247 - A crise diplomática entre Brasil e Nicarágua ganhou novos contornos nesta sexta-feira (9), após o presidente nicaraguense Daniel Ortega nomear Fulvia Castro, embaixadora expulsa pelo Itamaraty, como nova ministra da Economia Familiar. O movimento foi interpretado por setores do governo brasileiro como uma clara provocação à gestão do presidente Lula (PT), informa Jamil Chade, do <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/08/09/ortega-da-cargo-de-ministra-a-embaixadora-expulsa-por-lula.htm">UOL</a>.
Na quinta-feira (8), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou a expulsão de Fulvia Castro em resposta à decisão de Ortega de exigir a saída do embaixador brasileiro em Manágua, Breno de Souza da Costa. A medida de Ortega foi vista como uma reação a possíveis planos brasileiros de atuar como mediador para uma solução política na Nicarágua.
"Fulvia Castro está a caminho de nossa Nicarágua, onde atuará como ministra da Economia Familiar após sua chegada e assim que a nomeação oficial for formalizada por nosso presidente", declarou Murillo, que é esposa de Ortega. A vice-presidente evitou mencionar a palavra "expulsão" ou fazer referências diretas à crise diplomática, preferindo afirmar que a Nicarágua segue promovendo "rotas de garantias da paz e de justiça". Murillo também fez questão de enfatizar a soberania nicaraguense, afirmando que o país é "soberano e livre", além de "harmonioso e colorido".

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Embaixadora expulsa do Brasil torna-se ministra na Nicarágua

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