247 – O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, tornou-se réu em um caso de violência de gênero contra sua ex-companheira, a ex-primeira-dama Fabiola Yañez. A decisão foi tomada pelo juiz Julián Ercolini, que aceitou a denúncia da promotoria e formalizou as acusações contra Fernández. A informação foi divulgada pela agência Sputnik e pela Associated Press, que teve acesso à resolução judicial.
Segundo a acusação, Fernández teria praticado violência psicológica e física contra Yañez ao longo de oito anos, incluindo o período em que ela estava grávida do filho do casal. O juiz Ercolini enquadrou o ex-presidente como “criminalmente responsável pelos crimes de lesões leves, agravadas por terem sido cometidas em um contexto de violência de gênero e contra sua companheira, reiterados em duas ocasiões”.
A Justiça determinou ainda a apreensão de 10 milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 40 mil) de Fernández como parte do processo. Após a denúncia de Yañez, a promotoria abriu uma investigação e apresentou a acusação formal, que agora foi aceita pelo juiz.
<h3>Relação marcada por violência e abuso psicológico</h3>
De acordo com a decisão judicial, a ex-primeira-dama teria sido vítima de um ciclo contínuo de violência psicológica, incluindo assédio, perseguição, controle excessivo, indiferença, insultos, culpabilização e maus-tratos. O juiz Ercolini destacou que Fernández teria exercido essas práticas dentro de uma "relação assimétrica de poder", aproveitando-se da vulnerabilidade de Yañez.
“Em um contexto de violência de gênero marcado pela particular relação assimétrica de poder, o acusado teria se aproveitado da situação especial de vulnerabilidade preexistente em que a referida mulher estava imersa e exercido habitual e continuamente violência psicológica contra Yañez nas formas de assédio, perseguição, controle, indiferença, insultos, culpabilização, maus-tratos, retirada de palavra, desprezo e hostilidade”, escreveu o magistrado na decisão.
<h3>Possibilidade de recurso e próximos passos do processo</h3>
Fernández ainda pode recorrer da decisão, e o caso pode levar anos até uma resolução final nos tribunais superiores. Caso os recursos sejam esgotados e a acusação seja confirmada, ele poderá ir a julgamento formal.
O episódio representa um desdobramento grave para o ex-presidente, que governou a Argentina entre 2019 e 2023. Além das repercussões políticas, o caso reforça o debate sobre a violência de gênero na América Latina, um problema estrutural que atinge milhares de mulheres na região.
Até o momento, Alberto Fernández não se manifestou publicamente sobre a decisão da Justiça.

Redação Brasil 247

Alberto Fernández, presidente da Argentina

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América Latina

Alberto Fernández vira réu por violência de gênero

<a href="https://www.c5n.com/politica/alberto-fernandez-fue-citado-indagatoria-la-causa-violencia-genero-contra-fabiola-yanez-n181604">Por C5N - </a>O juiz federal Julián Ercolini citou o ex-presidente argentino Alberto Fernández a prestar depoimento no âmbito da investigação por violência de gênero, iniciada após uma denúncia da ex-primeira-dama Fabiola Yañez. Fernández deverá comparecer aos Tribunais de Comodoro Py na quarta-feira, 11 de dezembro.
Dessa forma, o magistrado atendeu ao pedido do procurador federal Ramiro González. "Será o segundo depoimento em poucos dias, pois na próxima quarta-feira ele terá outro, mas relacionado ao caso dos seguros", destacou o jornalista Marcos Cittadini no programa La Mañana, da C5N.
De acordo com o documento de citação enviado por Ercolini, o ex-presidente teria "exercido, de forma habitual e contínua, violência psicológica contra Yañez, manifestada por meio de assédio, hostilidades, controle, indiferença, insultos, culpabilização, desprezo, retirada da palavra, menosprezo e atos de hostilidade", relatou o Infobae.
"Além disso, até o fim do mandato presidencial do acusado, a violência psicológica e física teria se tornado recorrente, especialmente na forma de agressões com a mão aberta, inclusive após a mudança da denunciante do chalé principal para a casa de hóspedes da Quinta de Olivos, em 2023, até sua mudança para a cidade de Madri", acrescentou o texto.
O procurador González acusou o ex-presidente por três crimes: dois episódios de lesões leves duplamente qualificadas por terem sido cometidas mediante violência de gênero e contra sua então companheira; um caso de lesão grave, com comprometimento permanente da saúde; e coação contra Yañez para que ela não apresentasse a denúncia.
Alberto Fernández denunciou a mãe de Fabiola Yañez por falso testemunho
O ex-presidente Alberto Fernández apresentou uma denúncia penal por falso testemunho contra Miriam Yañez Verdugo, mãe da ex-primeira-dama Fabiola Yañez, no âmbito do caso de violência de gênero movido contra ele.
Por meio de um documento apresentado em Comodoro Py, o ex-mandatário acusou sua ex-sogra de mentir em seu depoimento e pediu que o caso fosse investigado na Justiça Federal. A denúncia foi encaminhada ao Juizado Criminal e Correcional Federal nº 4, sob responsabilidade do juiz Ariel Lijo.
"Jamais exerci violência física, psicológica ou econômica contra Fabiola, como foi falsamente declarado pela denunciada", afirmou Fernández no documento. Ele também acrescentou: "Não há dúvida de que Miriam Yañez fez afirmações falsas para me prejudicar no âmbito da ação penal".

Alberto Fernández é chamado para prestar depoimento em caso de violência de gênero contra Fabiola Yañez

<a href="https://www.c5n.com/politica/se-conocieron-nuevas-fotos-fabiola-yanez-moretones-el-rostro-n174316">C5N</a> - As imagens foram apresentadas pelos advogados da ex-primeira-dama. Elas coincidem com um episódio de violência relatado em sua denúncia contra Alberto Fernández, que teria ocorrido na Quinta de Olivos.
Os advogados de Fabiola Yañez apresentaram novas fotos da ex-primeira-dama com marcas de agressão no rosto, que foram provocadas por Alberto Fernández. Essas imagens coincidem com um dos episódios descritos por Yañez em sua denúncia de violência doméstica contra o ex-presidente.
As fotos foram divulgadas quinta-feira, poucas horas após a publicação de capturas de uma conversa de WhatsApp entre o casal, na qual Fabiola afirmou ter se mudado para a casa de hóspedes da Quinta de Olivos para evitar "mais momentos violentos".
Nas imagens publicadas pelo site Infobae, Yañez aparece com um hematoma no olho direito. Em uma das fotos, ela está deitada na cama ao lado de Fernández, aparentemente dormindo, enquanto aplica uma bolsa de gelo na área do rosto onde teria sido atingido.
Em sua denúncia, a ex-primeira-dama relatou que costumava ter discussões frequentes com Fernández e que, em um dia específico, "como encerramento da discussão, ele me deu um soco terrível do lado da cama onde estava. Gritei e disse: ' O que você fez comigo?'. Mas ele não respondeu, virou-se e, com esse golpe, a discussão acabou", relatou Yañez.
Mãe de Fabiola Yañez declara ter visto Alberto Fernández agredindo sua filha grávida
Miriam Verdugo, mãe de Fabiola Yañez, afirmou nesta quinta-feira que Alberto Fernández presenciou sua filha enquanto ela estava grávida. Verdugo comparou ao Tribunal de Comodoro Py às 10h, onde testemunhou como parte da investigação por violência doméstica contra o ex-presidente.
Segundo informações, Miriam Verdugo foi uma das primeiras pessoas convocadas pela Promotoria como testemunha, mas seu depoimento foi adiado. Em seu testemunho, Verdugo revelou que Alberto Fernández "sacudiu e empurrou" sua filha e também declarou que, em 2016, o ex-presidente teria enviado um envelope com dinheiro para Fabiola Yañez para que ela pagasse "por um aborto", conforme reportado pela agência NA.

Ex-primeira-dama da Argentina aparece com hematoma no rosto ao lado de Alberto Fernández

247 - A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, afirmou que a ex-primeira-dama da Argentina Fabiola Yañez foi vítima de “inaceitável caso de violência doméstica”. "Meu contato foi feito diretamente com Fabíola, por telefone. Prestei minha solidariedade e meu apoio, assim como minha indignação", disse. "Justamente por termos uma relação de amizade, decidi não expor ainda mais sua intimidade", acrescentou. O relato foi publicado pela<a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/08/21/janja-diz-que-ex-primeira-dama-da-argentina-foi-vitima-de-inaceitavel-caso-de-violencia-domestica.ghtml"> jornalista Andréia Sadi</a>. De acordo com a primeira-dama do Brasil, as "mulheres vítimas de violência já se encontram em situação de vulnerabilidade". Janja afirmou que a "violência sofrida" pelas mulheres é "difícil de ser aceita até o momento da denúncia".  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240821160844_ae6775d166db9daabbaed68a5fe416286756cc972b48c14133ca3b121f685a89.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20240821160844_ae6775d166db9daabbaed68a5fe416286756cc972b48c14133ca3b121f685a89" data-rendition-name="original" width="593" height="692" loading="lazy" alt="Fabiola Yañez"><figcaption>Fabiola Yañez. Foto: Reprodução (Infobae)</figcaption></figure>

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja

Brasil

Janja: ex-primeira-dama da Argentina foi vítima de 'inaceitável' caso de violência doméstica

247 - Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina, renunciou à presidência do Partido Justicialista nesta quinta-feira (15), após ser formalmente acusado de ameaças e ferimentos graves contra sua ex-esposa, Fabiola Yañez, conforme informou a afiliada da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/alberto-fernandez-renuncia-a-presidencia-de-partido-apos-denuncia-de-violencia/">CNN</a> na Argentina, Todo Noticias (TN).
“No âmbito da denúncia por suposta violência de gênero pela qual sou investigado na Justiça Federal, venho apresentar minha renúncia inabalável ao cargo de presidente do Partido Justicialista da Ordem Nacional com o qual fui oportunamente homenageado”, teria escrito Fernández em uma carta enviada ao conselho do partido.
No documento, &nbsp;Fernández também negou as acusações de violência e destacou ser um defensor da “igualdade de gênero e do respeito às diversidades” e afirmou que está enfrentando um “linchamento midiático” e que a sua renúncia tem o objetivo de evitar prejuízos aos demais membros do partido.

Alberto Fernández renuncia à presidência do partido após acusações de violência contra ex-esposa

BUENOS AIRES (Reuters) - O Ministério Público Federal da Argentina indiciou o ex-presidente Alberto Fernández por supostamente ter causado ferimentos graves em sua ex-companheira e ex-primeira-dama do país, Fabiola Yáñez, informou a mídia local nesta quarta-feira.
Yáñez, que atualmente vive na Espanha com seu filho, acusou Fernández na semana passada perante um juiz de violência de gênero contra ela. Imagens de Yáñez que com um olho roxo e outros ferimentos foram publicadas pelo canal Infobae.
Fernández disse que as acusações contra ele são falsas.

Promotores argentinos indiciam Fernández em suposto caso de violência contra ex-mulher

247 - A ex-primeira-dama da Argentina Fabiola Yañez compareceu ao consulado argentino em Madri para prestar esclarecimentos sobre as graves acusações de violência que fez contra seu ex-companheiro, o ex-presidente Alberto Fernández. O depoimento, que durou quase quatro horas, foi marcado por relatos detalhados de agressões físicas e psicológicas, revelando um cenário de abusos constantes que, segundo Yañez, ocorreram durante o mandato de Fernández, segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/08/14/ex-primeira-dama-da-argentina-testemunha-durante-quase-quatro-horas-e-detalha-ataques-de-alberto-fernandez.ghtml">O Globo</a>, citando o La Nacion.
Yañez descreveu três episódios específicos de violência física, incluindo agressões que teriam ocorrido em 2021, quando Fernández ainda estava no cargo. Ela confirmou a autenticidade de fotos publicadas na mídia que mostram hematomas em seu rosto e braço, alegando que essas lesões foram causadas pelo ex-presidente. Além disso, Yañez afirmou possuir outras provas, como conversas e atestados médicos, que pretende apresentar à Justiça.
Yañez relatou um episódio em que Fernández a teria agarrado violentamente pelo pescoço e revelou que começou a consumir álcool após um aborto que, segundo ela, foi incentivado pelo ex-presidente em 2016. 
A audiência foi conduzida pelo promotor Ramiro González e dividida em três blocos. Fontes judiciais informaram que Yañez se emocionou em vários momentos, chegando a chorar e ter dificuldade para continuar, mas permaneceu determinada a relatar os fatos.
Yañez também destacou que algumas pessoas do governo de Fernández tinham conhecimento das agressões, incluindo a então secretária privada do ex-presidente, María Cantero, e o chefe da Unidade Médica Presidencial, Federico Saavedra. Ela mencionou ainda que Ayelén Mazzina, ex-ministra das Mulheres, Gêneros e Diversidade, também estava ciente, mas não tomou nenhuma atitude.
A defesa de Fernández foi impedida de participar do depoimento, após um pedido da advogada de Yañez, Mariana Gallego, ter sido aceito pelo juiz federal Julián Ercolini. O depoimento ocorreu via Zoom, com Yañez e sua advogada em Madri, e o promotor González, juntamente com outros representantes judiciais, em Buenos Aires.
Gallego afirmou que sua cliente se sentiu bem amparada durante o depoimento e expressou confiança no processo judicial em andamento. A expectativa é de que Yañez não precise prestar novo depoimento, já que, com as informações obtidas, a promotoria deve avançar nas investigações e na convocação de testemunhas para apurar a responsabilidade de Fernández nas acusações feitas por sua ex-companheira.

Ex-primeira-dama da Argentina depõe sobre acusações de violência contra Alberto Fernández

247 - O ex-presidente argentino Alberto Fernández está no centro de um escândalo desde que sua ex-esposa e mãe de seu filho, Fabiola Yañez, o acusou de violência de gênero e assédio psicológico, apresentando como prova fotografias de hematomas em seu rosto e corpo. As imagens, que foram amplamente divulgadas pela mídia, são parte do processo judicial que está sendo movido contra o ex-presidente.
Em entrevista ao jornal espanhol <a href="https://elpais.com/argentina/2024-08-12/alberto-fernandez-admite-que-las-discusiones-con-fabiola-yanez-fueron-frecuentes-y-pudo-haber-violencia-verbal-pero-dice-que-fue-mutua-y-nunca-fisica.html">El País</a>, Fernández, acompanhado por sua advogada, Mariana Arce, negou todas as acusações, alegando que "alguém incentivou Yañez a denunciá-lo". 
Yañez concedeu uma entrevista ao portal argentino Infobae e relatou detalhes de seu relacionamento com Fernández. Ela mencionou as supostas infidelidades do ex-presidente e descreveu os quatro anos que passaram juntos na residência presidencial de Olivos como um "calvário". Segundo Yañez, ela foi submetida a um "terrorismo psicológico", que incluiu ameaças de suicídio feitas por Fernández caso ela decidisse denunciá-lo.
Entre os episódios mais perturbadores mencionados por Yañez está o momento em que ela descobriu fotos comprometedoras no telefone de seu filho pequeno, que envolviam Fernández e outras mulheres. Ela também relatou a situação após a controversa celebração de seu aniversário na residência de Olivos durante a pandemia, quando a Argentina estava sob rígidas medidas de isolamento. A divulgação das fotos da festa gerou uma crise de credibilidade do governo de Fernández, que ele tentou atribuir a Yañez, intensificando ainda mais a pressão psicológica sobre ela.
Fernández, por sua vez, continuou negando as acusações durante a entrevista, afirmando que nunca agrediu Yañez ou qualquer outra mulher. Ele alegou que as provas apresentadas, incluindo chats que o incriminam, são fabricadas e que ele irá "provar sua inocência" perante a Justiça. Ele ainda disse que em casos como este a "carga da prova" é invertida, colocando-o como presumido culpado e cabendo a ele provar que é inocente.

Alberto Fernández se defende das acusações da ex-esposa e diz que nunca agrediu Yañez ou qualquer outra mulher

247 - A ex-primeira-dama da Argentina Fabiola Yañez fez novas acusações graves contra seu ex-marido e ex-presidente Alberto Fernández, durante uma audiência realizada em Madri nesta segunda-feira (12), segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/08/13/ex-primeira-dama-da-argentina-acusa-alberto-fernandez-em-tribunal-de-ter-obrigado-ela-a-abortar-filho-indesejado.ghtml">O Globo</a>. Em um documento de 18 páginas, Yañez detalhou episódios de "violência reprodutiva" que teriam ocorrido durante as primeiras fases do relacionamento do casal, antes mesmo de Fernández assumir a presidência.
De acordo com o relato, Yañez afirmou que ao descobrir estar grávida, foi recebida com desprezo e rejeição pelo então namorado. "Temos que resolver isso. Você tem que abortar", teria dito Fernández ao saber da gravidez. A ex-primeira-dama não forneceu mais detalhes sobre a decisão final, mas mencionou que em uma outra gestação teria sido vítima de agressão física, recebendo chutes no estômago, o que poderia agravar significativamente a situação legal do ex-presidente caso confirmado.
Segundo Yañez, a toxicidade do relacionamento começou antes mesmo de Fernández assumir o cargo de presidente. "Eu tinha que responder suas mensagens a cada três minutos, então optei por parar de sair e parei de frequentar amizades". Ela também mencionou que, apesar de sua fidelidade, Fernández frequentemente saía com outras mulheres enquanto exigia que ela permanecesse em casa. "O insólito era que, enquanto eu ficava em casa com uma amiga para jantar e saciar sua sede de controle, ele saía para estar com outras mulheres, o que eu finalmente descobri".
Segundo Yañez, quando ela ficou grávida enquanto vivia com Fernández, ao compartilhar a notícia com o companheiro, foi confrontada com a rejeição imediata e o pedido para abortar. "Desta vez em relação ao nosso filho por nascer, ele disse: 'isso não pode acontecer, estou em choque'", relatou a ex-primeira-dama. Yañez ainda detalhou o isolamento emocional ao qual teria sido submetida após compartilhar a notícia da gravidez, descrevendo um período em que Fernández parou de falar com ela completamente. "Passei a ser um móvel na minha própria casa, carregando seu filho no meu ventre".

Ex-primeira-dama da Argentina, Fabiola Yañez acusa Alberto Fernández de violência reprodutiva e de pressionar por aborto

247 – O Grupo de Puebla anunciou a suspensão da participação de Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina, após uma denúncia grave de violência de gênero ser feita contra ele. A organização expressou expectativas de que a justiça atue rapidamente e com transparência para esclarecer os fatos e garantir o devido processo legal às partes envolvidas. O comunicado foi divulgado pela própria entidade.
No texto, o Grupo de Puebla também reafirma seu compromisso com a luta pela igualdade de gênero em toda a Iberoamérica. A decisão de suspender Fernández veio após ele mesmo solicitar seu afastamento das atividades do grupo. Esta medida reflete a política da organização de não tolerar condutas que contrariem os valores do progressismo, segundo o grupo.
Pela primeira vez após apresentar denúncias graves de violência doméstica contra o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández, a ex-primeira-dama Fabiola Yáñez quebrou o silêncio e falou à imprensa local sobre o caso. Em uma entrevista publicada no sábado (10) pelo site Infobae, Fabiola revelou temer pela própria segurança: "tenho medo".
Yáñez, que atualmente reside em Madri com seu filho de dois anos, fruto do relacionamento com Fernández, diz que o ex-presidente a ameaçou repetidamente durante dois meses. "Dia sim, dia não, ele me ameaçava, dizendo que se eu fizesse isso ou aquilo, ele se suicidaria". Além disso, imagens divulgadas pela imprensa argentina mostram marcas de agressão no rosto e no braço de Fabiola.

Grupo de Puebla suspende participação de Alberto Fernández após denúncia de violência de gênero

247 - Pela primeira vez após apresentar denúncias graves de violência doméstica contra o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández, a ex-primeira-dama Fabiola Yáñez quebrou o silêncio e falou à imprensa local sobre o caso. Em uma entrevista publicada no sábado (10) pelo site <a href="https://www.infobae.com/politica/2024/08/10/fabiola-yanez-revelo-detalles-de-su-vida-junto-a-alberto-fernandez-he-cuidado-a-este-hombre-de-tantas-cosas-que-esos-videos-que-aparecieron-son-poca-cosa-al-lado-de-lo-que-hizo/">Infobae</a>, Fabiola revelou temer pela própria segurança: "tenho medo".
Yáñez, que atualmente reside em Madri com seu filho de dois anos, fruto do relacionamento com Fernández, diz que o ex-presidente a ameaçou repetidamente durante dois meses. "Dia sim, dia não, ele me ameaçava, dizendo que se eu fizesse isso ou aquilo, ele se suicidaria". Além disso, imagens divulgadas pela imprensa argentina mostram marcas de agressão no rosto e no braço de Fabiola.
Segundo o <a href="https://www.estadao.com.br/internacional/tenho-medo-diz-ex-primeira-dama-argentina-apos-denunciar-alberto-fernandez/?utm_source=twitter:newsfeed&amp;utm_medium=social-organic&amp;utm_campaign=redes-sociais:082024:e&amp;utm_content=:::&amp;utm_term=">Estado de S. Paulo</a>, ela também destacou que, durante seu tempo na residência presidencial em Buenos Aires, foi vítima de "assédio telefônico e terrorismo psicológico" por parte de Fernández, e lamentou que, embora "muitas pessoas" estivessem cientes da situação, não recebeu a ajuda necessária.
Alberto Fernández nega todas as acusações, afirmando nas redes sociais que "a verdade dos fatos é outra". A Justiça argentina já realizou buscas na residência do ex-presidente em Buenos Aires, apreendeu seu telefone celular e impôs medidas restritivas, incluindo a proibição de sua saída do país.
O juiz argentino responsável pelo caso, Julián Ercolini, decidiu reforçar a segurança de Fabiola Yáñez em Madri. A medida visa garantir a proteção da ex-primeira-dama em meio às investigações que seguem em curso.

Ex-primeira-dama da Argentina diz temer por sua segurança após acusar Alberto Fernández de violência doméstica

Por Cristina Kirchner, no <a href="https://x.com/CFKArgentina/status/1821941987865395472">X </a>- Alberto Fernández não foi um bom presidente. Tampouco foram Mauricio Macri ou Fernando De La Rúa, só para mencionar os que desempenharam seu mandato no que vai do século XXI. Certamente, a lista seria mais longa se estendêssemos a cronologia.
Mas as imagens que vimos ontem à noite transmitidas pelos meios de comunicação em uma virtual cadeia nacional, no que constitui uma verdadeira revitimização da denunciante, SÃO OUTRA COISA.
As fotos da Sra. Fabiola Yañez com hematomas em seu corpo e rosto, junto com os chats publicados que revelam o diálogo entre ela e o ex-presidente, não apenas mostram a surra recebida, mas também denunciam os aspectos mais sórdidos e obscuros da condição humana. Permitem comprovar, mais uma vez e dramaticamente, a situação da mulher em qualquer relação, seja ela desenvolvida em um palácio ou em uma choupana.
A misoginia, o machismo e a hipocrisia, pilares nos quais se sustenta a violência verbal ou física contra a mulher, não têm bandeira partidária e atravessam a sociedade em todos os seus estratos.
Pessoalmente, como mulher que foi objeto (e continua sendo) das piores violências verbais e políticas, até a experiência máxima de violência física, como foi a tentativa de assassinato em 1º de setembro de 2022, expresso minha solidariedade com todas as mulheres vítimas de qualquer tipo de violência, sem esquecer as palavras que Francisco me disse no dia seguinte àquele fato: "toda violência física sempre é precedida por violência verbal".

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