<p><b>247 – </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta semana uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília, em encontro com jornalistas que fazem a cobertura diária do governo. O encontro reuniu mais de 80 profissionais entre repórteres, cinegrafistas e fotógrafos.</p>
<p>Na conversa, Lula fez um balanço de 2025, comentou a articulação do governo com o Congresso, abordou temas econômicos e sociais e respondeu a perguntas sobre investigações, política externa e eleições. A seguir, os principais destaques.</p>
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<h2>Lula afirma que vetará o PL da dosimetria ligado ao 8 de janeiro</h2>
<p>Questionado sobre o PL da dosimetria aprovado no Congresso, o presidente foi taxativo ao indicar que não sancionará a proposta.</p>
<blockquote>“Hora que chegar na minha mesa, eu vetarei, tá?”, afirmou Lula.</blockquote>
<p>Ele argumentou que ainda há etapas a cumprir no processo de responsabilização pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 e que o país não pode tratar o tema como algo a ser apagado.</p>
<blockquote>“Eu acho que nós precisamos levar muito a sério o que aconteceu no dia 8 de janeiro de 2023. E tem gente que quer que a gente esqueça, mas a gente não pode esquecer”, declarou.</blockquote>
<h3>Fraude no INSS: “Ninguém ficará livre… se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado”</h3>
<p>Lula também respondeu sobre a operação que apura descontos indevidos e esquemas envolvendo o INSS e o Ministério da Previdência. Ele afirmou que a investigação foi impulsionada pelo próprio governo e disse que o caso está sendo tratado com seriedade.</p>
<blockquote>“A decisão de apurar esse fato foi do governo”, disse.</blockquote>
<p>O presidente prometeu rigor total e afirmou que ninguém terá proteção política.</p>
<blockquote>“Ninguém ficará livre. Se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado”, declarou.</blockquote>
<p>Lula acrescentou que a Polícia Federal investigará “todas as pessoas” envolvidas “diretamente ou não” e mencionou a devolução de recursos a beneficiários: “Nós já devolvemos para 4 milhões de pessoas… R$ 750 milhões”.</p>
<h2>Correios: Lula admite crise, promete mudanças e descarta privatização</h2>
<p>Ao comentar o rombo bilionário em estatais, com destaque para os Correios, Lula reconheceu a gravidade da situação e afirmou que a empresa pública não pode ser “a rainha do prejuízo”.</p>
<blockquote>“Nós não podemos ter uma empresa pública… dando prejuízo. Eu sempre digo que a empresa pública não precisa ser a rainha do lucro, mas ela não pode ser a rainha do prejuízo”, afirmou.</blockquote>
<p>Ele disse que o governo já trocou a presidência da estatal e que fará mudanças na estrutura de cargos e gestão, com objetivo de recuperar a empresa. Em seguida, afastou qualquer possibilidade de privatização.</p>
<blockquote>“Enquanto eu for presidente, não tem privatização”, afirmou.</blockquote>
<p>Lula indicou que parcerias podem ser discutidas, inclusive com empresas estrangeiras, mas sem venda do controle: “Pode existir parceria… mas privatização não vai ter”.</p>
<h3>Fim da escala 6x1: “O país está pronto e a economia está pronta”</h3>
<p>Perguntado sobre redução da jornada e o debate do fim da escala 6x1, Lula disse que defende a pauta há décadas e afirmou que o Brasil já reúne condições para avançar.</p>
<blockquote>“Eu acho que o país está pronto e a economia está pronta para o fim da escala 6 por1”, disse.</blockquote>
<p>O presidente acrescentou que não quer enviar um projeto do Executivo sem que haja mobilização social e provocação formal: “Eu não quero tomar iniciativa do poder executivo… eu preciso ser provocado.”</p>
<p>Ele afirmou que, quando houver uma proposta organizada por trabalhadores e pelo “Conselhão”, pretende encaminhá-la ao Congresso.</p>
<h3>Juros e Banco Central: “Tenho 100% de confiança no companheiro Galípolo”</h3>
<p>Lula comentou críticas internas ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e afirmou confiar plenamente no comando da autoridade monetária.</p>
<blockquote>“Eu tenho 100% de confiança no companheiro Galípolo, presidente do Banco Central”, declarou.</blockquote>
<p>Ele voltou a criticar a independência do Banco Central, dizendo que considera inadequado que um presidente indicado permaneça no cargo durante eventual mudança de governo. Ainda assim, afirmou que não fará pressão sobre decisões de juros, mas disse acreditar em queda próxima.</p>
<blockquote>“Eu tô sentindo um cheiro de que logo logo a taxa de juros vão começar a baixar”, afirmou.</blockquote>
<h3>Acordo Mercosul-União Europeia: Lula relata conversa com Meloni e diz que a França segue como obstáculo</h3>
<p>Na política externa, Lula voltou ao tema do acordo Mercosul-União Europeia, ressaltando que a negociação se arrasta há 26 anos e que o Mercosul está “100% disposto” a fechar.</p>
<p>Ele disse que a França sempre resistiu e relatou surpresa com a Itália, afirmando que conversou por telefone com a primeira-ministra Giorgia Meloni. Segundo Lula, ela teria pedido prazo para administrar pressões internas de agricultores.</p>
<blockquote>“Ela… pediu… paciência de uma semana, de 10 dias, de máximo mês, a Itália estará junto com acordo”, relatou.</blockquote>
<h3>Venezuela e Trump: Lula defende solução diplomática e rejeita guerra na América do Sul</h3>
<p>Lula afirmou que conversou com Nicolás Maduro e também com Donald Trump sobre a Venezuela e disse que o Brasil não aceitará uma escalada militar na região.</p>
<blockquote>“Isso aqui é uma zona de paz, isso aqui não é uma zona de guerra”, disse, ao relatar o recado dado ao presidente norte-americano.</blockquote>
<p>O presidente afirmou que o Brasil está à disposição para contribuir com uma saída negociada: “Tô à disposição tanto da Venezuela quanto dos Estados Unidos para contribuir numa solução pacífica”.</p>
<h3>Recado final: solidariedade às filhas de Silvio Santos e promessa de combate ao feminicídio</h3>
<p>Ao encerrar, Lula disse que pediu ao SBT que transmitisse solidariedade às filhas de Silvio Santos após um ataque verbal citado por ele e afirmou que pretende dedicar tempo do governo ao enfrentamento da violência contra mulheres.</p>
<blockquote>“Eu vou dedicar um tempo da minha governança para tentar combater o feminicídio e a violência contra a mulher nesse país”, declarou.</blockquote>
<p>A entrevista terminou com votos de “feliz Natal” e “feliz ano novo” e com Lula reforçando que o governo pretende intensificar a comunicação sobre entregas e políticas públicas ao longo de 2026.</p>

Redação Brasil 247

Presidente Lula durante entrevista coletiva à imprensa.

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Mídia

Confira os destaques da entrevista coletiva do presidente Lula nesta semana

<p><b>247</b> - O governo federal decidiu assumir o protagonismo no debate sobre a nova organização do tempo de trabalho e elabora um relatório alternativo para substituir a escala 6x1. Segundo revelou<a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/12/08/fim-da-escala-6x1-governo-prepara-relatorio-proprio-e-vai-propor-jornada-5x2-com-limite-de-40-horas-semanais.ghtml"> O Globo</a>, a proposta articulada pelo Palácio do Planalto institui uma jornada 5x2, com limite de 40 horas semanais, em resposta direta à recepção negativa do parecer inicialmente apresentado na Câmara dos Deputados.</p>
<p>O ministro da Secretaria-Geral, Guilherme Boulos, foi designado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar pessoalmente o novo texto aos parlamentares. A iniciativa busca alinhar a política trabalhista à agenda que o governo pretende destacar em 2026.</p>
<p>A proposta elaborada pelo Planalto elimina de forma categórica a escala 6x1. O modelo prevê jornada diária de oito horas e uma fase de transição: 42 horas semanais a partir de 2027 e o limite definitivo de 40 horas em 2028.&nbsp;</p>
<p>O documento também veta qualquer possibilidade de redução salarial, impede acordos individuais que flexibilizem direitos, amplia o descanso semanal para dois dias consecutivos — garantindo ao menos um domingo livre a cada três semanas — e prevê ajustes nas regras dos comerciários para adequar a categoria ao novo padrão.</p>
<p>A reação do governo ocorre após críticas ao relatório do deputado Gastão, que não extingue o 6x1 e propõe apenas uma redução gradual da carga semanal: 42 horas no primeiro ano, 41 no segundo e 40 no terceiro. O texto do relator sugere ainda desoneração da folha para setores com alto volume de mão de obra, como forma de mitigar eventuais impactos econômicos.</p>

Otávio Rosso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Guilherme Boulos (Secretaria-Geral), em Brasília - 29/10/2025    

Brasil

Governo prepara relatório próprio sobre fim da escala 6x1

<p><b>247 </b>- O plebiscito popular que discutiu a isenção do Imposto de Renda (IR) para salários de até R$ 5 mil e o fim da escala de trabalho 6x1 mobilizou mais de 2,12 milhões de pessoas em todo o Brasil. A informação foi divulgada pela comissão organizadora da consulta, que durou 103 dias, entre julho e outubro deste ano.</p>
<p>Urnas foram distribuídas em sindicatos, associações, sedes de partidos e movimentos populares em diferentes regiões do país. Além disso, os eleitores puderam participar de forma on-line. A votação teve 60% dos votos depositados presencialmente, o que, segundo os organizadores, reforça o envolvimento direto da população na campanha.</p>
<p>Os resultados do plebiscito serão entregues nesta semana ao presidente do Senado, <b>Davi Alcolumbre (União-AP)</b>, em audiência oficial. O encontro está previsto para coincidir com a votação, na Comissão de Assuntos Econômicos, do projeto que propõe a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil. Antes dessa etapa, os representantes do movimento já haviam se reunido com o presidente da Câmara dos Deputados, <b>Hugo Motta (Republicanos-PB)</b>, e com o presidente <b>Luiz Inácio Lula da Silva</b>.</p>
<p>Os movimentos sociais envolvidos afirmam que a mobilização continuará após o encerramento da consulta popular. Segundo <b>Igor Felippe Santos</b>, integrante da comissão executiva nacional do plebiscito, o objetivo é manter a pressão sobre o Congresso Nacional em defesa de uma reforma tributária mais justa e de uma redução da jornada de trabalho.</p>
<p>“Depois do processo de votação do plebiscito, vamos continuar a luta e pressionar o Congresso Nacional para que as altas rendas paguem mais impostos e para reduzir a jornada de trabalho”, declarou Santos.</p>

Plebiscito popular sobre isenção do IR e fim da escala 6x1 reúne mais de 2 milhões de votos

<p><b>247 </b>- A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) demonstrou otimismo quanto ao avanço da proposta que visa acabar com a atual escala de trabalho 6x1. Em entrevista à<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/erika-hilton-a-cnn-ha-condicoes-de-tramitar-o-fim-da-escala-6x1/"> CNN Brasil</a>, a parlamentar afirmou que, embora não se espere uma votação no plenário da Câmara dos Deputados ainda este ano, existem condições para que o projeto continue a tramitar, incluindo a indicação de um relator.</p>
<p>A proposta, que busca alterar a jornada de trabalho de muitos trabalhadores no Brasil, tem gerado discussões no Congresso, e Hilton acredita que a pressão política pode facilitar seu avanço.</p>
<p>A parlamentar revelou que, ao longo dos últimos meses, manteve uma série de reuniões com membros do governo federal, a fim de fortalecer o apoio à iniciativa. Entre os encontros, destacou a conversa com a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e mencionou a importância das futuras agendas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. No entanto, os compromissos com Haddad e Tebet foram adiados devido a viagens ao exterior.</p>
<p>Erika Hilton ressaltou que o processo de tramitação já teve avanços, especialmente com a leitura do relatório de uma proposta similar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que, segundo ela, pode ser crucial para desbloquear a pauta na Câmara. "Essa foi uma importante vitória conquistada na CCJ, e esse passo pode ser decisivo para destravar a matéria", afirmou a deputada. Ela também destacou que o texto da proposta precisa passar por ajustes na redação para garantir o apoio de outros partidos e garantir sua viabilidade no Congresso.</p>
<p>Em suas declarações, Hilton ressaltou o compromisso do governo com a questão, afirmando que a medida é vista como uma prioridade. “As conversas com os ministros e as lideranças políticas têm sido fundamentais para criar uma base sólida de apoio à proposta”, completou.&nbsp;</p>

Erika Hilton vê possibilidade de avançar na tramitação do fim da escala 6x1

<p><b>247 - </b>Em entrevista ao programa <i>Bom Dia 247</i>, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou que a agenda trabalhista precisa avançar no Brasil e defendeu a aprovação de projetos que reduzam a jornada semanal e acabem com a escala 6x1. Segundo ele, a medida deve ser encarada como questão de saúde, produtividade e direito social.</p>
<p>“O presidente Lula tem que ser o presidente que deu mais um dia de descanso para o povo brasileiro. Acabar com a escala 6x1 e reduzir a jornada de trabalho não é luxo, é direito”, declarou.</p>
<h3><b>Propostas em tramitação</b></h3>
<p>Lopes é autor da PEC 221/2019, que prevê a diminuição gradual da jornada semanal de 44 para 36 horas. O deputado explicou que a proposta pode ser implementada de forma escalonada. “Meu projeto propõe reduzir oito horas em dez anos. Como já se passaram seis anos, é possível agora fazer essa redução em quatro anos, diminuindo duas horas por ano ou até começando imediatamente com 40 horas semanais”, afirmou.</p>
<p>Segundo ele, a medida ganha força em um cenário de pleno emprego e necessidade de formalização de milhões de trabalhadores informais. “Reduzir jornada de trabalho e acabar com a escala 6x1 é melhor quando há pleno emprego. Esse é o momento de garantir formalização e novos direitos”, acrescentou.</p>
<h3><b>Saúde, produtividade e apoio sindical</b></h3>
<p>O parlamentar destacou que a redução da jornada está associada não apenas a questões econômicas, mas também de saúde mental e bem-estar. “Isso melhora a produtividade, dá mais tempo de descanso e qualidade de vida ao trabalhador. É um ganho da sociedade”, disse.</p>
<p>Ele informou que já há diálogo com centrais sindicais e articulações na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para viabilizar a tramitação conjunta de sua PEC com a de autoria da deputada Érica Hilton (PSOL-SP), que trata do mesmo tema.</p>
<h3><b>Perspectivas no Congresso</b></h3>
<p>Lopes se mostrou otimista quanto ao avanço da proposta até o fim do atual mandato presidencial. “Estou super animado que até o final desse mandato nós vamos dar mais um dia de descanso ao povo trabalhador. Essa é uma transição necessária, um novo patamar de direitos para o Brasil”, afirmou.</p>
<p>Para o deputado, a mobilização popular será decisiva. “A sociedade precisa apoiar nas redes e nas ruas, porque esse é um projeto que fortalece a democracia e melhora a vida dos trabalhadores e trabalhadoras”, concluiu. Assista:&nbsp;</p>
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Dafne Ashton

Entrevistas

“O presidente Lula tem que ser o presidente que deu mais um dia de descanso ao povo brasileiro”, diz Reginaldo Lopes

<p><b>247 - &nbsp;</b>A Câmara dos Deputados retoma nesta terça-feira (19) as discussões sobre o fim da escala 6x1 — modelo que prevê seis dias consecutivos de trabalho para apenas um de descanso. A informação foi divulgada pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/camara-volta-a-debater-fim-da-escala-6x1-nesta-terca-feira/">CNN Brasil</a>. O tema será tratado em uma subcomissão especial vinculada à Comissão de Trabalho da Casa, que terá a deputada <b>Erika Hilton (PSOL-SP)</b> como presidente e<b> Luiz Gastão (PSD-CE)</b> como relator.</p>
<h2><b>Instalação da subcomissão</b></h2>
<p>Na reunião inaugural, os parlamentares devem apresentar o plano de trabalho e estabelecer a agenda de debates. A subcomissão terá a prerrogativa de convocar audiências públicas e dialogar com especialistas, representantes da sociedade civil e demais setores envolvidos. O objetivo é aprofundar a análise da proposta e discutir alternativas para a regulamentação da jornada de trabalho.</p>
<h2><b>Apoio político e PEC protocolada</b></h2>
<p>A deputada Erika Hilton é uma das principais defensoras da pauta e conseguiu, no início de 2024, reunir 226 assinaturas para protocolar uma <b>Proposta de Emenda à Constituição</b> (PEC) que propõe mudanças no regime da escala 6x1. Eram necessárias 171 assinaturas para viabilizar a tramitação. A parlamentar tem ressaltado que o Brasil está atrasado em relação a outros países que já reduziram a jornada de trabalho.</p>
<p>“O mundo já reduziu a jornada e o Brasil continua obsoleto”, declarou Hilton.</p>
<p>A pauta conta também com o apoio do presidente <b>Luiz Inácio Lula da Silva (PT)</b> e da bancada do PT no Congresso. Entre as iniciativas que devem ser analisadas estão a PEC apresentada pelo deputado <b>Reginaldo Lopes (PT-MG)</b> e pelo senador <b>Paulo Paim (PT-RS)</b>, ambas tratando de ajustes no modelo de escala vigente.</p>

Brasília (DF), 15/11/2024 - Ato em defesa do fim da jornada 6x1, na Rodoviária do Plano Piloto

Câmara retoma debate sobre fim da escala 6x1 nesta terça

<p><b>247 - </b>O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, reiterou seu apoio à redução da jornada de trabalho, considerando-a uma tendência global. "Há uma tendência no mundo inteiro de redução da jornada de trabalho. Isso ocorre porque a tecnologia tem permitido fazer mais com menos gente", afirmou Alckmin em discurso a parlamentares nesta terça-feira (6), de acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/alckmin-sobre-escala-6x1-reducao-da-jornada-e-uma-tendencia-mundial/">CNN Brasil</a>. </p>
<p>Alckmin destacou os avanços tecnológicos em diversos setores como um dos principais fatores que impulsionam essa transformação. "A agricultura se mecaniza, a indústria se automatiza, e até a medicina, com áreas como radiologia, está sendo revolucionada pela robotização. Os robôs farão diagnósticos, prescreverão tratamentos e, com a capacidade de armazenamento de dados superior à do cérebro humano, serão fundamentais nesse novo mundo", explicou o vice-presidente, durante um almoço promovido pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).</p>
<p>A proposta de redução da jornada de trabalho, que tramita na Câmara dos Deputados há cerca de dois meses por meio de um Projeto de Emenda à Constituição (PEC), sugere o fim da escala de trabalho 6×1. O texto, que encontra resistência em algumas alas do Congresso, tornou-se uma das prioridades do governo para este ano.</p>

Paulo Emilio

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin - 10/12/2024

Economia

Alckmin defende redução da jornada de trabalho 6x1: 'tendência mundial'

<p><b>247 - E</b>m entrevista concedida ao programa <i>Bom Dia 247</i>, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o Brasil precisa rever o atual modelo de jornada de trabalho vigente no país. “Está na hora de rediscutirmos a escala 6x1”, declarou a ministra, referindo-se ao regime que prevê seis dias de trabalho por um de descanso, amplamente adotado nas relações formais de trabalho.</p>
<p>Tebet defendeu que o modelo atual não responde mais às expectativas da nova geração de trabalhadores. “Hoje os jovens estão preferindo sair do mercado formal e ir para a informalidade porque não encontram aquilo que almejam dentro dessa relação de trabalho que existe hoje”, afirmou. Para ela, o desejo de qualidade de vida e mais tempo com a família tem motivado trabalhadores a aceitarem até salários menores para garantir maior autonomia sobre seus horários.</p>
<p>A ministra sugeriu alternativas graduais para transformar o regime atual. “Se não dá para fazer 4x3, que a gente possa falar de 5x2”, afirmou, ressaltando que o debate deve começar pelas grandes empresas, com adaptações posteriores às pequenas e médias. “As grandes empresas podem fazer”, disse, ao defender um processo gradual e equilibrado, sem impactos abruptos à economia.</p>
<p>Ao destacar a necessidade de reconhecer as transformações no mercado de trabalho e no perfil dos trabalhadores, Tebet pontuou que “a juventude brasileira é outra, o nosso trabalhador pensa diferente e a gente tem que acompanhar esses movimentos”. Ela defendeu uma abordagem racional: “Se a gente tem inteligência para ir para a Lua, temos condições de ter alternativas inteligentes para questões simples como esta”.</p>
<p>A ministra revelou que o tema está sendo discutido dentro do Ministério do Planejamento, com apoio de estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Segundo Tebet, há cálculos preliminares que mostram possíveis ganhos para a economia brasileira com a mudança da jornada, inclusive na redução de custos com saúde pública. “Veja a quantidade de dinheiro que vamos deixar de gastar com saúde mental, com remédio, com transporte, com a poluição”, disse. “É colocar no papel números”, completou.</p>
<p>Simone Tebet afirmou ainda que o debate sobre a escala 6x1 está ganhando tração no Congresso Nacional e que “será uma belíssima discussão”. Para ela, o momento é propício. “O governo do presidente Lula agora entrou no processo. O presidente, em rede nacional, falou recentemente: ‘está na hora de discutirmos com responsabilidade o fim da escala 6 por 1’”.</p>
<p>A ministra encerrou o tema fazendo um apelo à honestidade intelectual de todos os setores envolvidos: “Eu tô falando isso pro comerciante, pro empresário, pro microempreendedor. Você não vai tratar todo mundo da mesma forma. Mas temos n maneiras de fazer de forma gradual. A grande questão é: o mundo mudou”. Assista:&nbsp;</p>
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“Está na hora de rediscutirmos a escala 6x1”, diz Simone Tebet

<p><b>247</b> - Em entrevista ao programa <i>Bom Dia 247</i>, o ex-presidente nacional do PT, José Genoino, destacou a centralidade da luta pelo fim da jornada de trabalho 6x1 (seis dias trabalhados para um de descanso) como pauta estruturante da classe trabalhadora brasileira. Segundo Genoino, o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à proposta, manifestado no pronunciamento do 1º de Maio, reforça a legitimidade do debate e exige agora uma ação articulada entre governo, movimentos populares e forças de esquerda.</p>
<p>“Eu queria exaltar o pronunciamento do presidente da República favorável ao fim da jornada 6x1”, afirmou Genoino, ao avaliar os atos realizados no Dia Internacional do Trabalho. Segundo ele, essa foi a principal bandeira que emergiu das manifestações em diferentes cidades. “Mesmo com atos dispersos, o que unificou, o que se destacou foi a luta pelo fim da jornada 6x1.”</p>
<p>Genoino considerou positiva a grande presença de jovens nos protestos, especialmente na Avenida Paulista. Para ele, a juventude tem papel decisivo na reorganização das lutas sociais. “Tinha muitos jovens na Paulista em torno da bandeira do fim da jornada 6x1. Acho que essa bandeira vai se projetar, vai se colocar, vai ser um fator de unidade.”</p>
<p>O ex-deputado relacionou a pauta da jornada com outras reivindicações que têm ganhado força nos últimos meses, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação de grandes fortunas e o combate à precarização do trabalho. “Acho que essa precarização, essa deterioração das condições de trabalho que vêm das consequências da reforma trabalhista mostram a necessidade de discutir essa questão com a nova classe trabalhadora.”</p>
<p>De acordo com Genoino, essa nova classe é formada por trabalhadores uberizados, terceirizados e informais, que vivem sob a insegurança do trabalho intermitente e das jornadas exaustivas. “Pode ter nesta bandeira um elemento de unificação”, pontuou. No entanto, ele criticou a dispersão dos atos do 1º de Maio e defendeu maior articulação das centrais sindicais. “A gente tinha que ter ato do 1º de Maio unificado. E ato unificado sem sorteio, sem shows. O 1º de Maio é ato de luta.”</p>
<p>Para que a pauta da jornada 6x1 avance concretamente, Genoino defendeu uma postura mais ativa por parte do governo e das lideranças progressistas. “O que precisa primeiro é a esquerda se unir, as várias entidades da classe trabalhadora se unirem, e o governo falar com a sociedade, os seus ministros, os seus porta-vozes, as suas lideranças, encarar essa bandeira como uma bandeira importante.”</p>
<p>Ele apontou que há um ambiente favorável à mobilização desde março, com manifestações espalhadas pelo país, e avaliou que o bolsonarismo perdeu capacidade de organizar grandes atos. “Eles estão numa postura defensiva, o impasse sobre a questão da anistia mostra isso. Eles não estão nem aí para direitos sociais, não estão nem aí para melhorar os empregos.”</p>
<p>Genoino defendeu que as próximas movimentações devem pressionar tanto o governo quanto o Congresso para que a pauta seja debatida e votada. Para ele, não haverá conquistas substanciais sem mobilização popular. “Ou pressiona, ou o que virá de lá [Congresso] é muito ruim para a classe trabalhadora.”</p>
<p>A jornada 6x1, prevista atualmente na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é uma regra que permite que o trabalhador folgue apenas uma vez a cada sete dias. Nos últimos anos, organizações sindicais e movimentos populares vêm pressionando por sua revisão. Com a recente manifestação do presidente Lula contra esse modelo, a proposta ganha nova densidade política, mas, segundo Genoino, ainda falta decisão estratégica. “Tá faltando uma unidade, uma decisão política para investir, para preparar, para articular essas mobilizações.”</p>
<p>Para ele, o momento exige uma inflexão no governo e na esquerda como um todo. “Eu acho que vai acontecer uma espécie de retomada das mobilizações populares.” E conclui: “A situação é quente, é tensa, e nós temos que estar mobilizando, discutindo. O governo Lula é a possibilidade que nós temos, mas tem que avançar, tem que ir mais à esquerda.” Assista:&nbsp;</p>
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“Temos que transformar o fim da jornada 6x1 em bandeira de unificação”, diz Genoino

<p><b>247 - </b>Com o endosso público do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à pauta da redução da jornada de trabalho, a proposta de emenda constitucional que visa extinguir o modelo 6x1 — seis dias de trabalho para um de descanso — volta a ganhar fôlego no Congresso. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/05/02/apos-aval-de-lula-lider-do-pt-afirma-que-discutira-proposta-de-fim-da-escala-6x1-com-presidente-da-ccj.ghtml">O Globo</a>, o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), declarou ao Estadão que pretende levar a PEC à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já na próxima semana.&nbsp;</p>
<p>A ideia é abrir o debate com o presidente do colegiado, deputado Paulo Azi (União-BA), o que marcaria o primeiro avanço formal da matéria desde sua apresentação, em fevereiro deste ano, pela deputada Érika Hilton (Psol-SP). A movimentação parlamentar ocorre poucos dias após o pronunciamento de Lula em rede nacional, na véspera do Dia do Trabalhador, no qual defendeu a necessidade de rever o atual regime de trabalho.&nbsp;</p>
<p>“Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, em que o trabalhador e a trabalhadora passam seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6x1. Está na hora de o Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente na ocasião.</p>
<p>Segundo o vereador Rick Azevedo (Psol-SP), aliado político de Érika Hilton e fundador do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), a proposta estava estagnada no Congresso havia mais de dois meses e dependia de uma sinalização direta do presidente Lula para avançar.</p>
<p>No âmbito do Partido dos Trabalhadores, o tema é considerado estratégico. O site oficial do PT classifica a revisão da jornada 6x1 como uma “pauta histórica” e, segundo o secretário nacional de comunicação do partido, Jilmar Tatto (PT-SP), está entre as principais bandeiras da bancada neste ano legislativo.</p>
<p>A defesa do fim da jornada 6x1 também ecoou nas ruas. Durante o 1º de Maio organizado por centrais sindicais em São Paulo, integrantes do movimento VAT se juntaram aos manifestantes para cobrar a aprovação da PEC.</p>

Lindbergh articula retomada da PEC contra jornada 6x1 após sinal verde de Lula

<p><b>247 - </b>Em entrevista à TV 247, o vereador e fundador do movimento VAT (Vida Além do Trabalho), Rick Azevedo, destacou que a luta pelo fim da escala 6x1 ultrapassa uma reivindicação pontual e se insere em um debate mais amplo sobre os direitos dos trabalhadores e a estrutura escravocrata ainda presente nas relações de trabalho no Brasil. Segundo Azevedo, a iniciativa encabeçada pelo VAT para o 1º de Maio de 2025 tem por objetivo central “acabar com a escala 6 por 1, que é uma escravidão moderna”.</p>
<p>“Fizemos uma articulação bastante ampla com os movimentos sociais, com os sindicatos, com os partidos, com uma grande parte da esquerda”, afirmou. A mobilização é nacional, com atos em diversas capitais. “Temos várias capitais que vão ter atos agora nesse primeiro de maio, organizado pelo movimento VAT: Brasília, Fortaleza, Salvador, BH...”</p>
<p>Rick explicou que a origem do movimento está ligada às redes sociais, especialmente ao TikTok, mas que rapidamente se estruturou em grupos estaduais de WhatsApp. A partir daí, o VAT passou a articular alianças com centrais sindicais, como a CTB, e outras organizações. “Ninguém consegue nada sozinho. Embora o movimento VAT tenha essa grandiosidade, a gente precisa do apoio de inúmeras frentes para avançar.”</p>
<p>A luta se concentra no combate à escala 6x1 – seis dias consecutivos de trabalho por um dia de folga – mas não se limita a ela. “A nossa proposta é 36 horas semanais. Então hoje o movimento VAT abraça a classe trabalhadora no geral. O que eu percebo é que furou a bolha. Todos os trabalhadores que têm consciência de classe estão apoiando.”</p>
<p>Rick também esclareceu um ponto central do projeto que vem sendo apresentado no Congresso. “O fim da escala 6 por 1 significa ter uma escala de revezamento. A gente quer que o trabalhador tenha dois dias consecutivos de folga, e às vezes não vai ser necessariamente aos sábados e domingos, porque a gente sabe dessa necessidade que o comércio tem de abrir aos domingos.”</p>
<p>A PEC apresentada pela deputada Érica Hilton, conforme explicou, garante a redução da jornada de trabalho sem prejuízo no salário. “Está destacado na PEC: redução da jornada de trabalho sem redução salarial jamais. Não dá para diminuir o que já é diminuído. Quem ganha salário mínimo não tem para onde diminuir.”</p>
<p>Azevedo denunciou que, na prática, muitos empregadores sequer respeitam a atual escala legal. “Eu escuto de muitos trabalhadores que trabalham dez dias para folgar um, quinze dias para folgar um. Às vezes passam o mês inteiro sem folgar.” Para ele, trata-se de uma violação sistemática da legislação trabalhista que não vem sendo fiscalizada. “Me parece que o Ministério do Trabalho não está vendo isso ou finge que não vê.”</p>
<p>O vereador ressaltou que o movimento vem alcançando diversos segmentos da classe trabalhadora. “Quando você fala de vida além do trabalho, isso se comunica com vários setores. Temos várias trabalhadoras domésticas nos nossos grupos de WhatsApp que apoiam a causa. E às vezes essas trabalhadoras trabalham de segunda a sexta, mas trabalham 10, 11, 12 horas por dia. Quem é que vai ter vida além do trabalho assim?”</p>
<p>Rick também comentou sobre os pequenos empreendedores, que por vezes se veem à margem do debate sindical. “Tem muitos empreendedores que, depois do movimento, mudaram a escala do seu negócio. Entenderam que o debate não é sobre não trabalhar, mas sobre saúde mental e vida além do trabalho.”</p>
<p>Por fim, fez um apelo aos sindicatos que ainda não aderiram à pauta: “Os sindicatos não podem abrir mão de apoiar esse debate, de apoiar essa luta. Vai ficar bastante constrangedor. Nos próximos meses, a gente vai continuar organizando grandes atos, e os sindicatos que não apoiarem, a gente vai começar a fazer uma cobrança mais incisiva.” Assista:&nbsp;</p>
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“A escravidão não acabou, ela está romantizada e legalizada”, diz Rick Azevedo

<p><b>247 – </b>Com a serenidade de quem acumula quatro décadas de atuação no Congresso Nacional, o senador Paulo Paim (PT-RS) reiterou a importância de reduzir a jornada de trabalho sem corte de salários. Em entrevista ao programa <i>Brasil Agora</i>, da TV 247, ele afirmou que a proposta que tramita desde 2015 tem condições reais de ser aprovada no Congresso.</p>
<p>Autor da PEC 148, em análise no Senado, Paim reforçou seu compromisso com a pauta, que carrega “no coração e na alma” e que já motivou diversas iniciativas ao longo de sua trajetória parlamentar.</p>
<p>A proposta prevê a redução gradual da jornada semanal, das atuais 44 para 40 horas inicialmente, com plano progressivo até chegar a 36 horas. O texto também abre margem para que acordos permitam jornadas de quatro dias por semana.</p>
<p>“Essa discussão não é só sobre tempo de trabalho. É sobre o direito de viver com dignidade, de ter tempo para estudar, para ficar com a família, para cuidar da saúde física e mental. É sobre distribuir renda, gerar mais empregos e combater os acidentes de trabalho”, destacou o senador.</p>
<p>Paim relembrou que, durante a Assembleia Constituinte de 1988 — na qual atuou ao lado de lideranças como Lula e Olívio Dutra — a jornada foi reduzida de 48 para 44 horas semanais. Desde então, tem insistido em propostas para avançar no tema.</p>
<p>“Apresentei projeto de 40 horas em 1994, em 1995, depois, em 2003, já falei em 36 horas. Em 2015, veio essa PEC que está viva no Senado. Se não for aprovada este ano, seguimos acumulando forças. A teimosia, no bom sentido, é parte da luta política”, afirmou.</p>
<p>O senador também elogiou iniciativas semelhantes de parlamentares da esquerda, como Érica Hilton, Reginaldo Lopes e Weverton. “O importante não é quem é autor. O importante é que a pauta avance, que as duas casas debatam, votem e garantam esse direito à classe trabalhadora”, disse. Ele também destacou que o tema tem voltado ao centro do debate legislativo, sob a relatoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), com previsão de diversas audiências públicas.</p>
<p>Questionado sobre as condições políticas para aprovar a redução da jornada, Paim foi direto: “Não temos hoje a mobilização que tínhamos nos anos 80. Falta pressão das ruas, falta presença popular. Mas temos pautas, temos propostas. E isso nos dá um ponto de partida.”</p>
<p>O senador anunciou que, no próximo dia 9 de maio, promoverá um grande encontro com centrais sindicais no plenário do Senado, em homenagem ao Dia do Trabalhador. “O eixo vai ser a jornada de 40 horas, com horizonte das 36. Precisamos construir esse novo mundo do trabalho, adaptado à era da inteligência artificial, da robótica e do trabalho por aplicativo — mas com direitos, com proteção, com civilização.”</p>
<p>Encerrando com otimismo, Paim afirmou: “Se formos teimosos, persistentes e soubermos construir unidade, é possível sim. Como já fizemos com o Estatuto da Igualdade Racial, com a valorização do salário mínimo, com tantas outras lutas que diziam ser impossíveis. Nós mostramos que dava.” Assista:&nbsp;</p>
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