Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmou a detecção do primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em Goiás. O caso foi registrado em aves de subsistência (fundo de quintal) no município de Santo Antônio da Barra, região sudoeste do estado.
Em nota, a Agrodefesa informou que a notificação da suspeita foi feita à agência na última segunda-feira (9), incluindo relatos de mortes de aproximadamente 100 galinhas que apresentaram sinais como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e edema de face.
“Assim que notificada, a Agrodefesa atuou de forma imediata, enviando equipes técnicas, em até 12 horas, para realizar a interdição das propriedades e a coleta de amostras, seguindo rigorosamente os protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola”, destacou o comunicado.
As análises foram feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério de Agricultura e Pecuária. Após a confirmação, equipes da Agrodefesa foram mobilizadas e permanecem na região com ações de controle sanitário, investigação epidemiológica e reforço das orientações à população.
As ações emergenciais incluem vigilância em um raio de 10 quilômetros ao redor do foco, com monitoramento intensivo do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas, restrição de movimentações e reforço nas barreiras sanitárias, suspensão temporária de feiras e exposições com aves vivas nas regiões afetadas e ações de educação sanitária.
“O caso não deve impactar as exportações de carnes e ovos, pois não envolve aves comerciais. Importante também reforçar que a influenza aviária não representa risco à saúde humana quando não há contato direto com aves doentes e que o consumo de carne de aves e de ovos continua seguro para a população”, destacou a nota.
No comunicado, a Agrodefesa ressaltou que um outro possível foco da doença, que havia sido notificado também no dia 9 na cidade de Montes Claros de Goiás, testou negativo para influenza aviária.
A orientação do órgão é que produtores, criadores e a própria população em geral notifiquem imediatamente qualquer morte súbita ou sinais de doença em aves pelo número de WhatsApp (62) 98164-1128.

Guilherme Levorato

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Agro

Goiás confirma 1º caso de gripe aviária em galinhas criadas em quintal

247 - Um trabalhador da granja onde foi detectado um foco de gripe aviária em Montenegro, no Rio Grande do Sul, apresentou sintomas gripais após contato com aves contaminadas. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/gripe-aviaria-trabalhador-de-granja-no-rs-e-isolado-por-possivel-infeccao/">CNN Brasil</a>, o comunicado destaca que o homem está em isolamento domiciliar e teve material coletado para exame laboratorial. 
As amostras foram encaminhadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e o resultado é aguardado para esta semana. A investigação do caso ocorre em meio ao aumento da vigilância epidemiológica após a confirmação da presença do vírus em aves tanto na granja de Montenegro quanto no Zoológico de Sapucaia do Sul.
A SES informou que, desde a última sexta-feira, dia 16, trabalhadores dessas duas localidades vêm sendo acompanhados pelas equipes de Vigilância em Saúde, conforme estabelecido nos protocolos oficiais. "Após a confirmação de casos de influenza aviária em animais na região, a secretaria intensificou o monitoramento de pessoas", destacou a nota divulgada.
Ainda de acordo com a reportagem, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reforçou que, apesar do registro do vírus em animais, o risco de infecção humana permanece baixo. A transmissão da influenza aviária, segundo os especialistas, ocorre majoritariamente em situações de contato direto e prolongado com animais infectados, vivos ou mortos.
Além disso, o Cevs esclareceu que não há perigo na ingestão de alimentos bem cozidos ou preparados de forma adequada. A transmissão entre humanos ainda é considerada extremamente rara pelas autoridades sanitárias.
Conforme os protocolos, indivíduos expostos a aves contaminadas devem ser monitorados por um período de dez dias. Para que um caso humano seja classificado oficialmente como suspeito, é necessário o surgimento de sintomas clínicos combinados com evidência epidemiológica — como o contato com aves doentes ou carcaças infectadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, entre janeiro de 2024 e maio de 2025, foram notificados 72 casos de gripe aviária em humanos nas Américas, com registros nos Estados Unidos, Canadá e México.

Paulo Emilio

Funcionário de granja no RS é isolado por suspeita de infecção por gripe aviária

247 - O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou nesta segunda-feira (19) que o Brasil poderá retomar as exportações de carne de frango para os países que suspenderam a compra da proteína em razão da gripe aviária, desde que o país passe 28 dias sem registrar novos casos da doença em granjas comerciais. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/china-estava-na-iminencia-de-voltar-a-comprar-frango-do-rs-diz-favaro/">CNN Brasil</a>.
“O importante é fazer todo o bloqueio e o rastreamento de tudo o que saiu dessa granja [do Rio Grande do Sul]. Feito isso, cumpre-se o prazo de 28 dias, que é o ciclo desse vírus. Se em 28 dias não houver nenhum outro caso, a gente pode, com tranquilidade, baseado em ciência, dizer ao mercado e aos compradores que o Brasil está livre de gripe aviária”, afirmou Fávaro, destacando o compromisso do governo com protocolos sanitários rigorosos e a transparência com os parceiros comerciais.
Ainda de acordo com a reportagem, apesar da possibilidade de retomada no curto prazo, o ministro ponderou que algumas nações importadoras podem continuar exigindo esclarecimentos adicionais, mesmo após o cumprimento do período livre de novos registros. “É uma prática normal”, avaliou Fávaro, referindo-se à cautela de países que mantêm exigências sanitárias específicas para a entrada de produtos de origem animal.
A suspensão das compras por parte de alguns mercados internacionais ocorreu após a confirmação de foco da doença em uma granja no estado do Rio Grande do Sul. O Ministério da Agricultura reforçou que todas as medidas de contenção, incluindo o bloqueio da propriedade afetada e o rastreamento das rotas de distribuição, foram imediatamente adotadas para evitar a disseminação do vírus.

Brasil pode retomar exportações de frango em 28 dias, diz Carlos Fávaro

247 - O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) intensificou a vigilância sanitária após o surgimento de novos focos suspeitos de influenza aviária de alta patogenicidade (Iaap) em granjas comerciais nos estados de Tocantins e Santa Catarina. As informações constam em boletim de monitoramento divulgado pelo Serviço Veterinário Oficial.&nbsp;
Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/05/governo-investiga-suspeitas-de-gripe-aviaria-em-granjas-comerciais-de-sc-e-to.shtml">Folha de S. Paulo</a>, atualmente, cinco casos estão sob investigação. Além das duas granjas comerciais, há outras três suspeitas em criações de subsistência localizadas no Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Sergipe. Um caso em Minas Gerais já foi descartado após análise laboratorial.
O primeiro foco confirmado em ambiente comercial ocorreu na semana passada, em Montenegro (RS). Um segundo caso foi verificado no zoológico de Sapucaia do Sul, também na região metropolitana de Porto Alegre. Ambos os casos elevaram o nível de preocupação das autoridades, principalmente por ocorrerem em áreas com alta densidade de produção avícola.
A análise dos materiais coletados nas áreas sob suspeita está sendo conduzida pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, localizado em Campinas (SP). Em Tocantins, o Mapa apura um caso na cidade de Aguiarnópolis, onde testes preliminares apontaram presença do vírus da gripe aviária. Contudo, segundo a pasta, há “baixa probabilidade de se tratar de amostra de alta patogenicidade”.
A Agência de Defesa Agropecuária de Tocantins (Adapec) informou que, durante uma inspeção realizada na sexta-feira (16), identificou aves com sintomas compatíveis com a doença em um frigorífico de frango de corte no município.
Em Santa Catarina, embora o Ministério ainda não tenha divulgado detalhes sobre o caso sob investigação, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária anunciou no sábado (17) a adoção de restrições rigorosas ao trânsito de aves e ovos oriundos do Rio Grande do Sul. A medida visa conter a disseminação da doença.
Com isso, o estado suspendeu o recebimento de produtos avícolas dos municípios gaúchos de Cachoeirinha, Canoas, Capela Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Triunfo. As cargas oriundas de outras localidades do Rio Grande do Sul precisarão passar por corredores sanitários específicos para garantir a segurança biológica.
No entorno da granja onde o primeiro foco foi confirmado, o Mapa iniciou inspeções em um raio de 10 quilômetros. De acordo com relatório divulgado no domingo (18), na área perifocal — dentro de um raio de 3 quilômetros — já foram vistoriadas 29 das 30 propriedades cadastradas. Na zona de vigilância, entre 3 e 7 quilômetros, 238 das 510 propriedades passaram por inspeção.
As autoridades confirmaram que todas as aves e ovos da propriedade afetada foram descartados. “Na propriedade foco, já ocorreu o descarte de todas as aves e de seus ovos e está sendo realizada a limpeza e desinfecção de todas as instalações”, afirmou o Ministério, de acordo com a reportagem. A nota acrescenta que “os ovos, provenientes da propriedade foco, foram completamente rastreados e a sua destruição está em andamento, para então se iniciar o processo de limpeza e desinfecção dos três incubatórios”.
A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, no entanto, não revelou o nome da granja afetada. Segundo o governo estadual, o estabelecimento era voltado à produção de ovos férteis e contava com cerca de 17 mil aves.

Com foco confirmado no RS, governo apura novos casos suspeitos de gripe aviária em Santa Catarina e Tocantins

Por Pedro Peduzzi, repórter da Agência Brasil - O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou ter rastreado todos os ovos para incubação fornecidos pela granja onde ocorreu o primeiro caso de vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP).
O destino desses ovos são incubatórios localizados em Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério, já foram adotadas as medidas de saneamento definidas no plano de contingência para influenza aviária e doença de Newcastle.
Entre as ações previstas está a destruição desses ovos. Ontem (17), o governo de Minas Gerais determinou o descarte de 450 toneladas de ovos fecundados e demais materiais envolvidos, como medida preventiva.&nbsp;
“A iniciativa mostrou-se necessária para manter o controle sanitário, seguindo planos prévios para possíveis ocorrências do tipo, garantindo contenção e erradicação da doença e a manutenção da capacidade produtiva do setor”, informou o governo estadual em comunicado oficial.&nbsp;
O Mapa ressalta que não há comprovação de contaminação nesses ovos, e que adotou “todas medidas necessárias para proteção da avicultura nacional”.
Gripe aviária - O primeiro caso de vírus da influenza IAAP em um matrizeiro de aves comerciais foi confirmado esta semana no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Em nota, a pasta destacou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne nem de ovos.
Desde o anúncio do primeiro caso de IAAP no país, China, União Europeia e Argentina suspenderam as importações de carne de frango brasileira, inicialmente por um prazo de 60 dias. Apesar do foco ser regional, as restrições comerciais, no caso da China e do bloco europeu, abrangem todo o território nacional, por exigências previstas em acordos comerciais com o Brasil.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, desde 2006, casos de IAAP vêm sendo registrados em diversas partes do mundo, sobretudo na Ásia, na África e no norte da Europa.

Ovos de granja com caso de gripe aviária estão rastreados, diz Mapa

247 -O foco de gripe aviária confirmado no Rio Grande do Sul atingiu uma granja com dois galpões no município de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O local abrigava 17 mil aves — parte delas morreu, e o restante foi sacrificado. As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/brasil/gripe-aviaria-17-mil-aves-morreram-em-granja-do-rs-foco-da-doenca">Metrópoles</a>.
Em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (16), integrantes do governo gaúcho informaram que, em um dos galpões, todas as galinhas morreram. No outro, cerca de 80% das aves foram a óbito. O restante foi sacrificado entre ontem e hoje. A granja é voltada à produção de ovos férteis — aqueles destinados à reprodução de frangos de corte. Todo o material produzido está sendo rastreado para eliminação.
“O que temos hoje é a portaria publicada pelo ministro da Agricultura restringindo o espaço por 10 km. O que estiver fora desse raio terá circulação normal. Não há restrições de abates em outros estados, porque foi uma situação de emergência”, explicou Ananda Kowalski, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola.
“Com relação ao que saiu da granja, todo o rastreamento está sendo feito e estamos localizando para buscar a eliminação desses ovos. Tivemos movimentações desses ovos tanto dentro quanto fora do estado”, completou a coordenadora.
O governo do Rio Grande do Sul também confirmou que a morte de 38 cisnes e patos no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul foi provocada pelo vírus da gripe aviária. Os animais morreram repentinamente, sem apresentar sintomas.
“Nós temos o resultado [para gripe aviária]. O diagnóstico já identificou o vírus, agora temos outros exames complementares para fazer o sequenciamento do vírus como um todo. Temos dois focos de influenza aviária, como o H5N1 no zoológico e na granja de Montenegro. São dois casos confirmados”, disse Ananda.
A equipe técnica segue monitorando o estado de saúde das demais aves do parque e adotando medidas de contenção nos dois locais.

Otávio Rosso

17 mil aves morreram em granja infectada por gripe aviária no RS

Reuters - O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou na quinta-feira a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais no Rio Grande do Sul, de acordo com comunicado da pasta.
A detecção ocorreu no município gaúcho de Montenegro, e é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil.
De acordo com o comunicado do ministério, desde 2006 ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa.
"As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população", explicou o comunicado.
Segundo o ministério, a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou de ovos, e o risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas.
O ministério também informou que vai realizar a comunicação oficial aos entes das cadeias produtivas envolvidas, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, e aos parceiros comerciais do Brasil.

Galinhas em fazenda contaminada pela gripe aviária na vila de Modeste, Costa do Marfim

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