247 - Irã e Israel chegaram ao quinto dia de conflito nesta terça-feira (17). As trocas de ataques deixaram 248 mortos nos dois países, de acordo com números divulgados por autoridades locais.
Em resposta a Israel, o Irã lançou a Operação Promessa Verdadeira 3, que atingiu alvos militares israelense.&nbsp;
A imprensa iraniana informou na madrugada desta terça-feira que explosões foram registradas em Teerã. Bombardeios também foram relatados em Natanz, cidade que abriga importantes instalações nucleares — localizada a cerca de 320 quilômetros (km) da capital.
O Líder Supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, é a principal autoridade religiosa e política do país. Ele atua como chefe de Estado e comandante-chefe, tendo a palavra final sobre as políticas públicas da nação asiática.
O governo israelense, comandado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, lançou uma operação em larga escala chamada Leão Ascendente, afirmando ter atingido alvos militares e instalações do programa nuclear iraniano.
Na tentativa de justificar os ataques, Israel alega ser necessário destruir a capacidade nuclear iraniana e afirma que o Irã representa uma ameaça à estabilidade no Oriente Médio.
A Força Aérea israelense realizou várias ondas de ataques em diferentes regiões do Irã, incluindo Teerã, matando altos comandantes militares iranianos, além de cientistas nucleares (com Sputnik).

Leonardo Lucena

Instalação atingida após um ataque com mísseis do Irã contra Israel, em Haifa, território israelense

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Mundo

Irã inicia nova onda de ataques contra Israel

247 - Entidades da imprensa e de direitos humanos se solidarizaram com o jornalista Juca Kfouri, que foi atacado recentemente por organizações sionistas, como a Federação Israelita do Estado de São Paulo, por criticar a arbitrariedade do Comitê Olímpico Internacional. O COI, apontou o jornalista em artigo na Folha de S. Paulo, não baniu israelenses e estadunidenses das Olimpíadas de Paris por conta da guerra em Gaza, enquanto proibiu atletas russos de participar por conta da guerra na Ucrânia.&nbsp;
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) solidarizou-se com o jornalista Juca Kfouri, afirmando, em nota, ser "inaceitável que a Fisesp continue fazendo ameaças e posts ofensivos nas redes sociais contra jornalistas. E que mais uma vez rotule como antissemita todos aqueles que condenam o terror que o Estado de Israel vem infligindo aos palestinos". "Repudiamos de forma veemente os ataques que Juca Kfouri vem sofrendo, em especial a acusação da FISESP, que classificamos como descabida e infundada".&nbsp;
O Instituto Vladimir Herzog afirmou que os "ataques e acusações a Juca Kfouri nada mais são do que uma inaceitável tentativa de intimidar e descredibilizar o trabalho jornalístico".&nbsp;
A entidade sionista chegou a acusar o jornalista de antissemitismo, assim como o fez com diversas outras personalidades que criticam os ataques genocidas de Israel na Faixa de Gaza.&nbsp;

Mídia

Entidades de imprensa e Direitos Humanos repudiam ataques sionistas contra Juca Kfouri

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