Carolina Pessoa - repórter da Rádio Nacional
O Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, teve o contrato de concessão ajustado. O termo foi assinado na quinta-feira (25) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.&nbsp;
O acordo, aprovado pelo Tribunal de Contas da União, redefine pontos centrais da concessão, como a venda assistida da concessionária por meio de um processo competitivo simplificado, que terá lance mínimo de R$ 932 milhões.
A modalidade permite à concessionária atual transferir sua operação a uma nova empresa, com o suporte e regulação da Anac e do governo federal.
O ministro Silvio Costa Filho falou sobre a importância do momento.
“Hoje a gente tá celebrando, não meramente um acordo, mas a gente tá celebrando a retomada de um planejamento estratégico para fortalecer esse grande ativo da aviação da América do Sul. Porque o Galeão vai se transformar num grande hub da aviação internacional da América do Sul”.
Silvio Costa Filho também destacou o crescimento de passageiros no aeroporto.
<blockquote>“Nós saímos, em pouco menos de dois anos, de 4,8 milhões de passageiros, no ano de 2023, e este ano vamos passar de 18 milhões de passageiros”.</blockquote>
O termo assinado prevê ainda a cobrança de uma contribuição variável de 20% do faturamento bruto da concessionária até 2039, além da criação de uma compensação financeira caso haja restrição na movimentação de passageiros no Aeroporto Santos Dumont.
O documento também estabelece a saída da Infraero da administração do Galeão, prevista para ocorrer até março de 2026.

Leonardo Sobreira

Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Galeão

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Contrato de concessão do Galeão é ajustado e prevê saída da Infraero

247 - A suspensão das operações do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, devido às inundações que deixaram partes da pista submersas, ressuscitou discussões sobre a necessidade da construção de um aeroporto internacional alternativo na região metropolitana da capital gaúcha.
As imagens de um avião isolado em meio à inundação, com água atingindo até 2,5 metros em alguns pontos do aeroporto, levantam a possibilidade de que o local fique fechado por meses, o que abriu as discussões sobre a viabilidade e a necessidade de um plano de contingência para garantir a conectividade aérea da região.
“Por conta disso, um plano antigo de criar um aeroporto em Nova Santa Rita pode ser revisitado. Em 2015, o ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha, chegou a aventar a ideia com o então governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (MDB). Na época, a solução foi ampliar o Salgado Filho. A área de 2,1 mil hectares pensada para um aeroporto em Portão, na região de Nova Santa Rita, não foi afetada pela chuva dos últimos dias”, destaca o jornalista <a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/tecnicos-avaliam-construcao-de-novo-aeroporto-internacional-no-rs">Ricardo Noblat</a>, em sua coluna no Metrópoles.&nbsp;
Na segunda-feira (13), a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) indicaram a possibilidade de utilizar a Base Aérea de Canoas para voos comerciais para mitigar os impactos do fechamento do Salgado Filho.
De acordo com o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, está prevista a operação de cerca de 116 voos semanais no Estado. Embora a maioria desses voos seja redirecionada para o Aeroporto de Caxias do Sul, municípios como Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana também devem receber voos extras como parte do plano emergencial.

Avião de carga em aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre
 7/5/2024   REUTERS/Wesley Santos

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