<p><b>247- </b>O presidente do Conselho da Light e ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, participou nesta quarta-feira (4) do Fórum Brasil, realizado em Brasília pelo LIDE - Grupo de Líderes Empresariais, em parceria com o portal Brasil 247. Durante sua apresentação, Costa destacou a crescente demanda energética impulsionada pela inteligência artificial (IA) e a necessidade de modernizar a governança no setor para que o Brasil se consolide como líder global em energia limpa.</p>
<p>Segundo Costa, o consumo energético exigido pela IA pode, já em 2025, superar o dobro da atual produção de energia no Brasil.</p>
<blockquote>"Estamos diante de um desafio sem precedentes. Precisaremos não apenas dobrar nossa capacidade, mas também colaborar com outros países para atender à demanda", alertou.</blockquote>
<p>Costa também ressaltou o potencial de reaproveitamento hídrico para ampliar a produção energética no Brasil. Ele citou exemplos históricos de infraestrutura, como os sistemas de bombeamento de água implementados no Rio de Janeiro, que poderiam dobrar a capacidade de geração com os recursos já existentes.</p>
<blockquote>"A energia hidrelétrica, quando bem planejada, ainda é uma das formas mais renováveis e sustentáveis de geração", afirmou.</blockquote>
<p>Além disso, o ex-ministro enfatizou a importância de o Brasil adotar padrões de governança mais rigorosos para ser reconhecido internacionalmente como referência em energia limpa.</p>
<blockquote>"Apesar de termos 98% de nossa energia proveniente de fontes limpas, ainda somos pouco respeitados no exterior devido à falta de conformidade com critérios globais de governança", destacou.</blockquote>
<p>Costa concluiu sua participação com um chamado à reflexão sobre o futuro energético do país.</p>
<blockquote>"Precisamos repensar nosso modelo e aproveitar o potencial que temos, não apenas para atender à demanda interna, mas para consolidar o Brasil como líder em sustentabilidade energética", finalizou.</blockquote>
<p>O evento reforçou a urgência de inovações no setor energético para enfrentar os desafios trazidos pela transição tecnológica e climática. A Light, sob a liderança de Costa, busca desempenhar um papel central nesse cenário, unindo tradição e inovação.</p>
<p><i>O Fórum Brasil teve patrocínio da Ambipar e do Banco BRB, com apoio de Abras, Atlas, Brasília Palace Hotel e Companhia Energética de Brasília (CEB). O evento teve como parceiros de mídia Brasil 247, Revista LIDE e TV LIDE. A iniciativa é do LIDE e do LIDE Brasília.</i></p>
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Presidente do Conselho da Light e ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa

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Fórum Brasil

Hélio Costa: consumo energético da Inteligência Artificial pode dobrar demanda no Brasil

<p><b>247 – </b>Durante a LIDE Brasil Conferência em Lisboa, Hélio Costa, presidente do Conselho de Administração da Light, fez um alerta contundente sobre o futuro energético do país: “Para que o Brasil atenda à demanda da inteligência artificial e suas implicações no cotidiano, precisaremos dobrar nossa capacidade energética atual”. Costa frisou que essa expansão não é apenas desejável, mas essencial, dada a rápida evolução tecnológica. “O futuro já é presente, e a inteligência artificial demanda uma quantidade de energia sem precedentes”, afirmou.</p>
<p>O executivo destacou que para viabilizar essa expansão, o Brasil deve agir rapidamente no sentido de modernizar o marco regulatório do setor energético. Dirigindo-se a representantes do Legislativo, como o senador Weverton Rocha e o deputado Elmar Nascimento, Costa enfatizou a necessidade de tornar o marco mais flexível e adaptado às exigências atuais do mercado. “Precisamos trabalhar intensamente para atualizar as regras que hoje dificultam a produção de energia com lucro e sustentabilidade”, acrescentou.</p>
<p><b>A importância estratégica da Amazônia</b></p>
<p>Em um paralelo com a tecnologia e a sustentabilidade, Costa trouxe à tona a relevância da floresta Amazônica para a regulação climática e a economia brasileira. Citando estudos do pesquisador Antônio Donato Nobre, do INPE, ele destacou: “A Amazônia, com seus 600 bilhões de árvores, gera um volume de vapor que seria equivalente à produção de 50 mil Itaipus. Isso é crucial para irrigar regiões agrícolas e manter o equilíbrio climático”. Costa celebrou ainda a redução de 30,6% no desmatamento da floresta entre julho de 2023 e julho de 2024, mencionada em relatórios recentes do INPE.</p>
<p>Aproveitando a ocasião, Hélio Costa relembrou os 120 anos de história da Light, destacando seu papel pioneiro na geração de energia sustentável no Brasil. Com uma capacidade total de 872 MW, a empresa emprega práticas de economia circular, onde a água é bombeada durante a noite e utilizada para gerar energia durante o dia. “Essa estratégia, implantada há mais de um século por engenheiros e técnicos visionários, ainda hoje permite à Light dobrar sua produção de energia sem esgotar recursos naturais”, explicou.</p>
<p>Além de produzir energia, a Light contribui para o abastecimento hídrico do Rio de Janeiro, utilizando água cristalina que é misturada à poluída do Guandu para posterior tratamento. “É um exemplo claro de como a inovação e a sustentabilidade andam de mãos dadas em nosso compromisso com o desenvolvimento econômico e ambiental”, pontuou Costa.</p>
<p>Para concluir, o presidente do conselho da Light reforçou que o Brasil precisa debater com urgência as mudanças necessárias para sustentar o futuro energético do país, especialmente em um cenário onde a tecnologia avança mais rapidamente do que as infraestruturas existentes. “Iluminar o futuro com responsabilidade e eficiência é o nosso compromisso. Mas, para isso, o setor energético precisa de apoio e modernização”, finalizou Costa. Assista:</p>
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Hélio Costa, presidente do Conselho da Light

Economia

“O Brasil vai precisar dobrar sua capacidade energética para atender a demanda da inteligência artificial”, diz Hélio Costa

<p><b>247 – </b>Durante o LIDE Brazil Conference, realizado nesta terça-feira em Londres, o presidente do conselho de administração da Light, Hélio Costa, representando o investidor Nelson Tanure, fez um alerta contundente sobre os impactos da crise climática e energética. Em sua fala, ele enfatizou que, sem uma rápida transição para fontes renováveis e uma drástica redução nas emissões de carbono, as regiões mais produtivas do Brasil e do mundo podem enfrentar desertificação nas próximas décadas. “Em 50 anos, nossas regiões mais produtivas serão um deserto”, afirmou Costa, destacando as consequências devastadoras da inação climática.</p>
<p>Costa ressaltou o papel fundamental do Brasil na geração de energia limpa e no combate às emissões de carbono, sublinhando o compromisso da Light, que completará 120 anos no próximo ano. “A Light representa 98% de energia limpa em suas usinas, e, junto com outras empresas hidroelétricas, eólicas e solares no Brasil, colocamos o país numa posição privilegiada como líder em geração de energia sustentável”, disse, frisando a responsabilidade do país como “pulmão e celeiro do mundo”.</p>
<p>Ao longo do discurso, o presidente da Light trouxe dados alarmantes sobre o impacto das emissões: "São 50 bilhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera todos os anos; uma fração dessa quantidade levará 10 mil anos para ser removida." Ele ressaltou a urgência de políticas que promovam a utilização de energia solar, eólica e novas tecnologias, como os projetos de energia com ondas marítimas e os avanços em reatores nucleares com urânio não enriquecido, que têm o apoio de personalidades como Bill Gates.</p>
<p>“Ou reduzimos a zero as nossas emissões de carbono, ou o planeta não resiste”, afirmou Costa. Ele finalizou sua fala alertando que, caso o cenário não se altere, "as regiões mais produtivas do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos enfrentarão desertificação, colocando em risco a segurança alimentar e a própria sobrevivência humana." Assista:</p>
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Hélio Costa, presidente do conselho da Light

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Hélio Costa: consumo energético da Inteligência Artificial pode dobrar demanda no Brasil

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Cortes 247

Revista Brasil 247

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