247 - A Associação dos Empregados da Eletrobras protocolou na 6ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro um pedido para que Ivan de Souza Monteiro deixe a presidência da companhia. Se for aplicada, a medida valerá até a conclusão do processo em que o dirigente é investigado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por suposta fraude quando ele comandou até o início de 2020 o conselho do IRB-Brasil, líder do setor de resseguros no país.&nbsp;
A CVM notificou Monteiro sobre a investigação, de acordo com informações publicadas nesta terça-feira (24) pela <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/acao-pede-o-afastamento-de-ivan-monteiro-da-presidencia-da-eletrobras">coluna Radar Econômico</a>. Na ação, a entidade que representa os trabalhadores da empresa pediu a nomeação de outro nome para comandar a ex-estatal até a solução definitiva do caso. A associação fez o pedido na condição de acionista.
A Eletrobras foi privatizada em junho de 2022. Naquele ano, Jair Bolsonaro reduziu a participação do governo federal na empresa de 65% para 42%. O governo recebeu cerca de R$ 30 bilhões com a privatização.
O governo Lula questiona no Supremo Tribunal Federal a forma como as negociações da privatização ocorreram. Em 2022, a União passou a deter 42% das ações ordinárias da companhia, mas está sujeita ao limite de poder de voto de 10%, assim como qualquer outro acionista da empresa. A Advocacia-Geral da União, comandada por Jorge Messias, contesta a medida.

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Economia

Associação pede o afastamento de Ivan Monteiro da presidência da Eletrobras

247 - O envolvimento do presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, em suposta fraude no período em que ele atuava no conselho da resseguradora IRB deixou o comando da companhia em situação delicada, <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/precedente-de-ex-diretor-aumenta-pressao-sobre-ivan-monteiro-na-eletrobras/">informa a Veja</a>. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concluiu o principal processo sobre o caso com a acusação de Monteiro e outros 10 ex-diretores e conselheiros.
No ano passado, o comando da empresa decidiu afastar o então vice-presidente de Comercialização, João Carlos de Abreu Guimarães, logo depois do nome dele aparecer entre os envolvidos em uma suposta fraude na Delta Energia, o que abre um precedente para o caso de Ivan Monteiro.
O processo administrativo sancionador (PAS) investiga possíveis irregularidades nos registros contábeis e nas demonstrações financeiras referentes ao exercício social de 2019. Aberto em maio de 2023, o processo está na fase de citação dos acusados com comunicação externa, ou seja, notificação oficial sobre a acusação.

Brasil

Precedente de ex-diretor aumenta pressão sobre presidente da Eletrobras, acusado de fraude

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Associação pede o afastamento de Ivan Monteiro da presidência da Eletrobras

Precedente de ex-diretor aumenta pressão sobre presidente da Eletrobras, acusado de fraude

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