247 - A Justiça do Rio de Janeiro condenou Glaidson Acácio dos Santos a mais de 19 anos de prisão. Conhecido como "Faraó dos Bitcoins", ele é acusado de organização criminosa e corrupção ativa. Movimentou bilhões de reais em uma pirâmide financeira usando criptomoedas. O comparsa Daniel Aleixo recebeu pena superior a 16 anos. 
As sentenças foram aplicadas no processo que foi consequência da Operação Novo Egito, deflagrada pelo Ministério Público, em dezembro de 2022.
De acordo com a decisão, Glaidson terá de ser reenviado a um presídio federal de segurança máxima fora do estado do Rio. Atualmente, ele está detido no Complexo de Gericinó, em Bangu, na zona oeste.

Leonardo Lucena

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Sudeste

Justiça condena Faraó dos Bitcoins a 19 anos de prisão

247 - Um dos principais operadores do esquema liderado por Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o "Faraó dos Bitcoins", foi preso na última terça-feira (5) em Miami, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pe<a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/03/06/suspeito-de-ser-principal-operador-do-farao-dos-bitcoins-e-preso-na-florida-eua.ghtml">lo g1.</a> O suspeito, identificado como Ricardo Rodrigues Gomes, mais conhecido como "Piloto", estava foragido há quatro anos e foi capturado em uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e a agência americana Homeland Security Investigations (HSI).
Segundo as investigações, Piloto fugiu do Brasil utilizando um passaporte falso e passou a atuar nos Estados Unidos em benefício da organização criminosa. Conforme apontado pela PF, ele intermediou aquisições patrimoniais, criou empresas, movimentou contas bancárias, adquiriu criptoativos e providenciou documentos migratórios para viabilizar as atividades ilícitas do grupo.
Desde agosto de 2022, o suspeito era alvo de uma Difusão Vermelha da Interpol, um alerta internacional que permite a prisão de foragidos em qualquer país-membro da organização. Com sua captura, ele permanecerá sob custódia nos Estados Unidos até que sejam tomadas as providências para sua deportação ou extradição ao Brasil.
Se extraditado, Piloto poderá responder pelos crimes pelos quais é acusado, cujas penas podem somar até 26 anos de prisão. A prisão do operador representa um novo desdobramento na investigação contra a rede criminosa de Glaidson Acácio, que ficou conhecido por comandar um esquema bilionário de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas.

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