247 - Em março, o Instituto Marielle Franco realiza uma série de atividades para marcar os sete anos dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, reforçando a luta por justiça, democracia e direitos humanos. Com uma programação intensa, o mês será dedicado a manter viva a memória da vereadora e do motorista, além de dar visibilidade à busca incansável por respostas e transformação social. As informações são do release oficial divulgado pelo Instituto.
No dia 11 de março, Luyara Santos, filha de Marielle Franco e atual diretora do Instituto Marielle Franco, participou da 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), da ONU, em Nova York. A participação de Luyara foi histórica, marcando sua estreia em um palco internacional e consolidando sua posição como defensora global das causas que sua mãe tanto lutou para promover. Paralelamente à CSW, o Instituto Marielle Franco, em parceria com o Fundo Agbara, Criola e Conexão G, realizou o evento “O Papel das Mulheres na Defesa da Democracia na América Latina”, ampliando o debate sobre a participação feminina na política e na defesa dos direitos humanos.
No dia 14 de março, a programação incluiu uma missa em memória de Marielle Franco, realizada na Igreja Nossa Senhora do Parto, no Centro do Rio de Janeiro. O evento foi precedido por uma caminhada e um encontro com jornalistas. Além da família de Marielle e do público em geral, participaram autoridades políticas, defensores dos direitos humanos, representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil. A missa foi um momento de reflexão e solidariedade, reforçando a importância de continuar a luta pela memória e justiça.
No mesmo dia, o Festival Justiça por Marielle e Anderson 2025 celebrou resistência e memória com shows, apresentações gratuitas, espaço recreativo para crianças, feira gastronômica, oficina de bordados e uma sessão interativa com exposição de fotos das vítimas. O evento, realizado na Praça da Pira Olímpica, ao lado do CCBB, no Centro do Rio, teve entrada gratuita e contou com a presença de familiares, amigos e convidados de Marielle e Anderson.
Já no dia 15 de março, o Instituto Marielle Franco, em parceria com a Editora Astral Cultura, promove o lançamento do livro infantil "A História de Marielle Franco", de autoria da professora Pamella Passos, comadre e pesquisadora de Marielle. A obra, com 80 páginas, é voltada para crianças e apresenta um olhar sobre a infância de Marielle na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, além de sua trajetória como ativista, mãe e política. O livro busca inspirar novas gerações a lutar por igualdade social e direitos.
A luta por justiça e a memória de Marielle e Anderson continuam mais vivas do que nunca. Embora os executores do crime tenham sido finalmente condenados, a pergunta que ecoa é: quem mandou matar Marielle e Anderson e por quê? Esta questão, que permanece sem resposta, representa o clamor por justiça, não só pelo caso de Marielle e Anderson, mas também para que se enfrentem às estruturas de violência, impunidade e racismo que ainda marcam nossa sociedade.
O Instituto Marielle Franco reforça que a transformação social só será possível com a participação ativa de todos. “A justiça só será alcançada quando todos os responsáveis – não apenas os executores, mas também os mandantes – forem identificados e responsabilizados”, destaca o release.
A programação de março é um convite à reflexão, à ação e à união em torno de uma causa que transcende o caso específico de Marielle e Anderson, tornando-se um símbolo da luta por um futuro mais justo e igualitário.

Camila França

Marielle Franco é homenageada na Marcha Nacional Lula Livre

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Instituto Marielle Franco promove série de eventos para marcar os sete anos dos assassinatos de Marielle e Anderson

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