247 - O governo do Iraque criticou duramente as recentes declarações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre a chamada visão de um “Grande Israel”. A informação foi divulgada pela rede HispanTV. Para Bagdá, as falas representam uma “provocação flagrante” à soberania de países da região e violam o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
Na última terça-feira (12), Netanyahu afirmou à mídia israelense sentir “profunda conexão” com essa visão, que incluiria não apenas os territórios palestinos ocupados, mas também partes do Egito, Jordânia, Síria e Líbano. O líder israelense descreveu o projeto como “uma missão histórica e espiritual”.
<h3>Reação iraquiana e pedido de mobilização internacional</h3>
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (14), o Ministério das Relações Exteriores do Iraque acusou o premiê israelense de expor “as ambições expansionistas desta entidade” e de buscar “desestabilizar a paz e a segurança” em toda a Ásia Ocidental.
O documento convoca uma resposta “clara e firme” de países muçulmanos, nações árabes e da comunidade internacional contra o que classifica como “agenda expansionista” e políticas agressivas de Israel. Segundo o ministério, tais medidas e o discurso político baseado em “expansionismo e anexação” exigem ações concretas para interromper as violações da ocupação e encerrar a política de impunidade.
<h3>Contexto da guerra em Gaza</h3>
A chancelaria iraquiana destacou ainda que as declarações de Netanyahu ocorrem enquanto prossegue a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza. Desde o início da guerra, em outubro de 2023, o gabinete do premiê vem defendendo a ocupação total do território, o deslocamento de mais de 2,2 milhões de palestinos e o restabelecimento de assentamentos ilegais.

José Reinaldo

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu - 21/05/2025


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Mundo

Iraque condena declarações de Netanyahu sobre “Grande Israel” e alerta para ameaça à soberania regional

247 - O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (23) que agora é "hora da paz". A declaração ocorreu após o Irã retaliar com um ataque à base aérea americana Al Udeid, no Catar. "Parabéns, mundo, é hora da paz!", escreveu Trump em sua rede social Truth Social.
Segundo o mandatário, o Irã lançou 14 mísseis, sendo que 13 foram interceptados e um não chegou próximo ao alvo. Trump afirmou que não houve vítimas norte-americanas e classificou o ataque iraniano como "fraco", destacando que as operações dos EUA foram "bem-sucedidas".
O conflito entre Irã e Israel teve início em 13 de junho, quando o governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, defendeu a destruição da capacidade nuclear iraniana.
Pelo menos 950 pessoas morreram no Irã desde o início dos bombardeios israelenses, em 13 de junho, de acordo com a Agência de Notícias de Ativistas dos Direitos Humanos (Hrana, na sigla em inglês). Os números da ONG independente representam quase o dobro dos cerca de 500 óbitos estimados por autoridades iranianas.

Leonardo Lucena

Trump sobre ataque de retaliação do Irã: 'parabéns, mundo, agora é hora da paz'

247 - O governo do Iraque formalizou nesta sexta-feira (13) uma queixa ao Conselho de Segurança das Nações Unidas contra Israel, após acusar o Estado israelense de utilizar seu espaço aéreo para executar bombardeios contra o território iraniano. A denúncia foi apresentada pelo Ministério das Relações Exteriores iraquiano, que classificou o episódio como uma “violação flagrante” da soberania nacional.
A reportagem é da agência estatal chinesa Xinhua.
Segundo o comunicado oficial do ministério, a ação de Israel “representa uma transgressão inaceitável ao direito internacional e à Carta das <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Na%C3%A7%C3%B5es+Unidas">Nações Unidas</a>”. As autoridades de Bagdá exigem que o Conselho de Segurança “assuma suas responsabilidades legais e morais”, tomando medidas concretas para impedir que esse tipo de incursão volte a ocorrer e para assegurar o respeito à integridade territorial do Iraque.
O episódio denunciado aconteceu horas antes, quando Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Ir%C3%A3">Irã</a>, intensificando ainda mais a tensão na região do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Oriente+M%C3%A9dio">Oriente Médio</a>. Como medida imediata de precaução, o Ministério dos Transportes do Iraque determinou o fechamento completo do espaço aéreo nacional e suspendeu todos os voos nos aeroportos do país.
A acusação ocorre em um momento de agravamento das hostilidades entre Israel e Irã, cujo impacto ameaça envolver países vizinhos e expor suas populações civis aos riscos de um conflito regional mais amplo. A utilização do território iraquiano como rota para ações militares de terceiros compromete gravemente a neutralidade do país e reaviva debates sobre soberania, segurança e alianças no Oriente Médio.

Luis Mauro Filho

Iraque denuncia Israel na ONU por uso indevido de seu espaço aéreo em ataque ao Irã

BAGDÁ/WASHINGTON, 11 de junho (Reuters) - Os Estados Unidos estão preparando uma evacuação parcial de sua embaixada no Iraque e permitirão que dependentes militares deixem locais ao redor do Oriente Médio devido aos altos riscos de segurança na região, disseram fontes americanas e iraquianas na quarta-feira.
As quatro fontes americanas e duas iraquianas não especificaram quais riscos à segurança motivaram a decisão de evacuação, e o Departamento de Estado não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Os preços do petróleo subiram com a notícia da evacuação.
O presidente dos <a href="https://www.brasil247.com/search?term=EUA">EUA</a>, Donald Trump, ameaçou repetidamente atacar o Irã se as negociações sobre seu programa nuclear fracassarem e, nesta quarta-feira, afirmou que estava ficando menos confiante de que Teerã concordaria em parar de enriquecer urânio, uma importante exigência americana.
O ministro da Defesa iraniano, Aziz Nasirzadeh, também disse na quarta-feira que o Irã retaliaria contra as bases americanas na região se as negociações nucleares fracassassem e o país fosse alvo de ataques.
Os Estados Unidos têm presença militar no Iraque, Kuwait, Catar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos.
O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, <a href="https://www.brasil247.com/search?term=EUA">autorizou a saída</a> voluntária de dependentes militares de locais em todo o Oriente Médio, disse uma autoridade americana. Outra autoridade americana disse que isso se aplica principalmente a familiares localizados no Bahrein — onde a maioria deles reside.
"O Departamento de Estado deve ordenar a partida para a embaixada dos EUA em Bagdá. A intenção é fazê-lo por meios comerciais, mas o exército americano está à disposição caso seja solicitada ajuda", disse uma terceira autoridade americana.
Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Iraque disse que uma "evacuação parcial" da equipe da embaixada dos EUA foi confirmada devido ao que o funcionário chamou de "potenciais preocupações de segurança relacionadas a possíveis tensões regionais".
Outra autoridade dos EUA disse que não houve mudanças nas operações na Base Aérea de Al Udeid, no Catar, a maior base militar dos EUA no Oriente Médio, e que nenhuma ordem de evacuação foi emitida para funcionários ou familiares ligados à embaixada dos EUA no Catar, que estava operando normalmente.
<h3>TENSÕES</h3>
Os contratos futuros do petróleo subiram US$ 3 devido aos relatos da evacuação de Bagdá, com os contratos futuros do petróleo Brent sendo negociados em US$ 69,18 o barril.
Mais cedo na quarta-feira, a agência marítima britânica alertou que o aumento das tensões no Oriente Médio pode levar a uma escalada na atividade militar, o que pode impactar a navegação em hidrovias críticas. A agência recomendou cautela aos navios que navegam pelo Golfo, Golfo de Omã e Estreito de Ormuz, que fazem fronteira com o Irã.
O Iraque, um raro parceiro regional dos Estados Unidos e de seu arqui-inimigo regional, o Irã, abriga 2.500 soldados americanos e tem facções armadas apoiadas por Teerã ligadas às suas forças de segurança.
As tensões dentro do Iraque aumentaram desde o início da guerra em Gaza em outubro de 2023, com grupos armados alinhados ao Irã no país atacando repetidamente as tropas americanas.
Reportagem de Ahmed Rasheed, Timour Azhari, Daphne Psaledakis e Idrees Ali, escrita por Jaidaa Taha, Yomna Ehab e Angus McDowall; Edição de Sharon Singleton e Deepa Babington

Estados Unidos preparam retirada parcial da embaixada no Iraque

247 - Na Cúpula Árabe de 2025, que acontece neste sábado (17) em em Bagdá, chefes de Estado exigiram um cessar-fogo imediato em Gaza e reforçaram o apelo pela criação de um Estado palestino. O encontro ocorre em meio à intensificação dos ataques israelenses ao enclave palestino.&nbsp;
Segundo o Ministério da Saúde de <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Gaza">Gaza</a>, desde 7 de outubro de 2023, 53.272 pessoas foram mortas e outras 120.673 ficaram feridas. Após o rompimento de um cessar-fogo em 18 de março, mais 3.131 mortes foram registradas. As informações são da rede Al Mayadeen.
<h3>Egito cobra fim da guerra e reconciliação palestina</h3>
O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, classificou as ações israelenses como “campanha sistemática de destruição” e acusou Tel Aviv de usar “fome e privação como armas”. Ele anunciou que, junto com Catar e <a href="https://www.brasil247.com/search?term=EUA">EUA</a>, trabalha por um cessar-fogo e organizará uma conferência para reconstrução de Gaza. “Não haverá paz real sem um Estado palestino”, declarou.
<h3>Abbas alerta para genocídio e propõe unificação política</h3>
O presidente palestino Mahmoud Abbas disse que Gaza vive um “genocídio” e acusou Israel de promover um projeto colonial. Ele defendeu um comando unificado sob a OLP e pediu que todas as facções entreguem as armas. “Um Estado, uma lei, uma arma legítima”, resumiu.
<h3>Líbano e Jordânia pedem retirada israelense e proteção a refugiados</h3>
O premiê libanês Nawaf Salam rejeitou o reassentamento de refugiados palestinos e cobrou a retirada israelense do sul do Líbano. O primeiro-ministro da Jordânia, Jaafar Hassan, descreveu a crise de Gaza como “catástrofe prolongada”, reforçou o apoio à reconstrução e defendeu a tutela jordaniana sobre locais sagrados em al-Quds.
<h3>Síria, Tunísia e Argélia condenam ações de Israel</h3>
O chanceler sírio Asaad al-Shibani pediu o fim das sanções contra o país e alertou para as “ameaças reais” de Israel no sul da <a href="https://www.brasil247.com/search?term=S%C3%ADria">Síria</a>. Já os ministros da Tunísia e da Argélia defenderam a união árabe e chamaram a causa palestina de “dever histórico”.
<h3>Espanha e ONU reforçam apelos por cessar-fogo</h3>
O premiê espanhol Pedro Sánchez defendeu “parar o massacre em Gaza” e anunciou que apresentará uma resolução na ONU para responsabilizar Israel na Corte Internacional de Justiça. “O número de vítimas é inaceitável”, afirmou. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou: “Precisamos de um cessar-fogo permanente, agora”.

Líderes árabes posam para uma foto de grupo no dia da 34ª cúpula da Liga Árabe, em Bagdá, Iraque, 17 de maio de 2025

Líderes árabes denunciam genocídio em Gaza e exigem cessar-fogo imediato durante cúpula no Iraque

247 - A Resistência Islâmica no Iraque, um grupo militante xiita, reivindicou neste sábado (2) a responsabilidade por quatro ataques com drones na cidade de Eilat, no sul de Israel.
Em um comunicado, citado pela Xinhua, o grupo afirmou que seus combatentes lançaram ataques com drones em quatro "locais vitais" em Eilat, no sul de Israel.
O grupo declarou que os ataques foram realizados "em solidariedade com nosso povo na Palestina e no Líbano", prometendo continuar a atacar "as fortalezas do inimigo em um ritmo crescente".&nbsp;
O comunicado não forneceu mais detalhes sobre os locais-alvo ou informações sobre vítimas.

Homens muçulmanos xiitas iraquianos do Kataib Hezbollah seguram as bandeiras do partido enquanto caminham por uma rua pintada com as cores da bandeira israelense durante um desfile que marca o Dia Quds anual, ou Dia de Jerusalém, na última sexta-feira de o mês sagrado muçulmano do Ramadã, em Bagdá, 25 de julho de 2014

Resistência Islâmica no Iraque dispara drones contra alvos em Israel

247 - Israel utilizou uma área do território iraquiano controlada pelos Estados Unidos para lançar um ataque contra o Irã, informou o Estado-Maior das Forças Armadas iranianas neste sábado (26).&nbsp;
"Israel usou o território no Iraque controlado pelo exército dos EUA, a cem quilômetros da fronteira iraniana, para realizar o ataque", afirmou o Estado-Maior, segundo a agência de notícias Tasnim.
O principal alvo do ataque israelense foram radares localizados nas províncias fronteiriças de Teerã, Khuzistão e Ilam, acrescentou o Estado-Maior, informando que os danos foram limitados graças às ações rápidas da defesa aérea iraniana.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) declararam, na madrugada de sábado, que atacaram alvos militares no Irã em resposta aos ataques contra o Estado judeu em 1º de outubro. A emissora CBS News, citando fontes, informou que o ataque israelense ao Irã foi restrito a alvos militares, sem envolver instalações nucleares ou de petróleo. Na manhã de sábado, as FDI confirmaram que o ataque ao Irã havia terminado e que os aviões da Força Aérea Israelense retornaram em segurança a Israel.
Neste sábado, o Ministério dos Transportes do Iraque reabriu o espaço aéreo do país para voos civis, que havia sido fechado devido à ofensiva de Israel, informou a mídia iraquiana.&nbsp;
O Iraque também retomou as operações dos aeroportos que haviam sido suspensas em decorrência do ataque, informou a agência de notícias iraquiana INA. O espaço aéreo iraniano também foi fechado na noite de 26 de outubro.&nbsp;
Enquanto isso, a Jordânia disse que não autorizou a entrada de aeronaves militares de qualquer uma das partes envolvidas no conflito no Oriente Médio em seu espaço aéreo, segundo o comando militar do país neste sábado.&nbsp;
“A Jordânia não permitiu que aviões militares de qualquer parte do conflito na região utilizassem seu espaço aéreo. O país está monitorando a situação regional,” afirmou o comando militar, segundo a agência de notícias jordaniana Petra, em resposta a relatos da mídia israelense que alegavam que caças israelenses haviam cruzado o espaço aéreo de países árabes em direção ao Irã para atacar seu território. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Israel lançou ataque contra o Irã a partir de território iraquiano controlado pelos EUA, diz Teerã

247 - Mais de 44 mil brasileiros estão vivendo em áreas afetadas pelo crescente caos no Oriente Médio, principalmente em meio à escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano. Os dados, analisados pelo <a href="https://www.metropoles.com/mundo/brasileiros-zonas-guerra-oriente-medio">Metrópoles</a>, são do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. A estimativa é de que cerca de 44.120 cidadãos brasileiros estejam distribuídos em seis países da região. Líbano, Israel e Palestina concentram a maior parte desse contingente, com aproximadamente 41 mil brasileiros nessas áreas, enquanto a Síria, o Irã e o Iraque abrigam um número menor, de cerca de 3 mil, 120 e 70 pessoas, respectivamente.
Desde o início dos confrontos na Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, o governo brasileiro tem se mobilizado para garantir a segurança e o retorno de seus cidadãos. Até o momento, foram repatriados 1.555 brasileiros tanto de Israel quanto da Palestina, em uma operação que visa evitar que eles fiquem presos em áreas de conflito.
O aumento das tensões no Líbano também acendeu um alerta no Itamaraty, especialmente após a intensificação dos combates nos últimos dez dias, que culminou com uma invasão terrestre de Israel no território libanês, visando o grupo Hezbollah. Em resposta, o governo do presidente Lula (PT) iniciou a chamada "Operação Raízes do Cedro", com o envio de uma aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriar cerca de 220 brasileiros que se encontram no Líbano. A ação foi justificada pela crescente violência na região, que já levou mais de 3 mil brasileiros a solicitar ajuda da representação diplomática brasileira em Beirute.
Enquanto isso, as tensões entre Israel e Irã seguem escalando. Na terça-feira (1), bombardeios iranianos em solo israelense aumentaram a preocupação de um conflito direto entre essas duas potências regionais. A expectativa é de que Israel, sob o governo de Benjamin Netanyahu, responda com uma ofensiva em retaliação, o que pode agravar ainda mais a crise.
O governo brasileiro monitora de perto a situação, mas, até o momento, não planeja ações de repatriação específicas no Irã ou Israel. A situação, no entanto, é volátil, e as próximas movimentações na região podem exigir novas medidas para proteger os brasileiros que permanecem em áreas de risco.

Consequências de ataque israelense ao sul de Beirute, no Líbano

Conflito no Oriente Médio coloca mais de 44 mil brasileiros em perigo

247 - Uma base militar próxima ao Aeroporto Internacional de Bagdá, onde estão estacionadas forças dos EUA, foi atacada com foguetes, que foram interceptados pelas forças de defesa aérea, informou a Reuters nesta segunda-feira (30), citando dois oficiais militares iraquianos.
Pelo menos dois foguetes Katyusha foram disparados contra a base militar que hospeda forças dos EUA, segundo a agência.
O exército iraquiano foi colocado em alerta máximo para garantir a segurança na fronteira com países vizinhos, disse Yahya Rasul, porta-voz do comandante-em-chefe das Forças Armadas do Iraque, à Agência de Notícias Iraquiana (INA).
"As forças armadas iraquianas estão cumprindo suas obrigações para proteger a soberania do país, nossas unidades tomaram todas as medidas para garantir a segurança das fronteiras com países vizinhos, especialmente com o lado sírio em suas regiões do nordeste. Nossas unidades estão em alerta e tomando todas as medidas necessárias na fronteira", afirmou.&nbsp;

Base militar em Bagdá que hospeda forças dos EUA é atacada com foguetes

247 - Milícias xiitas da Resistência Islâmica no Iraque afirmaram na noite de quarta-feira que usaram drones para atacar um importante alvo em Eilat, no sul de Israel.
"Continuando nossa resistência contra o regime de ocupação, em apoio ao nosso povo na Palestina e no Líbano, e em resposta aos massacres cometidos pela entidade usurpadora contra a população civil, incluindo crianças, mulheres e idosos, os combatentes da Resistência Islâmica do Iraque atacaram hoje, quarta-feira, 25 de setembro de 2024, um alvo vital em Umm al-Rashrash (Eilat) ocupado com um ataque de drone", disseram os grupos armados no Telegram. A postagem foi citada pela agência Sputnik.&nbsp;
Mais cedo na quarta-feira, o movimento libanês xiita Hezbollah afirmou que atingiu um centro de comando do Mossad perto de Tel Aviv, acrescentando que responsabiliza a agência por eliminar vários de seus líderes e pelas explosões de pagers no Líbano.
"Os combatentes da Resistência Islâmica atacaram na quarta-feira, 25 de setembro de 2024, às 6h30, a sede do Mossad nos subúrbios de Tel Aviv com um míssil balístico 'Qader 1'. Esta sede é responsável por assassinar líderes e explodir pagers, bem como dispositivos sem fio," escreveu o movimento no Telegram.
Os ataques ocorrem após o Hezbollah confirmar que seu comandante sênior Ibrahim Muhammad Qubaisi foi morto em um ataque israelense em um subúrbio ao sul de Beirute.
"É com grande honra e tristeza que anunciamos a morte do Comandante Ibrahim Muhammad Qubaisi," disse o movimento em um comunicado.
Na terça-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que eliminaram Qubaisi, o comandante da divisão de foguetes e mísseis do Hezbollah, em um ataque direcionado em Beirute.&nbsp;
De 17 a 18 de setembro, pagers e outros dispositivos eletrônicos explodiram em várias partes do Líbano, matando mais de 40 pessoas e ferindo quase 3.500 outras. O governo libanês e o Hezbollah acusaram Israel de ser responsável pelas explosões. No entanto, autoridades israelenses negaram qualquer envolvimento do país nos incidentes.
Israel também lançou centenas de ataques aéreos no sul do Líbano nos últimos dias contra o que afirma serem sistemas de armas do Hezbollah. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Militantes disparam mísseis contra porto em Israel e base do Mossad

247 - Os Estados Unidos realizaram um ataque na terça-feira (30) no Iraque em legítima defesa, disse uma autoridade norte-americana à Reuters, poucas horas depois de Israel atacar o grupo islâmico Hezbollah, no Líbano. O funcionário, que falou sob condição de anonimato, disse que o ataque foi realizado por causa de uma suposta ameaça às forças da coalizão liderada pelos EUA.
De acordo com uma milícia Xiita na Província de Babil, várias explosões foram ouvidas nas proximidades das posições da milícia xiita na província de Babil, no centro do Iraque, e pelo menos sete combatentes das forças de segurança. "Pelo menos sete combatentes das forças de segurança e da milícia xiita foram mortos em ataques na província de Babil, no Iraque", disse a milícia no Telegram.
A agência de notícias iraquiana Shafaq News relatou que explosões de origem desconhecida foram ouvidas no norte da província de Babil.
A iniciativa das forças norte-americanas aconteceu depois que Israel, aliado dos EUA, atacaram o Líbano, de onde teriam sido lançados ataques do Hezbollah às Colinas de Golã, que são controladas por autoridades israelenses. Israel ocupou as Colinas de Golã da Síria durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
* Com informações de agências&nbsp;

Sobe a tensão no Oriente Médio: após ofensiva de Israel no Líbano, EUA lançam ataques contra o Iraque

BAGDÁ (Reuters) - Empresas chinesas venceram no sábado licitações para explorar cinco campos de petróleo e gás iraquianos, numa ronda de licenciamento para a exploração de hidrocarbonetos que visava principalmente aumentar a produção de gás para uso doméstico.
Uma empresa curda iraquiana também aceitou dois dos 29 projetos em disputa na ronda de licenciamento de três dias no centro, sul e oeste do Iraque, que pela primeira vez inclui um bloco de exploração offshore nas águas do Golfo Árabe do país.
O Iraque pretende atrair bilhões de dólares em investimentos para desenvolver seu setor de petróleo e gás, à medida que procura aumentar a produção petroquímica local e acabar com as importações de gás do vizinho Irã, que são essenciais para a produção de energia.
Mais de 20 empresas se pré-qualificaram para a ronda de licenciamento, incluindo grupos europeus, chineses, árabes e iraquianos.
Não houve nenhuma grande empresa petrolífera dos Estados Unidos envolvida, mesmo depois de o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia, ter se reunido com representantes de empresas petrolíferas norte-americanas durante uma visita oficial ao país no mês passado.
Cinco licitações foram vencidas no sábado por empresas chinesas.
O Grupo Zhongman de Petróleo e Gás Natural (ZPEC) ocupou a extensão norte do campo de Bagdá Oriental, em Bagdá, e o campo do Médio Eufrates que abrange as províncias de Najaf e Karbala, no sul, disse o ministério do petróleo.
O United Energy Group Ltd, da China, ganhou licitação para desenvolver o campo de Al-Faw no sul de Basra; a ZhenHua ganhou licitação para desenvolver o campo de Qurnain do Iraque na região da fronteira entre o Iraque e a Arábia Saudita; e a Geo-Jade ganhou licitação para desenvolver o campo de Zurbatiya do Iraque no Wasit.
Dados do ministério informam que dois campos de petróleo e gás foram ocupados pelo Grupo KAR do Iraque: Dimah, na província oriental de Maysan, e os Sasan &amp; Alan, na província noroeste de Nínive, no noroeste do Iraque.
Cerca de 20 projetos serão abertos para licitação no domingo e na segunda-feira. Gigantes petrolíferos ocidentais como a Exxon Mobil Corp e a Royal Dutch Shell Plc abandonaram uma série de projetos no Iraque, enquanto empresas chinesas expandiram sua presença no país.
(Reportagem de Moayed Kenany, Clauda Tanios, Adam Makary e Timour Azhari)

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