247 - O presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Fabiano Silva dos Santos, entregou ao Palácio do Planalto uma carta com sua renúncia ao cargo, informou a CNN Brasil na noite desta sexta-feira (4). 
Segundo as reportagens da mídia, Silva estaria enfrentando pressão política para deixar o cargo, além de problemas de saúde. 
Além disso, os Correios vem acumulando prejuízos. Os Correios registraram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre deste ano.

Leonardo Sobreira

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Brasil

Presidente dos Correios, Fabiano Silva deixará o cargo

247 – O presidente dos Correios, Fabiano Santos, anunciou nesta sexta-feira (31) que a empresa está passando por um plano de reestruturação para torná-la lucrativa.
“É uma empresa que estava sendo privatizada, na bacia das almas, o que traz efeitos”, afirmou.
Em conversa com jornalistas após uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, Fabiano afirmou que o déficit de R$ 3,2 bilhões da estatal no ano passado é reflexo do sucateamento da empresa durante a tentativa de privatização no governo do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL).
Na ocasião, o chefe dos Correios disse que um balanço da empresa será divulgado em março, sinalizando que poderá haver algum nível de melhoria.
Embora tenha afirmado que os Correios estão em um “processo de franca recuperação”, Fabiano enfatizou os desafios para tornar as operações da estatal lucrativas. “A universalização dos serviços postais tem um custo e quem arca, no fim, é a empresa”, explicou.
Ele também ressaltou a precarização da estrutura da empresa. “Os Correios pagam um preço muito alto pelo sucateamento. Não houve investimento em tecnologia. Se os Correios tivessem se modernizado antes, talvez pudessem ter uma situação melhor”, afirmou.

Bianca Penteado

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos

Há plano em curso para tornar Correios lucrativo, diz Fabiano Santos

247 – O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, afirmou nesta sexta-feira (31) que o déficit de R$ 3,2 bilhões da estatal no ano passado é reflexo do sucateamento da empresa durante a tentativa de privatização no governo do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL). A declaração ocorreu diante do anúncio do Banco Central sobre o suposto rombo registrado pelas estatais federais em 2024.
“Os Correios foram preparados para ser privatizados. Os Correios foram sucateados. Não se tinha investimento em tecnologias. A gente tem grandes empresas que investem em robotização das operações, que investem em modernização do seu parque tecnológico e isso é vital para uma empresa como os Correios”, afirmou Fabiano após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra da Gestão, Esther Dweck.
“Então esse sucateamento é um preço muito alto que a empresa faz. E, isso sim, nós estamos trabalhando com muita dedicação para inovar”, enfatizou.
Além da precarização, o presidente da estatal também mencionou o impacto da “taxação das blusinhas”, como é conhecido o Programa Remessa Conforme, lançado em 2023.
“Esse resultado que foi divulgado parcialmente se refere a um contexto específico, que foi a regulamentação, compliance, que foi dado a essas compras internacionais. Então isso teve um impacto significativo na nossa empresa e também a precatórios, que são frutos de gestões anteriores, que hoje estão contabilizadas no nosso resultado”, destacou Fabiano.
Sobre uma eventual troca na presidência da empresa, a ministra da Gestão afirmou, ainda nesta sexta-feira, que a questão não foi tema da reunião realizada mais cedo com o chefe do Executivo.
"Não. Hoje o que a gente conversou com o presidente da República foi o Fabiano apresentar os resultados da empresa, fazer as explicações para o presidente dos resultados apresentados hoje, da expectativa para o resultado que será apresentado em março, e apresentar as propostas que ele está fazendo de reestruturação", disse Dweck.

Correios atribui déficit a sucateamento na era Bolsonaro e critica pedidos de privatização

247 – Neste domingo (15), Fabiano Silva, presidente dos Correios, desmentiu uma fake news divulgada pelo jornalista Claudio Humberto, do Diário do Poder, e amplificada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A publicação alegava que os servidores da estatal teriam recebido apenas uma fração de seu 13º salário em razão de dívidas reconhecidas pela atual gestão junto ao Postalis, fundo de pensão dos funcionários. No entanto, Silva refutou categoricamente a informação.
“É falso. Todos os empregados dos Correios receberam o 13º na sexta-feira (13), de forma antecipada”, afirmou Fabiano Silva. Ele também rebateu as acusações de confisco, lembrando que foi a atual gestão dos Correios que corrigiu erros deixados pelo governo Bolsonaro e pela administração anterior da empresa.
A matéria original, retuitada por Bolsonaro, alegava que a assinatura de um Contrato de Confissão de Dívida com o Postalis, em fevereiro deste ano, teria levado a descontos massivos sobre o 13º salário dos servidores. Segundo a publicação, alguns trabalhadores teriam recebido apenas R$ 90, o que gerou indignação entre os funcionários. Silva, no entanto, esclareceu que não há qualquer relação entre o equacionamento do Postalis e os pagamentos realizados.
<h3>Críticas à gestão anterior</h3>
Fabiano Silva destacou ainda os prejuízos deixados pela administração Bolsonaro e do general Floriano Peixoto à frente da estatal. “Vale lembrar que o governo de Jair Bolsonaro e general Floriano tirou mais de 50 direitos dos trabalhadores da estatal, tentou privatizar a empresa e não realizou o equacionamento do déficit do Postalis. Sem o equacionamento (feito pela atual gestão), mais de 78 mil pessoas ficariam sem aposentadoria já em 2025”, afirmou o presidente.
A divulgação da notícia falsa e seu endosso por Jair Bolsonaro geraram reação nas redes sociais, com críticas ao ex-presidente por continuar disseminando informações sem fundamento. Silva reforçou o compromisso da gestão atual em corrigir os erros do passado e fortalecer a estatal. “Seguimos trabalhando para fortalecer a empresa, ao contrário do que fizeram antes”, concluiu.

Economia

Fabiano Silva desmente fake news de Bolsonaro sobre os Correios

247 – Quando Fabiano Silva dos Santos assumiu a presidência dos Correios, encontrou uma empresa marcada por práticas de assédio moral, herdadas do governo anterior. Uma de suas primeiras medidas foi implementar ações para erradicar esse comportamento. Contudo, um ex-superintendente executivo, que ocupava cargo de confiança na gestão de Jair Bolsonaro, entrou com uma ação trabalhista alegando retaliação após ser transferido de sua posição para uma agência em Ceilândia, no Distrito Federal. O caso foi <a href="https://revistaforum.com.br/politica/2024/11/29/bolsonarista-perde-cargo-de-confiana-processa-correios-por-danos-morais-170103.html">divulgado pela Revista Fórum</a>, que destacou a condenação da estatal a pagar uma indenização de R$ 100 mil por danos morais.
A atual gestão nega qualquer perseguição e afirmou que a transferência para a função original é um procedimento comum em cargos de confiança. "Repúdio com veemência a tentativa de me vincular a qualquer ato de perseguição ou assédio", declarou Fabiano à Fórum. Ele ressaltou que sua administração devolveu mais de 40 cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho que haviam sido retiradas pela gestão bolsonarista, além de reforçar políticas de combate ao assédio.
<h3>Contestação das alegações</h3>
De acordo com a direção dos Correios, o autor da ação buscava inicialmente uma indenização de R$ 670 mil por danos morais e materiais, além de tentar reverter a decisão de sua destituição do cargo de confiança. A sentença judicial rejeitou esses pedidos, condenando a estatal apenas a pagar a indenização por danos morais, que será objeto de recurso.
Informações falsas também passaram a circular nas redes sociais, alegando que o presidente dos Correios teria sido condenado por assédio. A empresa refutou essa versão em nota oficial: "O presidente não é réu no processo judicial, e as alegações de perseguição não correspondem à verdade".
<h3>Medidas de combate ao assédio</h3>
Desde o início de sua gestão, Fabiano implementou uma série de medidas para enfrentar o histórico de assédio moral na empresa. Entre as ações destacam-se:
<ul>
 <li>Criação de grupos de trabalho específicos para combater o assédio;</li>
 <li>Parceria com o Ministério Público do Trabalho para prevenir práticas abusivas;</li>
 <li>Inclusão de cláusulas inéditas no Acordo Coletivo de Trabalho para reintegrar trabalhadores demitidos injustamente em gestões anteriores;</li>
 <li>Recuperação de direitos trabalhistas extintos no governo passado.</li>
</ul>
"A atual gestão dos Correios protege as trabalhadoras e os trabalhadores, devolve direitos e combate todas as formas de assédio", afirma o comunicado oficial da estatal.
<h3>Contexto jurídico e político</h3>
O autor da ação também alegou ter apresentado uma proposta de alteração comercial à empresa, o que foi negado pelo presidente dos Correios. "Acionamos nossos advogados para tomar medidas cabíveis contra acusações que ferem nossa honra", afirmou Fabiano.
Enquanto o caso segue na Justiça, a estatal reafirma sua posição de recorrer da decisão e de manter o compromisso com o respeito aos trabalhadores e com práticas éticas na gestão pública.

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