247 - O presidente da China, Xi Jinping, afirmou que o mundo está entrando em um "período de turbulência e mudança" durante uma reunião com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro. A declaração, segundo a AFP, foi feita durante uma reunião bilateral entre os dois líderes na cúpula do G20, que reúne líderes das principais economias globais, no Rio de Janeiro.
"O mundo está entrando em um novo período de turbulência e mudança", destacou Xi, na primeira reunião bilateral entre líderes dos dois países desde 2018, quando o presidente chinês se encontrou com a então primeira-ministra Theresa May.
Nos últimos anos, as relações entre China e Reino Unido foram marcadas por divergências em questões sensíveis, como alegações de espionagem, violações de direitos humanos e o controle mais rígido de Pequim sobre Hong Kong, ex-colônia britânica. Apesar dos desafios, os dois países continuam a compartilhar importantes laços comerciais e são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Starmer, por sua vez, enfatizou a importância de um relacionamento sólido com a China. "Meu objetivo é construir um relacionamento duradouro", afirmou o premiê britânico, segundo a agência de notícias PA. Ele também ressaltou que uma parceria forte entre as nações é "importante para os nossos dois países".

Xi Jinping chega a Kazan, Rússia, sede da Cúpula do Brics de 2024

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Mundo

Xi Jinping destaca "período de turbulência e mudança" em encontro com Keir Starmer antes da cúpula do G20

247 - O presidente Lula (PT) prepara uma extensa agenda de encontros bilaterais durante a Cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro, segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/renata-agostini/post/2024/11/lula-usara-g20-para-encontros-bilaterias-com-lideres-mundiais-veja-quem-o-presidente-deve-encontrar-no-rio.ghtml">O Globo</a>. Ao todo, ao menos treze reuniões estão programadas, com destaque para países do "sul global", uma das frentes prioritárias da política externa brasileira. Entre os líderes com os quais Lula deve dialogar, estão Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul; Abdel Fattah al-Sisi, presidente do Egito; Anwar Ibrahim, primeiro-ministro da Malásia; João Lourenço, presidente de Angola; Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia; e Khaled Bin Mohamed Bin Zayed, príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos.
A agenda, entretanto, não se limita aos países emergentes. Estão previstos encontros com líderes de grandes potências, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden; o presidente francês, Emmanuel Macron; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba; e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. Além disso, Lula também se reunirá com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
De acordo com fontes do Itamaraty ouvidas pela reportagem, a programação está sujeita a ajustes, uma vez que várias delegações solicitaram audiências com Lula. A presença de 55 líderes, entre chefes de Estado e dirigentes de organizações internacionais, traz desafios logísticos e diplomáticos ao evento, que terá lugar no Brasil pela primeira vez.
Lula deve iniciar sua participação já neste fim de semana, quando estará envolvido na Cúpula do G20 Social, evento paralelo focado em pautas de inclusão e desenvolvimento social, que contará com o presidente sul-africano Ramaphosa, cujo país assume a presidência do G20 neste ano. No domingo, Lula prevê conduzir a maior parte das bilaterais, com cerca de oito encontros em um só dia.
Já na segunda-feira, as atividades estarão concentradas no primeiro dia oficial da Cúpula, quando o presidente brasileiro recepcionará os líderes internacionais. As bilaterais serão retomadas na terça-feira, último dia da cúpula, momento em que está prevista uma reunião com Joe Biden.

Brasil

Lula planeja pelo menos 13 encontros bilaterais com líderes globais na Cúpula do G20 no Brasil

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta terça-feira (24) com o rei Abdullah II, da Jordânia, em Nova York, para um encontro bilateral à margem da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas. A reunião teve como foco o conflito no Oriente Médio, com destaque para a guerra entre Israel e Hamas.
Lula e Abdullah II discutiram a crise humanitária na região e a possibilidade de um cessar-fogo. Também abordaram a libertação de reféns e os riscos de uma escalada do conflito, especialmente com o envolvimento do Hezbollah, no Líbano.
Além das questões relacionadas ao Oriente Médio, os líderes conversaram sobre as relações comerciais entre Brasil e Jordânia. O comércio bilateral atingiu US$ 581 milhões em 2022, com superávit para o Brasil.&nbsp;

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