247 - A inflação dos alimentos que tiveram imposto zerado pelo governo Lula (PT) desacelerou de 2,44% para 0,70% ao longo de março, informa a jornalista Miriam Leitão, do jornal<a href="https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2025/04/inflacao-de-alimentos-que-tiveram-imposto-zerado-pelo-governo-desacelerou-em-marco.ghtml"> O Globo</a>. O levantamento, feito pelo economista André Braz, do FGV Ibre, mostra que há um alívio nos preços dos alimentos, mas que essa redução não pode ser exclusivamente atribuída à isenção da tarifa de importação.
“Em muitos casos, os preços já vinham em trajetória de queda antes da entrada em vigor da nova política, como observado no caso do café moído. Outros itens, como a sardinha em conserva, continuaram registrando inflação elevada e volátil mesmo após a desoneração, o que indica a presença de outros fatores atuando sobre a formação de preços, como sazonalidade, logística e comportamento da oferta doméstica”, explicou.
Segundo Braz, uma série de fatores faz com que a política de desoneração não chegue imediatamente aos preços, mas a medida pode contribuir para expectativas mais moderadas de reajustes.
“Embora ainda seja cedo para afirmar que a redução da tarifa de importação tenha sido a causa direta da queda de preços, os primeiros sinais apontam para uma convergência benéfica entre a medida e a tendência inflacionária de alguns alimentos. Isso reforça a importância de acompanhar de perto os dados nos próximos meses, avaliando de forma mais robusta o impacto estrutural da política sobre o custo da cesta básica e a segurança alimentar”, completou.

Otávio Rosso

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Economia

Inflação de alimentos que tiveram imposto zerado desacelera em março

247 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a destacar os esforços do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para corrigir as contas públicas. Em entrevista à rádio Cidade, de Caruaru (PE), o ministro afirmou que os ricos eram beneficiados com isenções de impostos e que a gestão petista está “corrigindo” a questão.
“Havia muito benefício fiscal para empresário rico, muito benefício fiscal. Os ricos foram muito favorecidos com isenção de impostos e a gente está corrigindo isso, porque um fundo em paraíso fiscal não pagava imposto no Brasil e o governo anterior não teve a coragem de cobrar imposto de quem tinha fundo em paraíso fiscal”, afirmou.
“O presidente Lula corrigiu isso. Ao mesmo tempo que aumentava a faixa de isenção do imposto de renda, ele cobrava para compensar de quem não pagava, milionários, bilionários que não pagavam e que estavam com dinheiro inclusive fora do Brasil”, completou Haddad.
O chefe da pasta da Fazenda ainda ressaltou que o governo federal conseguiu corrigir distorções do déficit público ao longo de 2024.
“O déficit acumulado nos dois governos anteriores foi de quase R$ 2 trilhões. A dívida pública subiu muito, desde que o presidente Lula deixou a presidência da República. Nós estamos hoje corrigindo essa questão do déficit público”, disse.
No ano passado, o governo cumpriu a meta de resultado primário, fechando com um déficit de 0,09% do PIB, dentro da margem de tolerância estabelecida.

Bianca Penteado

Ministro Fernando Haddad 
29/01/2025
REUTERS/Adriano Machado

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Brasil

Ricos foram favorecidos com isenção de impostos e governo está corrigindo a questão, diz Haddad

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Ricos foram favorecidos com isenção de impostos e governo está corrigindo a questão, diz Haddad

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