Por Joey Roulette, Reuters - Os astronautas da NASA Butch Wilmore e Sunita Williams, carinhosamente chamados de "Butch e Suni", retornaram à Terra nesta segunda-feira (18 de março de 2025) após uma missão espacial que se estendeu além do planejado. A dupla passou 286 dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), superando significativamente os 8 dias inicialmente previstos para a missão.
A jornada de volta foi realizada a bordo da cápsula Crew Dragon, da SpaceX, que pousou com segurança no Oceano Atlântico, próximo à costa da Flórida. A missão, inicialmente projetada para ser curta, foi prolongada devido a uma série de ajustes técnicos e logísticos necessários na ISS, além de condições climáticas desfavoráveis para o retorno.
Butch e Suni foram recebidos pela equipe de resgate da NASA e da SpaceX, que garantiu sua segurança após o pouso. Ambos os astronautas passaram por avaliações médicas de rotina e foram declarados em boas condições de saúde.
Durante sua estadia no espaço, a dupla realizou experimentos científicos críticos, contribuiu para manutenções essenciais na estação espacial e conduziu pesquisas que ajudarão a preparar futuras missões de longa duração, incluindo viagens à Lua e Marte.
O administrador da NASA, Bill Nelson, elogiou a dedicação e o profissionalismo de Butch e Suni, destacando que "sua missão prolongada é um testemunho do compromisso da NASA com a exploração espacial segura e eficiente".
A missão também reforçou a parceria entre a NASA e a SpaceX, que continua a desempenhar um papel crucial no transporte de astronautas para e da órbita terrestre.&nbsp;
 
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Leonardo Lucena

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Mundo

Astronautas da NASA retornam à Terra após missão prolongada no espaço (vídeo)

(Reuters) – Uma cápsula da SpaceX levou quatro astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) no início deste domingo (16) em uma missão de troca de tripulação da NASA, que permitirá que dois astronautas presos, Butch Wilmore e Suni Williams, retornem à Terra após nove meses no laboratório orbital.
Cerca de 29 horas após o lançamento na sexta-feira (14) do Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida, a cápsula Crew Dragon da SpaceX com os astronautas da Crew-10 acoplou à ISS.
Eles foram recebidos pela tripulação de sete membros da estação, que inclui Wilmore e Williams – astronautas veteranos da NASA e pilotos de teste aposentados da Marinha que permaneceram na estação após problemas com a cápsula Starliner da Boeing forçarem a NASA a trazê-la de volta vazia.
Embora seja uma missão rotineira de rotação de tripulação, a missão Crew-10 é um primeiro passo há muito esperado para trazer Wilmore e Williams de volta à Terra – parte de um plano estabelecido pela NASA no ano passado que ganhou maior urgência desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo em janeiro.
Wilmore e Williams estão programados para deixar a ISS na próxima quarta-feira (19) junto com o astronauta da NASA Nick Hague e o cosmonauta russo Aleksandr Gorbunov.
Hague e Gorbunov voaram para a ISS em setembro em uma cápsula Crew Dragon com dois assentos vazios para Wilmore e Williams, e essa cápsula está acoplada à estação desde então.
A tripulação da Crew-10, que deve permanecer na estação por aproximadamente seis meses, inclui os astronautas da NASA Anne McClain e Nichole Ayers, o astronauta japonês Takuya Onishi e o cosmonauta russo Kirill Peskov.
A missão de troca de tripulação se envolveu em questões políticas, já que Trump e seu assessor Elon Musk, que também é CEO da SpaceX, pressionaram por um lançamento mais rápido da Crew-10. Eles alegaram, sem evidências, que o predecessor de Trump, Joe Biden, havia abandonado Wilmore e Williams na estação por motivos políticos.
Wilmore e Williams têm realizado pesquisas científicas e feito manutenção de rotina com os outros cinco astronautas.
Williams disse a repórteres neste mês que está ansiosa para voltar para casa e ver seus dois cachorros e sua família. "Tem sido uma montanha-russa para eles, provavelmente um pouco mais do que para nós", disse ela.
Reportagem de Joey Roulette e Shivani Tanna; Edição de William Mallard

Leonardo Sobreira

Os astronautas da NASA Butch Wilmore e Suni Williams posam antes do lançamento do Starliner-1 Crew Flight Test (CFT) da Boeing, em Cabo Canaveral, Flórida, EUA, 25 de abril de 2024

Nova tripulação acopla na Estação Espacial Internacional para substituir astronautas presos

247 - A nave espacial Crew Dragon da SpaceX, destinada à missão Crew-9 e transportando o astronauta da Nasa Nick Hague e o cosmonauta da Roscosmos Aleksandr Gorbunov, foi lançada para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) neste sábado (28), segundo uma transmissão.
A previsão é que a nave chegue à ISS no domingo, às 21h30 GMT.
A nave Crew Dragon entrou em órbita com sucesso, informou a Roscosmos mais tarde naquele dia.
"O lançamento da nave Crew Dragon para a órbita especificada e sua separação do segundo estágio do foguete transportador ocorreram normalmente", declarou a corporação espacial em seu canal no Telegram.
O lançamento estava originalmente previsto para o dia 26 de setembro, mas foi adiado para o dia 28 devido à Tempestade Tropical Helene.
A missão Crew-9 realizará novas pesquisas científicas para preparar a exploração humana além da órbita baixa da Terra e beneficiar a humanidade na Terra, segundo a Nasa.
Os astronautas da Nasa Butch Wilmore e Suni Williams, que foram lançados a bordo da espaçonave Starliner da Boeing em junho, retornarão à Terra com Hague e Gorbunov em fevereiro de 2025.
Após quase sete semanas de investigações, os oficiais da Nasa ainda não tinham plena confiança de que a Starliner seria segura para trazer os astronautas de volta para casa. Assim, eles decidiram que os astronautas retornariam em uma nave da SpaceX.
A Starliner foi lançada em 5 de junho e acoplou à ISS no dia seguinte. Os astronautas estadunidenses Barry Wilmore e Sunita Williams deveriam permanecer em órbita por oito dias e retornar à Terra na mesma espaçonave. No entanto, o desacoplamento da Starliner foi adiado várias vezes devido a problemas nos propulsores e à descoberta de vazamentos de hélio. Isso levantou preocupações de segurança, obrigando Wilmore e Williams a permanecerem na ISS. (Com informações da Sputnik).
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Um foguete SpaceX Falcon 9 transportando a espaçonave Dragon da empresa é lançado na missão SpaceX Crew-9 da NASA para a Estação Espacial Internacional com o astronauta da Nasa Nick Hague e o cosmonauta da Roscosmos Aleksandr Gorbunov a bordo, da Estação da Força Espacial do Cabo Canaveral na Flórida, EUA, em 28 de setembro de 2024

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SpaceX lança missão de resgate para astronautas presos na Estação Espacial Internacional

247 - Moscou lançou com sucesso a espaçonave russa Soyuz MS-26 a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, rumo à Estação Espacial Internacional (EEI). A bordo estão os cosmonautas russos Alexey Ovchinin e Ivan Vagner, juntamente com o astronauta americano Donald Pettit. A nave atracou na EEI nesta quarta-feira (11), conforme transmitido pela corporação espacial estatal russa, Roscosmos.
O lançamento do foguete auxiliar Soyuz-2.1a ocorreu na tarde desta quarta-feira. Durante sua trajetória rumo à EEI, a Soyuz MS-26 completou duas voltas ao redor da Terra.
Segundo a agência Sputnik, a duração estimada da missão é de 202 dias. Durante a expedição, os cosmonautas russos farão mais de 40 experimentos científicos, dos quais 3 são inéditos na EEI. Além disso, eles têm uma caminhada espacial marcada para dezembro.&nbsp;

A espaçonave Soyuz MS-26 decola para a Estação Espacial Internacional (ISS) a partir da plataforma de lançamento no Cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão, 11 de setembro de 2024 

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SpaceX lança missão de resgate para astronautas presos na Estação Espacial Internacional

Espaçonave Soyuz MS-26, com dois russos e um americano, atraca na Estação Espacial Internacional

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