247 - Em sua primeira viagem oficial ao Vaticano desde o início do pontificado de Leão XIV, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o papa pode exercer um papel fundamental na busca por uma saída negociada para a guerra contra a Rússia, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/05/zelenski-se-reune-com-papa-leao-14-e-com-vice-americano-jd-vance-em-roma.shtml">Folha S. Paulo</a>. Acompanharam Zelensky em sua audiência privada com o pontífice a esposa do líder ucraniano e o chanceler do país, Andrii Sybiha‎.
Desde que foi eleito papa em 8 de maio, Leão XIV tem demonstrado forte preocupação com o conflito no leste europeu, fazendo constantes apelos por uma “paz justa e duradoura” e oferecendo o Vaticano como espaço neutro para o diálogo entre Kiev e Moscou. Após o encontro, Zelensky escreveu em sua conta na rede X que “a voz e a autoridade da Santa Sé podem ter um papel importante no fim dessa guerra”. O líder ucraniano agradeceu ainda “ao Vaticano por sua disposição em servir de plataforma para negociações diretas entre a Ucrânia e a Rússia”, reforçando: “estamos prontos para o diálogo em qualquer formato, em prol de resultados tangíveis”.
O encontro entre Zelensky e o papa teria durado cerca de uma hora, segundo veículos italianos, e ocorre num momento em que cresce a pressão internacional por avanços diplomáticos que possam conter a escalada do conflito.
Após a visita ao Vaticano, o presidente ucraniano seguiu para a Villa Taverna, residência oficial do embaixador dos Estados Unidos em Roma. Lá, se reuniu com o vice-presidente norte-americano, J.D. Vance, e com o secretário de Estado, Marco Rubio. Na pauta, as negociações conduzidas em Istambul com representantes do governo russo, além de temas ligados à cooperação bilateral e à pressão internacional sobre o Kremlin.
“Discutimos as negociações em Istambul, para onde os russos enviaram uma delegação de baixo escalão composta por pessoas sem poder de decisão. Ressaltei a importância de um cessar-fogo total e incondicional o mais breve possível”, afirmou Zelensky, destacando a frustração com a falta de avanço efetivo no processo de paz.
O presidente da Ucrânia também reiterou que a aplicação de sanções contra Moscou continua sendo necessária: “abordamos a necessidade de sanções contra a Rússia, o comércio bilateral, a cooperação em defesa, a situação no campo de batalha e a troca de prisioneiros. É preciso fazer pressão contra a Rússia para que queira interromper a guerra”, declarou.
Enquanto isso, J.D. Vance também manteve encontros com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Segundo fontes diplomáticas, além do conflito na Ucrânia, os encontros serviram para alinhar posições sobre tarifas comerciais entre Estados Unidos e União Europeia e investimentos estratégicos em defesa, em meio a um cenário global de crescente tensão geopolítica.

Guilherme Levorato

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Kiev - 13/03/2025 

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Mundo

Zelensky se reúne com papa Leão XIV e J.D. Vance no Vaticano

247 - Durante visita oficial de quatro dias à Índia, o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, anunciou nesta terça-feira (22) que os dois países chegaram a um entendimento sobre os termos finais de referência para um futuro acordo comercial bilateral. Segundo Vance, o acordo representa um avanço significativo na cooperação econômica entre as duas nações e pode ter impacto direto nas tarifas implementadas durante a gestão de Donald Trump. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/22/eua-e-india-finalizaram-os-termos-para-um-acordo-comercial-entre-os-paises-diz-vice-de-trump.ghtml">g1</a>.
Durante a visita, Vance ressaltou o papel estratégico da parceria indo-americana no cenário global. “O futuro do século XXI será determinado pela parceria entre EUA e Índia. Se a Índia e os EUA não trabalharem juntos, o século 21 será um período sombrio para o mundo”.
Embora não tenha detalhado o conteúdo do futuro acordo, Vance indicou que os entendimentos envolvem principalmente os setores de energia e defesa. “Os EUA e a Índia coproduzirão muitos equipamentos de defesa”, disse, ao destacar que ambos os países compartilham a visão de que a região asiática “deve permanecer segura contra qualquer potência hostil”.
O vice-presidente também afirmou que Washington está interessado em colaborar com a Índia no desenvolvimento de seus recursos naturais. “Queremos ajudar a Índia a explorar suas reservas de gás offshore e suprimentos minerais críticos”, disse. Vance apontou ainda que os dois países “têm muito a ganhar com o fortalecimento dos laços energéticos” e declarou: “Este governo reconhece a importância de energia barata e confiável, e queremos vendê-la para a Índia”.
Por fim, o político norte-americano sugeriu que a Índia avalie a remoção de barreiras que dificultam o comércio com os EUA. “Queremos ter mais acesso aos mercados indianos”, afirmou, ao mencionar as chamadas barreiras não tarifárias.

Otávio Rosso

Vice-presidente dos EUA, JD Vance - 18/03/2025

EUA e Índia finalizam termos para acordo comercial, diz J.D Vance

247 - O presidente norte-americano Donald Trump intensificou nesta semana os esforços para adquirir o controle da Groenlândia, território autônomo da Dinamarca, afirmando ser essencial para a segurança internacional.&nbsp;
Em entrevista ao radialista Vince Coglianese nesta quarta-feira (26), Trump deixou claro seu interesse estratégico pela ilha, destacando seu valor defensivo e ofensivo para os Estados Unidos.
"Temos que deixar claro que precisamos da Groenlândia para garantir a segurança internacional. Precisamos disso. Precisamos tê-la", afirmou Trump, justificando seu posicionamento com base na localização geopolítica estratégica da ilha. "É uma ilha necessária sob o ponto de vista defensivo e até ofensivo. Quando você vê centenas de navios passando perto de suas costas, percebe como é uma região movimentada", destacou o presidente.
O interesse americano pela Groenlândia não é novidade. Desde seu primeiro mandato, Trump flerta publicamente com a possibilidade de adquirir a ilha, mas sua obsessão cresceu substancialmente em seu segundo governo.
Apesar da insistência em obter controle sobre a ilha, Trump admitiu dúvidas sobre o desejo dos groenlandeses em se tornarem cidadãos americanos. "Não tenho certeza se os groenlandeses estão prontos para serem cidadãos dos Estados Unidos, mas acho que precisamos fazer isso e convencê-los. Precisamos dessa terra porque não é possível defender adequadamente uma grande parte deste planeta — não apenas os EUA — sem ela. Precisamos disso, e acho que teremos isso", declarou Trump na entrevista.
A pressão diplomática sobre a Groenlândia tornou-se mais evidente com a decisão repentina do vice-presidente J.D. Vance de visitar a ilha nesta semana, sem convite formal das autoridades locais.&nbsp;
Originalmente, a visita incluía apenas a segunda-dama, Usha Vance, e membros do alto escalão do governo para assistir a uma tradicional corrida de trenós puxados por cães. No entanto, diante das críticas recebidas, o vice-presidente alterou os planos e anunciou que irá visitar uma base militar americana localizada na Groenlândia.
A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, reagiu duramente contra a iniciativa do governo Trump, classificando-a como "pressão inaceitável" sobre a Groenlândia. "Claramente, não se trata de uma visita que leva em conta as necessidades ou desejos dos groenlandeses. É uma pressão inaceitável sobre a Groenlândia e a Dinamarca, contra a qual nos posicionaremos firmemente", afirmou Frederiksen na segunda-feira (24).
Apesar da tensão diplomática, autoridades dinamarquesas receberam com relativa satisfação a mudança de agenda do vice-presidente americano. Para o ministro da Defesa da Dinamarca, Troels Lund Poulsen, foi uma escolha acertada limitar a visita à instalação militar, evitando interferências diretas na política interna da Groenlândia.&nbsp;
"Acho uma decisão muito mais sensata visitar a instalação militar do que interferir no que está acontecendo na política groenlandesa, especialmente num momento em que nenhum governo foi ainda formado", declarou Poulsen.
A Groenlândia, localizada entre o Atlântico Norte e o Ártico, possui cerca de 56 mil habitantes e um vasto território coberto por gelo, que vem ganhando importância estratégica devido às mudanças climáticas e ao crescente interesse global no Ártico.
(Com informações do portal Politico)

Luis Mauro Filho

Presidente dos EUA, Donald Trump
13/03/2025


Trump aumenta pressão para obter controle sobre a Groenlândia: "precisamos tê-la"

247 – A Ucrânia enfrenta uma grave escassez de tropas para manter a guerra, enquanto os Estados Unidos não têm recursos suficientes para continuar fornecendo armas e financiamento, afirmou o vice-presidente dos EUA, JD Vance. Em entrevista à Fox News, Vance destacou que líderes europeus, nos bastidores, reconhecem que o conflito não pode se prolongar indefinidamente.
"Em privado, eles pegam o telefone e dizem: ‘Isso não pode continuar para sempre. Ele [Zelensky] tem que ir para a mesa de negociações’", revelou Vance. Segundo o vice-presidente, os aliados europeus compreendem que há um limite para o apoio militar e financeiro ao governo ucraniano.
Vance ressaltou que o impacto da guerra tem sido devastador para todos os envolvidos. "O derramamento de sangue, as mortes, a devastação econômica... tudo isso está tornando todos pior", afirmou. Para ele, a única saída viável é pressionar Kiev para negociar um acordo.
As declarações do vice-presidente dos EUA refletem um cenário de crescente desgaste do Ocidente com o conflito. Desde o início da guerra, Washington tem sido o maior fornecedor de armamentos e assistência financeira à Ucrânia. No entanto, o impasse no Congresso para aprovar novos pacotes de ajuda, aliado à resistência de setores políticos dentro dos EUA, vem colocando em xeque a continuidade desse apoio.
Ao mesmo tempo, na Europa, líderes de diversas nações começam a demonstrar sinais de fadiga em relação ao conflito. Embora publicamente muitos ainda defendam a manutenção da ajuda a Kiev, nos bastidores, cresce a preocupação com os impactos econômicos e sociais da guerra prolongada.
As palavras de Vance indicam um possível realinhamento na política externa dos EUA em relação ao conflito, com maior ênfase na busca por uma solução negociada. No entanto, resta saber se o governo ucraniano, liderado por Volodymyr Zelensky, aceitará essa pressão ou continuará insistindo em uma estratégia de resistência total.

Redação Brasil 247

J.D. Vance, candidato a vice-presidente na chapa de Trump 

Ucrânia enfrenta falta de tropas e EUA não podem fornecer armas e dinheiro suficientes, diz Vance

Xinhua – Washington, 19 jan (Xinhua) -- O vice-presidente chinês, Han Zheng, afirmou no domingo que a China está pronta para trabalhar com os Estados Unidos a fim de seguir a orientação estratégica da diplomacia de chefe de Estado e implementar o consenso importante alcançado entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, com o objetivo de promover o desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações bilaterais.
Han fez os comentários durante um encontro com o vice-presidente eleito dos EUA, J.D. Vance. Han está em Washington, D.C., para participar da cerimônia de posse de Trump, nesta segunda-feira, como representante especial de Xi, a convite da parte norte-americana.
Durante a reunião com Vance, Han primeiro transmitiu as saudações de Xi a Trump e parabenizou Vance pela eleição.
Ele observou que Xi recentemente teve uma importante conversa telefônica com Trump, durante a qual os dois líderes chegaram a muitos consensos importantes sobre o desenvolvimento das relações entre a China e os EUA na próxima etapa.
Observando que a China e os Estados Unidos são grandes países, e que os chineses e os americanos são grandes pessoas, Han disse que os dois lados estão atualmente trabalhando duro para alcançar suas respectivas metas e sonhos de desenvolvimento.
Enquanto as duas partes mantiverem os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha, elas contribuirão para o progresso uma da outra, trarão benefícios para os dois países e farão contribuições importantes para a paz e o desenvolvimento mundiais, disse Han.
Ele também observou que as relações econômicas e comerciais são questões importantes de interesse comum para ambas as partes.
Apesar das diferenças e fricções entre a China e os Estados Unidos, os dois países compartilham enormes interesses comuns e espaço para cooperação e podem fortalecer o diálogo e a consulta nesse sentido, acrescentou Han.
Por sua vez, Vance pediu a Han que transmitisse as sinceras saudações de Trump a Xi.
Vance disse que Trump teve uma ligação telefônica com Xi há alguns dias, na qual eles tiveram uma boa comunicação sobre questões importantes relacionadas aos laços bilaterais. Ele enfatizou que as relações econômicas e comerciais são importantes tanto para os Estados Unidos quanto para a China.
Observando que a China está desempenhando um papel cada vez mais importante nos assuntos internacionais, Vance disse a Han que os Estados Unidos estão dispostos a desenvolver um relacionamento duradouro e frutífero com a China, fortalecer o diálogo e a cooperação com a China em questões internacionais e regionais e promover conjuntamente a paz e a estabilidade mundiais.

Nicolas Iwashita

China

Ampliação: China está pronta para trabalhar com EUA para crescimento estável das relações, diz vice-presidente chinês

247 - O vice-presidente eleito dos Estados Unidos, J.D. Vance, recuou em relação à promessa de campanha de Donald Trump de conceder perdão presidencial a todos os envolvidos na invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Em entrevista concedida à Fox News no último domingo (12), Vance afirmou que a anistia deve ser restrita apenas aos manifestantes que participaram de forma pacífica do protesto.
“Se você protestou pacificamente em 6 de janeiro, você deveria ser perdoado. Se cometeu violência naquele dia, obviamente não deveria ser perdoado”, declarou Vance. A fala do vice-presidente eleito contrasta com a promessa de Trump, que garantiu que um de seus primeiros atos como presidente seria conceder perdão amplo aos envolvidos no episódio, destaca o <a href="https://www.metropoles.com/mundo/vice-de-trump-recua-na-promessa-de-perdao-a-invasores-do-capitolio">Metrópoles</a>.
O ataque ao Capitólio aconteceu enquanto o Congresso certificava a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020. A invasão resultou na morte de dois manifestantes e três policiais, além de prejuízos estimados em mais de R$ 15,2 milhões, segundo dados de outubro de 2022.
Trump, por sua vez, reforçou recentemente sua posição em defesa dos invasores. Em entrevistas, o presidente eleito afirmou que analisará "caso a caso" a situação dos envolvidos, mas destacou que a "grande maioria" não deveria estar presa. “Vamos analisar cada caso individual e vamos fazer isso muito rapidamente. Vai começar na primeira hora em que eu chegar ao cargo. A grande maioria deles não deveria estar na prisão, e eles sofreram gravemente”, afirmou Trump.

Camila França

Vice de Trump recua e limita promessa de perdão aos invasores do Capitólio

Beijing, 7 nov (Xinhua) – O presidente chinês, Xi Jinping, parabenizou Donald Trump nesta quinta-feira por sua eleição como presidente dos Estados Unidos.
Xi pediu que os dois países encontrem o caminho certo para prosperarem na nova era, de modo a beneficiar ambos os países e o mundo em geral.
A história ensina que a China e os Estados Unidos ganham com a cooperação e perdem com o confronto, disse Xi, observando que um relacionamento estável, sólido e sustentável China-EUA atende aos interesses compartilhados dos dois países e às aspirações da comunidade internacional.
Ele expressou a esperança de que os dois lados defendam os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha, fortaleçam o diálogo e a comunicação, gerenciem adequadamente as diferenças e expandam a cooperação mutuamente benéfica.
No mesmo dia, o vice-presidente chinês Han Zheng parabenizou J.D. Vance por sua eleição como vice-presidente dos Estados Unidos.

Xi parabeniza Trump por sua eleição como presidente dos EUA

MILWAUKEE (Reuters) - Democratas estão atacando o senador J.D. Vance sobre a questão do aborto, dizendo que comentários antigos do recém-nomeado companheiro de chapa de Donald Trump são evidência de que os Republicanos vão perseguir novas restrições ao aborto se vencerem em novembro.&nbsp;
Vance tinha opinião mais radical sobre o aborto do que o ex-presidente, que é contra a prática mas aprova exceções no caso de estupro, incesto ou quando a vida da mãe está em risco. Vance deixou implícita no passado sua opinião de que vítimas de estupro e incesto deveriam continuar a gravidez até o fim, mas posteriormente ele disse que apoia essas exceções.&nbsp;
A decisão de Trump de fazer Vance seu vice deu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a sua equipe de campanha um novo front de ataque contra os republicanos, relacionado ao direito ao aborto.
Os democratas acreditam que este é um tema que motivaria eleitores independentes e que poderia aumentar o índice de votação em 5 de novembro. A maior parte das pesquisas de opinião mostra a maioria dos norte-americanos sendo favorável ao direito ao aborto.
Atacar a opinião anterior de Vance sobre o tema pode ajudar os democratas a aumentar as dúvidas sobre a real posição de Trump, disse Christopher Devine, coautor de livro sobre vice-presidentes e professor de Ciência Política na Universidade de Dayton, em Ohio. "Os eleitores ainda estão tentando entender qual é a real opinião do Trump," disse Devine.
Trump se distanciou do banimento federal do aborto e disse que a questão deve ficar nas mãos dos estados, uma posição que o partido republicano adotou como parte de sua nova plataforma, para choque dos ativistas contrários ao aborto, que queriam uma linguagem mais direta. Vance disse nesta semana que ele concorda com essa abordagem.
Depois que Vance recebeu a indicação para a vice-presidência na segunda-feira, o Comitê Nacional dos Democratas subiu 16 outdoors e um outdoor móvel na área de Milwaukee focando, em parte, nos direitos de reprodução.
"Projeto Trump-Vance 2025", cita um outdoor, se referindo a propostas políticas conservadoras: "Banir o aborto, punir as mulheres".
Em novo vídeo nesta quarta-feira, a vice-presidente Kamala Harris retratou Vance como um extremista que “apoia o banimento do aborto em todo o país”.
A campanha do Biden e seus aliados democratas realizaram coletiva de imprensa nesta quarta em Milwaukee, cidade na qual os republicanos realizam sua convenção nacional, para destacar as políticas sobre o aborto para eleitores no estado em disputa do Wisconsin.
"J.D. Vance é um político contra o direito de escolha, cuja visão sobre liberdade reprodutiva e direitos da mulher nos atrasaria em décadas”, disse Quentin Fulks, vice-gerente de campanha, para repórteres.
A campanha de Biden, que também está tentando angariar fundos usando os comentários antigos de Vance, diz que Trump está minimizando as restrições sobre o aborto que são impopulares com os eleitores, apenas para ajudar em sua eleição. A campanha afirma que se ele for reeleito e os republicanos tomarem o controle das duas casas legislativas, ele daria apoio a qualquer medida restritiva passada pelos parlamentares.
A campanha Trump-Vance disse que os democratas estão mentindo sobre o histórico de Vance a respeito do aborto. “Ele deixou claro diversas vezes que apoia exceções razoáveis”, disse o porta-voz da campanha Steven Cheung, descrevendo a estratégia dos adversários como "tática de difamação".

Candidato à presidência dos EUA Donald Trump em evento pré-eleição

Democratas atacam comentários antigos de Vance, vice de Trump, sobre aborto

WASHINGTON (Reuters) - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, pediu ao companheiro de chapa do ex-presidente Donald Trump, J.D. Vance, para participar de um debate no dia 13 de agosto, organizado pela CBS, disse um assessora da campanha Biden-Harris nesta terça-feira.
Kamala fez o pedido por mensagem de voz para Vance depois dele ser apontado por Trump como candidato a vice na segunda-feira. Os dois candidatos falaram nesta terça, segundo a assessora, mas as suas equipes ainda não chegaram em acordo sobre os termos do debate. A campanha de Trump não respondeu imediatamente aos pedidos para comentário e a campanha de Biden preferiu não comentar oficialmente.
A vice-presidente democrata havia aceitado previamente os termos do debate para a CBS. As datas poderiam ser 23 de julho ou 13 de agosto, enquanto a campanha de Trump buscava um debate na Fox News que a equipe do presidente Joe Biden disse que ele não aceitaria.
A data do debate da CBS em julho está fora de questão, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto.
"Acho que ele estaria feliz em debater", disse Lara Trump, copresidente do Comitê Nacional Republicano, se referindo a Vance. “E não vejo motivo pelo qual ele não estaria. Acho que é importante. Tradicionalmente temos um debate de vice-presidentes, seria muito bom assistir a um.”&nbsp;

Vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, em evento de campanha na Filadélfia

Candidatos a vice-presidente dos EUA, Kamala e Vance, discutem data para debate

247 - Donald Trump, após deixar a Casa Branca, procurava apoiar candidatos republicanos nas eleições de meio de mandato de 2022. Em dezembro de 2021, ele analisava pesquisas e notícias em Mar-a-Lago, e discutiu candidatos com sua equipe política. Um dos principais focos era a disputada eleição para o Senado em Ohio, onde J.D. Vance lutava para se destacar em um campo competitivo.
Inicialmente cético sobre Vance, devido a críticas passadas, Trump foi gradualmente conquistado pelo candidato, graças ao apoio de figuras influentes como seu filho Donald Trump Jr. e o bilionário Peter Thiel. Em meio a uma corrida acirrada, Trump finalmente endossou Vance, atraído por sua história de vida inspiradora e capacidade de atrair a base populista MAGA. Esse apoio transformou Vance de um crítico em um dos maiores aliados de Trump, culminando em sua escolha como companheiro de chapa em 2024.
Em determinada ocasião, Trump o chamou para uma foto juntos quando jogavam golfe na Flórida. Segundo o site <a href="https://www.politico.com/news/magazine/2024/07/16/donald-trump-jd-vance-relationship-00168422">Politico</a>, Vance então perguntou: &nbsp;“Você se importa se eu postar isso?”. “Eu não faria isso”, disse Trump. “Mas você é um lindo filho da puta".&nbsp;
A decisão de Trump de apoiar Vance gerou tensões, especialmente com o grupo Club for Growth, que apoiava outro candidato. Mesmo assim, Trump manteve sua escolha, impressionado pela lealdade e transformação de Vance. Hoje, J.D. Vance é seu vice na campanha presidencial, uma reviravolta notável.&nbsp;

Trump chamou seu candidato a vice de "lindo filho da p***" durante partida de golfe

247 - O Partido Republicano oficializou nesta segunda-feira (15) o ex-presidente norte-americano Donald Trump como seu candidato presidencial na eleição deste 2024, no início da convenção nacional do partido em Milwaukee. A oficialização da candidatura ocorreu após Trump escolher o senador republicano J.D. Vance, de Ohio, como seu companheiro de chapa.
Apesar da escolha, Vance costumava criticar Trump duramente no passado. Conforme vídeos que circulam nas redes sociais nesta segunda-feira, no passado, ele teria dito: "Nunca gostei de Trump"; "Você é um idiota se votou nele"; e "Pode ser o Hitler dos EUA".&nbsp;
As atividades de campanha de Vance serão focadas em trabalhadores e agricultores em estados como Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Ohio e Minnesota, disse Trump nesta segunda.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">JD Vance, who called Trump “America’s Hitler” and a “cynical asshole,” and said that any American would have to be an “idiot” to vote for him, has been selected as Trump’s running mate. <a href="https://t.co/ZbpWhuQRga">pic.twitter.com/ZbpWhuQRga</a>&mdash; Keith Boykin (@keithboykin) <a href="https://twitter.com/keithboykin/status/1812928621625155951?ref_src=twsrc%5Etfw">July 15, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Senador dos EUA JD Vance em evento realizado pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump em Youngstown, Ohio, EUA

Nomeado por Trump como candidato a vice, republicano já chamou o ex-presidente de "Hitler dos EUA"

247 - O Partido Republicano oficializou nesta segunda-feira (15) o ex-presidente norte-americano Donald Trump como seu candidato presidencial na eleição deste 2024, no início da convenção nacional do partido em Milwaukee. A oficialização da candidatura ocorreu após Trump escolher o senador republicano J.D. Vance, de Ohio, como seu companheiro de chapa.
Confira abaixo alguns posicionamentos de J.D. Vance sobre a política externa dos EUA:&nbsp;
<ul>
 <li>O senador de Ohio tem sido fortemente crítico em relação à continuidade da ajuda militar ao regime de Kiev, escrevendo em um editorial no The New York Times que “a matemática sobre a Ucrânia não fecha.” Vance afirma que os EUA não têm “a capacidade de fabricar a quantidade de armas que a Ucrânia precisa que forneçamos para vencer a guerra.”</li>
 <li>Vance chamou de “perigoso” os planos de confiscar ativos russos para compensar o custo da guerra por procuração na Ucrânia. No final do ano passado, ele afirmou que Volodymyr Zelensky deveria abrir mão das reivindicações sobre os novos territórios russos a leste da Ucrânia e negociar um acordo para encerrar o conflito do país com Moscou. Essas opiniões o colocaram em conflito com os falcões anti-Rússia no Partido Republicano, como o senador Lindsay Graham.</li>
 <li>O companheiro de chapa de Trump é um defensor ferrenho de Israel, que apoia os esforços para buscar acordos de normalização entre Tel Aviv e estados árabes. Ele apoia a continuidade da ajuda ao governo de Netanyahu em sua campanha contra o Hamas e afirmou que o status dos Estados Unidos como “o maior país de maioria cristã do mundo” obriga os EUA a apoiar seu aliado no Oriente Médio. No entanto, ele alertou contra a ameaça de escalada entre o país e seu inimigo regional, o Irã. (Com informações da Sputnik).&nbsp;</li>
</ul>

Candidato à presidência dos EUA Donald Trump em evento pré-eleição 
15/07/2024

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