MADRI (Reuters) - Uma queda abrupta de geração de energia em uma subestação em Granada, seguida de falhas segundos depois em Badajoz e Sevilha, provocou um apagão sem precedentes na Espanha e em Portugal em 28 de abril, informou a ministra da Energia da Espanha nesta quarta-feira.
Várias investigações envolvendo governo, agências de segurança e especialistas técnicos estão analisando a queda de energia, mas é a primeira vez que as autoridades espanholas apontam áreas específicas como sua origem.
A ministra da Energia, Sara Aagesen, disse aos parlamentares que os três incidentes iniciais, cuja causa ainda não foi determinada, provocaram uma perda de geração de 2,2 gigawatts de eletricidade, o que desencadeou uma série de desligamentos da rede.
A investigação levará tempo e provavelmente não haverá respostas simples para o que parece ser uma questão complexa, afirmou ela.
"Estamos analisando milhões de dados. Também continuamos a progredir na identificação de onde ocorreram essas perdas de geração e já sabemos que elas começaram em Granada, Badajoz e Sevilha", declarou Aagesen.
Ela disse que a investigação do governo também está analisando os relatos das operadoras sobre a volatilidade nos dias anteriores ao apagão e está examinando a tensão excessiva como uma possível causa da perda de geração.
Os investigadores, disse Aagesen, descartaram qualquer ataque cibernético à operadora de rede REE, um desequilíbrio na oferta e demanda ou capacidade insuficiente da rede.
O uso de energia renovável pela Espanha como uma parte cada vez maior de sua mistura de geração de eletricidade passou a ser analisado desde o apagão, assim como seu plano de eliminar gradualmente a energia nuclear até 2035.

Bianca Penteado

Queda de energia em Ronda, na Espanha
 28/4/2025   

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Mundo

Apagão na Europa: origem foi queda de energia em subestação de Granada

CGTN – Por ocasião do 20º aniversário da retomada das relações diplomáticas com a China, o primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell, visitou o país e concedeu uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG). Ao comentar sobre as iniciativas globais propostas pelo presidente chinês Xi Jinping, o primeiro-ministro de Granada disse que o mundo não deve retornar a uma era de isolacionismo, sanções unilaterais, intimidação e a “lei da selva”. Como um país em desenvolvimento, o desenvolvimento e a melhoria da vida dos granadinos não seriam possíveis sem paz e segurança. Mitchell enfatizou que a China tem desempenhado um papel de liderança na resolução de conflitos globais e no enfrentamento de questões urgentes. “O que precisamos é dessa liderança, não de pressão ou unilateralismo”, disse Mitchell.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250119120132_b6998e234d65f4f85af4ac54f08f52789c14fbefe6fa1c02a3b8279c735f2b32.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250119120132_b6998e234d65f4f85af4ac54f08f52789c14fbefe6fa1c02a3b8279c735f2b32" data-rendition-name="original" width="1280" height="720" loading="lazy" alt="Entrevista exclusiva com Dickon Mitchell, primeiro-ministro de Granada"></figure>  Em termos de cooperação bilateral, Mitchell disse que está ansioso para fazer parcerias com a China em áreas como novas energias e tecnologia digital. Segundo ele, todos devem aproveitar as oportunidades oferecidas pelo grande mercado e pelo rápido desenvolvimento da China.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250119120132_6e186af59963baa29717d991f0435079d24c1720504dc0baf9674c3f8ffb49e9.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20250119120132_6e186af59963baa29717d991f0435079d24c1720504dc0baf9674c3f8ffb49e9" data-rendition-name="original" width="1280" height="720" loading="lazy" alt="Entrevista exclusiva com Dickon Mitchell, primeiro-ministro de Granada"></figure>  Sobre os atuais desafios globais, Mitchell explicou que os problemas devem ser resolvidos por meios diplomáticos, como consulta e diálogo, para criar paz e estabilidade. Ele expressou seu total apoio às instituições multilaterais e espera que todos os países do mundo, independentemente de seu poder e riqueza, tomem as mesmas medidas para enfrentar as questões e os desafios urgentes.

Nicolas Iwashita

China

Entrevista exclusiva com Dickon Mitchell, primeiro-ministro de Granada

CGTN – O presidente chinês, Xi Jinping, se reuniu nesta segunda-feira (13) em Beijing com o primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell.
Mitchell manifestou solidariedade ao governo e ao povo chineses pelo terremoto no distrito de Dingri, na Região Autônoma de Xizang. Xi Jinping expressou gratidão, comentando que o sismo ocorreu em uma área de alta altitude no sudoeste da China. O governo chinês concluiu, em um curto espaço de tempo, os trabalhos de resgate e a realocação dos afetados e também iniciará a reconstrução da região o mais breve possível. A China segue confiante e tem capacidade de vencer grandes calamidades, afirmou Xi.
Segundo o líder chinês, nos últimos anos, as relações entre China e Granada tiveram um bom desenvolvimento. Os dois países se respeitam e se tratam-se de forma equânime. A confiança política vem sendo consolidada, com a cooperação pragmática em diversas áreas obtendo resultados frutíferos. A China está disposta a trabalhar com Granada para fortalecer o alinhamento das estratégias de desenvolvimento de ambos os países e impulsionar mais conquistas na cooperação bilateral para melhor beneficiar os dois povos.
Xi Jinping assinalou que manter e desenvolver as relações China-Granada corresponde aos interesses fundamentais das duas nações e seus respectivos povos. Os dois lados devem aplicar a experiência bem-sucedida de desenvolvimento do relacionamento bilateral dos últimos 20 anos, desde a retomada dos laços diplomáticos, além de elaborar um novo plano para o progresso de longo prazo e de alto nível das relações sino-grandenses. A China apoia Granada na exploração independente de um caminho de desenvolvimento que se adapte às suas condições nacionais e está disposta a fortalecer as trocas de experiências em governança com o país, assim como fortalecer os intercâmbios amistosos em todos os campos.
Segundo o presidente chinês, o desenvolvimento da China proporciona novas oportunidades de desenvolvimento para todos os países, incluindo Granada. A China está disposta a colaborar com o desenvolvimento socioeconômico de Granada dentro do quadro de cooperação Sul-Sul, criando novas áreas de cooperação bilateral em nova energia, recursos verde e de baixo carbono e economia digital. A China apoia Granada no aperfeiçoamento de sua capacidade de resposta à mudança climática e à prevenção de calamidades, engajando toda a comunidade internacional
a se conscientizar sobre a gravidade e a demanda dos pequenos países insulares em termos de causas e prevenção de desastres ambientais.
A China sempre atribuiu grande importância às suas relações com os países caribenhos e está disposta a continuar auxiliando, dentro de suas capacidades, no desenvolvimento socioeconômico dos países desta região, ressaltou Xi.
Mitchell agradeceu à China pela grande ajuda após o devastador furacão em julho do ano passado. De acordo com ele, a China é líder no Sul global, sempre defende a igualdade entre as nações e respeita a soberania e a integridade territorial de todos os países. A China sempre cumpre com sua palavra em questões internacionais e está desempenhando um papel cada vez mais relevante, acrescentou.

Xi Jinping reúne-se com primeiro-ministro de Granada

247 - O cabo da Marinha Rian Maurício Tavares, preso no dia 16 de setembro, foi identificado como peça-chave em uma operação criminosa envolvendo o uso de drones armados com granadas, utilizados pela facção carioca Comando Vermelho (CV). De acordo com informações reveladas pelo Fantástico, da TV Globo, e corroboradas pela investigação da Polícia Federal (PF), Tavares teria encomendado dispositivos específicos para adaptar os drones para ataques. O método utilizado se assemelhava a táticas vistas em conflitos militares na Ucrânia, relata o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/cabo-que-ajudava-cv-a-armar-drones-com-granada-usava-tatica-da-ucrania">Metrópoles</a>, sugerindo uma sofisticação crescente nas ações das facções criminosas no Rio de Janeiro.
Em julho deste ano, uma imagem capturada em uma comunidade da Zona Norte do Rio de Janeiro revelou um artefato explosivo preso a um drone. O explosivo foi utilizado por traficantes da Favela do Quitungo, em uma tentativa de atacar rivais do Complexo de Israel, outro reduto do tráfico. O caso, embora isolado, trouxe à tona a estratégia cada vez mais avançada dos grupos criminosos na região, que têm se aproveitado de novas tecnologias para intensificar suas disputas territoriais.&nbsp;
A Polícia Federal, por meio de escutas autorizadas, registrou diálogos que demonstram a complexidade da operação. Em uma dessas conversas, um criminoso identificado como Edgar Alves de Andrade, conhecido como "Doca", um dos chefes do Comando Vermelho, detalha a necessidade de adquirir equipamentos específicos para os drones. “Nós precisamos comprar o dispensador, chefe. É um dispositivo que bota no drone, que ele libera a granada, entendeu? Sendo que vem um cabinho segurando no pino, né? Bota o pino no drone e a granada nesse dispositivo", explica Doca.&nbsp;
Rian Tavares, segundo as investigações, não apenas participava da operacionalização dos drones, como também ocupava uma posição de comando dentro da facção. Sua formação militar e o acesso a equipamentos especializados permitiram que ele monitorasse o movimento de inimigos e desse ordens para membros da organização criminosa. O curso de especialização que ele realizou, custeado pelo Estado, focava em treinamento de mergulho e tiro de longa distância, o que pode ter contribuído para o aperfeiçoamento de suas atividades criminosas.
O uso de drones armados por facções no Brasil não é uma novidade completa, mas o envolvimento de um militar da Marinha, com treinamento especializado, marca uma nova fase de sofisticação nas disputas territoriais do tráfico no Rio de Janeiro. Além disso, a adoção de táticas militares usadas em conflitos internacionais, como na guerra da Ucrânia, acende um alerta para as autoridades sobre o potencial de escalada na violência e na capacidade técnica das facções criminosas no país.
A prisão de Rian Maurício Tavares representa um duro golpe para o Comando Vermelho, mas também levanta questionamentos sobre o nível de infiltração de membros das Forças Armadas em organizações criminosas. As investigações da PF continuam, e outros militares podem estar sob vigilância por possível envolvimento com o crime organizado.

Sudeste

Cabo da Marinha envolvido com drones do Comando Vermelho adotava táticas usadas na Ucrânia

Tag: granada

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