247 - O ex-presidente nacional do PT, José Genoino, fez duras críticas ao que ele classificou como uma estratégia da extrema-direita e dos grandes conglomerados de comunicação para aumentar a rejeição contra a esquerda e o PT. Durante entrevista ao programa Bom Dia 247, ele alertou sobre o perigo de a esquerda tentar evitar a polarização, o que, em sua visão, levaria à sua derrota.
"Em São Paulo e em Porto Alegre, onde o tema da rejeição foi trabalhado pela extrema-direita através do complexo midiático de comunicação, do conglomerado de comunicação para bater sempre na rejeição como se ela fosse impeditiva", afirmou Genoino. Para ele, essa estratégia tem como objetivo encurralar o PT, levando alguns setores da esquerda a evitarem a polarização e a não resgatarem suas identidades. "A direita tenta encurralar o PT e alguns companheiros se equivocam a querer não polarizar, a querer não resgatar suas identidades, não radicalizar no programa, e aí fica domesticado."
Genoino destacou que o candidato Guilherme Boulos (PSOL), que concorre à prefeitura de São Paulo, tem demonstrado "muita clareza e muita identidade" na campanha, resistindo à pressão das pesquisas. "Eu acho que o Boulos em São Paulo, pelo que eu acompanho, foi uma campanha que está demonstrando muita clareza, muita identidade, ele está se tornando um quadro político de envergadura, porque não está abatido com esse resultado das pesquisas, ele está muito firme no sentido de fazer o enfrentamento político e politizado."
Para o ex-presidente do PT, a rejeição ao partido e à esquerda em geral é parte de uma campanha mais ampla para resgatar o antipetismo e preconceitos históricos contra as ideias de esquerda. "O tratamento que a direita e os meios de comunicação dão à rejeição é para resgatar o antipetismo, para resgatar todo o massacre midiático, é para resgatar o preconceito contra a esquerda, resgatar o preconceito com a ideia abstrata de comunismo, é fazer toda uma disputa ideológica subliminar."
Genoino também defendeu a necessidade de a esquerda se reinventar e de resgatar uma postura combativa diante da atual crise do capitalismo. "No momento que o capitalismo enfrenta uma crise sistêmica, na minha avaliação, primeiro nós temos que recolocar a discussão do programa com base dos direitos, a esquerda tem que ter uma postura de anti-sistema para que essa bandeira de anti-sistema não vá iludir principalmente a juventude, que está precarizada, que está terceirizada, que está no desespero."
Ele ressaltou que essa postura exige uma "atualização do programa" e uma aposta em campanhas de base. "A esquerda vai precisar se reinventar. Ela precisa fazer campanha de base. Se a esquerda não apostar em sonhos, ela vai se adaptar. O adaptacionismo é a negação da política. A esquerda não pode se adaptar, ela tem que se rebelar, o caminho é o enfrentamento”
Em referência às recentes declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre cortes de gastos, Genoino foi enfático: "Declarações do ministro Haddad sobre corte de gastos não ajudam no segundo turno." Ele concluiu que a esquerda não deve se pautar por um cálculo eleitoral numérico, mas sim por um programa que inspire transformações profundas na sociedade.
Assista:&nbsp;
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Dafne Ashton

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Entrevistas

"Se a esquerda cair no discurso da não polarização, ela será liquidada", diz José Genoino

247 - O ex-coach e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), declarou neste sábado (21) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) "escolheu o caminho mais errado da vida dele" ao apoiar a reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), destaca reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/09/marcal-diz-que-bolsonaro-escolheu-o-caminho-mais-errado-da-vida-dele-sobre-apoio-a-nunes.shtml">Folha</a>. A afirmação foi feita após a circulação de um vídeo, na sexta-feira (20), em que Bolsonaro critica Marçal por ter comparado a cadeirada que levou do apresentador José Luiz Datena (PSDB) com a facada de Bolsonaro em 2018.
Questionado sobre o vídeo durante uma carreata em São Mateus, na zona leste de São Paulo, Marçal respondeu que Bolsonaro, assim como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), principal cabo eleitoral de Nunes, escolheu o caminho errado, mas evitou aprofundar as críticas. "Eu não vou me levantar contra ele, que eu sei que ele foi alguém levantado por Deus. [Silas] Malafaia também, não vou levantar", afirmou.
O ex-coach também comentou sobre um vídeo em que aparece contando a apoiadores que fizeram "cena" no trajeto de ambulância até o hospital Sírio-Libanês, após a agressão de Datena. Marçal disse que foi ele quem vazou o vídeo com a confissão e que não autorizou a gravação dentro do veículo. "Achei patético eles postarem aquele vídeo, eu dentro da ambulância, eu não autorizei aquilo, achei patético", declarou. Sobre sua estratégia de campanha, conhecida por viralizar conteúdos polêmicos, ele afirmou: "Faltam 15 dias, vocês vão ver o que eu vou fazer. Agora eu vou mostrar minha postura de governante, postura de quem já vai governar a cidade", finalizou.

Pablo Marçal em entrevista à CNN Brasil exibe medalha que recebeu de Jair Bolsonaro, 26 de agosto de 2024

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Sudeste

Marçal rebate críticas de Bolsonaro e alfineta apoio a Nunes: “caminho mais errado da vida dele’

247 - O apresentador José Luiz Datena (PSDB), candidato à prefeitura de São Paulo, viu um aumento significativo de seguidores nas redes sociais após dar uma cadeirada em Pablo Marçal (PRTB) durante o debate da TV Cultura no domingo (15). De acordo com um levantamento da consultoria Bites, Datena conquistou 40 mil novos seguidores, o que pode indicar um efeito positivo entre parte do eleitorado que rejeita as provocações do ex-coach.
Embora Marçal também tenha experimentado um grande salto digital, ganhando 400 mil novos seguidores – dez vezes mais que Datena –, o crescimento do apresentador chama atenção, já que sua campanha vinha enfrentando dificuldades no ambiente digital, considerado um ponto fraco. Campanhas de adversários começaram a monitorar o impacto da agressão, com grupos indicando que o episódio pode beneficiar Datena junto a eleitores descontentes com os ataques frequentes de Marçal, destaca reportagem do jornal O Globo.
No debate, Marçal fez duras acusações contra Datena, chegando a insinuar que o apresentador não seria "homem" o suficiente para reagir fisicamente, o que culminou na cadeirada. 
O embate trouxe novas dinâmicas para a corrida eleitoral, que já era marcada pela rejeição a ambos os candidatos. Enquanto Marçal lidera a rejeição com 44%, Datena tem 32%, e as próximas pesquisas serão cruciais para medir o real impacto do incidente.
A agressão gerou uma nova narrativa para Marçal, que comparou o episódio a eventos como a facada de Jair Bolsonaro em 2018, e anunciou que pedirá a cassação de Datena. Contudo, especialistas avaliam que a cadeirada pode acabar consolidando o apoio de uma fatia do eleitorado cansada das provocações, criando um efeito inesperado na campanha de Datena.

Datena cresce nas redes após cadeirada em Marçal

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/09/05/prefeitura-de-sao-paulo-boulos-marcal-e-nunes-mantem-empate-tecnico-em-primeira-pesquisa-datafolha-apos-inicio-do-horario-eleitoral">Brasil de Fato</a> - Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB) continuam tecnicamente empatados nos percentuais de intenções de voto, segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (5). &nbsp;
Boulos ainda aparece à frente, com 23% das intenções, o mesmo percentual <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/08/22/datafolha-divulga-pesquisa-para-prefeitura-de-sp-boulos-lidera-com-23-seguido-por-marcal-com-21-e-nunes-com-19" target="_blank">da pesquisa anterior, do dia 22 de agosto</a>. O psolista é seguido por Marçal, que tem 22%, um aumento de apenas um ponto percentual. O atual prefeito, Ricardo Nunes, também tem 22% das intenções de voto, três pontos a mais do que o último levantamento. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Atrás, estão Tabata Amaral (PSB), que aparece com 9%, José Luiz Datena (PSDB) com 7% e Marina Helena (Novo), com 3%. Bebetto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP) têm 1% cada. João Pimenta (PCO) e Altino Prazeres (PSTU) não pontuaram. &nbsp;
Os entrevistados que declararam a intenção de votar nulo, branco ou em nenhum candidato são 8%. Aqueles que ainda não sabem em quem votarão somaram 4%. O índice de confiança é de 95%. &nbsp;
Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados, Marçal subiu de 13% para 15%, seguido por Boulos, que foi de 17% para 19%, e por Ricardo Nunes, que subiu de 7% para 10%. Entre os outros nomes, Tabata Amaral tem 4%, o mesmo percentual da pesquisa anterior, e Datena caiu de 2% para 1%.&nbsp;
O Datafolha também testou o desempenho dos candidatos em possíveis segundos turnos. Entre Marçal e Nunes, o atual prefeito venceria por 53% contra 31%. Já entre Marçal e Boulos, o psolista derrotaria o ex-coach com 45% contra 39%.&nbsp;
A pesquisa entrevistou presencialmente 1.204 pessoas acima de 16 anos na cidade de São Paulo entre 3 e 4 de setembro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) com o número SP-03608/2024.
Esta é a primeira pesquisa após o início da propaganda eleitoral gratuita nos canais de televisão e rádios, no dia 30 de agosto. Ricardo Nunes é o candidato com mais tempo de propaganda, de 6 minutos e 30 segundos, já que sua coligação tem 329 representantes no Congress Nacional. Em seguida, Guilherme Boulos (Psol) tem 2 minutos e 22 segundos, com uma coligação de 112 parlamentares. O apresentador José Luiz Datena (PSDB) tem 35 segundos, e Tabata Amaral (PSB), 30 segundos. &nbsp;
Os demais candidatos, Pablo Marçal (PRTB), Marina Helena (Novo), João Pimenta (PCO), Bebetto Haddad (DC), Ricardo Senese (UP) e Altino Prazeres (PSTU), por exemplo, não têm tempo de propaganda na televisão devido ao baixo desempenho de seus partidos nas eleições de 2022.&nbsp;
Na pesquisa anterior, publicada em 22 de agosto, Boulos também aparecia à frente, com 23%, seguido por Marçal, que tinha 21%, e pelo atual prefeito, que somava 19%. Em quarto estava Datena, com 10%, à frente de Tabata Amaral, com 8%, Marina Helena, com 4%, e João Pimenta (PCO), com 1%. Altino Prazeres e Ricardo Senese, que não pontuaram.

Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal 

Datafolha registra empate triplo em SP: Boulos tem 23%, Nunes, 22% e Marçal, 22%

247 - O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) reduziu nesta terça-feira (3) as multas aplicadas ao presidente Lula (PT) e ao candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), por propaganda eleitoral antecipada, <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/09/tre-mantem-condenacao-de-lula-e-boulos-por-propaganda-antecipada-no-1o-de-maio-mas-reduz-multa.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">informa</a> a Folha de S. Paulo. As penalidades estão relacionadas a um evento de 1º de Maio, onde ambos promoveram ações que foram consideradas pela Justiça Eleitoral como pedidos de voto antes do período permitido.
A multa de Lula foi reduzida de R$ 20 mil para R$ 15 mil, enquanto Boulos teve sua penalidade ajustada de R$ 15 mil para R$ 10 mil. A decisão mantém a condenação inicial, mas os valores foram revistos em segunda instância.
Os processos foram movidos pelo Partido Novo, pelo MDB e pelo PP, que acusaram Lula de pedir votos para Boulos durante o evento no estádio do Corinthians, em São Paulo. A legislação eleitoral proíbe a realização de propaganda antes do período oficial de campanha. Ambos os políticos ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

TRE reduz multas de Lula e Boulos por propaganda antecipada no 1º de Maio

247 - O candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) destacou neste domingo (1) que a privatização da Sabesp é uma "sacanagem com o dinheiro público". "Eles querem fazer a Enel da água. Eu vou reverter esse tipo de coisa. O que não pode é ter. Isso eu não vou permitir", afirmou o deputado em debate transmitido pela Tv Gazeta.&nbsp;
De acordo com o pessolista, "todas as pesquisas mostram que a população de São Paulo é contra a privatização" da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. "Ela foi lesiva à cidade de São Paulo. Sou contra a privatização da Sabesp, até porque a gente viu o que aconteceu com a Enel".
O prefeito Ricardo Nunes defendendo a privatização da Sabesp e dizendo que a universalização vai acontecer.

Ricardo Nunes (à esq.) e Guilherme Boulos

Em debate, Boulos diz que a privatização da Sabesp é 'sacanagem com o dinheiro público'

247 - O coach e candidato de extrema direita à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) publicou, em suas redes sociais, um vídeo utilizando uma música que exalta o Diabo e prega mensagens de ódio a Deus. A informação foi <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/marcal-usa-musica-que-exalta-o-diabo-ao-pedir-oracoes-ouca">publicada</a> primeiramente pela coluna do jornalista Paulo Cappelli no portal Metrópoles. 
No vídeo em questão, Marçal faz uma mensagem de apelo ao povo cristão, pedindo orações por sua campanha. No entanto, a música utilizada no fundo do vídeo se trata de "Ur Final Message", do artista Slick Killa, que contém frases como "venha ficar cara a cara com o Diabo", "Foda-se seu Deus" e "Pendure sua mãe na porra da cruz". Confira no vídeo abaixo:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">⏯️ Marçal usa música que exalta o diabo ao pedir orações Propaganda eleitoral de Marçal usa música que exalta o demônio em vídeo no qual o candidato pede orações: “F*da-se Deus”, diz trecho do som Leia na coluna <a href="https://twitter.com/PauloCappelli_?ref_src=twsrc%5Etfw">@PauloCappelli_</a> : <a href="https://t.co/OGKx5ZsNXr">https://t.co/OGKx5ZsNXr</a> <a href="https://t.co/51dYIaKcTY">pic.twitter.com/51dYIaKcTY</a>— Metrópoles (@Metropoles) <a href="https://twitter.com/Metropoles/status/1828418847356973176?ref_src=twsrc%5Etfw">August 27, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Guilherme Paladino

Mídia

Pedindo orações, Marçal publica vídeo com música que exalta o Diabo e ofende a Deus

247 – O jornalista Luis Nassif, editor do site GGN, fez um alerta sobre o risco representado pelo coach de extrema-direita Pablo Marçal, que disputa a prefeitura de São Paulo pelo PRTB. Durante o debate televisivo transmitido pela TV Bandeirantes, Marçal não apenas atacou seus oponentes com insinuações e acusações infundadas, como também reforçou a imagem perigosa que vem construindo ao longo de sua trajetória, conforme detalhado pelo jornalista Luis Nassif em seu canal no YouTube.
Marçal, conhecido por sua base de seguidores fieis e pelo estilo agressivo, insinuou durante o debate que Guilherme Boulos (Psol) é usuário de cocaína, utilizando gestos sugestivos com as mãos e o nariz, e ainda o chamou de "comedor de açúcar". Como se não bastasse, Marçal acusou Boulos de apoiar o grupo militante palestino Hamas. Em resposta a essas declarações, o juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, ordenou que Marçal apague, em até 24 horas, suas postagens com essas acusações infundadas.
Para Luis Nassif, a postura de Marçal no debate e em sua campanha não é apenas irresponsável, mas perigosa para o ambiente político e social do país. "Num país civilizado, Pablo Marçal já teria sido banido da política", afirmou o jornalista. Ele destacou que Marçal não deve ser analisado com os olhos da razão e da lógica, mas sim pelos olhos de seus milhões de seguidores, que são facilmente influenciados por sua retórica populista e manipuladora.
Lavagem de dinheiro
Nassif também chamou atenção para as suspeitas sobre a origem dos recursos financeiros de Marçal, que ele afirma terem sido usados em sua campanha anterior para pagar empresas de sua própria propriedade. Essa prática, segundo Nassif, levanta sérias dúvidas sobre a legalidade dos recursos e sugere um possível esquema de lavagem de dinheiro, uma vez que a polícia está investigando as várias empresas associadas a Marçal, muitas delas registradas no mesmo endereço, o que indica manobras para evitar o pagamento de impostos.
Além das questões financeiras, Nassif destacou as narrativas fraudulentas de Marçal, como a alegação de estar construindo uma cidade sustentável na África, um projeto que, na verdade, foi iniciado em 2002 por um benemérito local, sem qualquer envolvimento do coach. O jornalista ainda revelou que Marçal conseguiu enganar até mesmo a inteligência artificial do Google, que, ao buscar informações sobre a cidade, apresentou fontes exclusivamente baseadas nas redes sociais de Marçal, reforçando a imagem manipuladora do candidato. Assista:
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"Num país civilizado, Pablo Marçal seria banido da política", alerta Luis Nassif

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) estão tecnicamente empatados nas intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, de acordo com a última pesquisa <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/07/datafolha-veja-intencao-de-voto-em-sao-paulo-entre-catolicos-e-evangelicos.shtml">Datafolha</a>. Nunes lidera com 24%, seguido de perto por Boulos, com 23%. No entanto, uma análise segmentada revela diferenças significativas entre eleitores católicos e evangélicos.
Entre o eleitorado evangélico, Nunes mantém uma liderança expressiva, registrando 27% das intenções de voto, enquanto Boulos aparece com 13%. O coach Pablo Marçal (PRTB) surge com 14%, superando numericamente o deputado do PSOL. Esses números representam uma leve oscilação em relação ao levantamento anterior, realizado em maio, quando Nunes tinha 28%, Boulos 12%, e Marçal 13% entre os evangélicos.
A margem de erro entre os evangélicos é de seis pontos percentuais para mais ou para menos, o que consolida a liderança de Nunes nesse segmento. 
Entre os eleitores católicos, a disputa é mais acirrada. Nunes possui 30% das intenções de voto, enquanto Boulos tem 23%, configurando um empate técnico dentro da margem de erro de cinco pontos percentuais. Comparado a maio, Nunes teve um crescimento positivo, subindo de 26% para 30% neste grupo. José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB) aparecem em terceiro e quarto lugar entre os católicos, com 11% e 9%, respectivamente.
É importante notar que as margens de erro variam conforme a segmentação do eleitorado, devido à divisão da amostra da pesquisa. O levantamento foi conduzido entre os dias 2 e 4 de julho, com 1.092 participantes da capital paulista. O estudo foi contratado pela Folha e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-01178/2024.

Datafolha São Paulo: Nunes lidera entre os evangélicos e empata tecnicamente com Boulos entre os católicos

247 - Na disputa acirrada pela prefeitura de São Paulo, os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) encontram-se em um empate técnico, de acordo com a mais recente pesquisa Datafolha <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/07/datafolha-nunes-24-e-boulos-23-seguem-na-lideranca-em-sao-paulo.shtml">divulgada</a> hoje. Os números indicam que Nunes lidera com 24% das intenções de voto, enquanto Boulos vem logo atrás, com 23%.
O levantamento revela um cenário de estabilidade na corrida eleitoral, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que coloca os dois candidatos principais em uma posição de empate técnico. Em terceiro lugar, aparece José Luiz Datena (PSDB) com 11%, seguido por Pablo Marçal (PRTB) com 10%, Tabata Amaral (PSB) com 7% e Marina Helena (Novo) com 5%.
Kim Kataguiri (União Brasil) figura com 3% das intenções de voto, enquanto João Pimenta (PCO), Fernando Fantauzzi (DC) e Altino (PSTU) estão na lanterna, cada um com 1%.
Entre os eleitores consultados, 10% declararam intenção de votar em branco, nulo ou em nenhum candidato, e 3% afirmaram ainda não saber em quem votarão. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 4 de julho, ouvindo 1.092 eleitores, e está registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-001178/2024.
Na pesquisa espontânea, na qual os eleitores mencionam seus candidatos sem ter uma lista prévia, Boulos mantém a liderança com 14%, seguido por Nunes com 8% - sem contar as intenções de voto para "o atual prefeito", que tem 3%, e Pablo Marçal, também com 3%. A maioria dos entrevistados, 55%, afirmou ainda não ter decidido seu voto.

Boulos e Ricardo Nunes estão em empate técnico em SP, diz novo levantamento Datafolha

247 - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), e sua futura vice, Marta Suplicy (PT), realizaram um evento de pré-campanha a prefeito de São Paulo, atraindo cerca de 4.000 apoiadores. Durante o encontro, realizado em uma casa de shows na Barra Funda, Boulos fez críticas contundentes aos bancos, defendendo os movimentos sem-teto e acusando as instituições financeiras de serem as verdadeiras responsáveis pela tomada de casas.
“Tenho orgulho de, com 18 anos, ter entrado no movimento sem-teto”, afirmou Boulos, destacando que o movimento não toma casas, mas as dá às pessoas, com mais de 20 mil residências distribuídas na cidade de São Paulo. Ele também abordou ataques frequentes que recebe por sua trajetória no movimento, negando ser um invasor de propriedades.
Marta Suplicy, ex-secretária do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), lançou indireta ao seu antigo aliado ao exaltar as qualidades de Boulos, sugerindo que estas estão em falta na gestão atual. "Você tem as qualidades mais especiais que um prefeito precisa ter. E tá fazendo falta, gente, tá ou não tá?", questionou Marta. 
O evento contou com a participação de diversas figuras públicas, incluindo políticos, sindicalistas, líderes religiosos, artistas e empresários. Entre os discursos, destacaram-se os de Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, e de personalidades como a atriz Samara Felippo e a chef Bela Gil, destaca o jornal <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/06/boulos-critica-bancos-defende-sem-teto-e-ve-marta-dar-indireta-a-nunes-em-evento-em-sp.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
Boulos criticou duramente a administração atual e seus concorrentes, incluindo Pablo Marçal (PRTB), que chamou de "linha auxiliar" de Ricardo Nunes.

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