247 - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu nesta segunda-feira (25) um processo administrativo para investigar a B3 por práticas anticompetitivas. A decisão partiu da Superintendência-Geral (SG) da autarquia, que identificou indícios de abuso de poder econômico por parte da bolsa de valores brasileira.
De acordo com a análise técnica da SG, a B3 estaria dificultando a entrada da Central de Serviços de Registro e Depósito aos Mercados Financeiro e de Capitais S.A. (CSD BR), empresa criada para concorrer no segmento de depósito e registro de ativos. O relatório aponta que a conduta da B3 “eleva artificialmente as barreiras à entrada e à expansão de concorrentes, dificultando a atuação de novos agentes e perpetuando a dominância da B3 em segmentos críticos do mercado de infraestrutura financeira”.
<h3>Barreiras e restrições à concorrência</h3>
A nota técnica destaca que os problemas de interoperabilidade entre sistemas vêm inviabilizando a atuação da CSD BR, ao mesmo tempo em que a B3 adota estratégias como venda casada, descontos condicionados (mixed bundling), cláusulas de exclusividade e mecanismos de fidelização de clientes. Essas práticas, segundo a SG, restringem a liberdade de escolha das instituições financeiras, seguradoras e clientes finais.
“Essas práticas prejudicam diretamente a concorrência no mercado financeiro, limitando a capacidade de novos participantes competirem em condições justas e eficientes”, afirmou a Superintendência-Geral. O parecer acrescenta que a B3, por ser incumbente no mercado de registro e monopolista nos demais segmentos em que atua, cria barreiras artificiais que aumentam os custos dos rivais e reduzem a possibilidade de entrada de novos players.
<h3>Defesa da B3 e próximos passos</h3>
Com a instauração do processo, a B3 terá 30 dias para apresentar sua defesa e indicar até três testemunhas para depoimento no Cade. A autoridade da concorrência deverá analisar as provas e as justificativas da bolsa antes de avançar no julgamento.
<h3>A disputa com a CSD BR</h3>
A CSD BR tem entre seus acionistas a Santander Corretora e a Bolsa de Chicago, além de grandes bancos nacionais e internacionais. Em dezembro de 2024, a empresa recebeu autorização do Banco Central para operar um sistema de liquidação e atuar no depósito centralizado de ativos financeiros. Segundo o presidente da companhia, Edivar Queiroz, a expectativa é que a infraestrutura esteja pronta para permitir sua entrada no negócio de bolsa até 2027. “Estamos desenvolvendo toda a estrutura necessária para competir em igualdade de condições”, afirmou Queiroz.

Luis Mauro Filho

Painel eletrônico mostra variações de índices na B3, em São Paulo

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Economia

Cade abre investigação contra a B3 por práticas anticompetitivas

247 - O deputado estadual Felipe Camozzato (Novo) protocolou um pedido de investigação contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), após vir a público a construção de uma quadra de beach tennis no Palácio das Hortênsias, residência oficial do Executivo gaúcho em Canela, na Serra. A <a href="https://www.correiodopovo.com.br/notícias/política/eduardo-leite-instala-quadra-de-beach-tennis-no-palacio-das-hortensias-deputado-pede-investigacao-1.1639122">informação</a> é do Correio do Povo.
O parlamentar alega possível mau uso de recursos públicos e apresentou representação ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), além de um pedido de informações ao governo. Em vídeo publicado em suas redes sociais, Camozzato afirmou que a licitação ocorreu em 26 de maio de 2025, sem disputa, para aquisição de materiais como areia lavada, brita e manta bidim, com custo total de R$ 19.252,92. Segundo o deputado, o processo precisa ser investigado para esclarecer se a obra realmente atende ao interesse público ou se serviu apenas “ao deleite pessoal” de autoridades e seus familiares.
Na representação, o parlamentar pede a abertura de um procedimento investigatório para apurar:
<ul>
 <li>&nbsp;quem foi o responsável pela licitação;</li>
 <li>&nbsp;quais as razões de interesse público que justificaram a obra;</li>
 <li>&nbsp;e, se necessário, a responsabilização de agentes públicos.</li>
</ul>
Camozzato também cobrou que o Executivo confirme a execução da obra, informe a empresa responsável, o valor final pago e publique a motivação administrativa que embasou a decisão.
<h2>Governo nega caráter privado da obra</h2>
Em nota, o governo do Estado rebateu as críticas, afirmando que o Palácio das Hortênsias é um espaço institucional, utilizado em agendas oficiais, reuniões de trabalho e recepção de autoridades.
Segundo o Executivo, a quadra não é de uso privado, mas uma benfeitoria permanente, incorporada ao patrimônio público. “No imóvel, foi realizada a qualificação de um espaço ao lado da quadra de tênis existente, resultando em uma nova área de prática esportiva. A benfeitoria é permanente, incorporada ao patrimônio público, preservando sua função de apoio às atividades realizadas no local. Todas as informações sobre a obra estão devidamente registradas e disponíveis”, diz o texto.
O governo ainda argumenta que foi justamente com base nos registros oficiais que Camozzato obteve acesso aos dados e classificou como inadequado o uso do termo “denúncia”.

Eduardo Leite é alvo de pedido de investigação sobre instalação de quadra de beach tennis em residência oficial

247 - O governo brasileiro contestou oficialmente, nesta segunda-feira (18), as acusações feitas pelos Estados Unidos de supostas práticas comerciais "injustas" adotadas pelo Brasil. Em documento encaminhado ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), o Itamaraty rejeitou as alegações e afirmou que a investigação norte-americana, conduzida sob a chamada Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA de 1974, carece de legitimidade internacional.
Coordenada em esforço interministerial e após consultas ao setor privado, a manifestação brasileira argumenta que as políticas investigadas são transparentes, não discriminatórias e compatíveis com as melhores práticas globais e com as obrigações assumidas pelo país na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Segundo o texto, a própria premissa de prejuízo ao comércio norte-americano é "inverídica". O Itamaraty destacou que os números comprovam o contrário: os Estados Unidos têm registrado um expressivo e crescente superávit na balança comercial com o Brasil.
<h2>Críticas e pedido por diálogo</h2>
O Brasil também afirmou que não reconhece a legitimidade da Seção 301, por se tratar de um instrumento unilateral e considerado inconsistente com o sistema multilateral de solução de controvérsias da OMC. A participação brasileira no processo, ressalta a nota, busca apenas esclarecer fatos, sem representar reconhecimento da validade ou jurisdição da medida adotada por Washington.
Anunciada em 15 de julho, a investigação norte-americana abrange temas sensíveis da agenda bilateral, incluindo comércio digital — com destaque para o Pix, sistema de pagamentos instantâneos brasileiro —, tarifas preferenciais, proteção da propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol, aplicação de leis anticorrupção e políticas ligadas ao desmatamento.
Apesar das críticas, o governo brasileiro reiterou disposição para resolver divergências de forma construtiva, privilegiando a negociação em foros apropriados. “O Brasil reafirma sua disposição para tratar de questões econômicas e comerciais de forma construtiva e por meio do diálogo”, diz o comunicado.
<h2>CONFIRA O COMUNICADO NA ÍNTEGRA:&nbsp;</h2>
"O governo brasileiro apresentou hoje, 18 de agosto, comentários escritos ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), no âmbito da investigação iniciada sobre políticas brasileiras, ao amparo da Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA de 1974. A elaboração do texto foi coordenada pelo Itamaraty, a partir de amplo esforço interministerial e de consultas ao setor privado.
A manifestação brasileira demonstra, de forma detalhada e com base em vasta documentação, que as alegações dos EUA são improcedentes. O documento comprova que as políticas brasileiras investigadas são transparentes, não discriminatórias, estão em plena conformidade com as melhores práticas internacionais e com as obrigações do País na OMC.&nbsp;
Em sua manifestação, o Brasil reitera que não reconhece a legitimidade de instrumentos unilaterais como a Seção 301, que são inconsistentes com as regras e o sistema de solução de controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC). A participação brasileira no processo se dá em espírito de diálogo e de esclarecimento de fatos e não constitui reconhecimento da validade ou jurisdição do procedimento.
Ademais, fica claro que a premissa de prejuízo ao comércio dos EUA é inverídica, sendo contraditada pelos fatos, e pelas estatísticas disponíveis. Há, em verdade, expressivo e crescente superávit comercial em favor dos EUA na relação com o Brasil.
Anunciada em 15 de julho de 2025, a investigação, de caráter unilateral, abrange um extenso conjunto de temas, entre eles comércio digital (incluindo o Pix), tarifas preferenciais, proteção da propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol, aplicação de leis anticorrupção e desmatamento.&nbsp;
O governo brasileiro reafirma sua disposição para tratar de questões econômicas e comerciais de forma construtiva e por meio do diálogo nos foros apropriados."

Guilherme Paladino

Brasil

Brasil rejeita acusações de práticas comerciais "injustas" e contesta investigação dos EUA

Andre Richter, repórter da Agência Brasil - A defesa do general Braga Netto pediu nesta sexta-feira (6) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os interrogatórios dos réus da trama golpista não sejam transmitidos ao vivo pela TV Justiça. Os depoimentos serão iniciados na próxima segunda-feira (9).
Braga Netto é um dos oito réus que serão interrogados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal do Núcleo 1 da trama golpista.&nbsp;
De acordo com os advogados, a transmissão gera superexposição e viola os direitos dos acusados. A transmissão foi autorizada pelo relator.
<blockquote>"Não é razoável que o ato mais importante de autodefesa seja realizado sob a mira de câmeras, sabendo-se que a inquirição não será objeto apenas dos autos, mas também será alvo de escrutínio público, em tempo real. Trata-se de negar absolutamente proteção à intimidade e privacidade", diz a defesa.</blockquote>
Os depoimentos serão realizados presencialmente na sala da Primeira Turma da Corte. Braga Netto vai depor por videoconferência. O militar da reserva e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022 está preso desde dezembro do ano passado, sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e tentar obter detalhes dos depoimentos de delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.&nbsp;
Entre os 9 e 13 de junho, Alexandre de Moraes vai interrogar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Braga Netto e mais seis réus acusados de participar do "núcleo crucial" de uma trama para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o resultado das eleições de 2022.

Defesa de Braga Netto rejeita transmissão de interrogatórios na TV

247 - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o ex-ministro Aldo Rebelo protagonizaram uma troca de farpas nas redes sociais neste sábado (24), um dia após Aldo se desentender com o ministro Alexandre de Moraes durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sexta-feira (23), Rebelo foi advertido por Moraes durante o depoimento como testemunha de defesa do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, réu na investigação sobre a trama golpista bolsonarista. Em tom exaltado, Aldo reagiu às cobranças por respostas objetivas e afirmou que não admitia censura. Moraes, então, ameaçou prendê-lo por desacato. Após o momento de tensão, os ânimos foram contidos e o depoimento prosseguiu.
No dia seguinte, Boulos usou a rede social X (antigo Twitter) para criticar duramente o comportamento do ex-ministro. “Aldo Rebelo é uma vergonha. De militante contra a ditadura virou lacaio de golpista. Já que ele gosta tanto de semântica deveria orientar seus estudos para o conceito de ‘decadência’, que ele simboliza como ninguém”, escreveu o parlamentar.
Aldo respondeu com ironia e ataques pessoais. “Boulos, você ainda não se recuperou da surra que levou do povo de São Paulo na última eleição? É muita mágoa. Pegue um rumo, pare com mimimi e chororô. Fica a dica”, publicou.
A menção de Aldo diz respeito ao segundo turno das eleições municipais de 2024, quando Guilherme Boulos foi derrotado por Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Na ocasião, Aldo, então filiado ao PDT, contrariou sua sigla e declarou apoio ao atual prefeito. Ele também ocupou o cargo de secretário de Relações Internacionais na gestão municipal e chegou a ser cogitado para vice na chapa de reeleição de Nunes, além de ter se filiado ao MDB.
Com informações do portal <a href="https://www.metropoles.com/brasil/aldo-rebelo-retruca-boulos-apos-embate-com-moraes-mimimi-e-chororo">Metrópoles</a>.

Boulos e Aldo Rebelo trocam farpas nas redes: "pare com mimimi", diz ex-ministro

247 - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) iniciou uma investigação para apurar se o Google, pertencente à Alphabet Inc., violou leis antitruste ao firmar um acordo de licenciamento com a startup de inteligência artificial Character.AI. A informação foi divulgada pela Bloomberg Law e repercutida pela Reuters nesta quinta-feira (22).
O foco da investigação é determinar se o acordo, que envolveu a contratação dos cofundadores da Character.AI, Noam Shazeer e Daniel De Freitas, além de cerca de 30 funcionários, foi estruturado de maneira a evitar a revisão formal de fusões e aquisições pelo governo. O <a href="https://www.brasil247.com/search?term=google">Google </a>também obteve uma licença não exclusiva para utilizar a tecnologia de modelos de linguagem da startup, em uma transação avaliada em US$ 2,7 bilhões.
Em comunicado, um porta-voz do Google afirmou: "Estamos sempre dispostos a responder a quaisquer perguntas dos reguladores. Estamos entusiasmados com a chegada de talentos da Character.AI à empresa, mas não temos participação acionária, e eles continuam sendo uma empresa separada."
A investigação ocorre em meio a uma crescente pressão regulatória sobre grandes empresas de tecnologia nos Estados Unidos. O Google já enfrenta processos antitruste relacionados ao seu domínio nos mercados de busca online e publicidade digital. Em um desses casos, o DoJ propôs medidas que incluem a proibição de pagamentos para manter o <a href="https://www.brasil247.com/search?term=google">Google </a>como mecanismo de busca padrão e a exigência de revisão de qualquer aquisição relacionada à inteligência artificial, independentemente do valor envolvido.
A parceria entre Google e Character.AI também chamou a atenção de autoridades regulatórias em outros países. No Brasil, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) iniciou investigações sobre aquisições de startups de IA por grandes empresas de tecnologia, incluindo o acordo do Google com a Character.AI.
A Character.AI, conhecida por desenvolver chatbots que simulam conversas com diversas personalidades, foi fundada por ex-funcionários do Google. Após o acordo, a startup mudou seu foco para produtos voltados ao consumidor, como chatbots personalizados, e adotou uma estrutura de propriedade compartilhada entre os funcionários.
A investigação do DoJ está em estágio inicial e ainda não resultou em ações de execução. No entanto, reflete uma tendência de maior escrutínio sobre como grandes empresas de tecnologia estabelecem parcerias e aquisições no setor de inteligência artificial, especialmente quando envolvem talentos e tecnologias estratégicas.

Um logotipo do Google é visto em uma instalação de pesquisa da empresa em Mountain View, Califórnia, EUA, em 13 de maio de 2025

Mundo

Justiça dos EUA investiga acordo entre Google e Character.AI por possível violação antitruste

247 - Uma jovem de 27 anos denuncia o desaparecimento de um suposto segundo bebê após o parto em um hospital público do Rio de Janeiro. Kathelen Tavares afirma que realizou duas ultrassonografias em locais distintos durante a gestação, ambas indicando que ela esperava gêmeos. No entanto, ao dar à luz, foi informada pela equipe médica de que havia apenas um feto. O caso foi noticiado inicialmente pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/04/04/quero-respostas-mulher-achava-estar-gravida-de-gemeos-mas-so-um-nasceu.htm">UOL</a> e está sendo investigado pela Polícia Civil.
Kathelen conta que a gravidez transcorreu de forma semelhante à sua gestação anterior, quando teve gêmeas que hoje têm dois anos. "Essa gestação foi igual à outra, a barriga cresceu até mais. A única coisa diferente foi a anestesia na hora do parto. Fiquei muito mais sonolenta dessa vez. Escutei bem de longe a equipe falando que tinha apenas um bebê. Foi um choque, mas eu estava com tanto sono que nem tive reação", relatou.
O mistério começou ainda na gravidez. Segundo Kathelen, a primeira ultrassonografia foi feita em uma clínica particular e apontou a presença de dois fetos. Posteriormente, um novo exame em uma clínica da família confirmou a gestação gemelar. "Acredito que, de fato, eu estava grávida de gêmeos. Nessa segunda ultra, a médica me mostrou os bebês, mediu, falou o tamanho, mediu o fêmur e confirmou que eram duas meninas. Ela chegou a me mostrar um bebê, depois outro, viu os batimentos cardíacos e ainda falou que eram placentas diferentes", relembrou.
A jovem afirma que, durante o pré-natal, fez ao menos dez consultas e não houve qualquer indicação de complicações. O parto estava programado para o dia 29 de março, mas a bolsa se rompeu no dia anterior, levando-a ao Hospital Municipal Mariska Ribeiro, em Bangu, zona oeste do Rio. "Toda a equipe estava esperando dois [bebês], separaram dois berçários, dois cartões de vacinas e, antes de entrar na sala, a médica deu o toque e disse que uma bolsa tinha se rompido e outra, não. Eu realmente não sei o que aconteceu, estou até agora tentando entender. Quero respostas, estou muito confusa", desabafou.
Diante do ocorrido, Kathelen registrou um boletim de ocorrência e a 34ª Delegacia de Polícia investiga o caso. O delegado Alexandre Netto afirmou que nenhuma linha de investigação está descartada. "Estamos analisando todos os fatos, verificando a documentação que foi encaminhada para a delegacia, fazendo análise das imagens da sala de parto, as documentações médicas e já realizamos oitiva de mais quatro médicos", afirmou.
A Secretaria Municipal de Saúde também apura o ocorrido. Segundo o secretário da pasta, Daniel Soranz, a equipe médica não encontrou indícios de uma segunda gestação. "A equipe estava preparada para um parto gemelar, mas na hora identificaram que havia uma única placenta, verificaram que era apenas um cordão umbilical e um único feto. Não tinha um segundo bebê", disse Soranz. Ele explicou que a ultrassonografia inicial pode ter sido equivocada, seja por erro do profissional ou por falha do equipamento. Sobre o segundo exame, também indicando gestação gemelar, o secretário acredita que o médico pode ter sido induzido pelo laudo anterior. "Estamos investigando para entender de onde veio esse erro, mas já sabemos que não foi uma gestação gemelar, pelos resultados de exames que temos até o momento", concluiu.
Enquanto o caso segue em investigação, Kathelen recebe apoio psicológico e acompanhamento médico. "Eu só quero saber o que aconteceu. Preciso de uma explicação para entender essa situação", afirmou.

Kathelen Tavares denunciou o caso na polícia

Sudeste

Mulher que fez todos exames indicando gêmeos denuncia desaparecimento de suposto segundo bebê durante o parto

247 - Um congressista israelense, apoiador do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, atacou e ameaçou o Brasil em postagem feita neste domingo (5) no X, antigo Twitter. Dan Illouz se mostrou irritado com a decisão da Justiça brasileira de determinar a abertura de uma investigação contra um soldado de Israel acusado de cometer crimes de guerra. O oficial estava de férias no Brasil e deixou o país nesta manhã, às pressas.
"O Brasil tornou-se um Estado subordinado a terroristas. Em vez de perseguir terroristas, persegue um soldado das Forças de Defesa de Israel – um judeu que sobreviveu a um massacre brutal e defende seu povo. Uma vergonha imperdoável. Israel não ficará de braços cruzados diante da perseguição a seus soldados, e, se o Brasil não corrigir seu caminho, pagará um preço", publicou.
Em seguida, ele criticou o líder da oposição israelense, Yair Lapid, que criticou o governo vigente, apontando irresponsabilidade por deixar um soldado da reserva sair do país sem autorização. "Em vez de combater esse fenômeno perigoso, ele imediatamente culpa o governo de Israel. Seu instinto de atacar a vítima em vez do agressor é uma vergonha nacional. Diante do mal, devemos apresentar uma frente unida e não nos envolver em politicagem mesquinha. É vergonhoso que uma pessoa como ele tenha sido primeiro-ministro – mesmo que tenha sido apenas por um momento, já foi demais".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">ברזיל הפכה למדינת חסות של טרוריסטים. במקום לרדוף מחבלים, היא רודפת חייל צה”ל – יהודי שניצל מטבח אכזרי ומגן על עמו. חרפה שלא תיסלח. ישראל לא תשב בחיבוק ידיים מול רדיפת חייליה, ואם ברזיל לא תתקן את דרכה – היא תשלם מחיר. ולפיד? במקום להילחם בתופעה המסוכנת הזו, הוא ישר מאשים את… <a href="https://t.co/SKeIEgv5mF">pic.twitter.com/SKeIEgv5mF</a>— דן אילוז - Dan Illouz (@dillouz) <a href="https://twitter.com/dillouz/status/1875826988423782600?ref_src=twsrc%5Etfw">January 5, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Sobre a investigação - O soldado israelense deixou o Brasil às pressas neste domingo (5), segundo o <a href="https://www.timesofisrael.com/idf-soldier-who-survived-nova-attack-escapes-war-crimes-probe-in-brazil/" target="_blank">The Times of Israel</a>. A Justiça Federal brasileira havia determinado a abertura de uma investigação contra o militar por suposto envolvimento em crimes de guerra.
A denúncia foi apresentada pela Hind Rajab Foundation, uma organização que acompanha ações de militares israelenses no exterior e busca responsabilizá-los judicialmente. Segundo a entidade, o soldado estaria envolvido na destruição de um prédio residencial na Faixa de Gaza, em novembro de 2023, fora de situação de combate.
Apoio diplomático israelense - O Ministério das Relações Exteriores de Israel, por meio de sua seção consular e da embaixada em Brasília, ofereceu suporte ao soldado e sua família. "Chamamos a atenção dos israelenses para publicações nas redes sociais sobre seu serviço militar, que podem ser usadas por elementos anti-Israel para iniciar processos legais infundados", declarou o ministério em comunicado.
O pai do soldado relatou à emissora Channel 12 que um amigo do filho recebeu alerta de um escritório diplomático israelense sobre um mandado de prisão emitido contra ele. “Pedi que escapassem imediatamente. Eles não podiam ficar mais nenhum segundo”, afirmou o pai, que recebeu notícias do filho na manhã de domingo, confirmando sua saída do Brasil.
A denúncia apresentada no Brasil alega que o prédio destruído pelo militar servia de abrigo para palestinos deslocados pela guerra. A Hind Rajab Foundation afirma ter reunido mais de 500 páginas de evidências para embasar a acusação, incluindo registros de operações do soldado divulgados em redes sociais.
Ativismo internacional - A Hind Rajab Foundation ganhou notoriedade por identificar militares israelenses com base em publicações online e alertar autoridades locais quando viajam ao exterior. Apesar da visibilidade, nenhuma das acusações da organização resultou, até o momento, em prisões efetivas.

Guilherme Levorato

Parlamentar israelense ataca e ameaça o Brasil: "tornou-se um Estado subordinado a terroristas. Pagará um preço"

Reuters – A Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos EUA abriu uma ampla investigação antitruste contra a Microsoft, incluindo seus negócios de licenciamento de software e computação em nuvem, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta quarta-feira.
A investigação foi aprovada pela presidente da FTC, Lina Khan, antes de sua provável saída, em janeiro. A eleição de Donald Trump como presidente dos EUA e a expectativa de que ele nomeie um republicano para o cargo, com uma abordagem mais branda em relação a empresas, deve deixar o resultado da investigação em aberto.
A FTC está examinando alegações de que a Microsoft potencialmente está abusando de seu poder de mercado em software de produtividade, impondo termos de licenciamento punitivos para impedir que os clientes movam seus dados do serviço de nuvem Azure para outras plataformas competitivas, confirmaram fontes no início deste mês.
A Microsoft não quis comentar nesta quarta-feira.
A FTC recebeu reclamações sobre a Microsoft no ano passado, enquanto examinava o mercado de computação em nuvem.
A NetChoice, um grupo de lobby que representa empresas online -- incluindo Amazon e Google, que competem com a Microsoft em computação em nuvem --, criticou as políticas de licenciamento da Microsoft e a integração de ferramentas de IA no Office e Outlook.
"Considerando que a Microsoft é a maior empresa de software do mundo, dominando em software de produtividade e sistemas operacionais, a escala e as consequências de suas decisões de licenciamento são extraordinárias", disse o grupo.

Mídia

Microsoft vai enfrentar ampla investigação antitruste nos EUA

247 - A Polícia Federal (PF) ouviu, nesta semana, uma nova denúncia de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A suposta vítima relatou o episódio durante uma investigação preliminar, que pode avançar caso o Supremo Tribunal Federal (STF) determine a competência da corte para julgar o caso, explica Bela Megale, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2024/09/pf-ouve-vitima-de-nova-denuncia-contra-silvio-almeida-e-submete-investigacao-ao-stf.ghtml">O Globo</a>.
O STF será consultado sobre a competência da investigação, uma vez que há controvérsias na jurisprudência sobre o foro adequado para autoridades que já não ocupam cargo público. A decisão é crucial para evitar futuras nulidades processuais. Caso o STF determine que o processo deva tramitar na corte, a PF transformará a apuração preliminar em inquérito formal.
A denúncia foi impulsionada após o movimento Me Too Brasil, que apoia vítimas de violência sexual, afirmar ter recebido relatos de assédio envolvendo Silvio Almeida. Entre as vítimas citadas está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que confirmou em reunião com o presidente Lula (PT) ter sido alvo de importunação por parte de Almeida.
Diante dos fatos, a PF abriu uma investigação preliminar e solicitou informações sobre as denúncias à organização Me Too Brasil, à Corregedoria-Geral da União (CGU) e à Advocacia-Geral da União (AGU). O caso resultou na demissão de Almeida do cargo de ministro dos Direitos Humanos, embora ele negue todas as acusações.
A investigação ainda está em fase inicial, e a PF aguarda a manifestação do STF para definir os próximos passos do processo.&nbsp;

Caso Silvio Almeida: PF investiga nova denúncia de assédio sexual e aguarda o STF

247 - Empresários que mantêm negócios com a Eletrobras estão preocupados com a investigação instalada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após o presidente da companhia, Ivan Monteiro, ser acusado de atuar em suposta fraude contábil da segurador IRB enquanto esteve à frente do Conselho de Administração da instituição, em 2020. A informação sobre o posicionamento de representantes do setor empresarial foi publicada nesta quarta-feira (21) na <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/negocios-da-eletrobras-em-xeque-com-investigacao-contra-presidente-na-cvm">coluna Radar Econômico</a>.&nbsp;
No último dia 2, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concluiu a peça acusatória de um dos processos em torno da suposta fraude contábil no IRB. As acusações ganharam repercussão pouco antes da pandemia, que teve início em 2020.
Segundo o <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/capital/post/2024/08/o-mega-processo-da-cvm-sobre-a-fraude-no-irb-11-reus-entre-eles-pedro-guimaraes.ghtml">jornal O Globo</a>, o processo administrativo sancionador (PAS), que acusa 11 ex-diretores e conselheiros da resseguradora, investiga possíveis irregularidades nos registros contábeis e nas demonstrações financeiras referentes ao exercício social de 2019. Aberto em maio de 2023, o processo está na fase de citação dos acusados com comunicação externa — ou seja, notificação oficial sobre a acusação.

Brasília

Empresários que mantêm negócios com a Eletrobras estão preocupados com investigação feita pela Comissão de Valores Mobiliários

247 - Representantes do PL tentarão usar o áudio sobre uma reunião entre o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Jair Bolsonaro (PL), com o objetivo de aumentar o número de eleitores que associarão o pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro ao ex-mandatário. Integrantes do Partido Liberal no estado do RJ afirmaram que Bolsonaro pretende falar sobre o assunto durante as agendas públicas. A informação foi publicada no <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/07/pl-quer-usar-audio-divulgado-por-moraes-para-turbinar-elo-entre-bolsonaro-e-ramagem-no-rio.shtml">jornal Folha de S.Paulo</a>.&nbsp;
O prefeito Eduardo Paes (PSD) lidera a corrida na capital, com 53% dos votos, mostrou a <a href="https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/eduardo-paes-lidera-com-folga-corrida-pela-prefeitura-do-rio-aponta-pesquisa">pesquisa </a>Datafolha este mês. O deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) e Ramagem conseguiram 9% e 7% respectivamente.
Enquanto isso, o PL organiza dois eventos com Ramagem e Bolsonaro na capital fluminense: um na Tijuca (zona norte), na quinta-feira (18) e outro em Campo Grande (zona oeste), na sexta (19). Até sábado (20), o ex-mandatário tem agendas públicas na Baixada Fluminense (Duque de Caxias e Itaguaí), em Niterói, e em Angra dos Reis, município da costa verde do estado.
Políticos do campo progressista, de esquerda, vão explorar o conteúdo do áudio, que apontou uma conversa entre Ramagem e Bolsonaro. Investigadores da Polícia Federal apuram se os dois pretendiam usar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para blindar o atual senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) nas investigações da "rachadinha" (desvios de salários de assessores).
Pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, Ramagem foi diretor-geral da Abin durante o governo bolsonarista. Policiais federais querem saber de que forma a Abin seria usada para evitar punição contra Flávio. A PF apura se a ideia dos membros da agência seria abastecer a defesa do parlamentar de informações que pudessem ajudar advogados a elaborar melhor as estratégias na Justiça, para não colocar em risco a carreira do senador.

Bolsonaro e Ramagem confraternizam na posse do então novo diretor da Abin

Tudo sobre investigacao