247 - Um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), solicitado pela Polícia Federal, identificou operações financeiras consideradas suspeitas envolvendo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A informação foi divulgada pelo UOL.
Segundo o documento, entre setembro de 2023 e junho de 2025, o parlamentar recebeu R$ 4,16 milhões e transferiu R$ 4,14 milhões. As movimentações sob suspeita de lavagem de dinheiro, no entanto, já vinham ocorrendo desde março de 2023.
O principal remetente dos valores foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que repassou R$ 2,1 milhões ao filho. Também consta no relatório o recebimento de R$ 683,6 mil da Eduardo B Cursos, empresa da qual Eduardo e sua esposa, Heloísa Bolsonaro, são sócios. Entre os destinatários dos recursos, destaca-se uma empresa de câmbio que recebeu R$ 1,7 milhão, além da própria Heloísa, que recebeu R$ 212,3 mil.
O relatório foi anexado ao inquérito da Polícia Federal no qual Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro já haviam sido indiciados pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O material foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira.
De acordo com o Coaf, o documento apresenta comunicações financeiras suspeitas de lavagem de dinheiro e outros ilícitos. “Fica a cargo da autoridade policial solicitar novas pesquisas, caso entenda necessário, bem como a avaliação sobre posteriores diligências relacionadas”, diz o relatório.
Eduardo Bolsonaro não se manifestou até a publicação. Em nota divulgada ontem, o deputado afirmou que o “objetivo” do indiciamento “não se trata de justiça, mas de provocar o desgaste político” dele e de seus aliados. Ele acrescentou ainda que “causa espanto” a PF apontar “supostos partícipes de um crime absolutamente delirante”.
Além das operações envolvendo Eduardo, o Coaf também rastreou as movimentações de Jair Bolsonaro. Apenas entre março de 2023 e fevereiro de 2024, o ex-presidente recebeu cerca de R$ 30 milhões em suas contas bancárias, segundo análise da PF. O órgão igualmente apontou indícios de lavagem de dinheiro nas transações.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, a defesa do ex-presidente declarou apenas que “jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta”, sem comentar diretamente as acusações de lavagem de dinheiro.

Laís Gouveia

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Brasil

Coaf aponta suspeita de lavagem de dinheiro em movimentações de Eduardo Bolsonaro

247 - A ligação que Jair Bolsonaro (PL) fez para o senador Hamilton Mourão(Republicanos-RS) na véspera do depoimento deste ao Supremo Tribunal Federal (STF) causou forte reação entre integrantes da corte. De acordo com a coluna da jornalista <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2025/05/stf-ve-desespero-de-bolsonaro-ao-buscar-mourao-antes-de-depoimento.ghtml">Bela Megale</a>, de O Globo, &nbsp;ministros do STF interpretaram o movimento do ex-mandatário como um “ato de desespero” diante do avanço das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
Em entrevista ao <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/bolsonaro-ligou-para-mourao-e-fez-pedido-antes-de-senador-depor-ao-stf">Metrópoles</a>, Mourão revelou que foi procurado por Bolsonaro na semana passada. O ex-mandatário teria feito o contato com o objetivo de conversar sobre a oitiva. Segundo Mourão, Bolsonaro lhe pediu que deixasse claro às autoridades que “nunca ouviu menção sobre golpe de Estado ou de ruptura democrática”.
A defesa do ex-mandatário, porém, sustenta versão diferente. O advogado Celso Vilardi afirmou que o contato teve caráter meramente informativo e que Bolsonaro teria apenas comunicado ao senador sobre o depoimento e solicitado sua presença. Vilardi negou qualquer tentativa de influenciar o conteúdo das declarações do parlamentar.
Ministros do Supremo relataram, sob condição de anonimato, que caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliar se haverá necessidade de esclarecer o episódio envolvendo Bolsonaro e Mourão. Ainda assim, ponderaram que o foco atual da Corte é acelerar o andamento do processo, e que o episódio, embora grave, não deve interferir no cronograma das ações.
O depoimento de testemunhas de acusação e defesa está em fase de coleta, e, na sequência, os próprios réus deverão se manifestar — entre eles, o próprio Jair Bolsonaro. O ex-mandatário é investigado por seu papel na articulação de um possível golpe contra a ordem democrática.
Nos bastidores, aliados de Bolsonaro demonstraram receio de que o gesto possa ser interpretado como tentativa de interferência no processo judicial e resultar em medidas cautelares mais duras, ou até mesmo em uma prisão preventiva.

Paulo Emilio

Ministros do STF veem ligação de Bolsonaro para Mourão antes de depoimento como 'ato de desespero'

247 - Jair Bolsonaro (PL) fechou um acordo com o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar (União Brasil), para as eleições ao governo estadual em 2026.
De acordo com informações publicadas na <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/bolsonaro-fecha-acordo-com-uniao-brasil-para-eleicao-no-rio-em-2026">coluna de Igor Gadelha</a>, o político da extrema-direita apoiará a candidatura de Bacellar ao governador e, em troca, indicará o candidato a vice. Partido de Bolsonaro, o PL terá direito às duas vagas ao Senado na chapa.
Para a vice, Bolsonaro avalia indicar o empresário Renato Araújo (PL), que disputou a prefeitura de Angra dos Reis (RJ) em 2024, mas não se elegeu.
Para o Senado, o PL indicará o senador Flávio Bolsonaro (RJ), que tentará reeleição, e o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, um dos principais apoiadores da candidatura de Bacellar.
Bolsonaro está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023 por declarações golpistas. Em 2025, o ex-mandatário também virou réu no inquérito da trama golpista por determinação do Supremo Tribunal Federal. O político pode ser preso na investigação.&nbsp;

Leonardo Lucena

Sudeste

Bolsonaro e União Brasil fazem acordo para eleições do Rio em 2026

247 - Parlamentares petistas do Congresso Nacional destacaram nesta quarta-feira (21) a gravidade da trama golpista após o ex-comandante da Aeronáutica Carlos Baptista Junior afirmar que, em 2022, o então chefe da Marinha, almirante Almir Garnier, <a href="https://www.brasil247.com/brasil/ex-comandante-da-fab-confirma-ao-stf-que-chefe-da-marinha-ofereceu-tropas-a-bolsonaro-para-impedir-posse-de-lula">ofereceu as tropas</a> da corporação a Jair Bolsonaro (PL) numa tentativa de impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).&nbsp;
Conforme o senador Humberto Costa (PE), “Bolsonaro sabia que tinha sido derrotado por Lula nas urnas e que não havia fraude”. “Mas mentiu e insistiu em fraude nas eleições para criar um clima favorável ao golpe. Para isso, proibiu que o relatório do Ministério da Defesa que atestava lisura das urnas fosse divulgado”, continuou o petista.
O senador também criticou a hipótese de prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes discutida entre os participantes do plano de ruptura institucional. “Algo impensável em um regime democrático. O cerco tá fechando”.
Quem também comentou sobre o julgamento foi o deputado federal Rogério Correia (MG). “Ex-cmte da Aeronáutica confirma ao STF que o General Freire Gomes ameaçou Bolsonaro com ordem de prisão durante discussão da minuta golpista em 2022. Daqui pra frente, todo dia vão confirmar algo que as investigações já mostraram. Se cuida, gadaiada!”.
De acordo com o deputado federal Carlos Zarattini (SP), os "depoimentos das testemunhas da trama golpista confirmam que houve, sim, um planejamento articulado para um golpe de Estado, desmontando de vez a narrativa bolsonarista de que nunca existiu um plano golpista e que tudo se trata de perseguição", escreveu o parlamentar.&nbsp;
O petista recordou que o agente da PRF <a href="https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/servidor-diz-que-prf-determinou-abordagens-nas-eleicoes-esta-na-hora-de-tomar-um-lado">Adiel Pereira Alcântara</a> "afirmou ter recebido uma ordem direta para bloquear o acesso de eleitores do nordeste às urnas no segundo turno das eleições de 2022".
No inquérito da trama golpista, o ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB) Carlos de Almeida Baptista Júnior também confirmou que um membro do Exército, o general Marco Antônio Freire Gomes, informou a Bolsonaro que <a href="https://www.brasil247.com/brasil/ex-comandante-da-fab-confirma-ameaca-de-prisao-de-bolsonaro-por-freire-gomes">poderia prender </a>o político da extrema-direita caso tentasse impedir a posse de Lula.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Os primeiros depoimentos das testemunhas da trama golpista confirmam que houve, sim, um planejamento articulado para um golpe de Estado, desmontando de vez a narrativa bolsonarista de que nunca existiu um plano golpista e que tudo se trata de perseguição. Adiel Pereira…&mdash; Zarattini (@CarlosZarattini) <a href="https://twitter.com/CarlosZarattini/status/1924941163905040633?ref_src=twsrc%5Etfw">May 20, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Bolsonaro sabia que tinha sido derrotado por Lula nas urnas e que não havia fraude. Mas mentiu e insistiu em fraude nas eleições para criar um clima favorável ao golpe. Para isso, proibiu que o relatório do Ministério da Defesa que atestava lisura das urnas fosse divulgado. <a href="https://t.co/sUpAq4lqwJ">pic.twitter.com/sUpAq4lqwJ</a>&mdash; Humberto Costa (@senadorhumberto) <a href="https://twitter.com/senadorhumberto/status/1925264686762639760?ref_src=twsrc%5Etfw">May 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨 Ex-cmte da Aeronáutica CONFIRMA ao STF que o General Freire Gomes ameaçou Bolsonaro com ordem de PRISÃO durante discussão da minuta golpista em 2022 Daqui pra frente, todo dia vão confirmar algo que as investigações já mostraram. Se cuida, gadaiada!<a href="https://t.co/NHSmgRVoyg">pic.twitter.com/NHSmgRVoyg</a>&mdash; Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1925215205920780451?ref_src=twsrc%5Etfw">May 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Brasília

Parlamentares do PT detonam Bolsonaro e seus aliados após novos detalhes da trama golpista

247 - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (26) que "vai dar trabalho" &nbsp;caso seja preso por envolvimento na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu tornar Bolsonaro e mais sete integrantes do "Núcleo 1" da trama golpista réus por tentativa de golpe.
"Eu preso vou dar trabalho", disse o ex-presidente momentos após a decisão da Corte.
Réus por cinco crimes - Os oito denunciados responderão formalmente pelos seguintes crimes:
<ul>
 <li>Organização criminosa armada</li>
 <li>Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito</li>
 <li>Tentativa de golpe de Estado</li>
 <li>Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público</li>
 <li>Deterioração do patrimônio tombado</li>
</ul>
Além de Bolsonaro, tornam-se réus:
<ul>
 <li>Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Abin</li>
 <li>Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha</li>
 <li>Anderson Torres, ex-ministro da Justiça</li>
 <li>General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional</li>
 <li>Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e já colaborador da Justiça</li>
 <li>General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa</li>
 <li>General Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil</li>
</ul>
Segundo a denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, os acusados atuaram de forma articulada entre 2021 e 2023 com o objetivo de minar a confiança nas eleições, difundir desinformação e criar um ambiente favorável à ruptura institucional. O plano previa impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e se materializou nos atos violentos de 8 de janeiro.

Otávio Rosso

Jair Bolsonaro faz declaração à imprensa em Brasília - 26/03/2025


"Eu preso vou dar trabalho", diz Bolsonaro

247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) finalizou as apurações do inquérito do plano golpista e denunciará Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/02/18/pgr-finaliza-denuncia-e-bolsonaro-sera-acusado-de-trama-golpista.ghtml?utm_source=aplicativoOGlobo&amp;utm_medium=aplicativo&amp;utm_campaign=compartilhar">jornal O Globo</a>, a acusação será apresentada ainda nesta terça-feira (18) pelo chefe da PGR, Paulo Gonet, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o jornal, “Gonet bateu o martelo e optou pela estratégia do fatiamento da denúncia, e não vai oferecer as acusações ao Supremo todas de uma vez”. Além do inquérito do plano golpista, a Procuradoria recebeu indiciamentos feitos pela Polícia Federal em outras duas investigações contra Bolsonaro - fraudes em cartões de vacinação, e venda ilegal de joias.
Depois da manifestação da procuradoria, o caso será remetido ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo e, em seguida, vai ser analisado pela Primeira Turma da Corte.&nbsp;
Em relatório de 884 páginas encaminhado ao STF no final do ano passado, a PF relatou que Bolsonaro "planejou, atuou e teve domínio de forma direta e efetiva" na trama golpista. Além dele, outras 39 pessoas foram indiciadas.

Redação Brasil 247

PGR finaliza acusação e Bolsonaro será denunciado no inquérito do plano golpista

247 - Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) irá pautar o projeto de lei da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, caso seja aprovado o regime de urgência. O Supremo Tribunal Federal condenou 371 pessoas das mais de 2 mil investigadas. Outras 527 confessaram crimes menos graves e firmaram acordos com o Ministério Público Federal (MPF), totalizando 898 envolvidos responsabilizados.
"O compromisso dele comigo é seguir o regimento. Ele sabe o que nós queremos. Mas não pode um presidente da Câmara simplesmente ignorar o regimento, porque os nossos parlamentares têm como partir para obstrução e complicar a vida do pessoal lá dentro. A gente quer deixar que o governo vote suas propostas”, disse o político de extrema direita durante entrevista transmitida pela Revista Oeste.
A eleição para a presidência da Câmara foi marcada para o dia 1º de fevereiro. Pelo menos 16 partidos apoiam Hugo Motta: PT, PL, Republicanos, PCdoB, PDT, PP, PV, PSB, PRD, Rede, Solidariedade, Cidadania, MDB, PSDB, Podemos e PSD. Juntas, essas legendas somam mais de 420 dos 513 parlamentares da Casa.

Bolsonaro sobre os atos golpistas: Hugo Motta votará anistia em caráter de urgência

247 - O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Rogério Correia (PT-MG), afirmou nesta quinta-feira (23) que o parlamentar Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à presidência da Casa, garantiu que não pautará o projeto de anistia (perdão) às pessoas investigadas no inquérito dos atos golpistas. O deputado petista comentou uma declaração de Jair Bolsonaro (PL), na qual o político de extrema-direita afirmou que Hugo Motta prometeu analisar a anistia aos envolvidos nos ataques à Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). “Hugo Motta prometeu ao PT que não pautará a anistia e que, se Lira não resolvesse, ele resolveria. Estamos votando nele com essa certeza, de defesa da democracia e contra o golpe”, disse Correia à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/pedro-venceslau/politica/hugo-motta-prometeu-ao-pt-nao-pautar-anistia-diz-vice-lider-do-governo/">CNN</a>. A eleição para a presidência da Câmara foi marcada para o dia 1º de fevereiro. Hugo Motta conseguiu o apoio de pelo menos 16 partidos: PT, PL, Republicanos, PSB, PDT, PP, PCdoB, Rede, PV, PRD, Solidariedade, Cidadania, PSDB, Podemos, MDB e PSD. Juntas, essas legendas somam mais de 420 dos 513 parlamentares da Casa.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241106171112_a462f1184b1bafe82d678169012013d053b7e5b67a206bf24f3e3191f7ab7b36.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20241106171112_a462f1184b1bafe82d678169012013d053b7e5b67a206bf24f3e3191f7ab7b36" data-rendition-name="original" width="1280" height="789" loading="lazy" alt="hugo-motta"><figcaption>Hugo Motta. Foto: Mário Agra / Câmara</figcaption></figure>  No caso dos atos golpistas, motivo de embate entre parlamentares, o STF condenou 371 pessoas das mais de 2 mil investigadas. Outras 527 admitiram a prática de crimes menos graves e fizeram acordo com o Ministério Público Federal (MPF), totalizando 898 envolvidos responsabilizados. Os números constam no balanço divulgado no dia 7 de janeiro de 2025 pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos relacionados ao caso. A maioria dos condenados ― 225 ― teve suas ações classificadas como graves. As penas para esses réus variam de três anos a 17 anos e seis meses de prisão. Os crimes pelos quais foram condenados são cinco: tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, golpe de Estado, deterioração de patrimônio público e associação criminosa. Outras 146 pessoas foram condenadas por incitação e associação criminosa, considerados crimes simples. Elas não foram presas, mas devem usar tornozeleira eletrônica por um ano, pagar multa, prestar 225 horas de serviços à comunidade e participar de um curso presencial sobre democracia. Também estão proibidas de usar redes sociais nesse período e de viajar, mesmo dentro do Brasil, sem autorização judicial. Cinco pessoas foram absolvidas das acusações. O STF também confirmou acordos com outros 527 envolvidos nos atentados para evitar prisões mediante multa ― os chamados Acordos de Não Persecução Penal (ANPP). O valor arrecadado com esses acordos supera R$ 1,7 milhão. Entre os condenados ao regime fechado (223 no total), 71 iniciaram o cumprimento das penas, e 30 aguardam o esgotamento das possibilidades de recurso (trânsito em julgado) nas suas ações penais para o início da execução penal.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20230807170828_f6ab52ad82751c8c420135ed86c64026970965ebd33438c05fd153c21e7ad5a2.jpg" data-media-id="editor_2" data-image-id="20230807170828_f6ab52ad82751c8c420135ed86c64026970965ebd33438c05fd153c21e7ad5a2" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="atos-golpistas-8-janeiro"><figcaption>Atos Golpistas de 8 de janeiro de 2023. Foto: Joedson Alves/Agência Brasil</figcaption></figure>

Rogério Correia: 'Hugo Motta prometeu ao PT não pautar o projeto da anistia'

247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) publicou nesta segunda-feira (6), na rede social X, uma mensagem crítica a Jair Bolsonaro (PL) depois que o político de extrema-direita citou a Lei Rouanet para atacar o governo Lula, ao comentar a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro.
De acordo com o petista, “bolsonarista raiz não escuta música" de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e "tanta gente boa". "Também não torce por Fernanda Torres, Selton Mello e Walter Salles. Gosta de cantar hino nacional para pneu e idolatrar generais que nem golpe conseguem dar. Você fica com dó? Eu não!”, escreveu o parlamentar na rede social X.
Em 2022, imagens divulgadas nas redes sociais mostraram apoiadores de Bolsonaro cantando o Hino Nacional para um pneu. De acordo com internautas, o registro ocorreu no município de Irati, no Paraná, onde os bolsonaristas faziam um bloqueio parcial na BR-277 para questionar a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-mandatário está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023. O motivo foi a divulgação de declarações golpistas em 2022, quando ele afirmou, em reunião com embaixadores em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não possui segurança contra fraudes.
Além da ordem emitida pelo TSE, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro em três investigações: plano golpista, fraudes em cartões de vacinação e venda ilegal de joias. A Procuradoria-Geral da República analisa os casos e, se optar pela denúncia, enviará os inquéritos ao Supremo Tribunal Federal.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Bolsonarista raiz não escuta música de Chico, Caetano, Gil, Betânia e tanta gente boa. Também não torce por Fernanda Torres , Selton Mello e Walter Salles. Gosta de cantar hino nacional para pneu e idolatrar generais que nem golpe conseguem dar. Você fica com dó ? Eu não ! 🙂‍↔️&mdash; Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1876341465531740330?ref_src=twsrc%5Etfw">January 6, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Apoiadores do presidente Bolsonaro aparecem em vídeo cantando Hino Nacional para um pneu. 📷Segundo internautas, o registro foi feito em Irati, no Paraná. <a href="https://t.co/T1uOD6U1y9">pic.twitter.com/T1uOD6U1y9</a>&mdash; Jogo Político (@jogopolitico) <a href="https://twitter.com/jogopolitico/status/1588191291892015107?ref_src=twsrc%5Etfw">November 3, 2022</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Rogério Correia (à esq.) e Jair Bolsonaro

Correia sobre ataques de Bolsonaro à cultura: ‘gosta é de cantar hino nacional para pneu e idolatrar generais golpistas’ (vídeo)

247 – O cantor Gusttavo Lima provocou reações no meio político ao anunciar sua intenção de disputar a Presidência da República nas eleições de 2026. O anúncio pegou de surpresa figuras da direita brasileira, incluindo o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) e aliados próximos.
Faltando cerca de um ano e meio para o pleito, o deputado federal Lindbergh Farias (PT) avaliou que a declaração pública do artista gerou “rachaduras” dentro do bolsonarismo. Em publicação na rede social X, o parlamentar destacou a atual crise do grupo.
“A intenção do cantor Gusttavo Lima para presidência está criando rachaduras dentro do bolsonarismo. Bolsonaro sabe que não tem mais controle de nada! Estão chamando o cantor de traidor! Bolsonarismo em crise = brasil feliz!”, escreveu nesta sexta-feira (3).
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">A intenção do cantor Gusttavo Lima pra presidência está criando RACHADURAS dentro do bolsonarismo. Bolsonaro sabe que NÃO TEM MAIS CONTROLE DE NADA! Estão chamando o cantor de TRAIDOR! Bolsonarismo em CRISE = BRASIL FELIZ! <a href="https://t.co/VZkLhpnDlL">pic.twitter.com/VZkLhpnDlL</a>&mdash; Lindbergh Farias (@lindberghfarias) <a href="https://twitter.com/lindberghfarias/status/1875229079483580441?ref_src=twsrc%5Etfw">January 3, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
Conforme relato de Lauro Jardim, do jornal O Globo, tanto o ex-presidente quanto aliados interpretaram a postura de Gusttavo Lima como uma "traição". O cantor havia discutido anteriormente com Bolsonaro apenas a possibilidade de disputar uma vaga no Senado. No entanto, ao declarar publicamente a intenção de concorrer à Presidência da República, a atitude foi encarada como uma mudança radical e inesperada.&nbsp;

Bianca Penteado

"Bolsonaro sabe que não tem mais controle de nada", diz Lindbergh Farias

247 – O ex-mandatário Jair Bolsonaro abriu uma empresa chamada Jambol Promoção de Vendas Ltda., destinada à comercialização de roupas, acessórios de viagem, óculos e calçados. De acordo com a <a href="https://veja.abril.com.br/brasil/bolsonaro-abre-empresa-para-vender-artigos-de-viagem-oculos-e-roupas/">Veja</a>, a sede do negócio está registrada no apartamento de Bolsonaro, em Brasília.
A Jambol planeja vender produtos com o nome do ex-mandatário. Atualmente, o filho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), já comercializa itens com o sobrenome da família por meio da loja virtual Bolsonaro Store.
Com capital inicial de R$ 5 mil, a Jambol é uma microempresa cujo único proprietário é Jair Bolsonaro. Além da venda de produtos, a empresa está autorizada a atuar em áreas como promoção de vendas, publicidade e marketing direto.
Essa é a segunda empresa criada por Bolsonaro após deixar a Presidência. Anteriormente, ele registrou a Bravo Grafeno, em sociedade com outras quatro pessoas, voltada para a produção de itens de alta tecnologia.

Jair Bolsonaro durante participação em evento em Goiânia, 04/04/2024

Bolsonaro abre empresa para vender roupas e calçados

247 - O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que há mais de um ano mora na Espanha com dois filhos, fez uma conexão direta entre o término de seu casamento e o seu apoio político a Jair Bolsonaro (PL). A separação foi solicitada por sua então esposa, Sandra Terena, e, em depoimento à Polícia Federal (PF), ela revelou que a decisão foi motivada pela escolha de Eustáquio de "defender Bolsonaro e a direita ao casamento", destaca o jornalista <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/12/primeiro-divorcio-por-causa-do-bolsonaro-diz-blogueiro-oswaldo-eustaquio.ghtml">Lauro Jardim</a> em sua coluna no jornal O Globo. 
Sandra e a filha adolescente do casal permanecem em Brasília, enquanto Eustáquio, que vive no exílio após solicitar asilo político, foi surpreendido pela decisão liminar de um juiz de Brasília autorizando a separação. Para ele, a apreensão de seus bens pela PF foi a "gota d'água" para o fim do relacionamento de 20 anos e ressaltou que o fim do casamento foi o “primeiro divórcio por causa do Bolsonaro”.
Ainda de acordo com a reportagem, o blogueiro bolsonarista comparou o fim do casamento a ‘ter uma perna amputada”. “Há quase cinco anos vivendo entre a prisão e o exílio, sem dúvida, essa é a minha maior derrota. Recebo a notícia do divórcio com o mesmo sentimento de ter uma perna amputada. Não custou caro, custou tudo, mas sigo firme a caminho do meu propósito na luta pela liberdade da nação”, destacou.

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