<p><b>247 - </b>Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), revela que 79% dos brasileiros apoiam a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Apenas 17% se dizem contrários, enquanto 4% não souberam ou preferiram não responder.</p>
<h2>Apoio à isenção cresce</h2>
<p>O apoio à ampliação da faixa de isenção subiu de 75% em julho para 79% em outubro, um aumento de quatro pontos percentuais. Já o percentual de quem se opõe à proposta caiu de 21% para 17% no mesmo período, indicando maior adesão popular à medida.</p>
<p>A ampliação da isenção é uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vem sendo defendida pelo governo como uma forma de corrigir distorções no sistema tributário e aliviar a carga fiscal sobre a classe média e os trabalhadores de baixa renda.</p>
<h2>Câmara aprova por unanimidade; Senado analisa</h2>
<p>O projeto que amplia a isenção foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados, com 493 votos favoráveis. Agora, o texto segue para análise no Senado Federal.</p>
<p>A proposta prevê isenção total para quem recebe até R$ 5 mil mensais e isenção parcial para rendas de até R$ 7.350. Para compensar a perda de arrecadação, o governo determinou que contribuintes com rendimentos superiores a R$ 600 mil por ano pagarão mais imposto.</p>
<h2>Lula confia em aprovação no Senado</h2>
<p>Na segunda-feira (6), o presidente Lula demonstrou otimismo quanto ao andamento do projeto. “A gente acredita que o Senado vai entender a importância dessa medida para o trabalhador brasileiro”, afirmou. Mesmo com o avanço no Congresso, os efeitos práticos da mudança devem começar a valer apenas em 2026, conforme estimativas do governo federal.</p>
<h2>Metodologia</h2>
<p>A pesquisa da Genial/Quaest entrevistou 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, em formato presencial, entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.</p>

Paulo Emilio

São Paulo (SP) 29.06.2024 - Lula, Alckmin e Haddad

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Brasil

Quaest: 79% dos brasileiros são a favor da isenção de IR até R$ 5 mil

<p><b>BRASÍLIA (Reuters) -</b> O relator no Senado do projeto que isenta de imposto de renda quem ganha até R$5 mil por mês, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta terça-feira que a Casa vai trabalhar para que eventuais mudanças no texto ocorram de forma que a matéria não precise retornar à Câmara dos Deputados, prometendo uma tramitação acelerada para a proposta.</p>
<p>Segundo Renan, as eventuais alterações devem ocorrer por meio de supressões e alterações na redação do projeto, o que regimentalmente permite que ele possa seguir direto à sanção presidencial após a votação no Senado.</p>
<p>"O Senado não vai abrir mão do cumprimento do seu papel. O que tiver que ser modificado, vai ser modificado, sim. Nós vamos fazer tudo, no entanto, para que a matéria não volte para a Câmara dos Deputados", disse o senador.</p>
<p>"Nós vamos fazer uma tramitação rápida no Senado. Eu acho que não demorará 30 dias", acrescentou.</p>
<p>(Reportagem de Maria Carolina Marcello)</p>

Guilherme Paladino

Isenção do IR: Renan promete tramitação acelerada no Senado, sem retorno à Câmara

<p><b>247 -</b> O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), escolheu nesta terça-feira (7) o senador Renan Calheiros (MDB-AL) para ser o relator do projeto que propõe a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais e o aumento da tributação sobre rendimentos anuais superiores a R$ 600 mil, destaca a jornalista <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2025/10/alcolumbre-decide-apontar-calheiros-como-relator-da-isencao-do-imposto-de-renda-no-senado.ghtml">Malu Gaspar</a> em sua coluna no jornal O Globo. </p>
<h2>Projeto é prioridade do governo Lula</h2>
<p>O projeto, uma das principais promessas de campanha do governo Lula, foi aprovado na semana passada na Câmara dos Deputados com apoio unânime de 493 parlamentares, sem nenhum voto contrário. A pauta ganhou atenção após o desgaste político causado pela PEC da Blindagem e pela anistia bolsonarista.</p>
<h2>Pressão política acelerou tramitação</h2>
<p>Calheiros, presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, apresentou dias antes da votação um texto paralelo ao da Câmara. A medida, segundo a reportagem, foi interpretada como uma forma de pressionar o relator da proposta na Câmara, Arthur Lira (PP-AL), seu rival regional, para acelerar a tramitação. A lentidão de Lira, que levou mais de 190 dias para pautar o projeto, gerava preocupação ao governo e foi explorada por Calheiros nas redes sociais.</p>
<h2>Benefícios e tributos previstos</h2>
<p>O projeto aprovado na Câmara prevê que pessoas com renda entre R$ 5 mil e R$ 7.359 também recebam descontos no pagamento do imposto, enquanto a perda de arrecadação será compensada com a taxação mínima de 10% sobre salários acima de R$ 50 mil mensais. Segundo Lira, a proposta beneficiará cerca de 15,5 milhões de brasileiros.</p>

Brasília

Alcolumbre define Renan Calheiros como relator do projeto de isenção do IR no Senado

<p><b>247 – </b>A semana trouxe conquistas de grande relevância para o governo do presidente <b>Lula</b>, consolidando-se como um dos momentos mais positivos de seu terceiro mandato. Os anúncios envolveram desde a aprovação da lei de isenção do Imposto de Renda para milhões de brasileiros até entregas importantes em Belém (PA), cidade-sede da <b>COP 30</b>, além de recordes no mercado de trabalho formal. </p>
<p>A aprovação unânime na Câmara dos Deputados da lei que garante <b>isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais</b> foi celebrada como uma vitória histórica da justiça tributária. O texto ainda será analisado pelo Senado, mas já representa um marco para mais de 10 milhões de trabalhadoras e trabalhadores que deixarão de pagar o imposto. Além disso, outros 5 milhões de brasileiros que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil terão desconto significativo na cobrança, como foi reportado pela Agência Gov.</p>
<p>Em mensagem nas redes sociais, Lula afirmou: <i>“Uma vitória em favor da justiça tributária e do combate à desigualdade no Brasil, em benefício de 15 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.”</i></p>
<h2>Avanços em Belém rumo à COP 30</h2>
<p>Os preparativos para a <b>Conferência do Clima (COP 30)</b>, que ocorrerá em novembro, avançaram com força nesta semana. Em Belém, o presidente entregou e visitou obras estratégicas, incluindo o <b>Parque Linear da Nova Doca</b>, apontado como um dos principais legados da conferência para a capital paraense. Lula também anunciou novos investimentos em drenagem urbana e destacou o papel da Amazônia no debate climático global.</p>
<p>O presidente resumiu a importância da preparação: <i>“Para cuidar do planeta Terra, a gente começa cuidando da cidade sede da COP.”</i></p>
<p>Antes da agenda em Belém, Lula esteve em Breves, na Ilha de Marajó, onde entregou uma creche e duas escolas retomadas pelo <b>Novo PAC</b>, após anos de paralisação.</p>
<h2>Recorde histórico de empregos formais</h2>
<p>Outro dado positivo veio do mercado de trabalho. Em agosto, o Brasil bateu recorde no número de <b>trabalhadores com carteira assinada</b>, superando a marca de 1,5 milhão de vagas formais criadas no acumulado do ano. Desde o início do atual governo, em janeiro de 2023, já são <b>4,63 milhões de novos empregos formais</b>.</p>
<p>Ainda nesta semana, Lula sancionou uma lei que garante a ampliação da <b>licença-maternidade</b> e do pagamento do salário-maternidade em casos de internações prolongadas de mães e bebês, uma medida celebrada na 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que voltou a ocorrer após dez anos.</p>
<p>Já na área da saúde, o ministro <b>Alexandre Padilha</b> apresentou medidas emergenciais contra os casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, em reunião da Sala de Situação.</p>
<p>Por fim, neste domingo (5/10) acontece a segunda edição do <b>Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2)</b>, que contará com mais de 760 mil inscritos em todo o país realizando provas objetivas.</p>

Redação Brasil 247

Governo Lula colhe mais uma vitória em benefício de milhões de trabalhadores

Poder

Isenção do IR de quem ganha até R$ 5 mil e avanços na COP30: a melhor semana de Lula no terceiro mandato

<p><b>247 - </b>O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou nesta sexta-feira (3) que o governo não pedirá alterações no projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados que isenta do Imposto de Renda (IR) quem recebe até R$ 5 mil por mês. Segundo o jornal<a href="https://www.estadao.com.br/economia/projeto-do-ir-foi-negociado-na-camara-e-nao-pediremos-mudancas-no-senado-diz-secretario-da-fazenda/"> O Estado de S. Paulo</a>, Pinto destacou em entrevista à GloboNews que o texto já foi negociado com o Executivo e que o equilíbrio fiscal está preservado, mesmo com a ampliação da faixa de desconto.</p>
<h2>Isenção ampliada e compensação com altas rendas</h2>
<p>Segundo o secretário, a compensação das perdas de arrecadação foi mantida. “Na verdade, o que aconteceu foi o seguinte: não houve redução da compensação, o que aconteceu foi um aumento no benefício”, disse.</p>
<p>Ele explicou que a faixa de desconto do IR foi ampliada de R$ 7 mil para R$ 7.350, aumentando a renúncia fiscal. Porém, a diferença será compensada com a cobrança de um imposto mínimo sobre rendas acima de R$ 50 mil mensais.</p>
<h2>Impacto fiscal e pressão sobre a inflação</h2>
<p>Marcos Pinto minimizou os efeitos do projeto sobre a inflação. “A nossa visão é que o impacto disso sobre a equação é muito marginal e, além disso, a gente tem um Banco Central gerindo a política monetária”, afirmou.</p>
<h2>Resistência à tributação de LCI e LCA</h2>
<p>O secretário comentou ainda a medida provisória que busca substituir a alta do IOF, reconhecendo que o governo pode recuar em parte da proposta de tributar títulos hoje isentos, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA).</p>
<p>“Realmente a gente vai ceder em vários pontos, inclusive reduzindo a tributação dos títulos que a gente propôs para os títulos isentos”, declarou. Segundo ele, os setores beneficiados resistem a mudanças que representam renúncia de R$ 40 bilhões.</p>
<h2>Reforma tributária e administrativa</h2>
<p>Pinto também defendeu a aprovação do texto de regulamentação da reforma tributária, mesmo com mudanças inesperadas feitas no Senado. Ele ressaltou que os princípios de “neutralidade, simplicidade e eficiência” foram preservados.</p>
<p>Sobre a reforma administrativa em discussão na Câmara, foi enfático ao criticar privilégios de determinadas carreiras. “Os supersalários que a gente vê nos diversos poderes, ultrapassando o teto, são um absurdo”, disse.</p>
<h2>Foco em reformas microeconômicas</h2>
<p>O secretário afirmou ainda que a agenda econômica não será comprometida pela proximidade das eleições de 2026. Para ele, o momento é de priorizar reformas microeconômicas que ajudem a reduzir o custo do crédito.</p>
<p>“A Selic está hoje em 15%. Mas o custo médio bancário do Banco Central é de 25%. Então, a gente tem que lutar para reduzir a Selic, mas temos 10 pontos porcentuais de spread bancário que precisamos atacar. Isso dói muito na vida do empresário e da população”, concluiu.</p>

Economia

Governo não pedirá ao Senado mudanças no projeto do IR aprovado pela Câmara

<p><b>247 – </b>A aprovação pela Câmara dos Deputados da proposta que isenta do pagamento de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil mensais e estabelece uma alíquota mínima de 10% sobre a alta renda foi uma vitória contundente do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto obteve 493 votos favoráveis e nenhum contrário, resultado quase inédito no Congresso. A análise foi publicada em <a href="https://www.estadao.com.br/opiniao/lula-ganha-sua-bandeira-eleitoral/">editorial do jornal <i>O Estado de S. Paulo</i></a>, que, apesar de reconhecer o peso político da conquista, adota um tom elitista e depreciativo ao tratar da medida.</p>
<p>Segundo o <i>Estadão</i>, a aprovação teria caráter “populista” e seria apenas um “puxadinho eleitoral”. A crítica ignora, no entanto, que a atualização da tabela do Imposto de Renda é uma demanda histórica da classe trabalhadora brasileira. Congelada desde 2014, a tabela penalizava sobretudo os assalariados de baixa e média renda, que viam sua carga tributária aumentar enquanto lucros e dividendos continuavam intocados.</p>
<h2>Justiça fiscal e o medo da oposição</h2>
<p>Ao chamar de “demagogia” a iniciativa, o editorial deixa clara sua dificuldade em aceitar medidas de redistribuição mínima da carga tributária em um dos países mais desiguais do mundo. O fato de 16 milhões de contribuintes serem beneficiados com isenção ou redução do imposto representa, sim, um passo concreto em direção à justiça fiscal.</p>
<p>Nem mesmo o PL de Jair Bolsonaro ousou votar contra, temendo o desgaste nas urnas. A oposição, que recentemente conseguiu impor derrotas ao governo, desta vez recuou, demonstrando fragilidade e falta de estratégia diante de uma proposta que toca em uma das principais feridas da sociedade brasileira: a desigualdade.</p>
<h2>Dependência de Lira e tramitação no Senado</h2>
<p>O <i>Estadão</i> também ressaltou o papel do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), relator do projeto, que articulou a votação sem descaracterizar a essência do texto elaborado pela equipe econômica. A crítica implícita é que Lula ainda dependeria da influência de Lira para avançar, mas o dado político central foi outro: o alinhamento amplo em torno da proposta.</p>
<p>No Senado, a expectativa é de aprovação tranquila. A Comissão de Assuntos Econômicos já havia votado texto semelhante em caráter terminativo, relatado por Renan Calheiros (MDB-AL), o que demonstra convergência entre as duas Casas.</p>
<h2>O viés elitista do editorial</h2>
<p>Ao tachar de “puxadinho” uma medida que corrige uma injustiça histórica contra milhões de trabalhadores, o <i>Estadão</i> escancara seu viés elitista. O jornal defende a tributação de lucros e dividendos — pauta correta — mas ao mesmo tempo desqualifica avanços concretos que aliviam o bolso da população. Ignora, assim, que a política se faz também com medidas de impacto imediato, especialmente em um cenário de desigualdade estrutural como o do Brasil.</p>
<p>A vitória do governo Lula no Congresso não é apenas simbólica. Trata-se de um marco na construção de uma agenda de justiça fiscal, que corrige distorções e fortalece o vínculo entre o presidente e a maioria trabalhadora. Por mais que setores da elite e parte da imprensa conservadora tentem desmerecer o feito, o fato é que Lula ganhou uma bandeira política poderosa — e, ao contrário do que afirma o <i>Estadão</i>, trata-se de um passo na direção certa.</p>

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de entrega de obras retomadas do Ministério da Educação na Ilha de Marajó. Orla de Breves – Pará (PA)Foto: Ricardo Stuckert / PR

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Mídia

Estadão ataca isenção do IR, mas reconhece que Lula ganhou bandeira política

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) telefonou para o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), após a aprovação do projeto de lei que amplia a faixa de isenção do imposto de renda para trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil. A proposta foi votada na noite de quarta-feira (1) e recebeu apoio unânime dos parlamentares. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/lula-liga-para-motta-apos-votacao-do-projeto-do-ir">Metrópoles</a>.&nbsp;</p>
<p>Ao todo, os 493 deputados presentes no plenário votaram a favor do texto, inclusive os da oposição ligada a Jair Bolsonaro (PL). A unanimidade foi considerada pelo governo um fato histórico e raro na trajetória recente do Congresso Nacional.</p>
<h2>Telefonema de reconhecimento</h2>
<p>Segundo relatos de assessores do Palácio do Planalto e da Câmara, Lula agradeceu pessoalmente a Motta pela condução da votação. De acordo com a reportagem, o presidente destacou que não se recordava da última vez em que uma matéria de grande impacto social havia sido aprovada com apoio unânime.</p>
<h2>Prioridade para o governo</h2>
<p>A medida é vista como prioritária pelo governo, que a apresentou como uma das promessas centrais do atual mandato. A expectativa do Planalto é de que o Senado analise a proposta com rapidez, diante da relevância econômica e social do projeto que beneficiará milhões de trabalhadores. .</p>
<h2>Regras e prazos para vigência</h2>
<p>As mudanças só poderão entrar em vigor a partir de 2026, caso sejam aprovadas pelo Congresso e sancionadas até o final de 2025. Isso ocorre em razão do chamado critério da anualidade, que impede que alterações no imposto de renda tenham efeito imediato sem tempo de adaptação.</p>

Lula agradece a Hugo Motta por votação da isenção do Imposto de Renda

<p><b>247 -</b> O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, demonstrou confiança nesta quinta-feira (2) de que o Senado Federal deve apoiar amplamente o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. </p>
<p>A proposta foi aprovada na noite desta quarta-feira (1) na Câmara dos Deputados com unanimidade: todos os 493 parlamentares que computaram seus votos foram favoráveis ao projeto. “Acredito que vamos ter um apoio tão grande quanto tivemos na Câmara. Foi uma votação histórica”, afirmou o ministro, de acordo com <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/10/02/haddad-senado-isenta-ir.ghtml">O Globo</a>.</p>
<h2>Haddad: "um golaço do Congresso Nacional"</h2>
<p>O projeto foi classificado pelo ministro como um “golaço” do Congresso Nacional. Ele ressaltou que não prevê resistências relevantes na nova etapa de votação. “Não acredito que vamos ter problema no Senado”, disse Haddad. A aprovação unânime chamou atenção também pela adesão integral da oposição, reforçando a percepção de que se trata de uma medida com amplo alcance social e político.</p>
<h2>Como funcionará a nova tabela do IR</h2>
<p>O texto aprovado na Câmara amplia a isenção para quem recebe até R$ 5 mil e reduz o peso do IR para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350. Hoje, só estão livres do tributo os trabalhadores que ganham até R$ 3.036 mensais, o equivalente a dois salários mínimos.</p>
<p>Outro ponto central é a criação de uma alíquota mínima de 10% para contribuintes com rendimentos acima de R$ 50 mil por mês. Na prática, a medida aumenta a carga sobre os mais ricos, compensando a redução para a base da pirâmide de renda.</p>

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília
03/06/2025


Haddad espera "apoio tão grande" do Senado quanto o da Câmara para aprovação da isenção de IR

<p><b>247 – </b>A Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade, na noite desta quarta-feira (1º/10), o projeto de lei do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que isenta do pagamento de Imposto de Renda mais de 10 milhões de brasileiros com renda de até R$ 5 mil mensais. A informação foi publicada pela <b>Agência Gov</b>, via Planalto. O texto-base recebeu 493 votos favoráveis e nenhum contrário, e agora segue para apreciação no Senado.</p>
<p>Além de ampliar a faixa de isenção, a proposta prevê descontos para cerca de 5 milhões de brasileiros que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil por mês, alcançando ao todo 15 milhões de trabalhadores e trabalhadoras.</p>
<h2>Lula: vitória em favor da justiça tributária</h2>
<p>Em postagem nas redes sociais, o presidente Lula destacou o caráter histórico da medida:</p>
<blockquote>&nbsp;“Uma vitória em favor da justiça tributária e do combate à desigualdade no Brasil, em benefício de 15 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros”.</blockquote>
<p>O presidente ressaltou ainda que a conquista foi construída de forma coletiva:</p>
<blockquote>&nbsp;“Essa é uma vitória compartilhada pelo Governo do Brasil, as deputadas e deputados e pelos movimentos sociais. Tenho certeza de que a proposta também contará com amplo apoio no Senado”.</blockquote>
<p>Lula lembrou que, desde 2023, o governo já havia ampliado a faixa de isenção para dois salários mínimos, beneficiando 10 milhões de pessoas.</p>
<h2>Haddad: “Um dia histórico”</h2>
<p>O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a aprovação como um marco na luta contra a desigualdade social:</p>
<blockquote>&nbsp;“Um dia histórico. Começamos a enfrentar nossa principal chaga: nossa inaceitável desigualdade. Não há desenvolvimento com esse nível de desigualdade. Não há justiça. Começamos e juntos vamos concluir esse trabalho”.</blockquote>
<h2>Gleisi: futuro mais justo e igualitário</h2>
<p>A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que acompanhou a votação no plenário, também celebrou o resultado:</p>
<blockquote>&nbsp;“Um passo histórico para a justiça tributária e social. Uma proposta do governo do presidente Lula que coloca o Brasil no caminho de um futuro mais justo e igualitário”.</blockquote>
<h2>Congresso unido: unanimidade na votação</h2>
<p>O presidente da Câmara, Hugo Motta, comemorou o consenso em torno do projeto, afirmando que a medida é um avanço na justiça social e garante mais dinheiro no bolso do trabalhador.</p>
<p>Já o relator da proposta, deputado Arthur Lira, destacou o simbolismo da aprovação unânime:</p>
<blockquote>&nbsp;“Foi uma honra relatar o texto que vai beneficiar mais de 15 milhões de brasileiros”.</blockquote>
<h2>Compensação e taxação dos super ricos</h2>
<p>O projeto foi enviado pelo governo ao Congresso em março e estabelece uma compensação para a perda de arrecadação: a criação de uma alíquota de até 10% de imposto sobre os chamados super ricos, grupo de aproximadamente 140 mil brasileiros com rendimento tributável acima de R$ 50 mil mensais (R$ 600 mil ao ano).</p>
<h2>Vigência a partir de 2026</h2>
<p>Se for aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente Lula até o fim de 2025, o novo regime tributário entrará em vigor a partir de 2026.</p>

Lula usa o boné "O Brasil é dos brasileiros"

Lula celebra "vitória coletiva" e diz ter certeza do apoio do Senado na reforma do IR

<p><b>247</b> - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a proposta que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil “sempre foi prioridade” da sua gestão. O projeto deve ir à votação no plenário nesta quarta-feira (1º).</p>
<p>A manifestação de Motta ocorre em um contexto de pressão política e busca por recompor sua liderança após recentes derrotas no Congresso. O deputado, que assumiu a presidência da Casa em um cenário de forte disputa, vem apostando em pautas de grande apelo popular, como segurança pública e benefícios fiscais, para fortalecer sua imagem e evitar que o Senado, liderado por Davi Alcolumbre (União-AP), assuma maior protagonismo.</p>
<p>Em publicação na rede social X, Motta destacou que a proposta não deve ser vista como concessão do Estado, mas como reconhecimento de um direito.</p>
<p>&nbsp;“Hoje é um dia muito importante, inclui o projeto de isenção de Imposto de Renda na pauta de votação. A matéria sempre foi uma prioridade da minha gestão. A isenção do Imposto de Renda não é um favor do Estado, é o reconhecimento de um direito, um avanço na justiça social do país, garantindo mais dinheiro no bolso de quem ganha até R$ 5 mil”, escreveu.</p>
<p>A ampliação da faixa de isenção é considerada uma das principais bandeiras do governo federal, com impacto direto em milhões de contribuintes.</p>
<h2><b>Reação às derrotas políticas</b></h2>
<p>A retomada desse projeto surge após semanas de turbulência para o presidente da Câmara. Motta foi alvo de críticas pela tentativa frustrada de aprovar a anistia ampla a condenados pelos atos de 8 de Janeiro, que acabou limitada à discussão sobre redução de penas. Além disso, sofreu revés com a rejeição da chamada “PEC da Blindagem”, arquivada pelo Senado.</p>
<p>Na avaliação de parlamentares, o movimento de priorizar a votação da isenção do IR e acelerar projetos ligados à segurança pública representa uma estratégia de sobrevivência política. A intenção de Motta seria demonstrar capacidade de entregar resultados concretos à sociedade, reforçando sua liderança e evitando perder espaço para o Senado em temas de grande visibilidade.</p>

Otávio Rosso

Hugo Motta diz que isenção do IR “sempre foi prioridade”

<p><b>247</b> - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, destacou nesta quarta-feira (1º) a importância da votação, na Câmara dos Deputados, do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil por mês. A proposta, segundo ela, representa um avanço na busca por maior justiça tributária em um país marcado por profundas desigualdades sociais.</p>
<p>Gleisi ressaltou que a medida corrige desigualdades e atinge um dos maiores símbolos de privilégio no país: “É o primeiro passo na direção da justiça tributária em um país marcado historicamente pela desigualdade e pelos privilégios de uma parcela ínfima da população”.</p>
<h2><b>Alívio para milhões e cobrança dos mais ricos</b></h2>
<p>Segundo a ministra, a proposta enviada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai beneficiar mais de 16 milhões de brasileiros, que ficarão isentos ou pagarão menos imposto a partir de 2026. O texto estabelece ainda a criação de um imposto mínimo de até 10% sobre a renda de cerca de 141 mil pessoas que ganham mais de R$ 600 mil por ano e atualmente pagam pouco ou nada.</p>
<p>Para Gleisi, o contraste entre o que pagam assalariados e grandes investidores é inaceitável: “Não há nada que justifique cobrar até 27,5% dos salários, enquanto lucros, dividendos e rendimentos financeiros pagam em média 2,5% atualmente”.</p>
<p>A ministra defendeu que a aprovação do projeto é também um compromisso com o futuro: “Aprovando o projeto apresentado pelo presidente Lula, o Congresso dará sua contribuição para superarmos uma grande injustiça”.</p>
<h2><b>O desenho da proposta</b></h2>
<p>Hoje, a isenção do IR vale apenas para quem ganha até R$ 3.036. Se aprovado, o novo texto ampliará esse limite para R$ 5 mil. Já quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terá desconto proporcional.</p>
<p>A tributação mínima começará de forma escalonada para rendimentos acima de R$ 600 mil por ano, e será obrigatória em 10% para quem ultrapassar R$ 1,2 milhão. Os descontos serão aplicados diretamente na fonte de pagamento para salários superiores a R$ 50 mil por mês, com ajustes posteriores na declaração anual.</p>
<h2><b>Equilíbrio fiscal em debate</b></h2>
<p>O relator do projeto, deputado Arthur Lira (PP-AL), declarou ao jornal <i>O Globo</i> que o parecer busca equilíbrio e sustentabilidade fiscal: “Hoje o projeto está justo, com um pequeno déficit para 2028, plenamente assimilável pelo governo”.</p>
<p>Estudos preliminares apontam que a renúncia fiscal pode chegar a R$ 31,7 bilhões anuais, enquanto a nova tributação dos super-ricos deve gerar cerca de R$ 34 bilhões. O relatório também prevê exceções para alguns investimentos, como fundos imobiliários e Fiagro, além de um mecanismo automático de correção da tabela do IR, congelada há anos.</p>
<h2><b>Próximos passos</b></h2>
<p>Caso seja aprovado na Câmara e depois no Senado, o novo modelo de Imposto de Renda entrará em vigor em 2026. O governo federal considera a medida central para aliviar a carga tributária da classe média e reduzir privilégios, enquanto busca reforçar a progressividade do sistema.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O Brasil está atento hoje à votação na Câmara dos Deputados do projeto de isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil. É o primeiro passo na direção da justiça tributária em um país marcado historicamente pela desigualdade e pelos privilégios de uma parcela ínfima…</p>— Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1973360806885564680?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Câmara vota isenção de IR até R$ 5 mil e Gleisi defende combate à "grande injustiça" da desigualdade

<p><b>247 - </b>A Câmara dos Deputados deve analisar nesta quarta-feira (1º) a proposta que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para contribuintes com rendimentos mensais de até R$ 5 mil. O texto também prevê a criação de uma alíquota mínima de 10% para pessoas físicas com renda anual acima de R$ 1,2 milhão.</p>
<p>A iniciativa faz parte da promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de aliviar a carga tributária da classe média. O relator da proposta é o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que tenta costurar acordos antes da votação.</p>
<p><b>Mudanças previstas no projeto</b></p>
<p>Pelo texto em discussão, quem ganha até R$ 5 mil mensais ficará totalmente isento do IR. Já contribuintes com rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terão desconto proporcional. Atualmente, a isenção vale apenas para salários de até R$ 3.036.</p>
<p>Para compensar a perda de arrecadação, a proposta estabelece a cobrança de uma alíquota mínima de 10% para os super-ricos, além da possibilidade de elevar em 5% a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras com lucros anuais acima de R$ 1 bilhão, segundo emenda apresentada pelo deputado Claudio Cajado (PP-BA).</p>
<p><b>Impacto fiscal e ajustes no relatório</b></p>
<p>Arthur Lira afirmou ao jornal O Globo que o texto busca equilíbrio:</p>
<p>“Hoje o projeto está justo, com um pequeno déficit para 2028, plenamente assimilável pelo governo”, declarou o relator.</p>
<p>O novo desenho prevê que a renúncia fiscal pode alcançar R$ 31,7 bilhões anuais, considerando perdas de estados e municípios. A alíquota mínima, por sua vez, deve gerar cerca de R$ 34 bilhões de arrecadação por ano.</p>
<p>Outra mudança incluída por Lira foi a criação de créditos tributários para pessoas jurídicas, caso a soma do IRPJ, CSLL e imposto mínimo ultrapasse 34% da carga tributária. O relator também defende um mecanismo automático de correção da tabela do IR, que está congelada há anos.</p>
<p><b>Como será a cobrança para os mais ricos</b></p>
<p>A tributação mínima incidirá gradualmente sobre quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. A partir de rendimentos anuais superiores a R$ 1,2 milhão, a alíquota mínima de 10% passa a ser obrigatória, incluindo dividendos, hoje isentos no Brasil.</p>
<p>Os descontos serão aplicados mensalmente na fonte de pagamento para rendimentos acima de R$ 50 mil por mês, com ajustes posteriores na declaração anual. O relatório também prevê exceções para alguns tipos de investimentos, como LCA, LCI, CRI, CRA, fundos imobiliários e Fiagro.</p>
<p><b>Próximos passos</b></p>
<p>Caso o texto seja aprovado na Câmara e depois no Senado, as novas regras do Imposto de Renda entram em vigor em 2026. O governo considera a medida central para tornar o sistema tributário mais progressivo e ampliar o alívio à classe média, enquanto busca garantir a sustentabilidade fiscal com maior contribuição dos contribuintes de alta renda.</p>

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião para Anúncio do Envio do Projeto de Lei de Ampliação da Isenção do Imposto de Renda ao Congresso Nacional. Palácio do Planalto, Brasília - DF, março de 2025

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