CGTN – Os Estados Unidos prejudicaram seriamente o consenso alcançado durante as negociações econômicas e comerciais entre China e EUA em Genebra, introduzindo sucessivamente várias medidas restritivas discriminatórias contra a China, disse o Ministério do Comércio da China nesta segunda-feira.
Essas medidas incluíram a emissão de orientações sobre controles de exportação de chips de IA, a interrupção das vendas de software para design de chips destinados á China e o anúncio da revogação de vistos para estudantes chineses, de acordo com um porta-voz do ministério.
Essas ações violaram gravemente o consenso alcançado durante uma ligação telefônica entre os dois chefes de Estado em 17 de janeiro e prejudicaram gravemente os direitos e interesses legítimos da China, disse o porta-voz.
Os EUA provocaram unilateral e repetidamente novos atritos econômicos e comerciais, exacerbando a incerteza e a instabilidade nas relações econômicas e comerciais bilaterais, de acordo com o porta-voz.
"Em vez de refletir sobre suas próprias ações, os EUA acusaram infundadamente a China de violar o consenso, uma alegação que distorce grosseiramente os fatos. A China rejeita firmemente essas acusações injustificadas", disse o porta-voz.
Observando que a China cancelou ou suspendeu medidas tarifárias e não tarifárias relevantes adotadas contra as "tarifas recíprocas" dos EUA, o porta-voz disse que a China agiu de maneira responsável, levando a sério o consenso alcançado nas negociações de Genebra, implementando-o rigorosamente e defendendo-o ativamente.
"A China é firme na proteção de seus direitos e interesses e sincera na implementação do consenso", disse o porta-voz.
Chamando os resultados das negociações de Genebra de "duramente conquistados", o porta-voz pediu aos EUA que trabalhem com a China na mesma direção, corrijam imediatamente suas práticas erradas, defendam conjuntamente o consenso das negociações e promovam o desenvolvimento saudável, estável e sustentável das relações econômicas e comerciais entre a China e os EUA.
Se o lado norte-americano insistir em seguir o caminho errado e continuar a prejudicar os interesses da China, a China tomará resolutamente medidas vigorosas para proteger seus direitos e interesses legítimos, de acordo com o porta-voz.
Fonte: Xinhua

China

EUA prejudicam seriamente o consenso alcançado durante negociações em Genebra, diz Ministério do Comércio da China

247 - Novak Djokovic alcançou mais um feito histórico em sua carreira neste sábado (24), ao conquistar seu 100º título profissional no circuito da ATP. A vitória veio em uma virada dramática sobre o polonês Hubert Hurkacz, na final do ATP 250 de Genebra, disputado no saibro suíço. As informações são do portal <a href="https://www.terra.com.br/esportes/tenis/djokovic-conquista-de-virada-o-100-titulo-da-carreira,119f634f4e9fe9f0031b91de67d3750e64kipc8k.html">Terra</a>.
Atual número seis do mundo, Djokovic superou Hurkacz, 31º do ranking, com parciais de 5/7, 7/6 (7/2) e 7/6 (7/2), após 3h05min de intensa disputa na quadra central lotada. Com o triunfo, o sérvio se junta a um seleto grupo de lendas do tênis: apenas Jimmy Connors (109 títulos) e Roger Federer (103) também ultrapassaram a marca dos 100 troféus.
Além disso, Djokovic se tornou o primeiro jogador da história a conquistar pelo menos um título por 20 temporadas consecutivas, reforçando sua longevidade e consistência no circuito.
A partida foi marcada por equilíbrio e momentos de tensão. Hurkacz levou o primeiro set após Djokovic cometer uma dupla-falta decisiva no 6/5. No segundo, o sérvio elevou o nível, especialmente no tie-break, dominando o adversário com firmeza nas trocas de bola.
Na terceira parcial, Hurkacz começou mais agressivo e chegou a abrir vantagem com uma quebra no início. No entanto, Djokovic reagiu com uma passada precisa e levou o jogo novamente ao tie-break, onde manteve a superioridade para confirmar a virada.
Durante o jogo, Djokovic chegou a reclamar das condições da quadra, que considerou escorregadia, mas isso não o impediu de comemorar efusivamente a conquista.
O troféu em Genebra chega como impulso importante para o Aberto da França, o Roland Garros, onde o sérvio estreia contra o americano Mackenzie McDonald. Hurkacz, por sua vez, enfrentará o jovem brasileiro João Fonseca na primeira rodada do Grand Slam parisiense.

Otávio Rosso

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Esporte

Djokovic conquista 100º título da carreira em virada emocionante na Suíça

Reuters - Cerca de 7.000 pessoas morreram desde janeiro em combates no leste da República Democrática do Congo, disse a primeira-ministra da RDC em uma reunião de alto nível do Conselho de Direitos Humanos em Genebra na segunda-feira, com combatentes e civis entre os mortos.
Cerca de 3.000 mortes foram registradas em Goma, afirmou Judith Suminwa, e cerca de 450.000 pessoas ficaram sem abrigo depois que 90 campos de deslocados foram destruídos.
Desde janeiro, o grupo rebelde M23, que Kinshasa acusa Ruanda de apoiar, capturou áreas do leste do Congo, incluindo as cidades de Goma e Bukavu, e valiosos depósitos minerais.
Os últimos combates e o avanço do M23 fazem parte de uma grande escalada no leste do Congo de um conflito por poder, identidade e recursos que remonta ao genocídio de Ruanda na década de 1990.
Ruanda rejeita as alegações do Congo, das Nações Unidas e das potências ocidentais de que apoia os rebeldes do M23 com armas e tropas.
Suminwa conclamou o mundo a agir e a impor "sanções dissuasivas" a Ruanda em meio a deslocamentos em massa e execuções sumárias.
"É impossível descrever os gritos e choros de milhões de vítimas desse conflito", disse ela.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, na reunião de Genebra, disse que os direitos humanos em todo o mundo estavam sendo "sufocados" e fez referência aos horríveis abusos na República Democrática do Congo.
"Se essa questão da violação da integridade territorial não for resolvida, a situação poderá se degenerar", disse Suminwa à Reuters após seu discurso no Conselho.

Leonardo Lucena

Forças de segurança de Ruanda escoltam soldados das Forças Armadas da República Democrática do Congo que se renderam na cidade congolesa de Goma

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Mundo

Combates na República Democrática do Congo mataram 7.000 pessoas desde janeiro, diz primeira-ministra

247 - Na manhã desta terça-feira (14), a polícia suíça desalojou cerca de 50 estudantes que ocupavam a Universidade de Genebra em demonstração de apoio aos palestinos de Gaza, conforme relatado pela mídia local. A operação ocorreu por volta das 5h (horário local), com aproximadamente vinte policiais, tanto uniformizados quanto à paisana, adentrando o prédio. 
De acordo com reportagem do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/05/14/policia-retira-estudantes-pro-palestinos-da-universidade-de-genebra.ghtml">O Globo</a>, a maioria dos manifestantes estava dormindo no momento da ação policial. "Eles foram surpreendidos enquanto estavam nos dormitórios. Foram conduzidos para o estacionamento da universidade", destaca a reportagem.
Relatos indicam que um pequeno grupo de pessoas aguardava do lado de fora do estacionamento, aplaudindo e entoando slogans em apoio à Palestina e aos estudantes. No entanto, ainda de acordo com a reportagem, alguns estudantes foram algemados e levados para viaturas policiais.
Na segunda-feira (13), após o fracasso das negociações com os estudantes, a administração da Universidade de Genebra anunciou sua intenção de apresentar uma queixa-crime por violação de domicílio.
Em comunicado divulgado pela universidade, a instituição “expressou compreensão” pelo apoio da comunidade às vítimas do conflito em Gaza, mas solicitou que os estudantes abandonassem as instalações ocupadas e sugeriu outras formas de expressar solidariedade dentro do ambiente universitário.

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