247- Nesta terça-feira (11), teve início o julgamento dos sete profissionais de saúde que cuidavam de Diego Maradona antes de sua morte, em 25 de novembro de 2020. O tribunal de San Isidro, na Argentina, busca determinar se o falecimento do ídolo foi decorrente de suas condições de saúde ou se houve negligência por parte da equipe médica. O jornal <a href="https://oglobo.globo.com/esportes/noticia/2025/03/12/hospitalizacao-imprudente-e-teatro-de-horror-como-foi-o-primeiro-dia-de-julgamento-sobre-morte-de-maradona.ghtml">O Globo</a> destaca que o clima foi tenso desde o início, com fãs e familiares protestando em frente ao tribunal, enquanto os réus, incluindo o neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov, enfrentaram acusações graves.
O Ministério Público, representado pelos subprocuradores Patricio Ferrari e Cosme Iribarren, apresentou as bases da acusação, descrevendo a internação domiciliar de Maradona como "imprudente, precária e sem precedentes". Ferrari afirmou que a casa onde o ídolo morreu era um "teatro de horrores", sem protocolos adequados para seu cuidado. "Ninguém fez o que tinha que fazer", declarou, reforçando a necessidade de justiça para Maradona, sua família e o povo argentino.
A defesa dos réus rebateu as acusações, argumentando que a morte foi resultado de um "evento cardiológico agudo e imprevisível". Mara Digiuni, advogada de Luque, afirmou que não houve atos ilegais por parte de seu cliente. Já Vadim Mischanchuk, defensor de Cosachov, destacou a falta de nexo causal entre as ações da psiquiatra e a morte de Maradona. Diego Olmedo, advogado do psicólogo Carlos Díaz, ressaltou que seu cliente foi contratado para tratar o vício em álcool do ídolo e que não há evidências ligando seu trabalho ao desfecho fatal.
O julgamento segue com expectativa de novas revelações e debates acalorados, enquanto familiares e fãs de Maradona aguardam por justiça. O caso, que chocou o mundo, promete continuar gerando controvérsias e emocionando aqueles que acompanham de perto a busca por respostas sobre a morte do maior ídolo do futebol argentino.

Camila França

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Esporte

Julgamento sobre a morte de Maradona começa com acusações graves: "Hospitalização imprudente" e "teatro de horror"

247 - O julgamento da equipe médica responsabilizada pela morte de Diego Maradona teve um início marcante nesta terça-feira (12), em Buenos Aires. Durante sua exposição inicial, o promotor Patricio Ferrari apresentou aos juízes uma imagem de como o ex-jogador foi encontrado em 25 de novembro de 2020, data de seu falecimento. "Foi assim que Maradona morreu", declarou Ferrari, destacando o estado de abandono do craque e reforçando a acusação de homicídio por negligência. A informação foi divulgada por sites de notícias locais que acompanham a audiência em transmissão ao vivo, destaca o <a href="https://www.infomoney.com.br/esportes/promotor-mostra-foto-de-maradona-morto-em-julgamento-de-medicos-por-negligencia/">Infomoney</a>.
"Depois de condená-lo ao esquecimento naquela casa em Tigre, em 25 de novembro por volta do meio-dia, eles deliberadamente o deixaram morrer", afirmou o promotor. "Eles deliberada e cruelmente decidiram que ele deveria morrer", completou.
Maradona faleceu aos 60 anos devido a insuficiência respiratória e parada cardíaca enquanto estava em internação domiciliar. O advogado Fernando Burlando, que representa as filhas do ex-jogador, Dalma e Giannina, fez declarações ainda mais contundentes: "Diego Armando Maradona foi assassinado. E, para essa tarefa, alguém que ainda está escondido nas sombras convocou uma equipe de profissionais de saúde para matá-lo de forma silenciosa, mas igualmente cruel".
Para Burlando, a morte do ex-jogador teria sido planejada: "Foi realizado um plano desumano de resultado efetivo que começou em 11 de novembro de 2020 até sua culminação em 25 de novembro do mesmo ano. Naquele dia, aconteceu o que foi um crime perfeito".
Sete dos oito profissionais de saúde acusados estão sendo julgados no tribunal de San Isidro: o neurocirurgião Leopoldo Luciano Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a representante da empresa de medicamentos pré-pagos Nancy Edith Forlini, o enfermeiro Ricardo Omar Almirón, seu superior Mariano Perroni, e o clínico Pedro Pablo Di Spagna. Eles respondem pelo crime de "homicídio com dolo eventual", cuja pena pode variar entre 8 e 25 anos de prisão. Segundo a promotoria, os réus tinham consciência das possíveis consequências fatais de suas ações ou omissões, mas não tomaram medidas para evitá-las.
A oitava acusada, a enfermeira Dahiana Madrid, enfrentará um julgamento separado, também nos tribunais de San Isidro.

“Foi assim que Maradona morreu”: promotor mostra foto em julgamento de médicos

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Promotor exibe foto impactante no julgamento da equipe médica de Maradona: “eles deliberadamente o deixaram morrer"

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Julgamento sobre a morte de Maradona começa com acusações graves: "Hospitalização imprudente" e "teatro de horror"

Promotor exibe foto impactante no julgamento da equipe médica de Maradona: “eles deliberadamente o deixaram morrer"

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