247 - Na reta final para o primeiro turno das eleições em Belo Horizonte, a disputa para a prefeitura mostra um cenário acirrado entre Bruno Engler (PL), Fuad Noman (PSD) e Mauro Tramonte (Republicanos). Com 26%, 25% e 23% dos votos válidos, respectivamente, os três candidatos aparecem tecnicamente empatados na última pesquisa do Datafolha, divulgada neste sábado (5). A margem de erro é de dois pontos percentuais, o que reforça a imprevisibilidade do resultado. Engler, apoiado por Jair Bolsonaro, intensificou a campanha com fortes ataques a seus adversários e grande engajamento nas redes, enquanto Tramonte se manteve focado em sua base eleitoral nas áreas mais pobres da cidade. Fuad, atual prefeito, destacou suas realizações no cargo e contou com apoio de setores da esquerda em busca de um voto útil.
A pesquisa mostra Duda Salabert (PDT) com 10% dos votos válidos, enquanto Gabriel (MDB) mantém 8%, empatado com Rogério Correia (PT), com 5%. Carlos Viana (Podemos) tem 2% das intenções de voto, enquanto Indira Xavier (UP), Wanderson Rocha (PSTU) e Lourdes Francisco (PCO) não atingiram pontuação.
Na simulação de segundo turno, Engler teria dificuldade em vencer tanto Fuad quanto Tramonte, perdendo por 46% a 40% contra o prefeito e por 46% a 38% contra o apresentador de TV. O apoio de Bolsonaro não parece ser suficiente para garantir uma vitória para Engler, que também enfrenta a maior rejeição entre os eleitores, com 31%. Por outro lado, Tramonte mantém alta popularidade e baixa rejeição, apesar de críticas relacionadas à sua atuação como deputado estadual. A ausência de Fuad na maioria dos debates fez de Tramonte o principal alvo dos opositores, que buscaram desqualificar sua participação na política.
Com a eleição se aproximando, o quadro indica que os eleitores indecisos, que representam 4%, e os que pretendem anular ou votar em branco (5%), será crucial para definir quem avançará ao segundo turno ou, surpreendentemente, se algum candidato conseguirá a maioria absoluta dos votos válidos no primeiro turno.
O Datafolha entrevistou 1.674 eleitores em Belo Horizonte na sexta-feira (4) e neste sábado. A pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral sob o número MG-05500/2024, tem uma margem de erro de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. O levantamento foi encomendado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo.

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Belo Horizonte: Engler, Fuad e Tramonte registram empate triplo em votos válidos no Datafolha

247 - O norte de Israel foi alvo de uma série de ataques com drones e foguetes lançados pelo grupo armado libanês Hezbollah nesta terça-feira (6). Os ataques resultaram em ferimentos a civis na cidade costeira de Nahariya e intensificaram os temores de um conflito ainda maior na região.
O Hezbollah declarou que lançou drones de ataque contra duas instalações militares próximas a Acre, no norte de Israel, além de ter alvejado um veículo militar israelense em outra localidade. Em resposta, os militares israelenses confirmaram a interceptação de um dos drones e relataram que vários civis ficaram feridos nas proximidades de Nahariya. Imagens mostraram um impacto próximo a um ponto de ônibus em uma estrada principal fora da cidade, destaca a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/hezbollah-bombardeia-israel-com-drones-e-promete-novos-ataques/?utm_source=social&amp;utm_medium=twitter-feed">CNN</a>.
A situação acirra os temores de uma guerra total no Oriente Médio, especialmente após a promessa de vingança do Hezbollah pela morte do comandante Fuad Shukr, assassinado por Israel na semana passada.
A manhã desta terça-feira também foi marcada pela morte de quatro pessoas em um ataque a uma casa na cidade libanesa de Mayfadoun, cerca de 30 quilômetros ao norte da fronteira com Israel. Fontes médicas e de segurança confirmaram que os mortos eram combatentes do Hezbollah, embora o grupo ainda não tenha publicado comunicados oficiais.
A recente morte de Shukr, comandante militar de alto escalão do Hezbollah, em um ataque nos subúrbios ao sul de Beirute, acirrou ainda mais as tensões. O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, prometeu uma resposta "estudada" e deve se pronunciar no memorial de uma semana pela morte de Shukr.

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