247 - Em meio à corrida presidencial nos Estados Unidos, Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), está sendo acusado de espalhar desinformação sobre desastres naturais. O bilionário tem usado sua plataforma para divulgar teorias conspiratórias sobre a resposta federal aos furacões Helene e Milton, que já causaram destruição em vários estados. Ele acusou a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) de bloquear doações e confiscar bens das vítimas, afirmações que foram desmentidas pela agência, desta o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/10/09/elon-musk-usa-rede-social-para-disseminar-teorias-conspiratorias-sobre-furacoes-em-meio-a-eleicao-presidencial-nos-eua.ghtml">O Globo</a>.
A campanha de desinformação, intensificada por Musk e apoiada pelo ex-presidente Donald Trump, tem gerado confusão e prejudicado as operações de socorro. A FEMA relatou que as teorias conspiratórias estão desencorajando os sobreviventes a buscar ajuda e afetando a moral das equipes de emergência, que sofrem ameaças à segurança. A administradora da FEMA, Deanne Criswell, afirmou que essa é a maior onda de desinformação que já presenciou, comprometendo os esforços de resgate e recuperação.
Com o furacão Milton, de categoria 5, prestes a atingir a Flórida, autoridades locais emitiram ordens de evacuação obrigatória. Ventos superiores a 250 km/h ameaçam causar uma catástrofe, e a desinformação propagada nas redes sociais pode agravar a situação, dificultando a evacuação e colocando ainda mais vidas em risco.

CEO da Tesla e proprietário do X, Elon Musk, ao lado do candidato à Presidência dos EUA Donald Trump em comício na Pensilvânia
5/10/2024 REUTERS/Brian Snyder/Arquivo

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Mundo

Musk usa a rede social X para promover teorias conspiratórias sobre furacões durante eleição nos EUA

(Reuters) - A tempestade Helene causava nesta sexta-feira enchentes em grandes partes do sudeste dos Estados Unidos, onde pelo menos 33 pessoas morreram. O fenômeno alagou bairros, causou deslizamentos de terra, ameaçou represas e deixou mais de quatro milhões de casas e estabelecimentos comerciais sem eletricidade.
No Estado do Tennessee, temores de que uma represa romperia perto da cidade de Newport fizeram autoridades exigirem a retirada de pessoas do centro. Outra represa, desta vez na Carolina do Norte, está à beira de estourar.
Antes de se mover da Geórgia a caminho do Tennessee e das Carolinas do Sul e do Norte, Helene atingiu a região de Big Band, na Flórida, como um poderoso furacão categoria 4, no começo desta sexta-feira, com ventos de 225 quilômetros por hora. A tempestade deixou para trás barcos virados, árvores caídas, carros submersos e ruas inundadas.
Mas na tarde desta sexta-feira, a tempestade foi rebaixada para a categoria de depressão tropical, com ventos máximos de 55 quilômetros por hora, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA. Mesmo assim, fortes chuvas ainda causam enchentes em muitos lugares, com policiais e bombeiros realizando milhares de resgates aquáticos nos Estados afetados.
Mais cedo, mais de 50 pessoas aguardavam resgate no telhado de um hospital no condado de Unicoi, no Tennessee. Autoridades do Estado afirmaram que elas foram resgatadas.
Na Carolina do Norte, autoridades do condado de Rutherford alertaram moradores próximos à represa em Lake Lure que elas deveriam procurar imediatamente locais elevados, afirmando chance de “estouro iminente da barragem”.
O xerife do condado de Pinellas, na Flórida, Bob Gualtieri, afirmou que equipes de resgate não conseguiram atender vários pedidos de emergência durante a madrugada, por causa das condições meteorológicas. Nesta sexta-feira, autoridades locais descobriram pelo menos cinco pessoas mortas.
Duas outras mortes ocorreram na Flórida, confirmou o governador, Ron DeSantis. O seu colega da Geórgia, Brian Kemp, citou 11 fatalidades até agora. Na Carolina do Norte, o governador Roy Cooper falou em duas mortes.
Pelo menos 13 pessoas morreram durante a tempestade na Carolina do Sul, informou o jornal Post and Courier, citando autoridades locais.

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Furacão Helene deixa rastro de destruição e mortes nos EUA

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Revista Brasil 247

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