247 - A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação sobre ataques hackers contra os sites do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta quarta-feira (5). Segundo a<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pf-investiga-tentativas-de-ataques-hackers-contra-stj-e-cnj/"> CNN</a>, a PF já identificou o "nickname" (apelido) do usuário responsável pelos ataques na rede oculta da internet, mas ainda trabalha para descobrir sua identidade real, investigando sua localização.
A apuração faz parte de um inquérito conduzido pela Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos (DCiber), que também investiga outros incidentes envolvendo ataques a diferentes instituições no Brasil. Segundo fontes da PF, o mesmo apelido já teria sido associado a invasões em ocorrências anteriores, o que levanta suspeitas de um possível padrão de atuação. As autoridades estão concentradas em localizar o criminoso e estabelecer vínculos mais sólidos com outros ataques.
Embora o STJ e o CNJ realizem apurações internas sobre os incidentes, a PF é a responsável pela investigação criminal. Em nota oficial, o STJ informou que as tentativas de ataque foram "todas bloqueadas pelas ferramentas informáticas de prevenção a invasões" e garantiu que seus sistemas não foram derrubados, mantendo o site no ar sem maiores interrupções. Por outro lado, o CNJ declarou que ataques dessa natureza fazem parte da rotina de segurança digital e que a instituição está preparada para lidar com tais situações.

Otávio Rosso

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Brasil

PF investiga ataques hackers contra STJ e CNJ

247 - Na noite de Natal, o portal oficial do governo argentino, ‘Mi Argentina’, foi alvo de um ataque cibernético que comprometeu a página principal e diversos serviços oferecidos aos cidadãos, informa<a href="https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2024/12/26/hackers-invadem-site-do-governo-argentino-e-publicam-mensagens-contra-milei.ghtml"> O Globo</a>. Durante cerca de uma hora, os hackers alteraram os cabeçalhos e rodapés do site, que ficou fora do ar, impossibilitando o acesso dos usuários a serviços essenciais, como o pagamento das tarifas de transporte por meio do aplicativo “Sube”.
O Ministério da Inovação, Ciência e Tecnologia da Argentina confirmou o ataque através de uma postagem nas redes sociais, apontando que se tratou de uma ação de cibercriminosos. Além das modificações na página, os hackers publicaram vídeos do rapper Homer el Mero Mero e deixaram mensagens ofensivas, incluindo o comentário “foda-se Milei”, uma crítica ao presidente argentino, além de comentários antissemitas.
Ainda durante a madrugada de quarta-feira, o ministério se posicionou nas redes sociais, destacando que o incidente evidencia a vulnerabilidade dos sistemas eletrônicos do governo. A publicação aproveitou para questionar a gestão dos governos anteriores: “O estado em que deixaram os sistemas de gestão eletrônica é inaceitável”, afirmaram. Além disso, o Ministério responsabilizou a oposição pela rejeição de um decreto que autorizava um investimento de 100 bilhões de pesos argentinos para a Secretaria de Inteligência do Estado (SIDE), argumentando que isso poderia ter evitado a falha nos sistemas de segurança.
Em um gesto provocador, um dos suspeitos do ataque postou uma série de stories no Instagram, mostrando as alterações feitas no portal e desejando "Feliz Natal para o governo". O ataque aconteceu algumas horas após um grupo internacional de hackers divulgar dados roubados da Comissão Nacional de Energia Atômica (CNEA), o que levantou mais preocupações sobre a segurança cibernética na Argentina.

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América Latina

Hackers invadem site do governo argentino e publicam mensagens contra Milei

247 - A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (21), a Operação Gold Digger, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que realizava fraudes eletrônicas e furtos de recursos públicos por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), usado por vários órgãos governamentais. A ação envolve o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão, além de três mandados de prisão temporária, em estados como Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e o Distrito Federal.
As investigações, que começaram após a identificação de pagamentos indevidos com dinheiro público, revelaram um esquema altamente complexo. O grupo realizava acessos não autorizados ao SIAFI usando credenciais falsas de ordenadores de despesas. Até o momento, os desvios identificados somam cerca de R$ 15 milhões, com tentativas de desviar mais de R$ 50 milhões.
A organização utilizava técnicas avançadas de invasão cibernética, incluindo campanhas de phishing através de SMS com links maliciosos para captar dados de vítimas e emitir certificados digitais fraudulentos. Esses métodos permitiam acesso a contas e a autorização de pagamentos indevidos. Para receber os valores desviados, o grupo se valia de contas de intermediários, conhecidos como "laranjas", que depois eram ocultados por meio de instituições de pagamento e exchanges de criptoativos.
Os envolvidos poderão responder por crimes como invasão de dispositivo informático, furto qualificado mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O nome da operação, Gold Digger, faz alusão à expressão em inglês que significa "escavador de ouro" ou "minerador", simbolizando a persistência do grupo em extrair ilegalmente grandes quantias de dinheiro público.

PF faz operação contra suspeitos de desvio de R$ 15 milhões do sistema de pagamentos federais

(Sputnik) – O Grupo de Análise de Ameaças do Google (TAG) disse na quarta-feira que um ator de ameaças apoiado pelo governo iraniano tem como alvo Israel e contas ligadas às eleições presidenciais dos EUA de 2024.
"Hoje, o Grupo de Análise de Ameaças do Google está compartilhando insights sobre o APT42, um ator de ameaças apoiado pelo governo iraniano, e suas campanhas de phishing direcionadas contra Israel e alvos israelenses. Também estamos confirmando relatórios recentes sobre o APT42 visando contas associadas às eleições presidenciais dos EUA", disse o TAG em um comunicado.
O APT42 está associado ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, segundo o comunicado. O grupo visa consistentemente usuários de alto perfil em Israel e nos Estados Unidos, incluindo atuais e ex-oficiais do governo, campanhas políticas, diplomatas e think tanks, acrescenta o comunicado.
Os EUA e Israel representaram aproximadamente 60% dos alvos geográficos conhecidos do APT42, de acordo com o comunicado.
As atividades do grupo demonstram seu esforço "agressivo e multifacetado" para mudar rapidamente seu foco operacional em apoio às prioridades políticas e militares do Irã, disse o comunicado.
Em maio e junho, os alvos do APT42 incluíram contas de e-mail pessoais de cerca de uma dúzia de pessoas afiliadas ao presidente dos EUA, Joe Biden, e ao ex-presidente dos EUA Donald Trump, afirmou o comunicado. Os alvos incluíram atuais e ex-oficiais do governo dos EUA e pessoas associadas às campanhas de Biden e Trump.
O TAG informou as campanhas sobre a atividade maliciosa elevada, acrescentou o comunicado. O TAG continua a observar tentativas fracassadas do APT42 de comprometer contas ligadas a Biden, Trump e à vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, disse o comunicado.

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Google afirma que hackers vinculados ao Irã atacam Israel e figuras políticas dos EUA

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