247 – O Fórum de Desenvolvimento da China 2025, realizado neste fim de semana em Pequim, reuniu mais de cem representantes estrangeiros e bateu recorde de participação de empresas multinacionais estreantes. Realizado na Casa de Hóspedes do Estado de Diaoyutai, o evento foi o primeiro fórum nacional de grande escala após as “duas sessões” do governo chinês, e teve como tema central “Liberar plenamente o ímpeto do desenvolvimento e promover conjuntamente o crescimento estável da economia global”. As informações são da CCTV, emissora estatal chinesa – e foram <a href="https://www.guancha.cn/internation/2025_03_23_769471.shtml">reportadas pelo Guancha</a>.
Promovido pelo Centro de Pesquisas para o Desenvolvimento do Conselho de Estado e organizado pela Fundação de Pesquisa para o Desenvolvimento da China, o fórum reforçou o papel do país como ponte estratégica para o diálogo global. Desde sua criação em 2000, o evento tem consolidado a imagem da China como parceira confiável de cooperação internacional, mesmo diante dos desafios da conjuntura geopolítica e econômica mundial.
Durante os dois dias de encontro, foram realizados 12 seminários temáticos sobre políticas macroeconômicas, reformas estruturais, estímulo ao consumo, produtividade de nova qualidade e inteligência artificial. Um dos destaques foi a fala de Han Wenxiu, vice-diretor do Escritório da Comissão Central de Assuntos Financeiros e Econômicos e diretor do Escritório do Grupo Central de Trabalho Rural.
<blockquote>&nbsp;“Recentemente, vimos que muitos investidores internacionais estão otimistas com a economia e os ativos chineses. Recebemos sinceramente o capital internacional de volta à China, para cultivar o solo fértil do investimento e compartilhar os dividendos do desenvolvimento chinês”, afirmou Han.</blockquote>
Ele destacou ainda que, nos últimos anos, a China transformou pressões em motivação, avançando no caminho da autossuficiência científica e tecnológica. Segundo Han, o país continuará apostando no desenvolvimento orientado pela inovação, promovendo a produtividade de nova qualidade com base nas especificidades regionais, e priorizando setores emergentes, tecnologias verdes, digitais e inteligência artificial para modernizar indústrias tradicionais.
A edição deste ano contou com 86 representantes oficiais de 21 países e grupos empresariais multinacionais. A alta adesão de empresas estrangeiras foi vista como um sinal de confiança renovada na estabilidade e nas oportunidades da segunda maior economia do mundo.

Redação Brasil 247

O presidente chinês fala a deputados durante sessão da Assembleia Popular Nacional 

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