247 - Hoje, 6 de fevereiro de 2025, o mundo celebra o que seria o 80º aniversário de Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley. Nascido em 1945 na pequena cidade de Nine Mile, na Jamaica, Marley não apenas se tornou um ícone da música reggae, mas também um símbolo de resistência, paz e união. Sua influência transcende gerações, fronteiras e culturas, consolidando-o como um dos artistas mais importantes do século XX.
A trajetória de um ícone - Bob Marley cresceu em meio à pobreza e à desigualdade social, realidades que moldaram sua visão de mundo e sua música. Na década de 1960, ele formou a banda The Wailers ao lado de Peter Tosh e Bunny Wailer, marcando o início de uma revolução musical. O reggae, gênero que misturava ritmos jamaicanos tradicionais com influências do soul, R&amp;B e rock, tornou-se a voz de um povo oprimido, e Marley seu principal porta-voz.
Com letras que abordavam temas como justiça social, espiritualidade, amor e libertação, Marley conquistou o mundo. Sua música era uma mistura de poesia e protesto, capaz de tocar corações e mentes. Ele não apenas popularizou o reggae globalmente, mas também trouxe à tona questões como a luta contra o apartheid na África do Sul, a desigualdade racial e a busca pela paz.
Os maiores clássicos de Bob Marley - A discografia de Bob Marley é repleta de canções atemporais que continuam a inspirar milhões. Entre seus maiores clássicos, destacam-se: 

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 <li>"No Woman, No Cry" (1974) - Uma das músicas mais emocionantes de Marley, esta canção fala sobre superação e esperança. Sua melodia suave e letras profundas a tornaram um hino para aqueles que enfrentam dificuldades.</li>
 <li>"Redemption Song" (1980) - Considerada por muitos como sua obra-prima, esta música acústica é um chamado à liberdade e à autodeterminação. A frase "Emancipate yourselves from mental slavery" (Libertem-se da escravidão mental) é um dos versos mais poderosos da história da música.</li>
 <li>"One Love" (1977) - Um hino à união e à paz, "One Love" transcende culturas e religiões. Sua mensagem de amor universal continua a ressoar em um mundo ainda dividido por conflitos.</li>
 <li>"Three Little Birds" (1977) - Com seu refrão otimista ("Don’t worry about a thing, ’cause every little thing gonna be alright"), esta música é um lembrete de que, mesmo nos momentos mais difíceis, há esperança.</li>
 <li>"Get Up, Stand Up" (1973) - Escrita em parceria com Peter Tosh, esta canção é um chamado à ação e à resistência contra a opressão. Tornou-se um hino dos movimentos pelos direitos humanos.</li>
 <li>"Jamming" (1977) - Uma celebração da vida e da música, "Jamming" captura a essência alegre e contagiante do reggae.</li>
 <li>"Buffalo Soldier" (1983) - Lançada postumamente, esta música conta a história dos soldados negros que lutaram nas guerras indígenas dos EUA, destacando a resistência e a resiliência do povo africano.</li>
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Legado e influência - Bob Marley faleceu em 11 de maio de 1981, aos 36 anos, vítima de um câncer de pele. No entanto, seu legado permanece vivo. Ele não apenas revolucionou a música, mas também se tornou um ícone cultural e espiritual. Sua mensagem de amor, justiça e união continua a inspirar movimentos sociais e artistas ao redor do mundo.
Marley também foi um defensor do movimento Rastafári, que prega a libertação do povo africano e a conexão espiritual com a natureza. Sua imagem, com suas famosas dreadlocks e seu sorriso tranquilo, é reconhecida globalmente como um símbolo de resistência e paz.
Celebrando 80 anos - Neste dia especial, fãs de todo o mundo celebram a vida e a obra de Bob Marley. Festivais, exposições e homenagens estão sendo realizados em sua memória. Sua música continua a ser tocada em todos os cantos do planeta, provando que sua mensagem é atemporal.
Bob Marley não foi apenas um músico; ele foi um visionário, um revolucionário e um mensageiro da paz. Seu legado nos lembra que, através da música e do amor, é possível transformar o mundo. Como ele mesmo cantou: "One good thing about music, when it hits you, you feel no pain" (uma coisa boa sobre a música é que, quando ela te atinge, você não sente dor).
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Redação Brasil 247

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Cultura

Bob Marley: o gênio que transformou a música e a cultura mundial

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/12/13/jamaica-quer-destituir-rei-charles-como-chefe-de-estado-e-se-tornar-uma-republica">Brasil de Fato</a> | São Paulo (SP) - O governo jamaicano deu o primeiro passo para remover o rei Charles como chefe de Estado, com um projeto de lei apresentado ao Parlamento que pode abolir a monarquia constitucional e fazer a transição do país para uma república.
A Jamaica manteve o monarca britânico como seu chefe de Estado após a independência em 1962 e ele é representado no país por um governador geral. Embora o arranjo seja principalmente cerimonial e não dê à Grã-Bretanha nenhuma voz na governança da Jamaica, ele é frequentemente visto como um vestígio do domínio colonial.
Se a nova legislação for aprovada, um presidente jamaicano se tornará o chefe de Estado cerimonial. O projeto foi apresentado na quarta-feira (11) pela ministra das Relações Legais e Constitucionais da Jamaica, Marlene Malahoo Forte.
“Todos os anos, quando comemoramos a independência em 6 de agosto, a nação é convidada a refletir sobre suas conquistas desde a independência e o que ainda precisa ser feito, e todos os anos a pergunta é feita: quando vamos abolir a monarquia e ter um chefe de estado jamaicano?", disse Malahoo Forte ao jornal britânico The Guardian.
O projeto de lei também terá implicações na definição de cidadania jamaicana e na arquitetura política do país, com a expansão do Senado “para incluir senadores nomeados independentemente dos partidos políticos”.
No Caribe, quatro das 12 ex-colônias já fizeram a transição para o republicanismo: Guiana, Trinidad e Tobago, Dominica e, mais recentemente, Barbados. Nos últimos tempos, a região tem visto uma mudança na reação pública aos monarcas britânicos, com a realeza enfrentando protestos e exigências de desculpas pelos horrores da escravidão transatlântica quando visitam os países do Caribe.
Isso ocorre após o surgimento de um movimento de reparações, que se tornou uma questão polêmica durante a reunião dos Chefes de Governo da Commonwealth - organização intergovernamental composta por 56 países membros independentes - em Samoa, em outubro, com os países africanos e caribenhos exigindo que o grupo incluísse em sua agenda o plano de 10 pontos da Comunidade do Caribe para a justiça reparadora da escravidão.
* Com The Guardian

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América Latina

Rei Charles pode perder status de chefe de Estado na Jamaica

(Sputnik) - O governo da Jamaica reconheceu oficialmente o Estado da Palestina, disse o primeiro-ministro jamaicano Andrew Holness, nesta quarta-feira (24). 
"O Governo da Jamaica tomou oficialmente a decisão de reconhecer o Estado da Palestina", declarou Holness no X.
O gabinete da Jamaica deliberou a decisão na segunda-feira, informou o ministério das relações exteriores em um comunicado.
"A Jamaica continua a advogar por uma solução de dois Estados como a única opção viável para resolver o conflito de longa data, garantir a segurança de Israel e defender a dignidade e os direitos dos palestinos. Ao reconhecer o Estado da Palestina, a Jamaica fortalece sua defesa por uma solução pacífica", disse a Ministra das Relações Exteriores, Kamina Johnson Smith, em um comunicado divulgado por seu ministério.
A nação insular do Caribe continua a apoiar todos os esforços de desescalada e o estabelecimento de uma paz duradoura no Oriente Médio e insta todas as partes envolvidas a considerar as "graves consequências de mais conflitos e se comprometer com soluções diplomáticas que garantam a segurança e soberania de todos", acrescentou o comunicado.
Até abril de 2024, 140 dos 193 Estados membros da ONU reconheceram o Estado da Palestina. A Palestina foi concedida o status de Estado observador não-membro por uma resolução da Assembleia Geral da ONU em 2012.
Os palestinos buscam reconhecimento diplomático de seu Estado independente nos territórios da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, que é parcialmente ocupada por Israel, e na Faixa de Gaza. O governo israelense se recusa a reconhecer a Palestina como uma entidade política e diplomática independente e constrói assentamentos nas áreas ocupadas apesar das objeções das Nações Unidas.

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Cortes 247

Revista Brasil 247

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