247 - O brasileiro Gabriel Bortoleto, de 19 anos, foi apontado por Bernie Ecclestone como um dos nomes mais promissores da nova geração da Fórmula 1 e um possível substituto de Lewis Hamilton na Ferrari. Em entrevista ao portal português Mail Sport, <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/automobilismo/ex-chefao-da-f1-apoia-saida-de-hamilton-e-sugere-bortoleto-como-sucessor">repercutida</a> no Brasil pela CNN, o ex-presidente e ex-CEO da Fórmula 1 afirmou que o heptacampeão britânico deveria se aposentar e citou Bortoleto e o francês Isack Hadjar como candidatos ideais para ocupar seu lugar na escuderia italiana.
"Gosto do nosso amigo brasileiro. Ele tem talento. Ambos são sensatos", disse Ecclestone ao comentar a atual situação de Hamilton, que vive uma das piores fases da carreira e ainda não conseguiu subir ao pódio nas 14 primeiras corridas da temporada 2025.
Bortoleto, que atualmente corre pela Sauber — futura Audi — ocupa a 17ª colocação no campeonato de pilotos, com 14 pontos, e tem contrato com a equipe até o fim de 2026. O brasileiro estreou na Fórmula 1 este ano após vencer a Fórmula 3 em 2023.
<h3>Críticas a Hamilton</h3>
Na mesma entrevista, Ecclestone afirmou que Hamilton já deu o que tinha para dar e que sua permanência na Fórmula 1 pode se tornar perigosa. “Lewis é muito talentoso. Era e provavelmente ainda é, mas, como muitas personalidades do esporte, quando chegam ao topo, só há um caminho a seguir — e não é uma boa direção. É só para baixo”, declarou.
O ex-dirigente sugeriu que o britânico de 40 anos negocie com a Ferrari a rescisão do contrato de três anos assinado no início da temporada. “Ele deveria parar agora”, afirmou Bernie. “Se eu fosse o Lewis, diria à Ferrari que queria receber todo o meu salário integralmente. Eles o contrataram porque acharam que ele poderia fazer o trabalho. Não está funcionando."
Ecclestone também levantou preocupações com a integridade física do piloto: “Ele não está lutando por um campeonato mundial e está em uma fase da vida em que não valeria a pena passar dois anos de cama com uma fratura nas costas ou qualquer outra coisa desagradável”.
<h3>Temporada difícil</h3>
Hamilton ainda não venceu em 2025 e enfrenta sua maior seca de pódios na carreira — 16 corridas consecutivas fora do top 3. Seu companheiro de equipe na Ferrari, Charles Leclerc, já subiu ao pódio cinco vezes nesta temporada e foi à pole position no último domingo, em Hungaroring, onde Hamilton largou e terminou em 12º.
O britânico também tem emitido sinais contraditórios nas últimas semanas, alternando momentos de otimismo com declarações enigmáticas sobre seu futuro. No Canadá, em junho, ele assegurou que estava comprometido com a Ferrari “a longo prazo”. Já na Hungria, no último sábado, classificou-se como “inútil” e levantou dúvidas sobre uma possível saída.

Guilherme Paladino

Gabriel Bortoleto durante Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1

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Esporte

Brasileiro é citado por ex-CEO da Fórmula 1 como possível substituto de Hamilton na Ferrari

(Reuters) - Gabriel Bortoleto espera que ele e a Sauber possam lutar por pontos durante o resto da temporada da Fórmula 1, depois de marcar seus primeiros pontos na categoria na Áustria no fim de semana e ser eleito o Piloto do Dia.
Primeiro brasileiro a marcar pontos desde Felipe Massa em 2017, o novato finalmente abriu sua contagem com um oitavo lugar em sua 11ª corrida.
Seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, dobrou a comemoração ao terminar em nono lugar -- a terceira corrida consecutiva do alemão na zona de pontos.
Campeão da Fórmula 2 no ano passado, Bortoleto, de 20 anos, perseguiu seu gestor de carreira e bicampeão mundial Fernando Alonso, da Aston Martin, até a bandeira quadriculada em Spielberg no domingo.
"Não poderia ser melhor conquistar meus primeiros pontos lutando com ele. Infelizmente, não consegui ultrapassá-lo, mas foi por muito pouco", disse à Sky Sports.
Alonso, que fez sua estreia na Minardi, aos 19 anos em 2001, sabia o quanto era importante para Bortoleto.
"Ele tem se destacado nesta temporada e, por uma razão ou outra, Hulkenberg estava sempre marcando pontos", disse o espanhol.
"Ele sentia que, às vezes, era um pouco injusto não poder ver seu nome nos pontos com o desempenho que estava tendo. Fico feliz por ele ter desbloqueado essa situação agora e poder se divertir. Espero que seja o primeiro de muitos."
Bortoleto sente que sua temporada seguiu um padrão familiar das séries juniores, ganhando experiência antes de progredir rapidamente.
"Na F3, eu estava dominando desde o início, mas na F2 tive um começo de temporada difícil e cresci bastante durante a temporada e consegui vencer", disse ele.
"E na F1 acho que estou fazendo mais ou menos o mesmo que na F2, crescendo durante a temporada, aprendendo muitas coisas."
"Espero que (no restante da temporada) possamos estar lutando pelo que estamos lutando hoje. Sinto que, se a equipe continuar fazendo o trabalho que fez neste fim de semana, podemos conquistar grandes coisas", completou.
O chefe da equipe, Jonathan Wheatley, disse no início da semana que Bortoleto estava ganhando confiança e que os resultados viriam.
"O que posso dizer? Um desempenho excepcional durante todo o fim de semana", afirmou ele ao piloto pelo rádio da equipe no final. "Primeiros pontos, bem merecidos, corrida incrível e estávamos na caça. Temos um carro de corrida."

Bianca Penteado

Carro de Bortoleto em Montreal
 15/6/2025    

Bortoleto espera lutar por pontos no restante da temporada da F1

BARCELONA (Reuters) - O líder do campeonato de Fórmula 1, Oscar Piastri, venceu o Grande Prêmio da Espanha saindo da pole position, em uma dobradinha da McLaren no domingo, abrindo 10 pontos de vantagem sobre seu companheiro de equipe, Lando Norris, na briga pelo título.
A vitória do australiano, por 2,4 segundos, foi a sua quinta em nove corridas nesta temporada e a sétima da McLaren.
Charles Leclerc, da Ferrari, completou o pódio depois de ultrapassar a Red Bull de Max Verstappen a seis voltas do final, após um período de safety car que desencadeou o principal ponto de discussão da tarde, com o campeão rebaixado de quinto para 10º.
"É uma boa maneira de se recuperar de Mônaco. Um fim de semana excelente", disse Piastri, que terminou em terceiro no último fim de semana em uma corrida vencida por Norris na pole.
Verstappen, que fez quatro paradas no total e acabou usando os pneus duros mais lentos contra os rivais que usavam os macios, colidiu com Leclerc e duas vezes com George Russell, da Mercedes, após o reinício do safety car.
O irritado piloto holandês recebeu uma penalidade de 10 segundos adicionada ao seu tempo total pela segunda colisão com Russell, que foi claramente sua culpa.
Ele e Leclerc também enfrentaram uma investigação pós-corrida por seu confronto, que poderia levar a outras sanções.
"Tentei empurrá-lo para a esquerda, houve um pouco de contato, mas felizmente não houve consequências", disse Leclerc. Verstappen alegou que o monegasco havia batido nele e deveria ter devolvido o lugar.
Russell terminou em quarto lugar depois de ser ultrapassado por Verstappen, que relutantemente fez o que sua equipe lhe disse.
Nico Hulkenberg, da Sauber, terminou em um surpreendente e moralizador quinto lugar para a futura equipe Audi, depois de ultrapassar o sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton, da Ferrari, na penúltima volta.
Hamilton ficou em um decepcionante sexto lugar, Isack Hadjar em sétimo para a Racing Bulls e Pierre Gasly em oitavo para a Alpine, de propriedade da Renault.
<h3>PRIMEIROS PONTOS</h3>
O herói da casa Fernando Alonso marcou seus primeiros pontos da temporada com a Aston Martin, que tinha apenas um carro no grid devido à desistência de Lance Stroll por lesão após a classificação de sábado.
Piastri saiu na frente na largada, com Verstappen assumindo a segunda posição de Norris, enquanto Hamilton e Leclerc subiram para quarto e quinto, com Russell perdendo a posição.
Hamilton deixou Leclerc passar na 10ª volta de 66, depois que as duas Ferraris estavam andando lado a lado.
Norris retomou o segundo lugar de Verstappen na 13ª volta, com o piloto holandês não tentando se defender da McLaren mais rápida e parando na volta seguinte para colocar pneus novos.
Verstappen assumiu a liderança novamente na volta 23, depois que Piastri parou, com Norris fazendo sua primeira parada na volta 21 e saindo atrás da Red Bull, mas isso durou apenas até Verstappen parar pela segunda vez na volta 30.
Ele fez uma terceira parada na volta 47, mas Norris parou na volta seguinte para defender o segundo lugar.
O safety car foi acionado na 55ª volta, depois que o estreante italiano Kimi Antonelli encalhou sua Mercedes na brita, o que dividiu a pista e provocou uma série de paradas.
As McLarens entraram juntas para receber pneus novos, em fila dupla, e voltaram à frente de Verstappen, que questionou a troca por um conjunto de pneus duros, mas foi informado de que essa era a única opção disponível.

Piastri vence na Espanha com uma dobradinha da McLaren

247 - A polícia japonesa prendeu neste sábado (3) um homem suspeito de envolvimento na morte da brasileira Amanda Borges da Silva, de 28 anos, encontrada sem vida dentro de um apartamento na cidade de Narita, no Japão. O caso ganhou novos desdobramentos com a identificação do suspeito como Abailiya Patavadighe Pathum Udayanga, de 31 anos, natural do Sri Lanka e atualmente desempregado.
Segundo notícia do UOL com base em informações da emissora pública japonesa NHK, Udayanga foi detido sob a acusação de incêndio criminoso. Ele morava no imóvel onde Amanda foi encontrada morta. De acordo com a polícia, o homem admitiu que, ao perceber o início de um incêndio dentro do apartamento, não tentou apagar as chamas. “Fiquei em choque e não consegui apagar o fogo”, declarou em depoimento, segundo a NHK. A omissão permitiu que o fogo se alastrasse, o que pode ter contribuído para a morte da jovem.
Amanda Borges, natural de Caldazinha (GO), pode ter morrido por asfixia devido à inalação de fumaça, segundo informou à família o delegado responsável pelo caso. A polícia também investiga a possibilidade de que ela tenha sido dopada e vítima de violência sexual antes da morte. Objetos pessoais da brasileira, como bolsas e o celular, foram roubados. "Aparentemente, foi um latrocínio, roubo seguido de morte. Tentaram ocultar o cadáver também", disse Thiago Borges, primo de Amanda, à Record TV.
O caso está sendo tratado com prioridade pelas autoridades locais. O apartamento onde Amanda foi encontrada fica em um prédio de dois andares no distrito de Hon-Sanrizuka, em Narita, cidade próxima ao aeroporto internacional que leva o mesmo nome.

Mundo

Polícia do Japão prende suspeito de envolvimento na morte de brasileira Amanda Borges da Silva

JEDDAH (Reuters) - Oscar Piastri venceu o Grande Prêmio da Arábia Saudita neste domingo e assumiu a liderança do campeonato mundial de Fórmula 1, derrotando seu companheiro de equipe na McLaren, Lando Norris, e marcando sua terceira vitória em cinco corridas.
O tetracampeão Max Verstappen, da Red Bull, foi o segundo colocado, 2,843 segundos atrás do australiano, depois de largar da pole no circuito Corniche, em Jeddah, mas receber uma penalidade de cinco segundos por um choque com Piastri na primeira curva.
Charles Leclerc ficou em terceiro e conquistou o primeiro pódio da Ferrari na campanha, enquanto Norris passou do 10º lugar no grid para o quarto.
A vitória fez de Piastri, que triunfou no Bahrein no último fim de semana e na China no mês passado, o primeiro australiano a liderar o campeonato desde seu empresário Mark Webber em 2010 e também o primeiro vencedor consecutivo nesta temporada.
Ele está agora à frente de Norris, cuja corrida foi fortemente comprometida por um acidente na qualificação, por 10 pontos depois de começar a noite três atrás.
Piastri tem 99 pontos, contra 89 de Norris e 87 de Verstappen. A campeã McLaren ampliou sua vantagem sobre a Mercedes na classificação dos construtores para 77 pontos.
"Foi uma corrida muito difícil. Estou muito, muito feliz por ter vencido. Fiz a diferença na largada. Fiz a diferença na primeira curva, e isso foi o suficiente", disse Piastri.

Oscar Piastri no GP da China
 23/3/2025  

Piastri vence em Jeddah e assume a liderança da Fórmula 1

JEDDAH (Reuters) - A Mercedes está "superfeliz" com sua formação de pilotos de Fórmula 1 e não teve nenhuma conversa com o tetracampeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, sobre uma troca, disse o chefe da equipe, Toto Wolff, neste sábado.
O austríaco disse à televisão Sky Sports no Grande Prêmio da Arábia Saudita que George Russell, que ficará sem contrato no final do ano, estava fazendo um excelente trabalho e estava no mesmo nível que o piloto holandês.
"Eu sempre digo que não flerto se estou feliz no relacionamento em nível profissional", disse Wolff sobre seus pilotos.
"Estou muito feliz com a formação que temos, não poderia desejar nada melhor. Max está na Red Bull, não tivemos nenhuma conversa, estamos continuando nossa trajetória."
Wolff disse que Russell, que está em quarto lugar no campeonato, mas ainda a uma distância impressionante do líder da McLaren, Lando Norris, estava se saindo bem.
"Ele tem se esforçado ao máximo no carro e está se saindo muito bem. George está no mesmo nível de Max", disse ele.

Mercedes está "superfeliz" com a equipe da F1 e não conversou com Verstappen

Agência Brasil - A contratação do campeão de Fórmula 1 Max Verstappen traria "muitas desvantagens" para a Mercedes, e seria melhor a equipe manter seus pilotos atuais, disse o chefe da Williams, James Vowles, nesta sexta-feira (18).
O esporte foi varrido por especulações sobre o futuro de Verstappen depois que o consultor de automobilismo da Red Bull, Helmut Marko, expressou preocupação com a possibilidade de o piloto holandês deixar a equipe no final da temporada.
Verstappen, tetracampeão consecutivo que seria um dos principais alvos de qualquer um que pudesse pagar por ele, tem contrato até 2028, sujeito a cláusulas de saída.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, manifestou interesse em contratar Verstappen no ano passado, e o chefe da equipe McLaren, Zak Brown, disse em março que espera que o piloto da Red Bull vá para a Mercedes em 2026, sendo a Aston Martin outra possibilidade.
Vowles, que foi diretor de estratégia de automobilismo da Mercedes e um confidente próximo de Wolff antes de ingressar na Williams, com a Mercedes, em 2023, sugeriu que George Russell e Kimi Antonelli são a melhor aposta.
"Não sou Toto, mas acho que ele tem uma linha de pilotos muito boa para o futuro", disse ele aos repórteres durante um brunch no Grande Prêmio da Arábia Saudita, em Jeddah. "Para mim, a vitória de Verstappen no Japão foi de cair o queixo, parabéns a ele, mas ele também tem muitas desvantagens que precisam ser reconhecidas.""E acho que a Mercedes tem uma ótima cultura com dois pilotos que estão chegando perto do auge do carro e com um que está subindo". "Portanto, pessoalmente, não acho que haja lugar para [Verstappen]."
Vowles trabalhou de perto com Antonelli, 18 anos, enquanto o italiano estava nas categorias de base do automobilismo.
"Ele está dando passos a cada semana e só dirigiu efetivamente quatro corridas de grande prêmio", disse. "Ele está em um bom caminho para ser muito, muito competitivo, então você continua investindo nisso". "E George está cumprindo o prometido... não se pode realmente culpar nada do que ele fez este ano."
A Red Bull e Verstappen estão em terceiro lugar no campeonato após quatro corridas, apesar de Verstappen ter conquistado uma vitória impressionante em Suzuka.
O piloto holandês conta com o apoio de seu empresário Raymond Vermeulen e de seu pai e ex-piloto Jos, que no ano passado pediu que Christian Horner, da Red Bull, deixasse o cargo em meio a alegações de comportamento impróprio das quais o chefe foi posteriormente inocentado.
Os ânimos se exaltaram no Bahrein na semana passada, depois que Verstappen terminou apenas em sexto lugar.
Russell, que está sem contrato no final do ano, e Verstappen também se desentenderam publicamente na última temporada e Vowles duvidou que a união dos dois funcionasse.
As últimas reportagens da mídia se concentraram na Aston Martin, um movimento que reuniria Verstappen com o ex-designer da Red Bull, Adrian Newey, e a parceira de motores Honda.
A Honda está deixando a Red Bull no final do ano para entrar em uma nova era de motores em uma parceria exclusiva com a Aston Martin.
O jornal Gazzetta dello Sport, da Itália, sugeriu, sem fornecer suas informações, que a Aston estava pronta para oferecer a Verstappen US$88 milhões por ano, durante três anos, com financiamento saudita.
A Aston Martin, controlada pelo bilionário canadense Lawrence Stroll, tem a gigante saudita de energia Aramco como patrocinadora principal.

Chefe da Williams vê "desvantagens" em ida de Verstappen para Mercedes

XANGAI (Reuters) - O australiano Oscar Piastri se recuperou da decepção da abertura da temporada em sua corrida em casa para vencer o Grande Prêmio da China de Fórmula 1 no domingo, em um dia em que a McLaren garantiu dobradinha com o líder do campeonato Lando Norris e ambas as Ferraris foram desqualificadas.
George Russell terminou em terceiro para a Mercedes, à frente do atual campeão Max Verstappen, da Red Bull, com Charles Leclerc, da Ferrari, e Lewis Hamilton, vencedor da prova sprint de sábado, em quinto e sexto, respectivamente.
Mas os pilotos da Ferrari foram desclassificados após a corrida, pois seus carros não passaram nas verificações pós-evento.
A vitória de Piastri negou a Norris a terceira vitória consecutiva, incluindo o triunfo de Abu Dhabi no ano passado, mas deixou a McLaren com vitórias nas duas corridas até agora neste ano.
Norris terminou 9,748 segundos atrás, com uma estratégia semelhante de uma parada e depois de sofrer problemas de freio que o forçaram a diminuir a velocidade.
O britânico agora tem 44 pontos, Verstappen 36 e Russell 35 no Campeonato de Pilotos. Piastri, que ficou em segundo na sprint, tem 34. A McLaren lidera à frente da Mercedes por 25 pontos no Campeonato de Construtores.
"É o meu pior pesadelo", disse Norris sobre o problema no freio. "Se eu tenho um pesadelo, é quando os freios falham e eu estava perdendo dois, três, quatro segundos nas últimas voltas. Então, eu estava um pouco assustado, mas sobrevivemos e chegamos ao final."
Os dois pilotos da Ferrari ficaram sem nada após a corrida. Os comissários de bordo decidiram que o carro de Leclerc estava abaixo do limite de peso, enquanto o de Hamilton foi denunciado por desgaste excessivo.

Piastri vence GP da China em dobradinha da McLaren, Ferrari sofre desclassificações

XANGAI (Reuters) - Lewis Hamilton disse que sua primeira vitória na corrida de velocidade da Fórmula 1 pela Ferrari, neste sábado, foi "mega" e espera por mais depois de se classificar em quinto lugar para o Grande Prêmio da China de domingo.
O heptacampeão mundial liderou do início ao fim a sprint, apenas sua segunda corrida pela Ferrari, em uma resposta surpreendente aos críticos após seu decepcionante 10º lugar na abertura da temporada em Melbourne, no último fim de semana.
O britânico de 40 anos controlou seus pneus de forma excelente para receber a bandeira quadriculada à frente de Oscar Piastri, da McLaren, e Max Verstappen, da Red Bull, na corrida de 100 km.
Foi a primeira vez que Hamilton, que saiu da Mercedes em janeiro, e a Ferrari venceram uma corrida de sprint desde que o formato reduzido foi introduzido em 2021.
"Começar da pole. Começar da primeira posição em uma Ferrari e vencer em uma Ferrari é demais, cara. É mega", afirmou o seis vezes vencedor do Grande Prêmio da China.
"E eu definitivamente não esperava ter isso na segunda corrida."
Hamilton disse que ele e a Ferrari não estariam se precipitando: "Eu sei que os tifosi (torcedores) e a equipe querem vencer e isso significa tudo, mas Roma não foi construída em um dia."
O companheiro de equipe de Hamilton, Charles Leclerc, terminou em quinto lugar e disse que tinha ajustado seu carro de forma um pouco diferente do 105 vezes vencedor de corrida.
"Eu realmente não culparia o carro, e Lewis está fazendo um ótimo trabalho", declarou Leclerc.
"Historicamente, tenho muita dificuldade com essa pista, e este fim de semana não será exceção. Mas isso não é uma desculpa e eu preciso reagir."

Ferrari de Hamilton no GP da China
 22/3/2025 

Hamilton celebra "mega" primeira vitória pela Ferrari na sprint

LONDRES (Reuters) - A equipe Cadillac, apoiada pela General Motors, será a 11ª escuderia da Fórmula 1 no próximo ano, tendo recebido nesta sexta-feira a aprovação formal dos detentores dos direitos comerciais e da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
A Fórmula 1 e a FIA confirmaram, em comunicado conjunto, que as avaliações necessárias nos quesitos esportivo, técnico e comercial foram finalizadas.
Em novembro, as partes chegaram a um acordo em princípio, após a Fórmula 1 ter rejeitado uma candidatura anterior com o nome Andretti, que tinha sido aprovada pela FIA.
“Como dissemos em novembro, o comprometimento da General Motors em trazer a equipe Cadillac para a Fórmula 1 foi uma demonstração importante e positiva para a evolução do nosso esporte”, afirmou o CEO da categoria, Stefano Domenicali.
“Queremos agradecer à GM e à TWG Motorsports pelo seu engajamento construtivo por meses, e esperamos receber a equipe no grid em 2026 para o que será outro grande ano da Fórmula 1.
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, afirmou que a expansão da categoria para 11 equipes é um “momento de transformação” e um importante marco para a competição.
“A GM/Cadillac traz nova energia, alinhada com as novas regulamentações da FIA para 2026 e inaugurando uma nova era para o esporte”, disse. “A presença da equipe Cadillac no paddock vai inspirar futuros competidores e torcedores.”
<h3>NOVA ERA</h3>
A Fórmula 1 vai iniciar uma nova era de motores em 2026, com mudanças significativas também na regulação dos chassis, e a Cadillac tem um acordo para usar os propulsores da Ferrari até que a General Motors possa produzir o seu próprio.
A Cadillac também indicou o britânico Graeme Lowdon como chefe da equipe e estabeleceu sua sede europeia em Silverstone.
“Em termos de estarmos prontos para correr, tudo está dentro do prazo”, afirmou Lowdon ao website da Fórmula 1. “Há muito trabalho que já foi feito nos bastidores. E ainda há muito trabalho a se fazer.”
“Estamos em uma posição significativamente melhor agora que somos uma equipe real de F1. Teremos acesso a todos os dados e informações que as outras equipes têm. Agora podemos nos esforçar para chegar ao carro mais competitivo que pudermos.”
Ele também disse que os pilotos serão contratados com base no mérito: “Não há nada que impeça um piloto de ser selecionado por mérito e ser norte-americano. Acho que isso seria algo que muitos fãs também gostariam muito de ver”, acrescentou.

Stefano Domenicali no Circuito de Mônaco antes de corrida
26/5/2024 

Com apoio da GM, equipe Cadillac é confirmada na temporada 2026 da Fórmula 1

ABU DHABI (Reuters) - O brasileiro Gabriel Bortoleto venceu o campeonato de Fórmula 2 em Abu Dhabi neste domingo, antes de sua mudança para a Fórmula 1 com a equipe Sauber na próxima temporada.
O brasileiro de 20 anos foi campeão da Fórmula 3 no ano passado e garantiu títulos consecutivos depois de terminar em segundo lugar em Yas Marina, enquanto o rival francês Isack Hadjar ficou parado no grid na última corrida da temporada.
Bortoleto terminou a temporada com um total de 214,5 pontos, contra 192 de Hadjar.
O estreante paraguaio Joshua Durksen, que também tem nacionalidade alemã, venceu a corrida de domingo.
Hadjar, apoiado pela Red Bull, que chegou ao último fim de semana apenas meio ponto atrás, terminou como vice-campeão geral, com o reserva estoniano da Alpine F1, Paul Aron, em terceiro.
Bortoleto segue os atuais pilotos de F1 Oscar Piastri, George Russell e Charles Leclerc como vencedores de títulos consecutivos na série de alimentação.
O piloto da Mercedes, Kimi Antonelli, que substitui o sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton na equipe de Fórmula 1 na próxima temporada, estava doente e não correu. Ele terminou a campanha em sexto lugar no geral.
O britânico Oliver Bearman, que correrá pela Haas em 2025 depois de competir em três grandes prêmios este ano com a Ferrari e a equipe americana, terminou em 12º lugar no geral.

Bortoleto vence título da F2 antes de chegar à Sauber na F1

(Reuters) - Max Verstappen, da Red Bull, deu um golpe devastador em Lando Norris na batalha pelo título da Fórmula 1 ao vencer o caótico e chuvoso Grande Prêmio de São Paulo, largando da 17ª posição no grid, no domingo, enquanto o piloto da McLaren caiu da pole position para a sexta posição.
A vitória em Interlagos, em uma corrida cheia de acidentes, interrompida após 33 voltas e reiniciada, deixou Verstappen com 62 pontos de vantagem, faltando três etapas para o fim do campeonato e com o quarto título ao alcance.
A vitória também pôs fim a uma série de dez corridas perdidas pelo piloto holandês de 27 anos, desde a Espanha em junho.
Em meio ao caos, a Alpine, de propriedade da Renault, conquistou pontos com Esteban Ocon em segundo e Pierre Gasly em terceiro -- elevando a equipe da nona para a sexta posição na classificação.
Para aumentar a dor de Norris, o britânico terminou sob investigação por uma infração de procedimento na largada inicial abortada.

Fórmula 1 - Grande Prêmio de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace, São Paulo, Brasil - 3 de novembro de 2024 Max Verstappen, da Red Bull, comemora a vitória no Grande Prêmio de São Paulo 

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