247 - Os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) elevaram, pela 16ª semana consecutiva, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025. A informação consta na segunda atualização semanal do Relatório Focus, divulgada nesta segunda-feira (13) pela autoridade monetária. As expectativas também indicam um cenário de pressão inflacionária para o próximo ano, destaca o <a href="https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/02/03/focus---3-de-fevereiro-de-2025.htm">Uol</a>.
De acordo com o levantamento, o mercado projeta inflação de 5,51% ao fim de 2025. O percentual representa a 16ª revisão consecutiva para cima. Há uma semana, a projeção era de 5,5%, e há um mês, o mercado estimava alta de 4,99%. O nível esperado de inflação ultrapassa o teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que estabelece um IPCA de 3%, com margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%. Com as novas regras, o BC precisará justificar eventuais descumprimentos da meta caso o IPCA acumulado em 12 meses supere esse intervalo por seis meses consecutivos.
As expectativas para 2026 também aumentaram, com previsão de alta de 4,28% no IPCA, o que representa a sexta elevação semanal consecutiva. Para 2027, as estimativas se mantiveram estáveis em 3,9%.
Dólar e juros
As projeções para o dólar também registraram mudanças. Segundo os analistas consultados pelo BC, a moeda norte-americana deve encerrar 2024 e 2025 cotada a R$ 6, enquanto, para 2027, a previsão é de R$ 5,93.
Em relação à taxa básica de juros, as expectativas permaneceram inalteradas. O mercado estima que a Selic deve subir 1,75 ponto percentual ao longo do ano, passando dos atuais 13,25% ao ano para 15% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é de 12,5% e 10,38%, respectivamente.

Camila França

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Mercado financeiro eleva previsão de inflação para 2025 e 2026 pela 16ª semana consecutiva

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