247 - Consultorias internacionais têm abordado funcionários de aplicativos de delivery no Brasil oferecendo dinheiro em troca de informações estratégicas sobre os negócios. Entre os alvos estão trabalhadores do iFood e da 99Food. De acordo com reportagem publicada pelo <a href="https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2025/09/26/ifood-e-99food-dizem-que-sao-vitimas-de-tentativa-de-espionagem.htm">UOL</a>, as ofertas incluem pagamentos que variam entre US$ 250 e US$ 400 por uma hora de conversa em vídeo, além de propostas que chegam a R$ 5.500 para executivos de alto escalão.
A prática foi classificada pelo iFood como uma tentativa de “espionagem corporativa”. As consultorias — em sua maioria sediadas na China, mas também com base nos Estados Unidos, Japão e Brasil — buscam dados como número de usuários, participação de mercado, receita, custos operacionais e estratégias internas de crescimento. Até entregadores receberam propostas: uma simples foto das rotas de trabalho em um dia poderia render R$ 5.
<h2>Empresas reagem às abordagens</h2>
Em nota, o iFood afirmou que está sendo alvo de “um ataque coordenado e sistemático de consultorias” e confirmou o envio de notificações extrajudiciais exigindo que essas empresas cessem o contato com seus funcionários. Já a 99Food declarou que também identificou mensagens direcionadas a seus colaboradores, mas negou contratar consultorias para obter informações da concorrência. “A 99 afirma que não está conduzindo ou participando de qualquer iniciativa que envolva a interação com profissionais do mercado de delivery com o intuito de realizar consultoria ou qualquer tipo de obtenção de informações”, disse a companhia.
Funcionários da 99 também relataram ter recebido abordagens semelhantes na China. Entre as empresas mencionadas estão Six Degrees Intelligence, Archer, BCC e CIC, responsáveis por mais de 130 das 170 mensagens analisadas pela reportagem. Nenhuma delas respondeu aos questionamentos até a publicação da matéria.
<h2>Consultorias sob suspeita</h2>
Uma das mensagens traz a assinatura de um consultor que dizia atuar em nome da Keeta, controlada pela gigante chinesa Meituan. A empresa, no entanto, negou qualquer vínculo com a prática e afirmou: “A Keeta adota as melhores práticas de mercado para o recrutamento de talentos, em conformidade com todas as exigências locais”.
Os questionamentos feitos pelas consultorias são detalhados. Em alguns casos, envolvem números de usuários por classe social, evolução do uso da plataforma nos últimos dois anos e lógica de precificação. Outras abordagens pedem dados sobre relações comerciais com redes como McDonald’s e Burger King, ou informações sobre o uso de chatbots de inteligência artificial no mercado brasileiro.
<h2>Implicações legais</h2>
Especialistas destacam que a prática pode configurar crime de concorrência desleal, de acordo com a Lei de Propriedade Intelectual, além de violação de segredo profissional prevista no Código Penal. A pena nesses casos pode variar de três meses a um ano de prisão, além de multa.
A ofensiva acontece em um momento de forte disputa no setor. O iFood ainda lidera o mercado brasileiro, seguido pelo Rappi, mas enfrenta a chegada de competidores robustos como a 99Food, controlada pela chinesa DiDi Global, e a Keeta, ligada à Meituan. As recentes movimentações reforçam a guerra comercial entre os aplicativos, travada tanto nas ruas quanto nos tribunais.

Redação Brasil 247

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Geral

iFood e 99Food denunciam espionagem corporativa por consultorias

247 - O iFood, empresa brasileira de tecnologia, anuncia a ampliação do seu pacote de vantagens para os entregadores da plataforma. A iniciativa reforça o compromisso com a valorização da categoria, ampliando melhorias, facilitando a rotina e garantindo mais segurança para quem entrega pela plataforma. Entre as principais novidades está o lançamento do “iFood Chip”, primeiro plano de telefonia exclusivo para entregadores no país, fruto de parceria com a Surf Telecom, a maior operadora móvel virtual (MVNO) brasileira, que utiliza a rede da TIM.
Compatível com todos os modelos de aparelhos, o chip começa a ser distribuído em 25 de setembro para a categoria Super Diamante, que terá acesso gratuito a um plano de 20 GB (15 GB + 5 GB de bônus) e WhatsApp e Waze ilimitados. Em outubro, a categoria Ouro poderá aderir a um plano com condições especiais de 15 GB, além do acesso ilimitado ao WhatsApp e Waze, por R$ 25 mensais. Já em novembro, o benefício será ampliado para toda a base de entregadores ativos, também pelo valor de R$ 25. O link para solicitar o plano será enviado pelo aplicativo e, ao acessá-lo, o entregador precisará apenas preencher um breve cadastro para receber o chip em casa.
Johnny Borges, diretor de Impacto Social do iFood, explica que o iFood Chip faz parte de um conjunto de iniciativas da empresa para transformar demandas em soluções concretas. “Nossas análises internas mostram que os entregadores gastam, em média, R$ 50 por mês ou mais com telefonia. Nosso intuito é gerar economia direta no bolso e mais autonomia no dia a dia dos profissionais parceiros. Com a ampliação do pacote de vantagens, que também inclui Pontos de Apoio, Indicador de Direção Segura e melhorias no Segunda Chance, reforçamos que o iFood é a melhor escolha para quem atua no setor”, afirma.
Para Davi Fraga, sócio e CMO da Surf Telecom, a parceria irá ampliar o impacto do serviço. “É uma grande satisfação para a Surf fazer parte desta iniciativa pioneira ao lado do iFood, uma empresa que faz parte do dia a dia de milhões de brasileiros. A conectividade é essencial para o trabalho diário dos entregadores e nosso compromisso é garantir internet de qualidade e adaptada às necessidades da categoria. Vamos oferecer um serviço confiável para cada profissional realizar suas atividades com mais eficiência e tranquilidade”, informa Davi.
Outro destaque da ampliação do pacote de vantagens é a inauguração de, pelo menos, sete novos Pontos de Apoio em 2025, distribuídos por diferentes regiões do país. Em outubro, Porto Alegre e Belém recebem as próximas unidades, seguidas por Recife, São Paulo, Brasília, São José dos Campos e Porto Velho. Com os lançamentos, o iFood chega ao marco de 30 Pontos de Apoio em capitais e regiões metropolitanas, além dos espaços oferecidos em parceria com restaurantes e mercados. Os locais contam com água potável, banheiros, áreas de descanso e pontos de recarga de celular; em algumas cidades, também oferecem geladeira e micro-ondas. O iFood mantém as estruturas abertas também para profissionais de outras plataformas.
No pilar de segurança, o iFood também anuncia reforços em sua Central de Segurança, área dedicada no aplicativo do Entregador para reportar acidentes de trânsito e incidentes. Agora, a Central de Segurança passa a contar com o Indicador de Direção Segura, já disponível para os entregadores de todo o Brasil. O indicador utiliza telemetria avançada para identificar comportamentos de risco, como excesso de velocidade, frenagens bruscas, acelerações e curvas acentuadas, gerando recomendações e alertas personalizados para incentivar uma direção mais responsável.
Desde a criação da área “Visão Zero”, focada em segurança viária, o iFood vem trabalhando de forma mais consistente com tecnologia, dados e inovação para reduzir riscos no trânsito e gerar informações que colaborem com políticas públicas voltadas à mobilidade. Além disso, a empresa possui trilhas exclusivas sobre direção segura disponíveis em sua plataforma de cursos profissionalizantes, o “iFood Decola”, e estimula a conclusão das formações pelos parceiros do app.
Por fim, a ampliação do pacote contempla ainda a redução de 80% no tempo de espera para o “Segunda Chance” — programa que permite que entregadores cuja conta foi desativada por motivos que não envolvem violência ou condutas graves solicitem a reativação. Com a melhoria, a análise passa a ser concluída em até sete dias úteis — antes, o prazo era de até 30 dias úteis.
Melhoria contínua - Com o novo anúncio, o iFood amplia o pacote de vantagens divulgado em julho de 2025, que tinha como destaques:
<ul>
 <li>“Super Entregadores” — programa de recompensas que oferece ganhos extras mensais de até R$ 1.000,00, além de bônus adicional de até R$ 3 mil em dezembro. Hoje, o Super está presente em mais de 30 cidades: São Paulo (capital), toda a Grande São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador.</li>
 <li>Antecipação de Repasses — na ocasião, o iFood também anunciou a antecipação de repasses sem taxa para entregadores com score ativo na plataforma. A funcionalidade já está disponível para todo o Brasil.</li>
 <li>Rota Destino — disponível em Goiânia e Brasília, o iFood lançou um recurso extra, permitindo que o entregador receba pedidos alinhados ao trajeto escolhido. A facilidade permite transformar cada caminho em oportunidade de ganho. Nos próximos meses, a solução será expandida para outras regiões.</li>
</ul>
Além do pacote, em 2025, a plataforma já havia anunciado outras novidades em ganhos e mobilidade, entre elas:
<ul>
 <li>Reajuste na taxa mínima — desde 2021, o iFood realiza melhorias anuais nos ganhos dos entregadores da plataforma. Em 2025, o reajuste incidiu sobre a taxa mínima por rota, com valores novamente acima da inflação.</li>
 <li>Expansão do iFood Pedal — o programa de aluguel de bicicletas elétricas soma mais de 3 mil unidades em oito cidades. Em 2025, chegou a Curitiba e Salvador e ganhou o reforço da Bliv, que adicionou 300 bikes e levou a operação ao ABC Paulista e a Barueri (SP).</li>
 <li>Parceria com a Mottu — acordo inédito entre o iFood e a maior plataforma de aluguel de motos do país, que garante aos entregadores ganhos extras, acesso facilitado a motos com melhor custo-benefício e outras vantagens.</li>
</ul>
Para saber detalhes sobre as novidades, acesse o <a href="https://entregador.ifood.com.br/vantagens/ifood-plano-telefonia-para-entregadores/">Portal do Entregador</a>.

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iFood lança primeiro plano de telefonia para entregadores e amplia pacote de melhorias para a categoria

247 - A 99, controlada pela chinesa Didi, antecipou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (15), os planos de expansão de sua plataforma de entregas no Brasil. O encontro, realizado no Palácio do Planalto, reuniu o CEO da Didi, Will Wei Cheng, e o diretor-geral da 99 no País, Simeng Wang, que apresentaram estratégias e anunciaram novos aportes.
Segundo comunicado oficial do governo, a companhia vai investir R$ 2 bilhões na operação brasileira até 2026, em especial na 99Food, que voltou a funcionar em São Paulo e na região metropolitana em setembro. O objetivo é conquistar escala nacional até 2026, em um movimento que intensifica a disputa direta com o iFood, hoje líder absoluto do setor.
Os executivos da 99 e da DiDi também anunciaram um pacote de R$ 6 bilhões para trazer benefícios e oportunidades de ganho para entregadores do Brasil. A iniciativa inclui crédito, locação e iniciativas de eletromobilidade, para facilitar o acesso a motos e bicicletas elétricas para entregadores.
<h3>Competição acirrada e regulação</h3>
O relançamento da 99Food deflagrou o que analistas já chamam de nova “guerra dos aplicativos”. A plataforma passou a abordar ativamente estabelecimentos que antes operavam de forma exclusiva com o iFood.
<h3>Debate legislativo em andamento</h3>
No último dia 10 de setembro, a Câmara aprovou a urgência de um projeto da deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), que obriga empresas de delivery a pagar vale-refeição de R$ 20 a cada quatro horas de trabalho ininterruptas, ou seis horas alternadas.
O governo, no entanto, planeja ir além do benefício pontual e avançar com uma legislação previdenciária específica para os trabalhadores de aplicativos. Nos bastidores políticos, a pauta é vista como potencial trunfo eleitoral para o PT em 2026.

Luis Mauro Filho

Brasil

99 anuncia a Lula novos investimentos em meio à disputa de apps

247 - O policial penal José Rodrigo da Silva Ferrarini foi preso na tarde deste domingo (31), acusado de atirar contra o entregador de aplicativo Valério Júnior, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A prisão temporária foi decretada pelo Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça e cumprida por agentes da 32ª DP (Taquara) em conjunto com a Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). As informações são do<a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/08/31/policia-civil-prende-policial-penal-que-atirou-em-entregador-do-ifood.ghtml"> g1 </a>Rio.
O episódio ocorreu na noite de sexta-feira (29), em Jacarepaguá, após uma discussão entre Ferrarini e o entregador, que se recusou a subir até o apartamento para entregar o pedido. A vítima foi socorrida e liberada, mas permanece com o projétil alojado no pé direito.
<h3>Conflito registrado em vídeo</h3>
O caso ganhou repercussão após imagens mostrarem o momento em que o agente atira contra Valério. No vídeo, o entregador tenta registrar a situação e chega a narrar o ocorrido. Ele é interrompido quando Ferrarini dispara e, em seguida, reage: “Que isso, cara!?”. O policial responde: “Que isso é o c*ralho. Bora, me dá minha parada!”.
Mesmo ferido e com o pé ensanguentado, Valério pede ajuda: “Eu moro aqui, cara! Eu sou morador, cara!”. Em desespero, chama um vizinho: “Ô, Tião! Me ajuda aqui, Tião! Ele me deu um tiro, Tião!”.
<h3>Versão da vítima</h3>
Em entrevista ao RJ2, o entregador relatou detalhes do momento em que foi baleado. “Quando ele veio, ele já veio alterado. Falei: ‘Cara, fica tranquilo, fica tranquilo, eu só preciso do código’. Ele falou: ‘Me dá o pedido!’ Eu falei: ‘Não. Me dá o código, que eu te dou o pedido’. Eu recebia R$ 7 para tomar um tiro no pé”, declarou.
Valério afirmou ainda que não sabe quando poderá retomar o trabalho: “Vai depender do médico falar se dá para tirar, se continua, se tem sequela ou não. Vou ficar sem trabalhar por isso”.
<h3>Repercussão e afastamento</h3>
No domingo, a Seap anunciou o afastamento de Ferrarini por 90 dias e a abertura de processo administrativo disciplinar. Em nota, a secretária Maria Rosa Nebel classificou a conduta como “abominante”:
<blockquote>&nbsp;“A Polícia Penal não compactua em hipótese alguma com atitude como essa, atitude repugnante e que não representa a grande maioria dos policiais penais do Rio de Janeiro”, declarou.</blockquote>
A arma do agente foi recolhida para perícia, e a polícia representou pela conversão da prisão temporária em preventiva.
<h3>Protesto de entregadores</h3>
Colegas de profissão de Valério organizaram um protesto em frente ao condomínio onde ocorreu a agressão. Eles criticaram a liberação inicial do policial após prestar depoimento. “Uma injustiça, a gente só queria o direito de ir e vir e entregar o lanche do cliente em segurança”, afirmou o entregador Breno Pereira.
<h3>Posição do iFood</h3>
O iFood lamentou o ocorrido e reforçou que os entregadores não têm obrigação de subir até os apartamentos, devendo deixar os pedidos na portaria ou no portão. A empresa destacou que mantém uma política de combate à violência e anunciou apoio jurídico e psicológico à vítima.
<blockquote>&nbsp;“O iFood não tolera qualquer tipo de violência contra entregadores parceiros e lamenta muito o acontecido com o entregador Valério de Souza Junior (...) Esperamos que o caso não fique impune e que Valério Junior se recupere rapidamente”, informou em nota.</blockquote>
Enquanto isso, a investigação segue sob responsabilidade da 32ª DP e da Corregedoria da Seap, que acompanham o caso em busca de responsabilização criminal e administrativa do policial penal.

Laís Gouveia

A arma do agente foi recolhida para perícia, e a polícia representou pela conversão da prisão temporária em preventiva

Sudeste

Policial Penal que baleou entregador do iFood no Rio após exigir entrega em seu andar é preso

247 - A 99Food recebeu uma notificação extrajudicial que exige que a empresa deixe de cooptar funcionários do iFood que ocupam cargos estratégicos e possuem cláusulas de non-compete em seus contratos de trabalho. Apesar da notificação, datada de 30 de junho, recrutadores da empresa chinesa têm assediado colaboradores do iFood pelo LinkedIn dizendo, expressamente, que compromisso de non-compete “não seria um problema” para uma eventual contratação, demonstrando o apetite da empresa para obter informações privilegiadas destes funcionários. O non-compete é uma prática reconhecida no mercado, especialmente aplicada a profissionais que ocupam cargos com acesso a informações sensíveis e estratégicas da empresa. Esse tipo de cláusula busca proteger dados confidenciais e evitar que conhecimento interno relevante seja explorado por concorrentes, preservando a vantagem competitiva e a integridade do negócio.&nbsp; Caso o profissional se desligue da empresa, a companhia pode exigir o cumprimento da cláusula de non-compete, em que o funcionário se compromete a não trabalhar e/ou prestar consultoria para empresas concorrentes por um tempo determinado, recebendo uma remuneração durante esse período. A Lei de Propriedade Industrial considera a exploração de segredos empresariais como crime de concorrência desleal. A mesma Lei garante a proteção de dados confidenciais e informações estratégicas. Casos semelhantes envolvendo a Didi Chuxingi, a controladora da 99Food, já foram noticiados no exterior. Em fevereiro de 2017, a empresa chinesa foi acusada de prática semelhante na China. A AutoNavi Maps acusou a empresa de usar meios injustos, como incitação e convite, para fazer com que vários executivos e engenheiros deixassem a empresa. Além disso, alguns funcionários copiaram dados comerciais confidenciais antes de se demitirem. Em nota enviada à reportagem do Brasil 247, a 99Food afirma que busca promover mudanças no mercado de delivery e que a plataforma oferece uma alternativa real. Além disso, a empresa afirma que cumpre os requerimentos legais.&nbsp; "A 99Food está promovendo mudanças profundas no mercado de entrega de comida no Brasil, criando uma nova opção não só para restaurantes, entregadores e consumidores, mas também para os profissionais que atuam neste setor. Hoje, representamos uma alternativa real que oferece perspectiva de crescimento com desafios que valorizam os talentos do mercado, e fazemos isso cumprindo todos os requerimentos da legislação brasileira", diz a nota.&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250828140812_7493352fbb1f102df1c38ce2e24e796e2f2391038e71929e8a5ee0d96303cea5.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250828140812_7493352fbb1f102df1c38ce2e24e796e2f2391038e71929e8a5ee0d96303cea5" data-rendition-name="original" width="247" height="432" loading="lazy" alt="print"></figure>  &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250828140812_7110e30164ae2155f6b49836df007f34f9c7853ec4954a328d571eac326b4e9d.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20250828140812_7110e30164ae2155f6b49836df007f34f9c7853ec4954a328d571eac326b4e9d" data-rendition-name="original" width="230" height="496" loading="lazy" alt="print"></figure>

Economia

iFood notifica extrajudicialmente 99Food por cooptar funcionários que têm compromisso de non-compete

247 - O iFood e o Ministério da Saúde assinaram na terça-feira (26), em Brasília, um Acordo de Cooperação para levar campanhas de saúde pública a milhões de brasileiros através dos canais da empresa. O ato de assinatura contou com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do CEO do iFood, Diego Barreto.
<h2>Escopo da parceria</h2>
Com validade de 18 meses, o acordo não oneroso prevê a divulgação de mensagens sobre temas como vacinação, saúde do homem e cuidados gerais de saúde no site, aplicativo e redes internas da marca. Além da divulgação digital, a parceria prevê a utilização dos pontos de apoio para entregadores como espaços para ações de saúde do SUS, voltadas a esses trabalhadores.
<h2>Alcance e impacto</h2>
A ideia é que os 55 milhões de clientes em mais de 1.500 cidades brasileiras, além dos 450 mil entregadores cadastrados, 410 mil restaurantes parceiros e os mais de 7 mil funcionários do iFood sejam impactados pelas informações, ampliando o alcance das mensagens do Ministério da Saúde. As ações conjuntas devem começar ainda em 2025.

Guilherme Levorato

Saúde

iFood e Ministério da Saúde firmam parceria para ampliar alcance de campanhas de saúde pública

247 - A chinesa Keeta, maior empresa de delivery de refeições do mundo e controlada pelo grupo Meituan, entrou com uma ação judicial contra a 99Food por suposta prática de concorrência desleal, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2025/08/keeta-processa-99food-por-suposto-boicote-a-rede-chinesa.shtml">Folha de S.Paulo</a>.
De acordo com o processo, que tramita na Justiça de São Paulo, a Keeta alega que a 99Food ofereceu “elevados valores” às cem maiores cadeias de restaurantes do país para que firmassem contratos que impedem negócios com a Keeta — mas não com o iFood, que, segundo a companhia, detém 80% do mercado.
<h2>Acusações e valores envolvidos</h2>
Na ação, a Keeta afirma que a 99Food teria destinado R$ 900 milhões a essa estratégia, o que representa uma média de R$ 90 milhões por rede. Segundo a empresa, as cláusulas contratuais criariam um “duopólio” e foram elaboradas especificamente para barrar sua entrada no Brasil.
O valor apontado pela Keeta como supostamente investido para restringir sua atuação equivale ao montante de R$ 1 bilhão anunciado pela DiDi, controladora da 99Food, para operações no país. A empresa diz possuir evidências de que ao menos metade dos restaurantes-alvo aceitou as condições propostas.
Por isso, a Keeta solicita à Justiça a suspensão imediata dessas cláusulas contratuais, que considera abusivas.
<h2>Estratégia jurídica e concorrência</h2>
A disputa entre as gigantes chinesas não deve se limitar à esfera judicial. A Keeta também pretende protocolar um processo junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nos próximos dias, buscando barrar a validade dos contratos antes que avance seu plano de expansão no Brasil.
A ofensiva ocorre no momento em que a empresa iniciou o cadastro de restaurantes parceiros. Em menos de duas semanas, mais de mil estabelecimentos — em sua maioria de pequeno e médio porte — já se inscreveram na plataforma em São Paulo. O diferencial da Keeta, segundo a própria empresa, é oferecer taxas de entrega e para os restaurantes que sejam melhores do que as dos concorrentes.
<h2>Planos de expansão</h2>
Em entrevista recente ao Painel S.A., da Folha, o CEO da Keeta no Brasil, Toni Qiu, afirmou que a meta é estar presente nas 15 maiores regiões metropolitanas do país até junho de 2026.
Consultadas, tanto a 99Food quanto a Keeta informaram que não comentariam o caso.

Keeta aciona 99Food na Justiça por suposto boicote e prática de concorrência desleal no Brasil

247 – O iFood, líder do mercado brasileiro de delivery, registrou um avanço expressivo em sua operação em Goiânia, consolidando-se como a principal plataforma de pedidos da capital. Segundo dados divulgados pela própria empresa, e publicados originalmente pelo portal que trouxe a notícia, julho marcou um crescimento de 31% em comparação ao mesmo mês de 2024, impulsionado por um aumento de 28% na base de usuários — com destaque para a adesão de consumidores da Classe C.
O desempenho se manteve positivo mesmo após a entrada de novos concorrentes na cidade, em meados de junho. Nos 45 dias seguintes, o volume médio diário de pedidos avançou mais 9%, evidenciando a fidelidade dos clientes ao aplicativo.
<h2>Estratégia para manter e ampliar a liderança</h2>
De acordo com o iFood, a combinação entre a manutenção de restaurantes tradicionais na plataforma e ações comerciais agressivas foi decisiva para sustentar o crescimento. Atualmente, são 70 mil itens com preços promocionais e frete grátis em mais de 4 mil estabelecimentos parceiros.
Para reforçar ainda mais sua competitividade, a empresa lançou em Goiânia o programa Hits iFood, que reúne pratos de melhor custo-benefício, com preços a partir de R$ 15 e entrega gratuita. Testado desde 2024 em cidades como Salvador e Fortaleza, o projeto já demonstrou impactos relevantes: aumento de até 32% nas receitas dos restaurantes participantes e redução média de 43% nos preços para os consumidores.
<h2>Mercado aquecido e foco no cliente</h2>
O cenário revela que, mesmo em um ambiente de maior disputa, o iFood conseguiu preservar e expandir sua base, explorando oportunidades de fidelização e atração de novos clientes. A estratégia de preços acessíveis e benefícios adicionais, como o frete grátis, se mostra central para o desempenho na capital goiana — um mercado onde a concorrência cresce, mas a liderança segue firme nas mãos da plataforma.

iFood amplia liderança e acelera crescimento em Goiânia

<ul>
 <li>Pesquisa mostra que atividade da plataforma de delivery iFood movimentou 0,64% do PIB brasileiro somente em 2024 e gerou mais de 1 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos;</li>
 <li>Os dados apontam que restaurantes parceiros do iFood registraram um crescimento 2,3 vezes maior do que a média do setor entre 2023 e 2024;</li>
 <li>A atividade econômica movimentada pelo ecossistema do iFood foi de R$ 140 bilhões no ano passado, distribuídos por toda a cadeia produtiva;</li>
 <li>O ingresso no iFood é responsável por 6,9% mais empregos no setor de restaurantes, de acordo com o levantamento.&nbsp;</li>
</ul>
247 - O iFood apresentou, nesta quinta-feira (7), durante o evento "iFood MOVE 2025", maior reunião de restaurantes da América Latina, a nova edição da pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que mede o impacto econômico e social da empresa no país.&nbsp;
De acordo com os dados, as atividades do iFood foram responsáveis por movimentar 0,64% do PIB brasileiro em 2024. Em 2023, esse índice era de 0,55% e, em 2022, de 0,53%.&nbsp;
A empresa também se consolidou como aliada crucial no desenvolvimento do setor de bares e restaurantes: os restaurantes no iFood tiveram um crescimento real 2.3 vezes maior do que a média do setor de bares e restaurantes entre 2023 e 2024, de acordo com os dados divulgados pela empresa.&nbsp;
Para o CEO do iFood, Diego Barreto, o impacto positivo do iFood na economia é resultado da proposta de valor da empresa e dos investimentos constantes no ecossistema.&nbsp;
<blockquote>“Todo esse impacto positivo existe pois nós conectamos logística, crédito, dados e capacitação para fortalecer quem empreende, trabalha e consome, criando valor compartilhado em cada etapa da jornada. E aqui consideramos apenas um dos nossos negócios: se já pudéssemos medir os resultados de todas as nossas verticais de operação, o impacto seria ainda maior. A plataforma do iFood trouxe o mercado de restaurantes brasileiro para o século 21, não só com a entrada dos estabelecimentos no aplicativo, mas levando inovação para o salão. Graças à tecnologia desenvolvida no Brasil por mais de 3 mil engenheiros e cientistas brasileiros, o iFood oferece dados, automação e IA aos parceiros, aumentando a eficiência dos negócios e aprofundando os vínculos com parceiros e consumidores. Com isso, geramos mais resiliência, escala, e renda para centenas de milhares de famílias. Esse é o nosso principal legado”.&nbsp;</blockquote>
Ainda de acordo com a pesquisa, o iFood ultrapassou a marca de 1 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos gerados no ano passado--o que equivale a quase 1% da população ocupada do Brasil e é um contingente maior que a população de grandes cidades brasileiras, como Natal e Florianópolis.&nbsp;
A movimentação impulsionada pela operação do iFood gerou R$140 bilhões em atividade econômica para o país. Com o chamado "Efeito iFood", a cada mil reais gastos na plataforma com pedidos para os estabelecimentos parceiros, um adicional de R$1.395 retorna para a economia, considerando a demanda criada para outros setores.&nbsp;
Além disso, a cada mil reais gerados em impostos com as compras realizadas no app do iFood, outros R$1.115 são gerados em impostos adicionais no restante da cadeia, disse o levantamento.&nbsp;
Debora Gershon, diretora de Data Policy e Economia do iFood, explica que o impacto é atribuído a um grande efeito multiplicador.&nbsp;
<blockquote>“Ao analisar a aquisição de um hambúrguer via plataforma, por exemplo, observam-se efeitos diretos, indiretos e induzidos na economia. Operando como uma engrenagem, são quantificados os impactos em toda a cadeia produtiva: desde a produção agrícola dos insumos, a compra da carne e do pão para a produção do hambúrguer, o combustível consumido no transporte, as embalagens de papel na entrega e a remuneração dos colaboradores da hamburgueria".&nbsp;</blockquote>
O crescimento acima da média também impulsiona a contratação de mão de obra. O ingresso no iFood gerou um aumento adicional de, em média, 6,9% no número de empregados dos estabelecimentos, comparando com restaurantes similares que nunca ingressaram na plataforma. Entre os restaurantes pequenos, o aumento é ainda maior, chegando a 10,2%.&nbsp;
Com isso, o iFood viabiliza a existência de negócios menores. De acordo com a pesquisa FIPE, um total de 75% dos restaurantes parceiros opera apenas no modelo de delivery e 31% deles são geridos pelos proprietários dos estabelecimentos.&nbsp;

Impacto socioeconômico do iFood cresce no Brasil; plataforma movimenta 0,64% do PIB

247 - Nos dias 5 e 6 de agosto de 2025, o Expo São Paulo foi palco do iFood Move, o maior evento da América Latina voltado a donos e gestores de restaurantes. Com auditórios lotados, o encontro contou com a apresentação de abertura feita pelo CEO do iFood, Diego Barreto, que apresentou a visão da empresa para os próximos anos: expansão, inovação e impacto socioeconômico. Durante seu discurso, Barreto anunciou investimentos estratégicos como a participação na plataforma de eventos Sympla, a parceria com a Uber e a aquisição da Decolar — empresa de turismo. Segundo ele, essas ações ampliam o ecossistema da marca: “Não existe outra opção que não seja crescimento”. O CEO revelou também os números que sustentam essa ambição: atualmente, o iFood conta com 55 milhões de usuários, mas a meta é clara: “Nos próximos três anos, queremos chegar a 80 milhões de usuários e dobrar o volume de pedidos, de 120 milhões para 200 milhões mensais”.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250805110848_47f41eff6df0b4d29a9315c159decc56b9ca0e187e230a5375b846191f1f626d.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250805110848_47f41eff6df0b4d29a9315c159decc56b9ca0e187e230a5375b846191f1f626d" data-rendition-name="original" width="1200" height="1600" loading="lazy" alt="diego-barreto"></figure>  Diego também reforçou o compromisso com os entregadores. “A minha vida é visitar restaurantes e entregadores. O entregador é tão importante quanto qualquer outra parte do negócio”, disse, ao anunciar que o iFood buscará junto ao Congresso uma solução para garantir previdência social a esses profissionais. Questionado sobre as negociações trabalhistas envolvendo a contribuição com os entregadores de aplicativo, Barreto afirma que falta apenas um elemento para fechar o acordo final com o governo federal sobre a contribuição previdenciária. “O projeto é maduro e será referência. Queremos arcar com seguridade, saúde primária, pontos de apoio e manutenção do veículo do entregador”. O impacto econômico da operação foi outro destaque: o iFood movimenta hoje R$ 140 bilhões ao ano, o que representa 0,6% do PIB brasileiro, gerando mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. Até 2026, a empresa planeja investir R$ 17 bilhões no país. Durante a fala do CEO, um vídeo com recado do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, foi exibido. No vídeo, Alckmin elogiou a atuação da empresa: “O iFood contribui para o crescimento na geração de empregos e na economia do Brasil”.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250805110848_26f512caf715aa967cdfdd14aab8b0c24f39981a127c2e2a55d25359cfcd0ad0.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20250805110848_26f512caf715aa967cdfdd14aab8b0c24f39981a127c2e2a55d25359cfcd0ad0" data-rendition-name="original" width="1200" height="1600" loading="lazy" alt="Geraldo-Alckmin"></figure>  Ele afastou qualquer especulação sobre abertura de capital: “Não queremos abrir capital na bolsa. O foco agora é crescimento sustentável e impacto positivo no Brasil”.

CEO do iFood anuncia expansão da marca e tratativas com governo para garantir Previdência Social aos entregadores

247 - O iFood divulgou um ambicioso plano de investimentos durante o evento iFood MOVE 2025, realizado nesta terça-feira (5) em São Paulo, que prevê o aporte de R$ 17 bilhões no Brasil entre abril de 2025 e março de 2026. De acordo com a empresa, essa será a terceira vez consecutiva que seus investimentos anuais ultrapassam os R$ 10 bilhões — um aumento de 25% em relação ao período fiscal anterior.
A empresa também confirmou a contratação de 1.100 novos colaboradores diretos, com 500 já contratados e outras 600 vagas previstas, principalmente para áreas de tecnologia. Com isso, a equipe total ultrapassará os 8.600 funcionários, representando uma expansão de 19% em sua força de trabalho.
O plano de investimentos abrange principalmente ações para atrair mais consumidores à plataforma, estimular a recorrência de pedidos e ampliar os segmentos de atuação do iFood. A companhia destaca o desenvolvimento de soluções em inteligência artificial — já são mais de 190 modelos próprios — como uma das frentes estratégicas para modernizar o ecossistema e otimizar a experiência de clientes, restaurantes e entregadores.
Parte relevante dos recursos será direcionada à concessão de crédito para restaurantes parceiros, a fim de fomentar o crescimento dos pequenos negócios. Há ainda uma expectativa de aportes adicionais de até R$ 500 milhões em startups brasileiras, que não estão contabilizados no montante oficial.
Com o impulso esperado na demanda, o iFood projeta um volume total de R$ 5,2 bilhões em repasses aos entregadores no período, o que representaria um crescimento de 27% em comparação com o último ano. A remuneração dos entregadores que realizam mais de 90 horas mensais pelo aplicativo deve ficar entre 1,8 e 4,1 vezes acima do salário mínimo.
A plataforma também oferece medidas complementares, como antecipação gratuita dos pagamentos, acesso a seguros, assistência jurídica e psicológica, programas de capacitação como o “Meu Diploma do Ensino Médio” e o “iFood Decola”, além de sistema de recompensas com ganhos extras, descontos e serviços gratuitos.
Um levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentado no evento, apontou que as atividades do iFood movimentaram R$ 140 bilhões em 2024, o equivalente a 0,64% do PIB nacional. O índice representa uma evolução significativa em relação aos anos anteriores: 0,55% em 2023 e 0,53% em 2022. 
O estudo revela, ainda, que as operações do iFood geraram mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos no último ano, o equivalente a cerca de 1% da população ocupada no país — mais do que toda a população de cidades como Natal (RN) e Florianópolis (SC).
Outro dado relevante divulgado durante o iFood MOVE 2025 é o crescimento médio real de 17,6% nas vendas dos restaurantes parceiros entre 2022 e 2024. Segundo dados do IBGE citados pela empresa, esses estabelecimentos cresceram 2,3 vezes mais do que a média do setor entre 2023 e 2024.
A entrada na plataforma também teve impacto positivo no emprego: os restaurantes que passaram a vender pelo iFood registraram, em média, aumento de 6,9% no número de postos formais de trabalho. Entre os pequenos estabelecimentos, o crescimento foi ainda mais expressivo, chegando a 10,2%.
Com 55 milhões de clientes e atuação em 1.500 cidades brasileiras, o iFood alcançou a marca de 120 milhões de pedidos mensais em 2025. Atualmente, a empresa digitaliza 400 mil estabelecimentos, gerando renda para cerca de 400 mil entregadores em todo o país.
Para o diretor do iFood, Diego Barreto, os números refletem a confiança da empresa no mercado brasileiro. “Desde 2011, o iFood investe no Brasil, acreditando no potencial do país e contribuindo para um ecossistema de inovação que beneficia milhões. Ultrapassarmos os R$ 10 bilhões em investimentos pelo terceiro ano consecutivo não é apenas uma marca significativa; é a prova de que nossa operação cresce de forma sustentável, gerando impacto positivo na economia e fortalecendo cada parceiro em nossa rede.”

iFood anuncia R$ 17 bilhões em investimentos até março de 2026

247 - O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu que a campanha da 99Food que promete "taxa zero por dois anos" para restaurantes fere os princípios de veracidade e honestidade da publicidade. A decisão, divulgada na quarta-feira (30) e <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2025/08/conar-diz-que-campanha-da-99food-leva-restaurantes-a-erro.shtml">noticiada</a> pela coluna Painel SA, da Folha de S. Paulo, atende a uma representação feita pelo iFood, que acusou a rival de induzir os estabelecimentos ao erro.
A campanha da 99Food, veiculada principalmente em Goiás desde maio, afirma que os restaurantes parceiros ficariam com "100% dos seus ganhos" e não pagariam "0% de taxas". No entanto, segundo análise técnica apresentada pelo iFood ao Conar, a promessa desconsidera outros encargos cobrados pela plataforma, como taxa de entrega e taxa de processamento de pagamentos.
O conselho avaliou que o uso de expressões absolutas como “rentabilidade integral” e “0% de taxas” induz o público-alvo (donos de restaurantes) a uma percepção enganosa sobre os custos reais da operação. A decisão destaca ainda que a campanha sugere uma maximização de lucros que, na prática, depende de fatores externos à promoção, como o eventual aumento do volume de vendas.
Mesmo após o início do processo, essas expressões continuaram a ser utilizadas em peças publicitárias da 99Food, inclusive na abertura do próprio aplicativo.&nbsp;
Em sua defesa, a 99 alegou que o anúncio é direcionado a pessoas jurídicas e que os termos da campanha estão disponíveis no site da empresa, sendo obrigatória a leitura prévia antes da adesão. O Conar, no entanto, rejeitou o argumento, reforçando que a comunicação voltada a empresas também está sujeita às regras do código publicitário.
Abaixo, nota enviada pela 99Food ao Brasil 247:
A 99Food informa que as recomendações do Conar eram aplicadas a uma campanha que já havia sido encerrada e que ajustes sugeridos coincidem com às atuais campanhas antes mesmo da decisão proferida. A 99Food implantou no Brasil uma revolução no delivery de comida, com isenção de comissões e mensalidades promovendo um modelo de negócio que dá mais ganhos aos comerciantes e gera mais economia aos consumidores. A isenção de comissões e mensalidade desafia o monopólio que estava em vigor no mercado e devolve aos restaurantes a possibilidade de reduzir custos e oferecer a entrega de seus pratos com preço de balcão. Em operação desde junho em Goiânia, a 99Food trará essas vantagens para a cidade de São Paulo nas próximas semanas e levará o novo modelo de delivery para pelo menos 100 municípios até meados do ano que vem.

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