247 - Com um projeto político fundamentado no desejo de renovação, reunindo uma frente ampla de unidade visando a reeleição do presidente Lula, o combate à extrema-direita e a reaproximação do PT com suas bases, o vereador Leonel de Esquerda e o deputado Reimont, do Rio de Janeiro, lançam suas candidaturas à presidência do Diretório Municipal e do Diretório Estadual do partido, respectivamente.&nbsp;
Reimont e Leonel de Esquerda realizarão um evento oficial no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), para o lançamento de suas candidaturas.
Os parlamentares contam com o apoio de diversas correntes políticas internas, além de dirigentes de sindicatos e federações de trabalhadores de todo o estado. O Processo de Eleição Direta (PED) de 2025 da sigla acontecerá no dia 6 de julho, marcando a renovação da direção partidária nacional e das regionais.&nbsp;
Entre os apoiadores das candidaturas estão a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial; André Ceciliano, secretário de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais (SRI); os deputados Lindbergh Farias, Benedita da Silva e Elika Takimoto, Marina do MST; o prefeito Andrezinho Ceciliano, de Paracambi, além das vereadoras Maíra do MST e Luciana Novaes.&nbsp;
<blockquote>“Minha candidatura é fruto de uma construção coletiva e do entendimento de que é preciso ouvir. O meu nome foi colocado através de muito diálogo também com a militância do partido. Me coloco como uma figura política que não quer ficar restrita ao gabinete. Sou militante de rua, de base do partido, do movimento sindical. Trago a alma de quem quer resgatar o PT raiz, da conexão com a trajetória sindical do presidente”, afirma Leonel.&nbsp;</blockquote>
O deputado Reimont resume o desafio com uma frase do samba "Dança da Solidão", de Paulinho da Viola:&nbsp;
<blockquote>“Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”, e destaca, assim como o vereador estreante, a importância do resgate das bandeiras históricas da legenda: “O verso do genial Paulinho da Viola sintetiza bem a nossa proposta, que é a de resgatar os valores e compromissos históricos do PT, fincar os pés no presente e atuar na construção do futuro, não apenas do partido, mas das esquerdas brasileiras. Há uma onda fascista no Brasil e no mundo, e é urgente que o PT, unido, esteja na linha de frente desse combate, que inclui questões que vão desde a precarização galopante do trabalho até os desafios da crise climática, passando pelas ameaças aos direitos civis e civilizatórios e a criminalização dos direitos sociais e trabalhistas".&nbsp;</blockquote>
As chapas também defendem temas de âmbito nacional, como a luta pelo fim da escala 6x1 e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil reais. Os projetos também valorizam o fortalecimento e o apoio às instâncias internas do partido, incluindo os Comitês Populares de Luta e os Núcleos de Base, promovendo uma participação mais efetiva e ativa nas decisões.

Leonardo Sobreira

O deputado Reimont e o vereador Leonel de Esquerda buscam unir uma frente ampla de unidade visando a reeleição do presidente Lula

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Sudeste

Leonel de Esquerda e Reimont são candidatos nas eleições internas do PT no Rio de Janeiro

247 – Em entrevista ao programa Forças do Brasil, conduzido pelo jornalista Mario Vitor Santos, da TV 247, o deputado federal Rui Falcão (PT-SP) defendeu a necessidade de o Partido dos Trabalhadores resgatar seus valores fundadores, fortalecer sua base militante e manter independência em relação ao governo do presidente Lula. A entrevista foi gravada na sexta-feira, 25 de abril de 2025, e exibida no sábado seguinte.
Durante a conversa, Falcão explicou os motivos que o levaram a lançar sua candidatura à presidência nacional do PT pela corrente Novo Rumo. Ele contestou a apresentação como “candidato alternativo” e destacou o apoio de figuras históricas do partido, como José Genoino e Olívio Dutra, além da militância de base. “Não me considero candidato alternativo, me considero um candidato que tem posições políticas, que as defende e que não está aí só para marcar posição, está aí para disputar”, afirmou.
<h2>Reafirmação de princípios e crítica ao capitalismo</h2>
Falcão enfatizou que sua candidatura busca restabelecer a identidade histórica do PT, lembrando que o partido não surgiu apenas para disputar eleições, mas para promover transformações profundas na sociedade. Segundo ele, o slogan da campanha de Lula — "união, reconstrução e transformação" — precisa ser levado a sério, com a transformação social ganhando centralidade.
“Alterar a correlação de forças significa criticar o capitalismo”, declarou. O deputado defendeu a necessidade de o partido combater a concentração de renda, a exclusão social e a tutela militar ainda prevista no artigo 142 da Constituição.
Falcão também defendeu pautas progressistas, como a redução da jornada de trabalho para quatro dias, como já ocorre em países europeus, e criticou a perda de força da atuação social do PT: “O partido se transformou num partido de mandatos e governos, com viés exclusivamente institucionalista”.
<h2>Relação com o governo Lula: apoio com autonomia</h2>
Embora reafirme seu apoio à reeleição do presidente Lula em 2026, Rui Falcão alertou para os riscos da fusão entre partido e governo. Segundo ele, é preciso resgatar a autonomia partidária, fiscalizar o cumprimento do programa e manter o debate interno: “O PT não deve repetir o que diz o Planalto. O partido precisa ter seu próprio programa e autonomia para defender suas posições”.
Falcão elogiou a resistência de Lula a ceder completamente à lógica de mercado, mas lamentou algumas concessões feitas pela equipe econômica liderada pelo ministro Fernando Haddad. “Entramos numa armadilha ao criar um novo teto de gastos, embora menos rigoroso que o anterior”, afirmou, ressaltando que críticas abertas e francas ajudam a corrigir rumos e fortalecer o projeto político.
<h2>Alianças e fronteiras políticas</h2>
O deputado criticou a ideia de ampliar a base de apoio do governo com setores bolsonaristas. Para ele, alianças eleitorais devem ser feitas com princípios e não a qualquer custo: “O PT não faz aliança sem princípio”. Sobre a recente crise envolvendo ministros da União Brasil, Falcão avaliou que a ampliação ministerial para setores conservadores é um “alto risco” para o governo.
Falcão também criticou a decisão do governo brasileiro de vetar a entrada da Venezuela nos BRICS, classificando a posição como equivocada: “Se o critério fosse a democracia, não teríamos aceitado a Arábia Saudita. É preciso defender a autodeterminação dos povos e manter a tradição diplomática brasileira de solidariedade às nações oprimidas”.
Ao final da entrevista, Rui Falcão reforçou a necessidade de o PT voltar a ser um partido que “encanta, que envolve sonhos, que projeta o futuro de uma outra civilização”. Segundo ele, reconquistar a juventude e reconstruir as bases sociais são tarefas fundamentais para garantir a continuidade do projeto político iniciado por Lula e pelo partido. “Com a base construir a esperança”, sintetizou. Assista:
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Redação Brasil 247

Entrevistas

Rui Falcão defende fortalecimento das bases do PT e critica submissão ao Planalto

247 - O ex-ministro e deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) declarou nesta quarta-feira (9) seu apoio ao ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, na disputa pela presidência do PT.&nbsp;
Segundo Pimenta, Silva tem compromisso firme com o presidente Lula e irá abrir um novo período de "diálogo" e "renovação". Leia na íntegra a nota: O PT vive, e viverá, no próximo período uma fase de grandes desafios, não só por ser o partido do Presidente da República, mas pelas tarefas que se colocam pra esquerda no Brasil e no mundo. Neste cenário desafiador que se avizinha, é preciso que o PT tenha, em sua presidência, uma pessoa com experiência, firmeza, capacidade de diálogo e articulação para dar conta dessa imensa tarefa. Por isso estou com Edinho Silva, companheiro que reúne todos os predicados e qualidades para conduzir o partido. Edinho sempre esteve ao lado do Presidente Lula, principalmente nos momentos mais difíceis, demonstrando sua lealdade, característica fundamental entre companheiros. Além disso, Edinho sempre mostrou compromisso com tudo aquilo que defendemos, e vai inaugurar um período de diálogo, de renovação e mudanças fundamentais para que o PT possa continuar com sua missão de ser uma ferramenta de transformação e de construção de uma sociedade mais justa para o povo brasileiro.&nbsp;
Mais cedo, o deputado federal Rui Falcão (PT) lançou sua candidatura à presidência do PT. Ele já presidiu o PT de 2011 a 2017.
Falcão integra a ala minoritária do PT, Novo Rumo, enquanto Edinho Silva pertence à corrente majoritária, Construindo um Novo Brasil (CNB), a mesma do presidente Lula.

Brasil

Pimenta declara apoio a Edinho Silva para presidente do PT; Rui Falcão entra na disputa

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