247 - O arroz, um dos alimentos mais presentes na mesa do brasileiro,também é símbolo de avanço ambiental e social. A Ambipar, líder global em soluções sustentáveis, e a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) firmaram uma parceria para ampliar a reciclagem das embalagens plásticas utilizadas pelo setor industrial orizícola no país.
A iniciativa vai muito além do cumprimento das exigências legais. Com a implementação de um sistema completo de logística reversa, as embalagens ganham um novo destino, e o Brasil dá mais um passo rumo a uma economia circular robusta. O projeto será operacionalizado por meio do selo Circular Pack, que garante rastreabilidade de ponta a ponta, desde a coleta até a destinação final, além de estimular ações de educação ambiental e inclusão produtiva.
“A parceria com a Ambipar tem por objetivo disponibilizar uma solução adicional de logística reversa de embalagens à indústria orizícola. É mais uma das iniciativas sustentáveis adotadas pelo setor, que também investe no tratamento de água e efluentes, gera energia limpa a partir da casca de arroz e já reduziu, em mais de 30%, as emissões de metano nos últimos 15 anos”, ressalta o presidente da Abiarroz, Renato Franzner.
Para Felipe Nassar Cury, head de Pós-Consumo da Ambipar, o projeto com a Abiarroz mostra como é possível transformar responsabilidade ambiental em oportunidade de impacto positivo. “Acreditamos que a logística reversa pode ir muito além da obrigação legal. É uma estratégia poderosa para gerar valor ambiental, econômico e social. A parceria com a Abiarroz reforça nosso compromisso em transformar desafios da reciclagem em oportunidades sustentáveis, estruturando a cadeia de ponta a ponta e fortalecendo cooperativas regionais”, afirma.
O foco da parceria são as embalagens plásticas flexíveis usadas no empacotamento do arroz, materiais que representam um dos maiores gargalos na reciclagem no Brasil, tanto pelo volume quanto pela dificuldade técnica de reaproveitamento. Para enfrentar esse desafio, a Ambipar tem apostado na estruturação de cooperativas, centros de triagem e programas de coleta seletiva que conectam moradores, comércios e grandes marcas.
Mais do que reciclar, o modelo busca gerar impacto social. Ao criar empregos verdes, promover a inclusão de catadores e estimular a educação ambiental, o Circular Pack transforma resíduos em oportunidade de renda e desenvolvimento. Com atuação nas 27 unidades federativas e mais de 400 empresas já atendidas, o selo também garante conformidade com legislações estaduais e transparência, com auditorias independentes e monitoramento público.
“O grande diferencial dessa parceria está na capacidade de entregar resultados auditáveis e gerar benefícios reais para a cadeia de reciclagem, indo além da simples compra formal de créditos. Promovemos empregos verdes, inclusão social e educação ambiental, com capilaridade nacional e atuação nas 27 unidades federativas”, finaliza Cury.
Sobre a Abiarroz - Fundada em 2009, a Abiarroz tem por objetivo representar o segmento industrial orizícola nacionalmente em seus interesses junto às diversas esferas de poder. Atualmente, representa indústrias e cooperativas filiadas em diversas regiões do Brasil, que, juntas, são responsáveis por cerca de 70% do arroz beneficiado no país.
Por meio do projeto Brazilian Rice, atua na abertura de mercados e promove a imagem do arroz fora do país. Também desenvolve ações voltadas à sustentabilidade da atividade industrial orizícola, com enfoque na interlocução junto a entidades governamentais.
Sobre a Ambipar - A Ambipar é líder global em soluções ambientais e investe e opera projetos de descarbonização, economia circular, transição energética e regeneração ambiental. Fundada em 1995, a companhia atua em 41 países com um amplo portfólio de serviços ambientais, especialmente para recuperação de resíduos e respostas a emergências ambientais. 
Pioneira em diversos produtos e serviços, é referência no mercado em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&amp;I), com mais de 100 soluções de economia circular, mais de 25 patentes e mais de 50 prêmios de inovação nacionais e internacionais. 
Com mais de 23 mil funcionários espalhados pelo mundo e mais de 600 bases operacionais, a empresa possui ações listadas na B3 e na Bolsa de Valores de Nova York. Seu desempenho também é reconhecido pela Standard &amp; Poor’s, que classificou as ações da Ambipar como ações verdes na B3, a bolsa de valores brasileira. 
Para mais informações, acesse: <a href="https://ambipar.com/">https://ambipar.com</a>

Guilherme Levorato

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Brasil Sustentável

Ambipar e Abiarroz se unem para ampliar reciclagem de embalagens plásticas do setor industrial arrozeiro

247 - O BNDES aprovou financiamento de R$ 71,4 milhões para a BO Paper Brasil aumentar a produção de papel para embalagem com fibras recicladas. Presidido por Aloizio Mercadante, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social garantiu os recursos por meio do Novo Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Ao todo, o investimento é da ordem de R$ 93,2 milhões. O dinheiro será usado na compra de máquinas e equipamentos que permitirão uma mistura de 50% de fibras virgens e 50% de fibras recicladas na produção do papel. A informação foi publicada na <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2025/05/bndes-financia-papel-de-embalagem-reciclado.shtml">coluna Painel</a>.&nbsp;
Situada em Jaguariaíva (PR), a fábrica produz papel de embalagem e é a maior produtora de papel da América Latina e única produtora no Brasil. O empreendimento atende às demandas do mercado gráfico e de publicações. A unidade possui capacidade instalada atual de 130 mil toneladas por ano de papel. Com o projeto, ela passará a operar 160 mil toneladas. O dinheiro será usado na compra de máquinas e equipamentos que permitirão uma mistura de 50% de fibras virgens e 50% de fibras recicladas na produção do papel.
De acordo com o BNDES, o novo produto reduzirá em 16,6 mil toneladas por ano as emissões de gás carbônico por ano —quase metade das emissões feitas com papel sem fibras recicladas.
O presidente do banco, Aloizio Mercadante, afirmou que o setor de papel de embalagem teve alta por causa do aumento do comércio eletrônico, tendência que deve se repetir nos próximos anos.
"Dados do setor mostram que, em 2024, a expedição de papelão ondulado atingiu 4,2 milhões de toneladas, um crescimento de 4,9% em relação a 2023, e foi o maior volume expedido desde 2006”.
O Fundo Clima é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima. É vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), pasta comandada por Marina Silva.

Redação Brasil 247

BNDES financia papel de embalagem reciclado para a BO Paper Brasil

247 - A empresa brasileira IQX tem revolucionado o setor de plásticos ao oferecer soluções inovadoras para a reciclagem e valorização do material. Somente entre 2024 e 2025, a adoção dos aditivos IQX por clientes produtores de embalagens evitou o descarte de cerca de 800 mil quilos de plástico, promovendo uma significativa redução no consumo de resinas fósseis e impulsionando a circularidade do material. 
 
Fundada em 2011 pelas pós-doutoras em Química Carla Fonseca e Silmara Neves, a IQX nasceu com o propósito de ressignificar o plástico por meio da aditivação. O diferencial da empresa está na capacidade de melhorar a qualidade do material reciclado e inserir novas funcionalidades ao plástico, como resistência mecânica, proteção bactericida e condutividade. A cada 20 kg do aditivo IQX FLEX, por exemplo, é possível viabilizar a reciclagem de 1 tonelada de embalagens multicamadas, que antes tinham como destino aterros ou incineração. 
 
“A IQX está comprometida em transformar o setor de plásticos, promovendo a reciclagem e a valorização do material. Nossas soluções inovadoras têm um impacto significativo na redução do consumo de resinas fósseis e na promoção da circularidade do plástico. Estamos orgulhosos de contribuir para um futuro mais sustentável e competitivo para a indústria nacional”, afirma Silmara Neves, cofundadora da IQX. 
 
Com sede em Valinhos (SP), a IQX reforça a importância da COP 30, que acontecerá no mês de novembro em Belém, para discutir soluções sustentáveis para a indústria do plástico. "A COP 30 será um divisor de águas para a sustentabilidade, já que marcará uma nova era para adequação de medidas que preservem o meio ambiente. Com 14 anos no mercado, estamos potencializando os serviços da IQX, a fim de mostrarmos os benefícios que fornecemos e nossa contribuição para diminuição do descarte de resíduos”, comenta Carla Fonseca, cofundadora da IQX.

Carla Fonseca e Silmara Neves, fundadoras da IQX 

Empresa brasileira evita descarte de 800 toneladas de plástico e impulsiona a competitividade da indústria nacional

247 - Alternativas sustentáveis estão cada vez mais presentes no mercado pet, com embalagens eco-friendly ganhando espaço entre as marcas preocupadas em reduzir o impacto ambiental. Feitas com materiais biodegradáveis, recicláveis ou renováveis, essas embalagens atendem a uma demanda crescente por produtos que respeitam o meio ambiente e incentivam um ciclo mais sustentável.
Pesquisas sobre o mercado de embalagens mostram que a demanda por alternativas eco-friendly no setor pet tem aumentado. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 20% dos consumidores têm preferido pacotes sustentáveis em produtos para seus animais, de acordo com dados da Euromonitor e da PetfoodIndustry. Esse crescimento é impulsionado por uma mudança de comportamento dos compradores, especialmente entre os millennials, que estão cada vez mais conscientes do impacto ambiental dos produtos que adquirem.
A <a href="https://furestpet.com.br/" target="_blank">Furest Pet</a>, criada inicialmente nos Estados Unidos em 2022 e com operações no Brasil desde 2023, é uma dessas marcas que adotaram o conceito de sustentabilidade em suas operações. “Nosso objetivo é oferecer ao cão ou gato uma vida mais saudável e duradoura, onde ele e seu tutor possam compartilhar mais tempo de qualidade juntos. Queríamos uma embalagem que refletisse nosso respeito pela natureza, especialmente pela Floresta Amazônica, que inspira nossa linha de produtos”, explica <a href="https://www.linkedin.com/in/gilnovaes/" target="_blank">Gilberto Novaes</a>, fundador e CEO da Furest Pet.&nbsp;
Inovação até na embalagem - A produção de embalagens sustentáveis tem se tornado cada vez mais diversificada e inovadora, buscando reduzir ao máximo o impacto ambiental. Materiais biodegradáveis, feitos a partir de compostos naturais que se decompõem rapidamente no meio ambiente, e embalagens compostáveis, que podem ser transformadas em adubo após o uso, estão entre algumas das opções mais procuradas. Outra alternativa é o uso de plásticos reciclados, que evitam o descarte de resíduos e minimizam a necessidade de extração de novos recursos.&nbsp;
Um exemplo de inovação nesse setor é o stand-up pouch feito com resina de cana-de-açúcar, material que substitui o plástico convencional e reduz a emissão de carbono no processo produtivo. Essa embalagem, além de ser renovável, possui o selo I’m Green, que garante a origem sustentável do material e incentiva o uso de fontes renováveis. A <a href="https://furestpet.com.br/products/palitinho-de-colageno-carne-e-acai-da-amazonia" target="_blank">Furest Pet adotou esse modelo</a> para sua linha de produtos naturais, oferecendo aos consumidores uma embalagem que conserva a qualidade dos itens e, ao mesmo tempo, respeita o meio ambiente.&nbsp;
Para Gilberto Novaes, o cuidado com o impacto ambiental das embalagens não é uma escolha, mas uma responsabilidade de todas as empresas que utilizam recursos naturais em suas produções. “Optar por embalagens sustentáveis vai além de uma questão de mercado; é um compromisso com a responsabilidade ambiental. Quem utiliza recursos naturais para produzir precisa devolver algo de positivo para o planeta, e queremos que nossos produtos reflitam essa postura de respeito e cuidado com o meio ambiente”, resume o CEO.
O impacto das embalagens ecologicamente corretas no setor pet - Essa abordagem eco-friendly está criando novas oportunidades no setor, tanto para o mercado interno quanto para exportação, onde as exigências por produtos sustentáveis são ainda mais rigorosas. As embalagens da Furest Pet, por exemplo, também são certificadas com o selo Eu Reciclo, assegurando que os produtos vendidos no Brasil contribuam para um sistema de reciclagem efetivo e responsável.
A inovação no design e nos materiais das embalagens traz benefícios não só ao consumidor final, mas também ao meio ambiente, ao reduzir o descarte de materiais nocivos e apoiar práticas de logística reversa. No Brasil, onde a conscientização ambiental avança a passos largos, essa transformação no setor pet é mais um reflexo do novo perfil do consumidor.
Gilberto Novaes aponta que este é um caminho sem volta. “A pressão por soluções sustentáveis não vem apenas das regulamentações. Essa responsabilidade vai além do produto final; é sobre toda a cadeia de produção, desde a origem dos materiais até o descarte. Em um mercado que exige transparência e compromisso ambiental, as embalagens sustentáveis são um avanço necessário, refletindo escolhas que contribuem para um ciclo mais equilibrado e menos nocivo ao meio ambiente”, conclui.

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