<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a condenar nesta segunda-feira (15) o suposto atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos e pré-candidato à Casa Branca, Donald Trump, ocorrido em um comício na Pensilvânia no último sábado (13). Lula, que já havia se manifestado em uma rede social,  disse que ações como essa “empobrecem a democracia”.</p>
<p>“Eu não sei se isso vai fortalecer alguém. Isso empobrece a democracia. Ao invés de a gente ficar analisado se alguém ganha ou perde com isso, o que temos que ter certeza é que a democracia perde", disse o presidente. "Os valores do diálogo, os valores do argumento, de sentar em uma mesa de forma diplomática e buscar soluções para os problemas, vai indo pelo ralo”, destacou Lula, de acordo com o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/07/15/lula-diz-que-atentato-contra-trump-empobrece-a-democracia.ghtml">O Globo</a>. </p>
<p>Lula enfatizou a necessidade de condenar o ataque, destacando que a violência não deve ser um meio de resolver divergências políticas.  “Se tudo vai se encontrar na base da bordoada, na base da violência, na base do murro, da luta, do tiro, da faca, para onde é que vai a democracia? E como eu sou defensor da democracia, acho que temos que condenar”, ressaltou. “ Eu acho que a gente não pode ter dúvidas de condenar qualquer manifestação antidemocrática que aconteça em qualquer lugar do mundo, seja pela direita, seja pela esquerda”, disse Lula mais à frente. </p>
<p>No sábado, poucas horas após o atentado nos Estados Unidos, Lula utilizou uma rede social para expressar seu repúdio à ação. “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, postou Lula na rede social X, antigo Twitter. </p>

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Mundo

'Empobrece a democracia', diz Lula sobre suposto atentado a Trump

<p><b>Reuters -</b> Donald Trump, candidato republicano na disputa presidencial dos Estados Unidos, abriu uma vantagem de 2 pontos percentuais sobre o presidente dos EUA, Joe Biden, esta semana, na corrida para vencer a eleição de novembro, à medida que os eleitores avaliam as recentes condenações criminais de Trump e do filho de Biden, de acordo com uma nova pesquisa Reuters/Ipsos.</p>
<p>Cerca de 41% dos eleitores registrados na pesquisa de dois dias, que foi encerrada na terça-feira, disseram que votariam em Trump se a eleição fosse hoje, enquanto 39% escolheram Biden, um democrata. Cerca de 20% dos eleitores da pesquisa disseram que não escolheram um candidato, estavam inclinados a opções de terceiros ou talvez não votem na eleição de 5 de novembro.</p>
<p>A liderança de Trump estava dentro da margem de erro de aproximadamente 3 pontos percentuais da pesquisa para os eleitores registrados, muitos dos quais permanecem indecisos a cerca de cinco meses da eleição. Uma pesquisa anterior da Reuters/Ipsos, realizada entre 31 de maio e 1º de junho, mostrou Biden com uma vantagem de 2 pontos percentuais sobre Trump, 41% a 39%.</p>
<p>A mais recente pesquisa revelou que 10% dos entrevistados escolheriam Robert Kennedy Jr., um ativista antivacina que concorre como independente, se ele estivesse na cédula com Trump e Biden. A participação de Kennedy não se alterou em relação à pesquisa anterior.</p>
<p>Embora as pesquisas nacionais forneçam sinais importantes sobre o apoio dos norte-americanos aos candidatos, apenas um punhado de Estados competitivos normalmente inclina a balança no colégio eleitoral dos EUA, que, em última análise, decide quem vence uma eleição presidencial.</p>
<p>Ambos os candidatos têm responsabilidades significativas na primeira revanche da eleição presidencial dos EUA em quase 70 anos.</p>
<p>As desvantagens de Biden incluem preocupações com sua idade - 81 anos - bem como fortes críticas de uma parte do Partido Democrata sobre seu apoio à guerra de Israel contra os militantes do Hamas. Protestos agitaram as universidades dos EUA nos últimos meses, alimentando as preocupações entre os democratas de que alguns jovens eleitores poderiam se voltar contra Biden.</p>
<p>Biden tornou-se nesta semana o primeiro presidente dos EUA cujo filho foi condenado por um crime, embora a pesquisa Reuters/Ipsos tenha mostrado que poucos eleitores estavam mudando de opinião por conta da condenação.</p>
<p>No mês passado, Trump se tornou o primeiro ex-presidente dos EUA a ser condenado por um crime, seja no cargo ou depois de deixar a Casa Branca. Ele deverá ser sentenciado em julho e enfrentará uma possível pena de prisão depois que um júri o considerou culpado de 34 acusações decorrentes de um pagamento a uma atriz de filmes adultos antes da eleição presidencial de 2016 em troca do silêncio dela sobre um suposto encontro sexual que ela diz ter tido com Trump.</p>
<p>A última pesquisa Reuters/Ipsos, que entrevistou adultos em todo o país, apontou que 80% dos eleitores registrados disseram que a condenação do filho de Biden, Hunter Biden, provavelmente não influenciaria seu voto, em comparação com 61% que disseram que a condenação de Trump não afetaria como eles votariam.</p>
<p>Trump, de 77 anos, também enfrenta três outros processos criminais que envolvem acusações de que ele tentou reverter sua derrota nas eleições de 2020 e de que lidou de forma indevida com documentos confidenciais depois de deixar a Presidência em 2021, embora disputas legais possam impedir que esses casos cheguem a julgamento antes da eleição de novembro. Trump se declarou inocente de todas as acusações.</p>
<p>A pesquisa Reuters/Ipsos incluiu respostas de 930 eleitores registrados que foram entrevistados online.</p>

Trump tem dois pontos de vantagem sobre Biden, diz pesquisa

<p><b>247 - </b>Ativistas da plataforma Avaaz se reuniram em frente ao Parlamento Europeu para cantar o hino da resistência antifascista, o ‘Bella Ciao’, e o hino da União Europeia. A manifestação ocorreu após o avanço da extrema-direita nas eleições europeias em países como Alemanha, Áustria, França e Itália.</p>
<p>A música, composta no final do século XIX, virou um símbolo da resistência italiana contra o fascismo durante a Segunda Guerra Mundial, e passou a ser utilizada em diversas manifestações de trabalhadores e estudantes ao redor do mundo. </p>
<p>O avanço da extrema-direita no Parlamento Europeu pode ter consequências no cenário político interno dos países. Na França, o presidente Emmanuel Macron convocou uma eleição nacional antecipada, em uma aposta arriscada para tentar restabelecer sua autoridade. Já o partido social-democrata do chanceler alemão, Olaf Scholz, teve o pior desempenho de sua história, sendo superado pelos conservadores tradicionais e da sigla de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD).</p>
<p>O resultado das eleições foi comemorado por líderes da extrema-direita em todo o mundo. O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que “grandes notícias” chegam da Europa. Já Jair Bolsonaro (PL) disse que o avanço da extrema-direita foi uma “vitória do povo”.</p>
<div class="embed-block"><div style="max-width: 550px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&amp;url=https%3A%2F%2Fx.com%2Feldiarioes%2Fstatus%2F1799903623016485250&amp;key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>

Manifestantes em frente ao Parlamento Europeu

Manifestantes cantam "Bella Ciao" no Parlamento Europeu em protesto contra o avanço da extrema-direita (vídeo)

<p><b>247 - </b>O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) usou as redes sociais para pedir unidade à esquerda de maneira a barrar o avanço da extrema direita no Brasil. Segundo o parlamentar, a união entre a “velha direita com a centro-esquerda” é uma tática de curta duração, a exemplo do resultado das eleições na Europa. </p>
<p>“O abraço desesperado da velha direita com a centro-esquerda da ordem no mundo pode ser opção tática contra a extrema-direita, mas é paliativo de curta duração. Olhem aí as eleições europeias. Ou fortalecemos na esquerda a linha anti-sistema ou é só esperar a tragédia anunciada”, escreveu Braga no X, antigo Twitter.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O abraço desesperado da velha direita com a centro-esquerda da ordem no mundo pode ser opção tática contra a extrema-direita, mas é paliativo de curta duração. Olhem aí as eleições europeias. Ou fortalecemos na esquerda a linha anti-sistema ou é só esperar a tragédia anunciada.</p>— Glauber Braga (@Glauber_Braga) <a href="https://twitter.com/Glauber_Braga/status/1800112813723308432?ref_src=twsrc%5Etfw">June 10, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Brasil

Glauber Braga pede unidade da esquerda para barrar o avanço da extrema direita e alerta: 'olhem aí as eleições europeias'

<p><b>247 – </b>A ascensão de partidos de extrema-direita nas recentes eleições europeias reflete uma forte oposição à Guerra na Ucrânia, uma preocupação que o líder húngaro Viktor Orban tem expressado com urgência. David Goldman, colunista do Asia Times, discutiu essa tendência em uma publicação na plataforma X, destacando que na Alemanha, o AfD, que emergiu como grande vencedor, identificou a Ucrânia como um tema mais premente para os eleitores alemães do que a imigração, segundo suas pesquisas internas.</p>
<p>Nesse contexto, os resultados eleitorais na França, Itália e Espanha mostram que a guerra e a possibilidade de um conflito maior com a Rússia foram decisivos. A rejeição dos eleitores a Macron e Scholz reflete uma crítica às suas gestões da guerra. Goldman observa ainda o declínio da onda verde, que havia começado há uma década, enfatizando o impacto da realidade dos preços do petróleo nessa mudança.</p>
<p>Por outro lado, contrastando com Alemanha e França, os países nórdicos apresentaram resultados eleitorais distintos, com avanços notáveis para partidos verdes e de esquerda radical, indicando uma dinâmica política diferente nesses países.</p>
<p>Goldman finaliza discutindo a importância da imigração como um tema persistente, especialmente na França, e como a guerra na Ucrânia pode ter intensificado o debate sobre a necessidade de mudança nas políticas europeias atuais.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">The shift to national-conservative parties in Europe&#39;s vote is primarily a vote against the Ukraine War--that has been Viktor Orban&#39;s urgent and eloquently-expressed concern. AfD, the big winner in Germany, found that Ukraine was a bigger issue for German voters than immigration…</p>&mdash; David P. Goldman (@davidpgoldman) <a href="https://twitter.com/davidpgoldman/status/1799899012687925685?ref_src=twsrc%5Etfw">June 9, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Ascensão da direita na Alemanha também reflete cansaço com o apoio à Ucrânia

<p><b>247 –</b> O presidente francês, Emmanuel Macron, enfrentou um recente revés eleitoral, e o comentarista político Alex Barnicoat apresenta uma análise dos possíveis motivos por trás desse resultado.</p>
<p>Segundo Barnicoat, um dos principais fatores que contribuíram para o fracasso eleitoral de Macron foi o aumento significativo da taxa de inflação na França durante seu mandato. Esse aumento gerou descontentamento público e contribuiu para uma imagem negativa do presidente.</p>
<p>Além disso, Barnicoat aponta para a postura de Macron em relação à crise na Ucrânia como outro motivo para a insatisfação do eleitorado. O presidente francês foi criticado por sua abordagem agressiva, incluindo o envio de armas e tropas da OTAN para o país, o que dividiu a opinião pública.</p>
<p>Outro ponto de crítica levantado por Barnicoat é a política de Macron em relação a Israel e à Palestina. Apesar do apoio significativo da população francesa ao reconhecimento da Palestina como estado, Macron recusou-se a tomar essa medida, o que alienou parte do eleitorado.</p>
<p>Essas questões, de acordo com Barnicoat, contribuíram para o resultado desfavorável nas eleições e destacam os desafios que Macron enfrenta para reconquistar a confiança do eleitorado. Confira:</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">🚨🇫🇷<br/><br/>MACRON HAS FAILED<br/><br/>As Macron has just dissolved parliament, and he is trending, here is a thread on his failures since taking office<br/><br/>1.) Inflation Rate<br/><br/>Under President Macron, France&#39;s inflation rate has absolutely skyrocketed - causing the public to hate him<br/><br/>(🧵 1/7) <a href="https://t.co/9UbrMHDecs">pic.twitter.com/9UbrMHDecs</a></p>&mdash; Alex Barnicoat (@AlexBarnicoat_) <a href="https://twitter.com/AlexBarnicoat_/status/1799907339731939543?ref_src=twsrc%5Etfw">June 9, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Entenda por que Macron fracassou eleitoralmente

<p><b>247 – </b>O presidente argentino Javier Milei, de extrema-direita, compartilhou suas reflexões neste domingo sobre o resultado das eleições europeias, anunciando o que ele considera um avanço significativo para as novas direitas do continente. Em uma publicação na plataforma X, Milei declarou que essas eleições marcaram uma grande vitória contra os proponentes da Agenda 2030, que ele critica severamente por considerá-la uma agenda criada por e para burocratas.</p>
<p>O político e economista também relembrou um momento anterior no Fórum de Davos, onde ele e outros críticos se posicionaram firmemente contra o que veem como uma agenda que poderia levar à extinção do Ocidente. Segundo Milei, o recente pleito eleitoral europeu é uma validação da resistência a essa agenda, apoiando a visão que ele e seus aliados têm defendido.</p>
<p>Além disso, Milei criticou duramente os progressistas, tanto locais quanto internacionais, assim como jornalistas e políticos que questionaram o novo alinhamento da Argentina sob sua influência. Ele os acusa de tentar disfarçar intenções globalistas e enfatizou que os resultados eleitorais na Europa são uma derrota para esses grupos. Confira:</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="es" dir="ltr">TREMENDO AVANCE DE LAS NUEVAS DERECHAS EN EUROPA<br/><br/>Llegan grandes noticias desde el Viejo Continente. Las nuevas derechas han arrasado en las elecciones europeas y le han puesto un freno a todos aquellos que empujan la Agenda 2030, una agenda inhumana diseñada por burócratas, para…</p>&mdash; Javier Milei (@JMilei) <a href="https://twitter.com/JMilei/status/1799974781975965957?ref_src=twsrc%5Etfw">June 10, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

América Latina

Milei diz que 'grandes notícias' chegam da Europa

<p><b>Sputnik –</b> A Coalizão Semáforo, composta pelos partidos social-democratas (SPD), verdes e liberais (FDP) que apoiam o chanceler alemão Olaf Scholz, sofreu uma grande derrota na eleição para o Parlamento Europeu no domingo.</p>
<p>Segundo pesquisas de boca de urna realizadas pelo Instituto Infratest Dimap para o canal ARD TV, o SPD obteve cerca de 14% dos votos, uma queda de 1,8 pontos percentuais em comparação com a última eleição em 2019. Os Verdes alcançaram aproximadamente 12%, uma redução de 8,5 pontos percentuais. O FDP manteve 5% dos votos, praticamente inalterado desde 2019.</p>
<p>Os grandes vencedores foram a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU), que juntas obtiveram 29,5% dos votos, um aumento de 0,6 pontos percentuais. A Alternativa para a Alemanha (AfD) ficou em segundo lugar, com 16,5% dos votos, um crescimento de 5,5 pontos percentuais desde 2019.</p>
<p>Kevin Kuehnert, secretário-geral do SPD, afirmou que o partido precisará analisar os erros na sua mobilização. A derrota intensifica a pressão sobre a Coalizão Semáforo, que enfrentará eleições regionais em setembro nos estados da Saxônia, Brandemburgo e Turíngia, onde a AfD tem boas chances de vitória.</p>
<p>Após os resultados, o bloco conservador liderado pela CDU e CSU pediu a Scholz que considerasse um voto de confiança no Bundestag, o parlamento alemão. Carsten Linnemann, secretário-geral da CDU, sugeriu que Scholz deveria levantar a questão do voto de confiança. Friedrich Merz, líder da CDU, declarou que a Coalizão Semáforo deve mudar seu curso político ou permitir novas eleições.</p>

Chanceler alemão Olaf Scholz em Berlim 9/9/2022

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