WASHINGTON (Reuters) - O FBI demitiu um grupo de agentes fotografados ajoelhados na rua em uma tentativa de aliviar as tensões durante um protesto por justiça racial em Washington, em 2020, após o assassinato de George Floyd pela polícia em Minneapolis, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto na sexta-feira.
As dispensas ocorreram em meio a uma onda de demissões dentro das fileiras da agência desde que Kash Patel, um apoiador do presidente Donald Trump, foi confirmado em fevereiro pelo Senado, controlado pelos republicanos, para liderar o FBI.
Não ficou claro exatamente quantos agentes do FBI foram demitidos na sexta-feira.
A Associação de Agentes do FBI emitiu uma declaração na sexta-feira dizendo que "condena veementemente a demissão ilegal de mais de uma dúzia de agentes especiais", mas não mencionou o que pode ter precipitado as dispensas.
As três fontes que falaram à Reuters sob condição de anonimato estimaram o número de demissões entre 15 e 22, com uma parcela não especificada de agentes que foram duramente criticados por comentaristas de direita por se ajoelharem durante a manifestação.
Os agentes em questão, retratados em fotos e vídeos do incidente que viralizaram, não estavam ajoelhados em uma demonstração de simpatia pelo movimento Black Lives Matter, como os críticos sugeriram, mas fizeram o gesto para aliviar as tensões entre os manifestantes e as autoridades, disseram as fontes.
Algumas medidas de controle de multidões empregadas durante os protestos foram mais agressivas. Policiais dispararam gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar manifestantes perto da Casa Branca, antes de Trump, então em seu primeiro mandato como presidente, atravessar a Praça Lafayette até uma igreja próxima e posar para fotos segurando uma Bíblia.
No início deste mês, o ex-diretor interino do FBI, Brian Driscoll, e dois outros ex-altos funcionários que foram demitidos sem justa causa em agosto processaram o governo Trump, alegando que foram dispensados em uma "campanha de retaliação" que tinha como alvo autoridades consideradas insuficientemente leais.
O processo alega que Patel disse que recebeu ordens de demitir qualquer pessoa que tivesse trabalhado em uma investigação criminal contra Trump e que seu próprio emprego dependia dessas remoções.
"O FBI tentou colocar o presidente na prisão, e ele não se esqueceu disso", disse Patel a Driscoll, de acordo com o processo.
Steve Jensen, ex-diretor assistente do escritório de campo de Washington, e Spencer Evans, ex-alto funcionário do escritório de campo de Las Vegas, também são demandantes no processo.

Guilherme Paladino

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Mundo

FBI demite agentes fotografados em protesto contra o racismo

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (12) a prisão do homem acusado de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Fox and Friends, da rede Fox News, de acordo com o <a href="https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/09/12/autoria-morte-charlie-kirk-encontradoa.htm">UOL</a>. “Eu acho, com um certo grau de certeza, que temos ele em custódia”, afirmou o presidente, sem revelar detalhes adicionais. A captura encerra mais de um dia de caçada pelo suspeito, que mobilizou agentes do FBI e policiais locais em Utah. Segundo Trump, a prisão só foi possível porque alguém próximo ao acusado colaborou com as autoridades.
<h2>Como ocorreu a investigação</h2>
O FBI havia divulgado fotos e um vídeo do atirador durante a busca. Embora a intenção inicial fosse identificar o homem sem expor imagens ao público, a pressão pela captura levou à divulgação.
A arma usada no crime, um rifle de alta potência, foi encontrada abandonada em uma área de mata. Impressões digitais e pegadas analisadas por peritos foram determinantes para a identificação do suspeito.
De acordo com o FBI, o autor do ataque chegou à Universidade Utah Valley pouco antes do meio-dia, subiu ao telhado de um dos prédios e abriu fogo contra o público. Após os disparos, se misturou aos estudantes e conseguiu escapar.
<h2>A morte de Charlie Kirk</h2>
Charlie Kirk, de 31 anos, foi atingido no pescoço durante um evento acadêmico em Orem, no estado de Utah. Ele foi levado ao hospital e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos, segundo informou a rede CBS.
A confirmação oficial da morte partiu do próprio presidente norte-americano, que lamentou em publicação nas redes sociais: “O grande, e até mesmo lendário, Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia o coração da juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim”.
<h2>Primeiros suspeitos descartados</h2>
Dois homens chegaram a ser detidos como “pessoas de interesse” durante a investigação, mas foram liberados após interrogatórios. O diretor do FBI, Kash Patel, informou na plataforma X que eles não tinham qualquer relação com o crime.
<h2>Quem era Charlie Kirk</h2>
Fundador e presidente da Turning Point USA, Kirk era uma das principais vozes conservadoras voltadas ao público jovem nos Estados Unidos. A organização afirma ter presença em cerca de 3.500 instituições de ensino em todo o país.
Kirk também apresentava o programa The Charlie Kirk Show, transmitido por 150 estações de rádio e disponível em plataformas de podcast. Nas redes sociais, acumulava mais de 14 milhões de seguidores, sendo considerado pelo site Axios um dos dez influenciadores com maior engajamento no mundo.
Casado com Erika Kirk e pai de dois filhos, ele mantinha forte presença digital em família. Pouco antes do atentado, sua esposa publicava uma contagem regressiva para um anúncio especial, previsto para 16 de setembro.

Paulo Emilio

FBI divulgo imagens do suspeito pelo assassinato de Charlie Kirk

Suspeito de matar Charlie Kirk foi preso, diz Trump

247 - As autoridades dos Estados Unidos divulgaram na noite desta quinta-feira (11) um vídeo que mostra o suspeito de assassinar o influenciador de extrema-direita Charlie Kirk, morto durante um debate na Universidade do Vale de Utah. As informações são da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/09/video-mostra-suspeito-de-assassinar-charlie-kirk-pulando-de-telhado.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
No vídeo, o homem aparece saltando de um telhado de aproximadamente cinco metros, deixando cair um objeto que logo em seguida recupera, antes de correr e desaparecer da cena. As autoridades apontaram que as roupas do suspeito — boné, calça escura e camiseta preta estampada com bandeira dos EUA, uma águia e as frases “land of the free” e “home of the brave” — coincidem com as fotos divulgadas pelo FBI horas antes.
<h2>Detalhes da investigação</h2>
De acordo com as imagens, o suspeito carregava uma mochila aparentemente cheia, embora não fosse possível identificar armas em suas mãos. A polícia ainda busca pelo atirador, responsável por atingir Kirk com um disparo no pescoço cerca de 20 minutos após o início de sua participação no evento universitário.
Mais cedo, o FBI havia confirmado a apreensão de uma arma que pode ter sido utilizada no ataque. “Hoje encontramos o que acreditamos ser a arma usada. É uma bolt action rifle [fuzil de ferrolho]. Foi encontrada em uma área de mata. Os investigadores também coletaram impressões digitais”, afirmou o agente especial Robert Bohls.
<h2>Contradições e recuos oficiais</h2>
Inicialmente, o diretor do FBI, Kash Patel, chegou a anunciar a prisão do atirador, agradecendo a cooperação das autoridades locais. Poucas horas depois, no entanto, recuou e admitiu que o suspeito detido havia sido liberado após interrogatório. O governador republicano Spencer Cox também comentou a situação, confirmando que “uma pessoa suspeita” chegou a ser detida, mas reforçou que o agressor agiu sozinho.
<h2>A dinâmica do ataque</h2>
Segundo a porta-voz da universidade, Ellen Treanor, os tiros foram disparados de um prédio a cerca de 180 metros do palco onde Charlie Kirk falava a uma plateia estimada em 3 mil pessoas. Imagens que circularam nas redes sociais registraram o momento em que o influenciador leva a mão ao pescoço, já sangrando intensamente, enquanto parte do público entra em pânico e foge do local.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Vídeo mostra suspeito de matar Charlie Kirk fugindo após pular de telhado de universidade <a href="https://t.co/XjgEZbFBN0">https://t.co/XjgEZbFBN0</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/g1?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#g1</a> <a href="https://t.co/zmp0PylYAg">pic.twitter.com/zmp0PylYAg</a>&mdash; g1 (@g1) <a href="https://twitter.com/g1/status/1966453197892940168?ref_src=twsrc%5Etfw">September 12, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Otávio Rosso

FBI divulga imagens de suspeito pelo assassinato de Charlie Kirk e pede ajuda da sociedade para identificá-lo

Vídeo flagra suspeito de assassinar Charlie Kirk fugindo por telhado nos EUA

247 - O FBI divulgou nesta quinta-feira (11) imagens de um homem considerado suspeito de ligação com o assassinato do influenciador de extrema-direita Charlie Kirk, ocorrido na Universidade Utah Valley. As informações foram publicadas pelo jornal<a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/09/11/fbi-divulga-imagens-de-suspeito-ligado-ao-assassinato-de-charlie-kirk-e-pede-ajuda-da-populacao-para-identifica-lo.ghtml"> O Globo</a>.
As fotos, liberadas pelo escritório do FBI em Salt Lake City, mostram um homem usando boné de beisebol, óculos escuros e camisa preta de manga longa. Em uma das imagens, ele aparece subindo uma escada que, segundo as autoridades, dá acesso ao telhado de onde partiu o disparo fatal contra Kirk. Em comunicado divulgado na rede X, o FBI afirmou: “Estamos pedindo ajuda do público para identificar esta pessoa com conexão ao assassinato de Charlie Kirk na Utah Valley University”.
<h2>Dinâmica do crime e fuga do suspeito</h2>
De acordo com informações da agência Associated Press, citadas por autoridades americanas, o suspeito teria saltado do telhado após efetuar o disparo e fugido em direção a um bairro próximo ao campus. Na mesma região, os agentes encontraram um rifle, que passa agora por perícia. A polícia acredita que se trata da mesma arma usada no ataque que resultou na morte do influenciador, atingido por um tiro no pescoço.
Apesar da recuperação da arma, o suspeito não estava na área de mata onde o objeto foi localizado. As buscas seguem intensas, com agentes do FBI e da polícia local percorrendo casas próximas ao campus em busca de pistas.
<h2>Investigações e perfil do suspeito</h2>
O comissário do Departamento de Segurança Pública de Utah, Beau Mason, afirmou que todo o trajeto do suspeito no campus foi mapeado, desde sua chegada até a fuga. Mason destacou ainda que o investigado aparenta estar em “idade universitária”, o que teria facilitado sua movimentação discreta entre estudantes e funcionários.
No primeiro dia de investigação, equipes forenses coletaram impressões da palma de uma mão, marcas de calçado e impressões de antebraço, todas enviadas para análise. O FBI informou que já recebeu mais de 130 denúncias da comunidade, agradecendo pela colaboração da população no andamento do caso.

FBI divulga imagens de suspeito de participar do assassinato de Charlie Kirk

247 - As autoridades dos Estados Unidos seguem em busca do responsável pelo assassinato do ativista da extrema-direita <a href="https://www.brasil247.com/mundo/charlie-kirk-morre-apos-tiroteio-em-evento">Charlie Kirk</a>, morto na quarta-feira (10) durante um evento na Universidade Utah Valley. O FBI confirmou que o atirador fugiu por uma área residencial próxima ao campus logo após o disparo fatal. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/09/11/charlie-kirk-morto-buscas-atirador-foragido.ghtml">g1</a>.
Na manhã desta quinta-feira (11), policiais encontraram o fuzil de alta precisão usado no crime em um bosque próximo à universidade. Investigadores analisam imagens de câmeras de segurança e vídeos que mostram o rosto do suspeito, descrito como alguém em “idade de universitário”, que teria se infiltrado entre os estudantes. As imagens, porém, não foram divulgadas.
<h2>Detalhes do atentado</h2>
Charlie Kirk foi atingido no pescoço enquanto respondia a perguntas de uma plateia de cerca de três mil pessoas. Poucos segundos antes do disparo, havia sido questionado sobre o número de ataques armados nos EUA. Sua resposta, “Contando ou não a violência de gangues?”, foi interrompida pelo tiro que o derrubou da cadeira.
Um vídeo obtido pela Reuters mostra o momento exato do disparo. Nas imagens, divulgadas também pela deputada republicana Marjorie Taylor Greene, Kirk aparece em uma tenda no campus, antes de ser socorrido por seguranças. Ele chegou a ser levado a um hospital e passou por cirurgia, mas não resistiu.
<h2>Contradições e dificuldades nas buscas</h2>
Na noite de quarta-feira, a polícia de Utah confirmou que investigava “múltiplas cenas de crime ativas” relacionadas ao caso. Duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas por não apresentarem ligação com o atirador.
O diretor do FBI, Kash Patel, chegou a anunciar a prisão de um suspeito, mas recuou horas depois, aumentando a frustração da opinião pública. Especialistas avaliam que a demora para capturar o responsável amplia as chances de fuga e dificulta as investigações.
Agentes federais realizam buscas de porta em porta e pedem que moradores da região forneçam informações, fotos ou vídeos que possam auxiliar na localização do criminoso. O governador de Utah, Spencer Cox, afirmou que buscará aplicar a punição mais severa prevista em lei — o estado permite a pena de morte.
<h2>O contexto político e a trajetória de Charlie Kirk</h2>
O atentado ocorre em um momento de <a href="https://www.brasil247.com/mundo/morte-de-charlie-kirk-expoe-profunda-divisao-politica-nos-estados-unidos">tensão política nos Estados Unidos</a>. Desde a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump em 6 de janeiro de 2021, mais de 300 atos violentos ligados a motivações políticas foram registrados.
Fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA, Charlie Kirk era uma das vozes mais influentes da extrema-direita americana. Com presença em mais de 3.500 escolas e universidades, a organização teve papel central na mobilização do apoio jovem ao atual presidente dos Estados Unidos,<a href="https://www.brasil247.com/mundo/trump-culpa-esquerda-radical-por-assassinato-de-charlie-kirk"> Donald Trump</a>, em 2016 e 2024.
Kirk mantinha forte presença midiática com livros, programas de rádio e podcasts, além de ser um ferrenho defensor do direito ao porte de armas, crítico da esquerda e alinhado ao movimento “Make America Great Again” (MAGA). Seu alcance nas redes sociais superava 14 milhões de seguidores.

Polícia encontra fuzil usado no ataque a Charlie Kirk, mas suspeito segue foragido

247 - A Microsoft recorreu ao Federal Bureau of Investigation (FBI) para monitorar protestos de seus próprios funcionários contrários à relação comercial da companhia com Israel durante a guerra em Gaza. A informação foi revelada pela Bloomberg, que teve acesso a documentos internos e relatos de empregados envolvidos.
Segundo a reportagem, a maior fabricante de softwares do mundo vem enfrentando, há quase um ano, uma onda de resistência organizada por trabalhadores que exigem o rompimento dos contratos da empresa com instituições militares israelenses. Os protestos, ainda que limitados em número, ganharam notoriedade em meio ao endurecimento do mercado de trabalho nos Estados Unidos e à repressão do governo do presidente Donald Trump contra manifestações pró-Palestina.
<h3>Repressão interna e apoio do FBI</h3>
De acordo com os documentos citados pela Bloomberg, a Microsoft não apenas monitorou mensagens e posts internos com menções a “Gaza”, como também deletou conteúdos e suspendeu funcionários por manifestações. A empresa buscou apoio de autoridades locais e do FBI para impedir atos dentro e fora de suas instalações. Em um e-mail obtido pela agência, um diretor de investigações da companhia chegou a apontar nominalmente ex-funcionários como articuladores de protestos e acusou-os de ligar a empresa a “genocídio”.
O FBI, por sua vez, afirmou respeitar o direito de manifestação pacífica, mas evitou comentar interações específicas com a Microsoft.
<h3>Demissões, prisões e protestos em eventos corporativos</h3>
A repressão não impediu o avanço das mobilizações. No campus da Microsoft em Redmond, Washington, 20 pessoas foram presas após se recusarem a deixar a praça principal, erguendo barricadas improvisadas e gritando palavras de ordem contra a direção da empresa.
No evento de 50 anos da companhia, duas engenheiras, Vaniya Agrawal e Ibtihal Aboussad, interromperam palestras de executivos como Mustafa Suleyman, Satya Nadella, Bill Gates e Steve Ballmer. “Essas não são apenas ferramentas digitais. Nuvem e inteligência artificial são tão letais quanto bombas e balas”, declarou Agrawal antes de ser retirada pela segurança.
No mesmo período, Joe Lopez, engenheiro de 26 anos, protestou durante a conferência Build em Seattle, acusando Nadella de “perpetuar crimes de guerra”. Ele foi demitido horas depois.
<h3>Acusações de cumplicidade com crimes de guerra</h3>
O grupo de funcionários No Azure for Apartheid afirma que o serviço de computação em nuvem da Microsoft lucra com a morte de civis palestinos ao fornecer tecnologias à máquina militar israelense. O movimento ganhou força após reportagens, entre elas do jornal The Guardian, revelarem que dados de palestinos interceptados por Israel teriam sido armazenados em servidores da empresa e usados para selecionar alvos de bombardeios em Gaza.
A Microsoft nega as acusações. O presidente Brad Smith declarou que a companhia “não tolera o uso de suas tecnologias para violar direitos humanos” e que clientes devem respeitar o direito internacional. Ele acrescentou: “Se determinarmos que um cliente está usando nossa tecnologia de forma que viole nossos termos de serviço, tomaremos medidas para enfrentar isso”.
<h3>Divisão dentro da companhia</h3>
As tensões internas se intensificaram após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Enquanto funcionários judeus denunciaram aumento do antissemitismo, empregados palestinos e aliados acusaram a empresa de ignorar as mortes de civis em Gaza, que já somam dezenas de milhares.
Os protestos repetem práticas vistas em universidades americanas, com acampamentos e bloqueios de prédios. Em agosto, manifestantes chegaram a montar uma “zona liberada” no campus da Microsoft, exibindo faixas com frases como “Praça das crianças mártires da Palestina”.

Luis Mauro Filho

Microsoft pediu ajuda ao FBI para conter protestos internos sobre guerra em Gaza

247 - O FBI realizou nesta sexta-feira (22) uma operação de busca na casa de John Bolton, ex-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, como parte de uma investigação ligada à possível posse ou divulgação de informações classificadas. A informação foi divulgada inicialmente pelo New York Post e confirmada pela <a href="https://edition.cnn.com/2025/08/22/politics/john-bolton-fbi-search">CNN</a>, que flagrou a presença de agentes federais na residência de Bolton, localizada na região de Washington.
Segundo a CNN, entre quatro e seis agentes do FBI foram vistos entrando no imóvel, enquanto outros conversavam com uma pessoa na varanda. Questionado sobre a operação, Bolton afirmou que não tinha conhecimento prévio da ação e que buscava compreender melhor os motivos da presença dos investigadores.
O diretor da agência, Kash Patel, comentou a ação de maneira enigmática nas redes sociais, escrevendo: “NINGUÉM está acima da lei… Agentes do FBI em missão”. No entanto, não ficou claro se sua mensagem se referia diretamente à operação na casa de Bolton. A corporação, oficialmente, optou por não se pronunciar sobre a busca.
Fontes citadas pelo Wall Street Journal indicam que a apuração gira em torno de suspeitas de que Bolton teria lidado de forma inadequada com informações sigilosas. Em 2020, ele já havia enfrentado acusações semelhantes quando publicou o livro “The Room Where It Happened”, no qual fazia duras críticas ao então presidente Donald Trump, hoje novamente à frente da Casa Branca. À época, o Departamento de Justiça abriu um processo alegando divulgação ilegal de material confidencial, mas a administração de Joe Biden encerrou a ação em 2021.
Bolton é um antigo desafeto do atual presidente Donald Trump. Durante seu primeiro mandato, Trump tentou impedir judicialmente a publicação das memórias do ex-assessor e chegou a ameaçar sua prisão. No livro, Bolton descrevia o presidente como mal informado em política externa e obcecado com a própria imagem. Ele também relatava pedidos de Trump a líderes estrangeiros da China e da Ucrânia para ajudá-lo a vencer as eleições de 2020.
Recentemente, Trump voltou a criticar seu ex-conselheiro, chamando-o de “perdedor demitido” e “idiota”. Em janeiro deste ano, poucas horas após reassumir a presidência, Trump ordenou a retirada da equipe do Serviço Secreto responsável pela proteção de Bolton.
Ainda de acordo com a reportagem, a ação contra Bolton se insere em um cenário mais amplo de retaliações promovidas pelo governo Trump em seu segundo mandato. Nas últimas semanas, aliados do presidente intensificaram medidas contra antigos críticos e opositores. Entre elas, estão a abertura de uma investigação de grande júri sobre a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, responsável por ações civis contra Trump e contra a Associação Nacional do Rifle.
Paralelamente, Patel tornou públicas entrevistas internas do FBI nas quais um ex-funcionário do Comitê de Inteligência da Câmara acusava o deputado democrata Adam Schiff de vazar informações sobre o caso Trump-Rússia ainda em 2017 — mais um capítulo da longa disputa entre Trump e Schiff. Até o momento, o FBI não forneceu detalhes sobre quais documentos ou informações motivaram a operação na residência de Bolton.

Ex-conselheiro de Trump é alvo de operação do FBI

247 - O nome do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi deliberadamente retirado de documentos relacionados aos crimes sexuais do financista Jeffrey Epstein. Fontes ouvidas pela <a href="https://www.bloomberg.com/news/articles/2025-08-01/fbi-redacted-president-donald-trump-s-name-in-the-epstein-files">Bloomberg</a>, &nbsp;revelaram que aproximadamente mil agentes do FBI revisaram, desde março, todo o material vinculado a Epstein, por ordem do diretor Kash Patel. Durante o processo, encontraram “inúmeras referências” a Trump nos cerca de 100 mil documentos catalogados.&nbsp;
Com base em dispositivos da Lei de Liberdade de Informação dos EUA (FOIA, na sigla em inglês), os responsáveis decidiram ocultar todas as menções ao presidente. Foram utilizadas especificamente duas exceções legais: a Exceção 6, que protege contra “invasões claramente injustificadas da privacidade pessoal”, e a Exceção 7(C), que impede a divulgação de dados que possam configurar uma violação “razoavelmente injustificada” da privacidade.
Nem o FBI nem a Casa Branca comentaram o caso. No início de julho, o FBI e o Departamento de Justiça (DOJ) divulgaram que não há provas de uma suposta “lista de clientes” extorquidos por Epstein, e reafirmaram que a morte do pedófilo, em 2019, foi resultado de suicídio em uma prisão federal. A declaração, no entanto, alimentou suspeitas dentro da ala conspiracionista do movimento MAGA (“Make America Great Again”), base política de Trump, gerando tensão interna.
Sob pressão de seus apoiadores para que divulgasse mais dados sobre sua ligação com o caso, Trump negou qualquer envolvimento com os crimes de Epstein e afirmou que rompeu relações com ele anos atrás.
Mas, conforme o Wall Street Journal, o presidente foi informado em maio por funcionários do Departamento de Justiça de que seu nome aparece “diversas vezes” nos arquivos relacionados a Epstein. A reunião, classificada como uma “sessão informativa de rotina”, não tinha esse tema como foco, mas teria incluído a comunicação de que os documentos continham “rumores não verificados sobre muitas pessoas, incluindo Trump, que tiveram contato com Epstein no passado”.
Segundo o jornal, uma das fontes próximas ao caso afirmou que os documentos trazem “centenas de outros nomes”. Na semana passada, Trump negou que tenha recebido qualquer notificação sobre a presença de seu nome no processo.

Presidente dos EUA, Donald Trump  - 16/07/2025

FBI apagou nome de Trump dos arquivos sobre Epstein

247 - O diretor do FBI, Kash Patel, confirmou que a polícia investiga um ataque terrorista ocorrido neste domingo (1º/6), próximo do Pearl Street Mall, em Boulder, no Colorado (EUA).
Um homem, disfarçado de paisagista, jogou coquetéis molotov contra pessoas que participavam de uma marcha pela libertação de reféns israelenses. O suspeito foi preso.
“Estamos cientes e investigando completamente um ataque terrorista direcionado em Boulder, Colorado. Nossos agentes e as autoridades locais estão no local e compartilharemos atualizações assim que houver mais informações”, afirmou Patel.

Leonardo Lucena

FBI investiga suposto ataque terrorista nos EUA

247 - A Polícia Federal realizou nesta sexta-feira (11) uma operação de repressão ao extremismo violento e à incitação ao ódio, desencadeada com base em um relatório encaminhado pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos.&nbsp;
A ação, batizada de Operação Leviatã, teve como alvo um morador da cidade de Pocinhos, no interior da Paraíba, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Segundo a corporação, o objetivo da medida é coletar provas para dar continuidade às investigações e identificar possíveis coautores dos crimes em apuração.
De acordo com a PF, as investigações se iniciaram a partir de comunicações suspeitas enviadas pelo FBI, nas quais foram identificados discursos de ódio com motivação racial e étnica, além de manifestações de adesão a ideologias extremistas. O material também demonstraria a inclinação do investigado para ações violentas.
Na residência alvo da operação, foram apreendidos celulares, mídias e dispositivos de armazenamento digital. O conteúdo será analisado para aprofundar as apurações, que têm como foco central o enfrentamento ao terrorismo doméstico e à propagação de ideologias intolerantes por meio de plataformas digitais.
A Polícia Federal destaca que o trabalho faz parte de uma estratégia permanente de monitoramento de ameaças e prevenção de ataques com motivações extremistas. A corporação não divulgou o nome do investigado, nem se ele foi detido.

Guilherme Levorato

Nordeste

Após alerta do FBI, PF deflagra ação contra paraibano investigado por atos preparatórios de terrorismo

247 - Líderes de agências nomeados por Donald Trump, como o FBI, os departamentos de Defesa, Estado e Segurança Nacional, orientaram funcionários a ignorarem a ordem de Elon Musk para enviarem relatórios semanais de avanços. A demanda, feita sob ameaça de demissão, foi considerada inadequada, especialmente em áreas sensíveis como inteligência e segurança nacional. Darin S. Selnick, do Pentágono, e Tulsi Gabbard, da inteligência nacional, foram alguns dos que instruíram suas equipes a "pausarem qualquer resposta", destaca o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/02/24/nomeados-por-trump-em-agencias-federais-resistem-a-ordem-e-ameacas-de-musk-por-prestacao-de-contas.ghtml">O Globo</a>.
Sindicatos federais classificaram a ordem de Musk como "ilegal" e "impensada". Everett B. Kelley, presidente da Federação Americana de Funcionários do Governo, criticou a medida, destacando a falta de consideração pelo trabalho crítico dos funcionários públicos. No Congresso, o republicano Mike Lawler e a senadora Lisa Murkowski também questionaram a viabilidade e o tom da demanda, com Murkowski afirmando que os funcionários "merecem ser tratados com dignidade e respeito".
Em postagens no X (antigo Twitter), Musk levantou acusações infundadas sobre supostas fraudes salariais, sugerindo a existência de "funcionários fantasmas" e desvios de recursos públicos. Ele afirmou que "estão encobrindo uma fraude imensa", alegações que ecoam críticas anteriores, como a de pagamentos irregulares no Serviço Social. No entanto, relatórios oficiais contradizem essas afirmações.
Enquanto a resistência interna cresce, Donald Trump permaneceu em silêncio sobre o conflito, limitando-se a compartilhar um meme enviado por Musk que ironizava os funcionários públicos. A situação expõe as tensões entre Musk e a administração federal, com funcionários e líderes questionando a legitimidade e a viabilidade de suas demandas, sugerindo um possível impasse nas relações entre o empresário e o governo.

Camila França

Bilionário Elon Musk e presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington
11/02/2025


Nomeados por Trump resistem a ordem de Musk e desafiam ameaças de demissão

247 - O Federal Bureau of Investigation (FBI) dos Estados Unidos encontrou aproximadamente 2.400 novos documentos relacionados ao assassinato do 35º presidente dos EUA, John F. Kennedy, informou o portal Axios, citando fontes.
Esses documentos não foram fornecidos anteriormente à comissão que revisou e desclassificou documentos relacionados ao assassinato de Kennedy, segundo a publicação.
De acordo com o Axios, o FBI encontrou um total de 14 mil páginas de materiais confidenciais. O conteúdo desses documentos não foi especificado.
Por lei, as autoridades dos EUA deveriam ter desclassificado totalmente as informações sobre o assassinato de Kennedy até 2017. No entanto, tanto Donald Trump quanto Joe Biden, que liderou os Estados Unidos de 2021 a 2025, concederam tempo adicional às agências de inteligência para avaliar se a divulgação das informações poderia prejudicar os interesses dos EUA e as relações internacionais. No final de janeiro, Trump assinou uma ordem executiva para desclassificar documentos relacionados ao assassinato de Kennedy.
Kennedy foi baleado em Dallas, Texas, em 22 de novembro de 1963, após menos de três anos como presidente. A investigação concluiu que o assassinato foi cometido por Lee Harvey Oswald, que agiu sozinho. Oswald foi morto a tiros dois dias após sua prisão. Descobriu-se que, entre 1959 e 1960, Oswald viveu na União Soviética e até trabalhou como torneiro em uma fábrica em Minsk, casando-se com uma jovem russa, que depois foi com ele para os Estados Unidos. Inúmeras teorias surgiram sobre quem poderia ter se beneficiado com o assassinato de Kennedy, mas nenhuma delas foi oficialmente confirmada. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

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