247 – Em um movimento histórico, o site brasileiro <a href="https://www.brasil247.com/">Brasil 247</a> e o chinês <a href="http://guancha.cn/">Guancha.cn</a> formalizaram, nesta terça-feira (18 de março de 2025), a criação da Iniciativa de Parceria de Mídia do Sul Global. O acordo foi negociado em Xangai, no último dia 11, na China, e marca o início de uma aliança que visa fortalecer a cooperação entre organizações de mídia dos países do Sul Global, promovendo uma nova ordem na opinião pública internacional baseada em justiça, igualdade e respeito mútuo.
A iniciativa surge em um momento de profundas transformações globais, onde os países do Sul Global buscam maior protagonismo na narrativa internacional. Durante décadas, essas nações foram relegadas a um papel secundário, com suas vozes silenciadas, histórias distorcidas e verdades obscurecidas. Agora, a proposta é que o Sul Global se torne o narrador de suas próprias histórias e o protagonista de seu destino.
<h3>Principais Compromissos da Aliança</h3>
A Parceria de Mídia do Sul Global se baseia em quatro princípios fundamentais, que servirão como guia para a cooperação entre as organizações de mídia participantes:
<ol><li>Multilateralismo:<ul><li>A aliança se opõe ao unilateralismo e ao hegemonismo, defendendo o direito de cada país escolher seu próprio caminho de desenvolvimento. A iniciativa rejeita qualquer forma de intervenção neocolonialista e coerção econômica, promovendo o respeito à soberania dos Estados.</li></ul></li></ol>
<ol><li>Paz e Desenvolvimento Mundial:<ul><li>A paz é considerada o maior objetivo da humanidade, e a disseminação de informações é vista como uma ferramenta crucial para promover o entendimento mútuo entre os povos e resolver conflitos de forma pacífica. A iniciativa também defende o direito ao desenvolvimento como um direito humano inalienável, exigindo acesso justo à tecnologia, mercados e financiamento climático.</li></ul></li></ol>
<ol><li>Comunidade com Futuro Compartilhado:<ul><li>A aliança acredita que todos os povos formam uma comunidade com um futuro compartilhado, baseada na solidariedade, no respeito cultural e no diálogo entre civilizações. A disseminação de informações deve servir como uma ponte para conectar as nações e promover a cooperação e o entendimento mútuo.</li></ul></li></ol>
<ol><li>Justiça e Equidade:<ul><li>A iniciativa se opõe à manipulação da opinião pública por meio de algoritmos e defende a criação de conteúdo noticioso descentralizado, aberto e centrado nas pessoas. O objetivo é utilizar a disseminação de informações para impulsionar a prosperidade econômica global, a responsabilidade tecnológica e a justiça social, além de reduzir a desigualdade digital.</li></ul></li></ol>
<h3>Áreas de Cooperação Prática</h3>
Além dos princípios, a aliança estabeleceu áreas concretas de cooperação para alcançar seus objetivos:
<ul><li>Definição de Agenda e Ação Conjunta: As organizações de mídia participantes discutirão questões centrais para a humanidade, especialmente as que afetam os 6,3 bilhões de habitantes do Sul Global, e se posicionarão de forma unificada.</li><li>Criação de uma Rede de Mídia do Sul Global: Será estabelecido um mecanismo de intercâmbio e cooperação entre plataformas de mídia, com o compartilhamento de recursos e a promoção de projetos midiáticos descolonizados.</li><li>Promoção de uma Nova Ordem Justa de Governança Global: A aliança utilizará sua influência coletiva para pressionar instituições internacionais a adotarem uma nova estrutura de valores públicos globais alinhada com os interesses do Sul Global.</li><li>Defesa da Soberania Digital: As organizações de mídia do Sul Global se unirão para combater a desinformação e os ataques cibernéticos, construindo um ecossistema digital justo e alinhado aos interesses dos povos do Sul Global.</li></ul>
<h3>Um Chamado à Ação</h3>
A iniciativa conclui com um chamado à ação, convidando todas as organizações de mídia que compartilham desses princípios e objetivos a se unirem à aliança. "Quem controla a narrativa pública molda o mundo. Hoje, o Sul Global não é mais um receptor passivo das narrativas impostas pelo Norte Global, mas um protagonista ativo na construção de sua própria história", afirma o documento.
A Parceria de Mídia do Sul Global representa um passo importante na busca por uma representação mais justa e equilibrada no cenário internacional e a aliança promete ser uma força irresistível na redefinição do futuro global.
Assinam a iniciativa:
<ul><li>Guancha.cn (China): Representado por He Shenquan, Editor-Chefe.</li><li>Brasil 247 (Brasil): Representado por Leonardo Attuch, Editor-Chefe.</li></ul>
A aliança marca o início de uma nova era para a mídia do Sul Global, com o compromisso de amplificar vozes que há muito foram silenciadas.

Redação Brasil 247

He Shenquan e Leonardo Attuch formalizam aliança em Xangai

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Sul Global

Brasil 247 e Guancha lançam a Iniciativa de Parceria de Mídia do Sul Global

247 – Em um momento de profundas transformações globais, o site de notícias chinês <a href="https://www.guancha.cn/">Guancha.cn</a> e o brasileiro <a href="https://www.brasil247.com/">Brasil 247</a> anunciaram a criação da <a href="https://www.brasil247.com/midia/brasil-247-e-guancha-lancam-a-iniciativa-de-parceria-de-midia-do-sul-global">Iniciativa de Parceria de Mídia do Sul Global</a>. A iniciativa visa fortalecer a cooperação entre organizações de mídia dos países do Sul Global, promovendo uma nova ordem na opinião pública internacional baseada em justiça, igualdade, multilateralismo e respeito mútuo. A seguir, confira a íntegra da carta de princípios que guiará essa aliança:
Um Chamado à Ação: Iniciativa de Parceria da Mídia do Sul Global
Nós, do site de notícias chinês Guancha.cn e do Brasil 247, anunciamos a criação da “Parceria da Mídia do Sul Global”. O objetivo dessa iniciativa é fortalecer o intercâmbio de informações, compartilhar recursos e definir agendas globais entre organizações de mídia do Sul Global. No debate da opinião pública internacional, buscamos promover os princípios de justiça, igualdade, multilateralismo e respeito mútuo.
Os países do Sul Global têm sido sistematicamente relegados a um papel subordinado na arquitetura do poder internacional por mais de meio século. Fomos submetidos a investigação, julgados e definidos pelo Norte Global. Nossas vozes foram silenciadas, nossas histórias distorcidas e a verdade obscurecida.
Diante deste momento histórico de profundas transformações globais, nós, do Sul Global, devemos nos tornar os narradores de nossas próprias histórias e os protagonistas de nosso destino. Propomos que as organizações de mídia do Sul Global se unam para amplificar uma voz coletiva poderosa e pôr fim ao desequilíbrio na representação da opinião pública global.
<h3>Princípios da Parceria</h3>
◆ Multilateralismo 
Somos contra o unilateralismo e o hegemonismo e defendemos o multilateralismo. Defendemos o direito de todos os países de escolherem seus próprios caminhos de desenvolvimento de forma independente e nos opomos a qualquer forma de intervenção neocolonialista e coerção econômica.
◆ Paz e Desenvolvimento Mundial 
Consideramos a paz mundial como o maior objetivo da humanidade e reconhecemos o papel fundamental da disseminação de informações para promover o entendimento entre os povos, resolver conflitos pacificamente e construir um ambiente internacional harmonioso e cooperativo. O direito ao desenvolvimento é um direito humano inalienável, e a justiça econômica não é negociável. Exigimos acesso justo à tecnologia, aos mercados e ao financiamento climático.
◆ Uma Comunidade com Futuro Compartilhado para a Humanidade 
Acreditamos que todos os povos formam uma comunidade com um futuro compartilhado, baseada na solidariedade, no respeito cultural, no diálogo entre civilizações e na resposta coletiva aos desafios globais. A disseminação de informações deve servir como uma ponte essencial para conectar as nações e promover a cooperação e o entendimento mútuo.
◆ Justiça e Equidade 
Somos contra a manipulação da opinião pública por meio de algoritmos ou outros meios, e defendemos a criação de conteúdo noticioso descentralizado, aberto e centrado nas pessoas. Buscamos utilizar a disseminação de informações para impulsionar a prosperidade econômica global, a responsabilidade tecnológica e a justiça social, além de reduzir a desigualdade digital.
<h3>Áreas de Cooperação</h3>
◆ Definição de Agenda e Ação Conjunta 
Discutiremos em conjunto questões centrais para a humanidade, especialmente as que impactam os 6,3 bilhões de habitantes do Sul Global, e nos posicionaremos de forma unificada.
◆ Criação de uma Rede de Mídia do Sul Global 
Estabeleceremos um mecanismo de intercâmbio e cooperação entre plataformas de mídia, compartilharemos recursos, daremos destaque às pautas do Sul Global, fomentaremos a descolonização nos projetos midiáticos e disseminaremos os estudos produzidos no âmbito da “Parceria da Mídia do Sul Global”.
◆ Promoção de uma Nova Ordem Justa de Governança Global 
Utilizaremos a inteligência coletiva dessa parceria e a influência da mídia do Sul para pressionar instituições internacionais a adotarem um novo marco de valores públicos globais alinhado com os interesses dos países do Sul Global.
◆ Defesa da Soberania Digital 
Lutaremos contra a distorção de informações e a desinformação, enfrentaremos campanhas manipulativas e ataques cibernéticos dirigidos contra organizações de mídia do Sul Global, e construiremos um ecossistema digital justo e alinhado aos interesses dos povos do Sul Global.
<h3>Conclusão</h3>
Quem controla a narrativa pública molda o mundo. Hoje, o Sul Global não é mais um receptor passivo das narrativas e definições impostas pelo Norte Global, nem um mero espectador dos acontecimentos, mas um protagonista ativo na construção de sua própria história. Não estamos mais confinados às margens da história — estamos destinados a liderar o futuro.
Das cordilheiras dos Andes aos Himalaias, das margens do Nilo às correntezas do Mekong, nossas vozes se tornarão uma força irresistível, redesenhando o destino do mundo.
Convidamos todas as organizações e entidades de mídia que compartilham desses princípios e objetivos a se juntarem a nós nessa missão!
Parceria da Mídia do Sul Global
<ul>
 <li>Guancha (<a href="http://www.guancha.cn/" target="_blank">www.guancha.cn</a>) 
Representante: He Shenquan, Editor-Chefe</li>
 <li>Brasil 247 (<a href="http://www.brasil247.com/" target="_blank">www.brasil247.com</a>) 
Representante: Leonardo Attuch, Editor-Chefe</li>
</ul>
11 de março de 2025, Xangai
A carta de princípios da Iniciativa de Parceria de Mídia do Sul Global representa um marco na luta por uma representação mais justa e equilibrada no cenário internacional, com o compromisso de amplificar as vozes do Sul Global e redefinir o futuro da narrativa mundial.

Leonardo Attuch e a equipe do Guancha celebram a nova aliança

Conheça a Carta de Princípios da Iniciativa de Parceria de Mídia do Sul Global

247 – O termo "Sul Global" tem ganhado cada vez mais relevância no debate internacional, especialmente em um momento em que o mundo vive profundas transformações geopolíticas, econômicas e sociais. Mas o que exatamente significa esse conceito, como ele surgiu e por que é tão crucial nos dias de hoje? Esta reportagem explora as origens e a importância do Sul Global, destacando seu papel na busca por um mundo mais justo e equilibrado.
<h3>As origens do conceito de Sul Global</h3>
O termo "Sul Global" não se refere apenas a uma localização geográfica, mas a uma condição histórica, política e econômica. Ele surgiu no contexto da Guerra Fria, na segunda metade do século XX, como uma forma de agrupar países que compartilhavam experiências semelhantes de colonização, exploração e marginalização no sistema internacional.
Inicialmente, esses países eram chamados de "Terceiro Mundo", em contraste com o "Primeiro Mundo" (países capitalistas desenvolvidos) e o "Segundo Mundo" (países socialistas). No entanto, o termo "Terceiro Mundo" carregava uma conotação pejorativa, sugerindo inferioridade. Com o tempo, a expressão foi substituída por "Sul Global", que busca enfatizar a luta por justiça, igualdade e autonomia, em vez de reforçar estereótipos negativos.
O conceito ganhou força com a criação do Movimento dos Não-Alinhados na década de 1950, quando países como Índia, Egito e Indonésia se uniram para buscar uma posição independente no cenário internacional, fora da polarização entre Estados Unidos e União Soviética. Além disso, a Conferência de Bandung (1955) foi um marco importante, pois reuniu líderes de países africanos e asiáticos para discutir cooperação e desenvolvimento, sem a interferência das potências coloniais.
<h3>O que define o Sul Global hoje?</h3>
Hoje, o Sul Global engloba países da América Latina, África, Ásia e Oceania que, apesar de suas diferenças culturais e geográficas, compartilham desafios comuns, como desigualdade social, dependência econômica e marginalização política no cenário internacional. Esses países são frequentemente caracterizados por:
<ul><li>Histórico de colonização: Muitos foram colonizados por potências europeias, o que deixou legados de exploração e desigualdade.</li><li>Desigualdade econômica: A maioria dos países do Sul Global enfrenta desafios como pobreza, falta de infraestrutura e dependência de exportação de commodities.</li><li>Marginalização política: No cenário internacional, as vozes do Sul Global muitas vezes são ignoradas ou subrepresentadas em fóruns como a ONU, o FMI e o Banco Mundial.</li></ul>
No entanto, o Sul Global não é apenas um conjunto de problemas. É também um espaço de resistência, inovação e cooperação, onde países buscam alternativas para um desenvolvimento mais justo e sustentável.
<h3>Por que o Sul Global é tão importante hoje?</h3>
Em um mundo cada vez mais multipolar, o Sul Global tem se tornado um ator central na redefinição da ordem internacional. Aqui estão alguns motivos pelos quais esse conceito é tão relevante nos dias atuais:
<ol><li>Crescimento econômico e demográfico:
Países como China, Índia, Brasil e África do Sul estão entre as economias que mais crescem no mundo. Além disso, o Sul Global abriga a maior parte da população mundial, o que o torna um mercado consumidor em expansão e um polo de inovação.</li><li>Luta por justiça climática:
Os países do Sul Global são os mais afetados pelas mudanças climáticas, embora sejam os que menos contribuíram para o problema. Eles têm liderado a luta por justiça climática, exigindo que as nações ricas assumam sua responsabilidade histórica e forneçam financiamento para a adaptação e mitigação.</li><li>Busca por uma nova ordem mundial:
O Sul Global tem se unido para desafiar a hegemonia das potências tradicionais, como Estados Unidos e Europa, e promover uma ordem internacional mais justa e multilateral. Exemplos disso são o BRICS (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e a <a href="https://www.brasil247.com/midia/brasil-247-e-guancha-lancam-a-iniciativa-de-parceria-de-midia-do-sul-global">Iniciativa de Parceria de Mídia do Sul Global</a>, lançada pelo <a href="https://www.brasil247.com/">Brasil 247</a> e o site chinês <a href="https://www.guancha.cn/">Guancha.cn</a>.</li><li>Cultura e narrativas próprias:
O Sul Global está reescrevendo sua própria história, contando suas próprias narrativas e valorizando suas culturas. Isso é essencial para combater estereótipos e promover uma visão mais equilibrada do mundo.</li></ol>
<h3>O futuro do Sul Global</h3>
O conceito de Sul Global não é estático. Ele evolui à medida que os países enfrentam novos desafios e oportunidades. Hoje, mais do que nunca, o Sul Global representa uma força transformadora, capaz de influenciar o futuro da economia, da política e da cultura mundial.
No entanto, para que essa transformação seja efetiva, é essencial que os países do Sul Global continuem a se unir, compartilhar experiências e buscar soluções coletivas para problemas comuns. A <a href="https://www.brasil247.com/midia/conheca-a-carta-de-principios-da-iniciativa-de-parceria-de-midia-do-sul-global">Iniciativa de Parceria de Mídia do Sul Global</a> é um exemplo dessa união, mostrando que, juntos, podemos amplificar nossas vozes e redefinir o futuro.
O Sul Global não é mais um mero espectador da história. Ele é um protagonista ativo, destinado a liderar o mundo em direção a um futuro mais justo, sustentável e igualitário.

Entenda como nasceu o conceito de Sul Global e por que ele é tão importante nos dias atuais

247 – O termo "Sul Global" tem ganhado cada vez mais relevância no debate internacional, especialmente em um momento em que o mundo vive profundas transformações geopolíticas, econômicas e sociais. Mas o que exatamente significa esse conceito, como ele surgiu e por que é tão crucial nos dias de hoje? Esta reportagem explora as origens e a importância do Sul Global, destacando seu papel na busca por um mundo mais justo e equilibrado.
<h3>As origens do conceito de Sul Global</h3>
O termo "Sul Global" não se refere apenas a uma localização geográfica, mas a uma condição histórica, política e econômica. Ele surgiu no contexto da Guerra Fria, na segunda metade do século XX, como uma forma de agrupar países que compartilhavam experiências semelhantes de colonização, exploração e marginalização no sistema internacional.
Inicialmente, esses países eram chamados de "Terceiro Mundo", em contraste com o "Primeiro Mundo" (países capitalistas desenvolvidos) e o "Segundo Mundo" (países socialistas). No entanto, o termo "Terceiro Mundo" carregava uma conotação pejorativa, sugerindo inferioridade. Com o tempo, a expressão foi substituída por "Sul Global", que busca enfatizar a luta por justiça, igualdade e autonomia, em vez de reforçar estereótipos negativos.
O conceito ganhou força com a criação do Movimento dos Não-Alinhados na década de 1950, quando países como Índia, Egito e Indonésia se uniram para buscar uma posição independente no cenário internacional, fora da polarização entre Estados Unidos e União Soviética. Além disso, a Conferência de Bandung (1955) foi um marco importante, pois reuniu líderes de países africanos e asiáticos para discutir cooperação e desenvolvimento, sem a interferência das potências coloniais.
<h3>O que define o Sul Global hoje?</h3>
Hoje, o Sul Global engloba países da América Latina, África, Ásia e Oceania que, apesar de suas diferenças culturais e geográficas, compartilham desafios comuns, como desigualdade social, dependência econômica e marginalização política no cenário internacional. Esses países são frequentemente caracterizados por:
<ul>
 <li>Histórico de colonização: Muitos foram colonizados por potências europeias, o que deixou legados de exploração e desigualdade.</li>
 <li>Desigualdade econômica: A maioria dos países do Sul Global enfrenta desafios como pobreza, falta de infraestrutura e dependência de exportação de commodities.</li>
 <li>Marginalização política: No cenário internacional, as vozes do Sul Global muitas vezes são ignoradas ou subrepresentadas em fóruns como a ONU, o FMI e o Banco Mundial.</li>
</ul>
No entanto, o Sul Global não é apenas um conjunto de problemas. É também um espaço de resistência, inovação e cooperação, onde países buscam alternativas para um desenvolvimento mais justo e sustentável.
<h3>Por que o Sul Global é tão importante hoje?</h3>
Em um mundo cada vez mais multipolar, o Sul Global tem se tornado um ator central na redefinição da ordem internacional. Aqui estão alguns motivos pelos quais esse conceito é tão relevante nos dias atuais:
<ol>
 <li>Crescimento econômico e demográfico: 
Países como China, Índia, Brasil e África do Sul estão entre as economias que mais crescem no mundo. Além disso, o Sul Global abriga a maior parte da população mundial, o que o torna um mercado consumidor em expansão e um polo de inovação.</li>
 <li>Luta por justiça climática: 
Os países do Sul Global são os mais afetados pelas mudanças climáticas, embora sejam os que menos contribuíram para o problema. Eles têm liderado a luta por justiça climática, exigindo que as nações ricas assumam sua responsabilidade histórica e forneçam financiamento para a adaptação e mitigação.</li>
 <li>Busca por uma nova ordem mundial: 
O Sul Global tem se unido para desafiar a hegemonia das potências tradicionais, como Estados Unidos e Europa, e promover uma ordem internacional mais justa e multilateral. Exemplos disso são o BRICS (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e a <a href="https://www.brasil247.com/midia/brasil-247-e-guancha-lancam-a-iniciativa-de-parceria-de-midia-do-sul-global">Iniciativa de Parceria de Mídia do Sul Global</a>, lançada pelo <a href="https://www.brasil247.com/">Brasil 247</a> e o site chinês <a href="https://www.guancha.cn/">Guancha.cn</a>.</li>
 <li>Cultura e narrativas próprias: 
O Sul Global está reescrevendo sua própria história, contando suas próprias narrativas e valorizando suas culturas. Isso é essencial para combater estereótipos e promover uma visão mais equilibrada do mundo.</li>
</ol>
<h3>O futuro do Sul Global</h3>
O conceito de Sul Global não é estático. Ele evolui à medida que os países enfrentam novos desafios e oportunidades. Hoje, mais do que nunca, o Sul Global representa uma força transformadora, capaz de influenciar o futuro da economia, da política e da cultura mundial.
No entanto, para que essa transformação seja efetiva, é essencial que os países do Sul Global continuem a se unir, compartilhar experiências e buscar soluções coletivas para problemas comuns. A <a href="https://www.brasil247.com/midia/conheca-a-carta-de-principios-da-iniciativa-de-parceria-de-midia-do-sul-global">Iniciativa de Parceria de Mídia do Sul Global</a> é um exemplo dessa união, mostrando que, juntos, podemos amplificar nossas vozes e redefinir o futuro.
O Sul Global não é mais um mero espectador da história. Ele é um protagonista ativo, destinado a liderar o mundo em direção a um futuro mais justo, sustentável e igualitário.

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