247 &nbsp;- A primeira turma da Escola de Governo e Desenvolvimento Maria da Conceição Tavares começa a ser formada nesta segunda-feira (9), nas dependências do BNDES, no Rio de Janeiro. A informação é do colunista Ancelmo Gois, publicada neste sábado (8) no jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/ancelmo-gois/post/2025/06/escola-de-governo-e-desenvolvimento-maria-da-conceicao-comeca-nesta-segunda-feira.ghtml?utm_source=Whatsapp&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=compartilhar">O Globo.</a> O projeto nasce com o objetivo de preparar gestores públicos e técnicos para formular e implementar políticas de desenvolvimento mais modernas, sustentáveis e socialmente inclusivas, tendo como pano de fundo a realidade latino-americana.
Batizada em homenagem à economista Maria da Conceição Tavares — uma das intelectuais mais influentes do pensamento desenvolvimentista no Brasil, falecida em 2024 — a escola atraiu atenção internacional: 673 candidatos do Brasil e de diversos países da América Latina concorreram às 68 vagas disponíveis nesta primeira edição.
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a iniciativa marca um novo ciclo de formação de quadros públicos comprometidos com a transformação social e econômica da região. “Nosso objetivo é capacitar gestores para políticas de desenvolvimento modernas, sustentáveis e inclusivas e a partir da nossa realidade de latino-americanos”, afirmou.
A proposta da escola também resgata uma tradição histórica. Trata-se da retomada de uma parceria que remonta aos anos 1950 entre o BNDES e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), órgão das Nações Unidas fundado em 1948 e sediado no Chile, que foi essencial para a formulação de teorias econômicas voltadas ao crescimento dos países latino-americanos.
A nova escola pretende funcionar como um centro de formação estratégica e reflexão crítica, reunindo especialistas nacionais e internacionais, promovendo cursos, debates e intercâmbios técnicos. A expectativa é que, ao longo do tempo, ela se torne referência na capacitação de servidores públicos e agentes do desenvolvimento na América Latina.
Com o legado de Maria da Conceição Tavares como inspiração, a iniciativa reforça a aposta em uma agenda de transformação estruturada, que não se limita ao crescimento econômico, mas considera também justiça social, sustentabilidade ambiental e integração regional.

Laís Gouveia

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Brasil

Escola de Governo Maria da Conceição inicia atividades com foco no desenvolvimento sustentável

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a liberação de R$ 1,5 bilhão para financiar o plano de universalização da cobertura de esgoto em Manaus. A informação foi divulgada pelo banco em nota oficial. O investimento busca viabilizar o projeto da concessionária Águas de Manaus, responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto da capital do Amazonas, destaca a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/02/bndes-vai-destinar-r-15-bi-para-plano-de-universalizacao-do-saneamento-em-manaus.shtml">Folha</a>.
O montante será dividido entre R$ 255 milhões em recursos diretos do BNDES Finem, linha de crédito voltada a infraestrutura, e R$ 1,245 bilhão provenientes da emissão de debêntures incentivadas, operação coordenada pelo próprio banco.
"Universalizar a cobertura de esgoto é um dos desafios do Brasil e exige a implementação de soluções atrativas de financiamento, como a emissão de debêntures incentivadas, que permite o investimento necessário para a conclusão de obras de infraestrutura", afirmou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.
O plano prevê a implantação de 2.335 km de redes coletoras, 157 km de interceptores e a instalação ou reforma de 29 estações de tratamento de esgoto. Além disso, 248 estações elevatórias de esgoto serão modernizadas, com 147 km de rede de extensão.
Atualmente, Manaus já atingiu a meta de universalização do abastecimento de água, conforme estipulado pelo marco do saneamento. A cidade possui 4.155 km de redes de distribuição e 52 poços ativos. No entanto, a cobertura de esgoto ainda está distante do objetivo: apenas 30% da população tem acesso ao serviço, com pouco mais de 800 km de redes coletoras. A meta do plano é expandir esse atendimento até 2033.
Os dados reforçam o panorama identificado pelo Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, que apontou profundas desigualdades regionais no acesso ao saneamento. Enquanto a região Sudeste registra 90,7% de cobertura adequada de esgoto, no Norte esse índice não passa de 46,4%, o menor do país e bem abaixo da média nacional de 75,7%.
"O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) considera adequado o esgoto que é coletado e tratado. O Censo só investiga a coleta, porque o morador apenas informa se tem serviço que coleta o esgoto", explicou Bruno Perez, analista do IBGE.

Camila França

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BNDES destina R$ 1,5 bilhão para ampliar saneamento em Manaus

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