A Vivest, maior entidade fechada de previdência complementar de capital privado do Brasil, anunciou que assumirá a gestão do fundo de pensão da Volkswagen, que soma R$ 3,5 bilhões em patrimônio e conta com 18.257 participantes. A operação, considerada a maior transferência de gestão já realizada entre entidades fechadas no país, foi divulgada pelo Valor Econômico.
Segundo a reportagem, a mudança entrará em vigor na metade de 2026, elevando para R$ 44,5 bilhões o total de ativos administrados pela Vivest. O movimento consolida a estratégia de expansão da entidade, que desde 2019 vem absorvendo planos de grandes corporações.
<h3>Expansão no setor corporativo</h3>
Nos últimos anos, a Vivest incorporou o plano de previdência da Roche e teve confirmada a transferência do plano da Alpargatas, que também será concluída em 2026. No setor automobilístico, a entidade já responde pela administração do fundo da Ford, ampliando sua presença entre montadoras instaladas no Brasil.
O presidente da Vivest, Walter Mendes, destacou a linha de crescimento da entidade. “Nossa estratégia de expansão foi iniciada em 2019, com a absorção de novos planos”, afirmou. Atualmente, a fundação administra 25 planos de previdência que beneficiam 59,9 mil colaboradores e ex-colaboradores de 15 empresas patrocinadoras.
<h3>Diversificação em saúde e previdência</h3>
Além da previdência complementar, a Vivest se consolidou também no setor de saúde. A entidade é hoje a maior operadora de autogestão do estado de São Paulo, responsável pelo atendimento de 116 mil beneficiários.
Criada originalmente como Fundação Cesp, para atender funcionários do setor elétrico, a instituição passou a se chamar Vivest em 2020, fortalecendo sua atuação no mercado de previdência e saúde corporativa.

Luis Mauro Filho

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Brasil

Vivest assume fundo de pensão da Volks de R$ 3,5 bi

247 - A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, registrou desempenho acima das expectativas em 2025. Segundo informações publicadas pela IstoÉ Dinheiro, a entidade encerrou agosto com rentabilidade acumulada de 8,6% no ano, o que contribuiu para a elevação do patrimônio, que passou de R$ 136,8 bilhões, em dezembro de 2024, para R$ 143,9 bilhões em julho.
O resultado obtido pela Petros ultrapassa em mais de dois pontos percentuais a meta de retorno médio estabelecida para o período, de 6,3%. Em nota, a entidade destacou que “todos os planos administrados estão acima da meta, refletindo as estratégias de investimentos adotadas”. Somente em agosto, a rentabilidade foi de 1,13%, frente a um objetivo de 0,25%.
<h3>Renda variável impulsiona desempenho</h3>
Entre os segmentos que mais contribuíram para o avanço, a renda variável se destacou com valorização de 6,26% em agosto e ganhos acumulados de 20,22% em 2025. Já a renda fixa, influenciada principalmente pelos títulos públicos com marcação na curva, apresentou rendimento de 0,77% no mês e retorno acumulado de 7,92%.
Nos planos de benefício definido, a carteira de imunização blindou os ativos diante da instabilidade do mercado acionário, levando a uma rentabilidade de cerca de 7,5% até agosto, acima da meta de 6,33%. O PP-2, maior plano de contribuição variável do país, acumulou ganhos de 10,04%, também superando o objetivo previsto de 6,34%.
<h3>Multimercados e imóveis em alta</h3>
Os fundos multimercado reforçaram os resultados do portfólio. O segmento de investimentos estruturados avançou 2,25% em agosto e acumulou 9,8% no ano. Já os investimentos imobiliários tiveram alta de 5,16% em 2025.
As operações de crédito com participantes, como os empréstimos, também mostraram crescimento de 7,23% no ano. Em contrapartida, a única retração veio dos investimentos no exterior, que registraram queda de 8,62% até agosto, evidenciando a estratégia de diversificação frente às oscilações internacionais.
Com o resultado, a Petros reforça sua posição como um dos maiores fundos de pensão do país, alcançando desempenho sólido mesmo diante das instabilidades do cenário financeiro.

Petros supera meta de retorno e patrimônio atinge R$ 143,9 bi

247 - A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e outras entidades representativas dos participantes de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) estiveram no Congresso Nacional, nesta terça-feira (18), para dialogar com parlamentares sobre a importância dos fundos de pensão e os desafios que o setor enfrenta. Segundo os dirigentes, os fundos vêm sendo alvo de ataques que comprometem sua credibilidade e geram insegurança entre os beneficiários. A informação foi divulgada pela Fenae.
O presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, participou das reuniões com o senador Esperidião Amin (PP-SC) e a deputada Erika Kokay (PT-DF). "Nós estamos atravessando um momento de graves ataques. Por isso, a presença da Fenae e de outras entidades no Congresso é fundamental para dialogarmos com os parlamentares sobre a relevância dos fundos de pensão. Não podemos permitir que esses ataques prosperem e coloquem em risco a credibilidade e o futuro dessas instituições. Nosso maior patrimônio é o fundo de pensão", enfatizou.
Além da Fenae, participaram da agenda no Congresso representantes da Funcef, da Associação Nacional dos Participantes de Previdência Complementar e Autogestão em Saúde (Anapar), da Associação Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).
Durante o encontro com os parlamentares, os representantes das entidades entregaram um documento com dados sobre o desempenho das EFPCs no Brasil e solicitaram apoio à mobilização da categoria.
A deputada Erika Kokay, que lidera a coleta de assinaturas para a criação de uma frente parlamentar mista em defesa dos fundos de pensão, defendeu a segurança e a estabilidade do setor. "São dados que trazem tranquilidade para todas as pessoas que, como eu, se beneficiam ou têm direitos assegurados por um fundo de pensão. Temos acompanhado o sistema e estamos convictos de que os fundos estão no caminho certo para se fortalecerem cada vez mais, garantindo a proteção dos beneficiários", afirmou a deputada.
Erika Kokay também criticou tentativas de instrumentalização política dos fundos. "Os fundos de pensão merecem respeito. Por isso, estamos construindo na Câmara e no Senado uma frente parlamentar para impedir taxações abusivas, como discutimos durante a reforma tributária, fortalecer cada vez mais os beneficiários e evitar que os fundos sejam usados como instrumento de disputa partidária", concluiu.

Camila França

Fenae e entidades representativas dos participantes fazem defesa dos fundos de pensão no Congresso Nacional

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Fenae e entidades defendem fundos de pensão no Congresso em meio a ataques ao sistema

247 - O comando privado da Eletrobras segue na ofensiva para garantir o controle do fundo de pensão Real Grandeza, que administra um patrimônio avaliado em R$ 20 bilhões, informa a Coluna do Mazzini, da revista <a href="https://istoe.com.br/comando-privado-da-eletrobras-insiste-na-tentativa-de-controlar-fundo-de-r-20-bi-dos-funcionarios/">Isto É</a>. O presidente do Conselho de Administração do Real Grandeza, Rodrigo Figueiredo Sória, junto aos conselheiros indicados pela Eletrobras, solicitaram e obtiveram autorização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para permanecerem em seus cargos até o final de novembro.
De acordo com a reportagem, o objetivo de Sória e dos conselheiros aliados é estender sua permanência no comando do fundo o suficiente para implementar uma reforma estrutural que, na prática, transfere o controle majoritário do fundo para o comando privado da Eletrobras. A proposta envolve a renúncia de oito dos 10 integrantes do atual Comitê de Investimentos, reduzindo o número de membros para apenas seis.&nbsp;
Nesse novo formato, Sória e Ricardo Carneiro, defensor da reforma, seriam mantidos, juntamente com outros quatro gestores oriundos do mercado financeiro. O detalhe controverso está na composição desse novo colegiado: aos servidores da Eletrobras, Eletronuclear e Furnas, seria permitido indicar apenas um dos quatro novos membros. Com isso, os indicados ligados ao comando privado da Eletrobras estariam em maioria, consolidando o controle sobre as decisões estratégicas do fundo.

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Comando privado da Eletrobras insiste em controlar fundo bilionário dos funcionários

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