247 – O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nesta quarta-feira (9) o programa Incentiva DF, uma política pública voltada ao enfrentamento da evasão escolar e à promoção da autonomia dos jovens em situação de vulnerabilidade. A iniciativa, que integra o Plano DF Social, foi detalhada durante cerimônia com a presença do governador Ibaneis Rocha, que defendeu o programa como uma ferramenta de transformação social. A <a href="https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2025/04/09/gdf-lanca-programa-para-combater-evasao-escolar-e-estimular-aprendizado-entre-jovens/">reportagem</a> é da Agência Brasília.
“É uma pauta muito importante para todos nós, porque somente através do incentivo à juventude e dos estudos é que a gente consegue dar realmente uma transformação tanto para os jovens quanto para suas famílias”, declarou Ibaneis, destacando que o abandono escolar é um dos maiores desafios da educação pública. “Isso tem que ser combatido exatamente com o incentivo – é o que busca esse programa”, afirmou.
O Incentiva DF contempla, nesta primeira fase, 650 jovens de 15 a 18 anos incompletos, todos inscritos no Cadastro Único, que receberão uma bolsa social de R$ 200 mensais por até 12 meses. Os beneficiários devem cumprir requisitos como frequência escolar e participação em atividades do programa. A meta, segundo o governo, é ampliar o público atendido para 2 mil jovens e estender o prazo para 24 meses já no segundo semestre deste ano.
Durante o evento, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha ressaltou o potencial transformador da proposta: “O Incentiva DF nasce para investir nos sonhos da juventude, porque tudo acontece na adolescência. É ali que estão a energia, a força de vontade e o que move a nossa vida: os sonhos”.
A secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, também enfatizou o impacto social da iniciativa: “O Incentiva DF vem para mostrar outros horizontes para os nossos jovens. É uma forma de diversificar o leque de oportunidades que eles podem ter, permitindo que sonhem alto e tenham mais chances de se tornarem adultos com mais possibilidades”.
Para os jovens beneficiários, o projeto já começa a fazer a diferença. A estudante Iasmin Santana, de 16 anos, relata que o programa tem sido um estímulo para sua formação pessoal e profissional. “Eu ficava mais em casa e, agora, posso sair para fazer o projeto e ter mais oportunidades, até para entrar no mercado de trabalho”, contou.
Outro participante, David Alexandre Rodrigues, de 17 anos, vê no programa uma chance de retomar o ânimo e ajudar em casa. “O programa me tirou de casa, estava muito parado. E, com o dinheiro, estou pensando em ajudar mais em casa, nas despesas”, disse o estudante, que conheceu a iniciativa por meio da mãe.
O programa é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e executado em parceria com os Centros de Convivência (Cecons) e organizações da sociedade civil (OSCs). A ação é vinculada ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), responsável por promover oficinas, apoio psicossocial, escuta qualificada e preparação para o mundo do trabalho. Os Cecons, por sua vez, têm papel fundamental no engajamento dos jovens, reforçando vínculos familiares e comunitários, e promovendo o pertencimento social.

Redação Brasil 247

Ibaneis Rocha durante o lançamento do Incentiva DF

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Brasília

Governo do DF lança programa para combater evasão escolar com bolsa e apoio social

247 - O Brasil registrou avanços expressivos na educação nas últimas duas décadas, com a taxa de conclusão do ensino superior triplicando entre pessoas de 25 a 34 anos, informa o <a href="https://valor.globo.com/brasil/noticia/2025/02/27/ensino-superior-triplica-em-duas-decadas-e-frequencia-escolar-avanca.ghtml">Valor Econômico</a>. Em 2022, 23,7% dessa faixa etária possuíam diploma universitário, conforme aponta a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2024, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do progresso, o índice ainda representa metade da média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), evidenciando a necessidade de políticas mais eficazes para ampliar o acesso à educação superior.
O estudo do IBGE também revela que a educação básica obrigatória teve avanços, mas enfrenta desafios persistentes. Entre 2022 e 2023, a taxa de frequência escolar de crianças de 0 a 3 anos cresceu de 36% para 38,7%, o que significa que ainda há 6,9 milhões de crianças dessa idade fora da escola ou creche. Para crianças de 4 a 5 anos, a frequência atingiu 92,9% em 2023, mas cerca de 441 mil continuam sem acesso à educação infantil.
O levantamento também aponta um dado alarmante: a quantidade de crianças de 4 a 5 anos fora da escola por decisão dos pais ou responsáveis saltou de 39,8% em 2022 para 47,4% em 2023. Além disso, 42,4% das crianças que não frequentam instituições de ensino enfrentam dificuldades relacionadas à falta de infraestrutura adequada, como transporte, proximidade, vagas e segurança.
Na faixa de 6 a 14 anos, a universalização do ensino fundamental está praticamente consolidada, com uma taxa de frequência escolar de 99,4% em 2023. No entanto, a situação se agrava entre adolescentes de 15 a 17 anos, em que a frequência escolar foi de 91,9% no último ano. A evasão e o atraso escolar continuam sendo desafios para essa etapa do ensino.

Guilherme Levorato

Estudantes universiários em sala de aula

Brasil

Taxa de conclusão do ensino superior no Brasil triplicou nos últimos 20 anos

247 – O ministro Camilo Santana, da Educação, anunciou nesta sexta-feira (2) a abertura de mais 1,2 milhão de vagas no programa Pé-de-Meia.&nbsp;
A ampliação visa beneficiar estudantes do ensino médio público cujas famílias estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e têm uma renda per capita de até meio salário mínimo. Além disso, alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que cumpram os mesmos critérios também serão elegíveis para o programa.
"Hoje o presidente anuncia mais 1,2 milhão de vagas no Pé de Meia em todo o Brasil", disse Camilo, que antecipou a declaração do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Criado em janeiro, o programa Pé-de-Meia é uma das principais iniciativas do governo para combater a evasão escolar entre estudantes de baixa renda matriculados no ensino médio público.
O benefício concede &nbsp;dez parcelas de R$ 200 por ano, que podem ser sacadas mensalmente, além de um bônus de R$ 1.000 ao final de cada ano letivo do ensino médio – com exceção dos casos de reprovação – que pode ser sacado apenas após a formatura. Com um adicional de R$ 200 para os estudantes que fizerem o Enem, o benefício pode totalizar R$ 9.200 por aluno.

Governo anuncia abertura de mais 1,2 milhão de vagas no programa Pé-de-Meia

247 – A Prefeitura de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro, pagará R$ 12.250 a cada aluno que concluir o ensino médio. A medida faz parte do programa Mumbuca Futura, iniciado em 2023 com o objetivo de combater a evasão escolar no município.
Atualmente, o programa beneficia 1.600 alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. A Prefeitura já anunciou que pretende dobrar o número de beneficiários até o final de 2024, alcançando 3 mil estudantes. Com a mudança, o investimento anual da administração municipal deve chegar a R$ 5,2 milhões.
No programa, cada aluno recebe mensalmente R$ 50 durante 11 meses do ano, que podem ser utilizados de forma imediata. Ao fim do ano letivo, o estudante também tem direito a receber R$ 1.200, mas que serão depositados em uma caderneta de poupança. Ao término do ensino médio, os beneficiados terão recebido um total de R$ 12.250.
O pagamento é realizado utilizando a moeda social Mumbuca, criada pela prefeitura. Cada Mumbuca equivale a R$ 1 e só pode ser utilizada dentro do município, visando fortalecer a economia local.
O projeto apresenta semelhanças com o Pé-de-Meia, anunciado em março pelo governo federal para combater a evasão escolar em nível nacional. Ao todo, 2,5 milhões de jovens que frequentam o ensino médio serão beneficiados em todo o país.
No programa de Maricá, os estudantes inscritos precisam passar de ano e ter pelo menos 75% de frequência. Ao concluir o ensino médio e sacar os valores depositados, cada aluno precisa comprovar a entrada em uma universidade ou apresentar um projeto de economia solidária.

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