247 - O Brasil bateu um novo recorde, em 2024, na quantidade de empresas exportadoras. O país encerrou o ano passado com 28.847 empresas exportadoras, alta de 1,1% na comparação com o registrado em 2023, que fechou com 28.524 empresas (e que era o recorde até então). Os dados fazem parte do relatório Exportação e Importação por Porte Fiscal das Empresas, elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O relatório identifica qual o contingente de microempresas, microempreendedores individuais (MEI), empresas de pequeno porte (EPP) e empresas médias ou grandes que operam no comércio exterior no Brasil.&nbsp;
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou que saber “o perfil das empresas exportadoras brasileiras é fundamental para darmos sequência aos programas que o governo federal tem desenvolvido para a promoção do setor produtivo e exportador”. “Um exemplo é o Acredita Exportação, aprovado pela Câmara dos Deputados e que vai impulsionar as empresas de pequeno porte, devolvendo o equivalente a 3% de suas receitas de exportação”, ressaltou.
Os resultados de 2024 da Balança Comercial nas exportações totalizaram US$ 337 bilhões. Desse total, as microempresas e MEIs responderam por US$ 910,3 milhões nas exportações, enquanto as empresas de pequeno porte exportaram um total de US$ 1,7 bilhão.&nbsp;
As médias e grandes empresas movimentaram US$ 310,3 bilhões. Outras empresas não mercantis foram responsáveis por US$ 24 bilhões nas exportações no ano passado. Já as importações somaram US$ 262,5 bilhões em 2024, com saldo positivo de US$ 74,6 bilhões para o Brasil.
<h2>Mercados</h2>
Em relação às microempresas e MEIs, o mercado mais rentável foi para a América do Norte, com exportações da ordem de US$ 280,6 milhões em 2024, dos quais US$ 251 milhões para os Estados Unidos, seguido da América do Sul, com US$ 226,7 milhões.
Já para as empresas de pequeno porte (EPP), a América do Sul foi a região com maior movimentação (US$ 422,1 milhões), seguida da América do Norte (US$ 320,7), dos quais US$ 275,9 milhões para os Estados Unidos. Em relação às médias e grandes empresas, a Ásia e Oriente Médio foram os principais mercados (US$ 129,8 bilhões), dos quais US$ 85,3 bilhões foram para a China, com Europa (US$ 54, bilhões) e América do Norte (US$ 51,2 bilhões) na sequência.
<h2>Médias e grandes</h2>
A maior parte dos exportadores, 59,5%, é de médias ou grandes empresas, que somam 17.172. Esse segmento apresentou o maior crescimento frente a 2023, tendo aumentado 2%. As EPPs também mostraram evolução, de 1,5%, chegando a 5.480 no fim de 2024. Já as microempresas e as MEI somaram 5.952 empresas, compondo o total com 243 empresas classificadas como “outras”.
Em 2024, o Brasil se destacou com recorde de exportação de US$ 181,9 bilhões na indústria de transformação, o maior valor desde o início da série histórica, em 1997. Isso revela a forte atuação do governo brasileiro em políticas públicas que impulsionam a produção nacional. “O MDIC tem atuado em projetos tanto para estimular a produção da indústria brasileira quanto para colocar o país em outro patamar de comércio exterior”, avaliou Geraldo Alckmin.
<h2>Indústria extrativa</h2>
Considerando a estratificação das empresas por setores, entre as microempresas e empresas de pequeno porte, o maior crescimento se deu na indústria extrativa, com 8,1% e 2%, respectivamente, no último ano. No caso das médias e grandes empresas, a ampliação foi maior na agropecuária, com 5,9% de crescimento em 2024. A indústria de transformação, no entanto, continua a ser o setor preponderante para todos os portes, com 80% ou mais das empresas exportando bens industriais.
<h2>Empresas por região&nbsp;</h2>
A região Sudeste respondeu pela maior parte das empresas exportadoras do Brasil em 2024 nas três categorias, concentrando 3.341 microempresas e MEIs, 3.183 EPPs, e 10.475 empresas médias e grandes. O Sul fechou o ano passado com 1.714 microempresas e MEIs, 1.697 empresas de pequeno porte e 5.394 empresas médias e grandes.
O Nordeste teve 377 microempresas e MEIs, 211 EPPs e 978 empresas médias e grandes. O Norte registrou 295 microempresas e MEIs, 256 de pequeno porte e 690 empresas médias e grandes, e no Centro-Oeste foram 239 microempresas e MEIs, 156 EPPs e 616 empresas médias e grandes.

Leonardo Lucena

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Economia

Brasil bate recorde de empresas exportadoras em 2024, diz ministério

247 - O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), que concorre à reeleição, lidera a corrida eleitoral com impressionantes 74% das intenções de voto, de acordo com o levantamento divulgado nesta terça-feira (1) pelo Instituto Paraná Pesquisas, de acordo com o jornal <a href="https://www.estadao.com.br/politica/parana-pesquisas-em-salvador-bruno-reis-tem-74-geraldo-junior-7-4-e-kleber-rosa-3-5-nprp/">O Estado de S. Paulo</a>. Esse número representa um crescimento em relação à última pesquisa, onde o prefeito aparecia com 68,3%. Caso o cenário registrado se mantenha, Reis será reeleito no primeiro turno, consolidando uma vantagem expressiva sobre seus concorrentes.
Em segundo lugar, aparece Geraldo Júnior (MDB), que obteve 7,4% das intenções de voto, uma queda em comparação aos 9,8% que possuía anteriormente. Os outros candidatos também mantêm uma distância considerável do atual prefeito. Kleber Rosa (Psol) registrou 3,5% das intenções de voto, Eslane Paixão (UP) aparece com 1,3%, Victor Marinho (PSTU) com 0,9%, Silvano Alves (PCO) com 0,8% e Giovani Damico (PCB) com 0,4%. Entre os entrevistados, 4,3% afirmaram que não sabem ou não responderam, enquanto 7,6% declararam voto nulo ou branco.
Na pesquisa espontânea, onde os entrevistados respondem sem que sejam apresentados os nomes dos candidatos, Bruno Reis também lidera com folga, obtendo 48,3% das intenções de voto. Em segundo lugar está Geraldo Júnior, com 2,8%, seguido de Kleber Rosa com 1,3%, e Eslane Paixão com 0,1%. Outros candidatos somam 0,4%.
Além de liderar nas intenções de voto, Bruno Reis possui o menor índice de rejeição entre os candidatos: apenas 14,8% dos entrevistados disseram que não votariam nele de forma alguma. Geraldo Júnior lidera a rejeição, com 46% dos eleitores afirmando que jamais votariam no emedebista. Kleber Rosa aparece em seguida com 24,5% de rejeição, seguido por Victor Marinho (19,5%), Eslane Paixão (19,1%), Giovani Damico (16,8%) e Silvano Alves (16,6%).
Outro dado apontado pela pesquisa é a boa avaliação da gestão de Bruno Reis. A administração municipal é aprovada por 79,1% dos entrevistados, enquanto 17,3% desaprovam o governo. Outros 3,6% não souberam ou preferiram não opinar. No que diz respeito à qualidade da gestão, 57,7% dos eleitores consideram a administração ótima ou boa, 29,3% a avaliam como regular e 11,4% classificam o governo como ruim ou péssimo. Apenas 1,8% dos entrevistados não souberam ou não quiseram opinar.
A pesquisa ouviu 800 eleitores entre os dias 27 e 30 de setembro e possui uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-00014/2024.

Os candidatos Bruno Reis (União Brasil). Geraldo Júnior (MDB) e Kleber Rosa (Psol)

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Nordeste

Bruno Reis amplia liderança e pode vencer eleição para prefeitura de Salvador no primeiro turno

247- O debate realizado na noite desta quinta-feira (8) pela Band Bahia entre os candidatos à Prefeitura de Salvador foi marcado por um intenso embate entre Geraldo Júnior (MDB) e Bruno Reis (União Brasil), refletindo a disputa acirrada pelo comando da capital baiana. Kleber Rosa (PSOL) também direcionou críticas ferozes ao atual prefeito. Logo no início, Geraldo Júnior, atual vice-governador da Bahia e um dos principais adversários de Bruno Reis, tentou desestabilizar o prefeito questionando a veracidade dos números apresentados por sua gestão. Ao longo do debate, Geraldo insistiu em temas críticos como saúde, educação e mobilidade urbana, acusando a administração municipal de retirar 134 linhas de ônibus de circulação, prejudicando a população soteropolitana.&nbsp;
Com Fabya Reis (PT) como sua candidata a vice-prefeita, o emedebista tentou reforçar a ideia de que ele e Kleber Rosa compartilham propostas semelhantes, mas foi prontamente rebatido pelo candidato do PSOL, que lembrou que Geraldo Júnior foi um aliado de longa data do grupo oposicionista, destaca o site <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/134666,debate-na-band-e-marcado-por-embate-entre-geraldo-junior-e-bruno-reis">Portal Salvador FM</a>.
Em resposta aos ataques, Bruno Reis focou no embate contra o governo estadual, comandado pelo PT. Ele criticou duramente a gestão da fila da regulação e a insuficiência de contenções de encostas na cidade, comparando o desempenho do governo estadual com o de seu grupo político, que, segundo ele, teria realizado cinco vezes mais contenções do que o governo estadual em Salvador.
O candidato psolista Kleber Rosa, buscou se diferenciar adotando uma postura propositiva, especialmente ao defender a tarifa zero no transporte público de Salvador. Ele criticou Bruno Reis por responsabilizar o governo estadual por problemas locais, como o desemprego, e destacou a necessidade de uma política de habitação mais robusta para resolver a crise de moradia na cidade.&nbsp;
A ausência de Bruno Reis em debates anteriores, como o da Bahia FM, foi uma estratégia deliberada de sua campanha para evitar ser o alvo principal dos ataques da oposição, destaca o site <a href="https://www.metro1.com.br/noticias/metropolitica/153831,ausencia-de-bruno-reis-em-debate-da-bahia-fm-faz-parte-da-estrategia-de-campanha-dizem-aliados-do-prefeito">Metro1</a>.
Ainda de acordo com a reportagem, a decisão sobre a presença do prefeito em futuros debates, como o da TV Bahia, ainda está em aberto, mas seus aliados ponderam os riscos de evitar os confrontos diretos, lembrando a experiência de ACM Neto em 2022, quando a ausência em debates contribuiu para sua derrota no segundo turno das eleições para o governo do estado.

da esquerda para a direita: Kleber Rosa, Geraldo Júnior e Bruno Reis 

Bruno Reis, candidato à reeleição, é massacrado por adversários em debate na Band Bahia

247 - Aliados do vice-governador Geraldo Júnior (MDB), pré-candidato à prefeitura de Salvador com respaldo do PT, manifestaram descontentamento com a declaração do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), sobre sua participação limitada na campanha eleitoral na capital baiana. Em uma entrevista realizada na última terça-feira (2) em Salvador, Rui indicou que sua presença será majoritariamente virtual, devido às suas responsabilidades em Brasília, destaca reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/07/rui-costa-irrita-aliados-ao-indicar-participacao-timida-na-eleicao-de-salvador.shtml">Folha</a>.
"Eu pretendo participar das campanhas de forma muito mais digital, com vídeos e fotos, porque não conseguirei sair de Brasília para estar presente aqui", afirmou o ministro, provocando reações entre os aliados de Geraldo Júnior, que consideraram suas palavras pouco cuidadosas.
Geddel Vieira Lima (MDB), ex-ministro e figura influente no partido, foi um dos principais porta-vozes das críticas, alertando para o impacto futuro das declarações de Rui. Já Lúcio Vieira Lima (MDB), presidente de honra do MDB da Bahia e irmão de Geddel, tentou minimizar a repercussão das declarações de Rui, sugerindo que o ministro ainda poderia contribuir de outras maneiras para a campanha de Geraldo. "Ele não precisa necessariamente estar fisicamente presente nas ruas de Salvador para apoiar Geraldo", afirmou.
Ainda de acordo com a reportagem, Rui Costa, que deixou o governo da Bahia em 2022 com alta popularidade, viu sua influência diminuída na escolha do candidato do PT à prefeitura após o recuo da pré-candidatura de José Trindade (PSB), apoiado por ele. Desde então, aliados de Rui demonstram pouco entusiasmo pela candidatura de Geraldo Júnior, enquanto o senador Jaques Wagner emergiu como o principal articulador político do MDB na capital baiana.

Aliados pressionam por maior engajamento de Rui Costa na eleição de Salvador

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira (2), em entrevista a Rádio Sociedade, da Bahia, a candidatura do vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), para a Prefeitura de Salvador. Segundo ele, a cidade precisa de uma experiência de governo que melhore as condições de vida na periferia.
 
“Eu apoio porque o Geraldo Júnior é o candidato do nosso grupo político aqui, além de ser o vice-governador do nosso querido Jerônimo. O PT governa a Bahia há quase 20 anos e nunca governou a cidade. E seria muito importante a experiência do PT para governar uma cidade como Salvador. Salvador muitas vezes foi governada com as pessoas pensando muito na orla marítima, na praia. E quando a gente adentra uns 500 metros para a periferia a gente vê outra Salvador, outra Bahia. Nosso governo tem cuidado, o Rui Costa cuidou, o Jaques Wagner cuidou, da gente tentar melhorar as condições de vida do povo da periferia”, disse.
Lula citou como exemplo as experiências dos governos petistas em São Paulo. “Obviamente eu respeito o voto do povo de Salvador. Mas eu queria que tivesse uma experiência como São Paulo, por exemplo. Em São Paulo, o PT teve três momentos: Marta, Luiza Erundina e Haddad. Foram os três momentos mais importantes da cidade de São Paulo. Foi ali que se pensou em inclusão do povo, que se pensou em melhorar o transporte coletivo, em criar o CEU, aqueles centros educacionais extraordinários. Então eu gostaria que tivesse. Se ele [Geraldo Júnior] for eleito, penso que Salvador terá uma nova experiência administrativa, sobretudo contando com a participação do governador e do presidente da República”, afirmou.

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