247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste domingo (3), em Brasília (DF), que pode concorrer ao quarto mandato, se estiver em boas condições de saúde no próximo ano. Durante o Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, o petista demonstrou confiança com uma possível candidatura presidencial em 2026.
“Se eu for candidato, vou ser candidato para ganhar", disse Lula, que também citou o ex-presidente norte-americano Joe Biden, que não disputou a reeleição em 2024. "Para ser candidato tenho que ser muito honesto comigo. Preciso estar 100% de saúde. Para eu me candidatar e acontecer o que aconteceu com Biden, jamais. Quando falo que tenho 80, energia de 30, vocês podem acreditar”.
Ainda na cerimônia onde ocorreu a posse de Edinho Silva como presidente do PT, Lula afirmou que a legenda precisa de mais parlamentares e pediu compreensão sobre negociações do governo federal com o Congresso Nacional.&nbsp;
"Nessa eleição, nosso partido só elegeu 70 deputados de 513. É muita diferença. Se nós fôssemos bons como nós pensamos que fôssemos, a gente teria eleito 140, 150. Mas isso não é um defeito só do PT, é de toda a esquerda. Muitas vezes na política vocês acham que é derrota, mas a gente aprovar uma política tributária num congresso totalmente adverso. Nós conseguimos”.&nbsp;

Leonardo Lucena

Gleisi Hoffmann, Lula, Edinho Silva e Humberto Costa

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Brasília

Lula sobre candidatura presidencial em 2026: 'preciso estar 100% de saúde'

247 – A necessidade de eleger pessoas representativas de setores progressistas da sociedade civil para ocupar, em 2026, as vagas da Câmara Federal, Senado e Assembleias Legislativas em todo o país foi destacada nesta terça-feira (22) pelo coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.
Segundo ele, esses espaços de poder não devem ser ocupados por pessoas interessadas em desenvolver projetos particulares, mas sim por aquelas que compreendem a política como um instrumento para servir à sociedade e promover a melhoria das condições de vida da população.
Bacelar lamentou que a população ainda não tenha despertado para a importância de garantir a governabilidade dos candidatos eleitos para o Executivo, por exemplo. “Aqui na Bahia, Lula recebeu o voto de mais de 70 por cento da população nas últimas eleições, mas o mesmo voto que elegeu Lula foi direcionado a parlamentares que não têm nenhum compromisso com os projetos do presidente Lula”, afirmou Bacelar, que integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável do governo Lula.
Ele avalia que esse comportamento prejudica não apenas o governo federal, mas também os governos estaduais. “Para que os grandes projetos sejam aprovados em assembleias legislativas ou na Câmara Federal, há necessidade de negociações gigantescas, que envolvem emendas parlamentares — uma grande anomalia da democracia brasileira que absorve quase metade do orçamento do governo federal. É preciso que os parlamentares eleitos tenham compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras, com a defesa do meio ambiente, com os direitos das mulheres, das pessoas negras, das pessoas indígenas, que acabam sendo prejudicadas”, defendeu Bacelar. “Às vezes, a pessoa que diz não gostar de política acaba sendo prejudicada por aquela que gosta”, destacou.
O Congresso Nacional é composto por 513 deputados e deputadas, além de 81 senadores e senadoras. Para Bacelar, “as pessoas que vão às urnas nos anos eleitorais precisam ter o compromisso de eleger uma bancada de parlamentares progressistas no Congresso Nacional”. “Hoje essa bancada progressista gira em torno de 140 parlamentares”, observa.
Questionado sobre os prós e contras da taxação de 50% imposta pelo presidente Donald Trump aos produtos exportados pela indústria brasileira aos Estados Unidos, Bacelar avaliou que se trata de um ataque à democracia e à soberania nacional articulado pela extrema direita brasileira, principalmente pelos familiares do ex-presidente Bolsonaro.
“Essa taxação deve entrar em vigor no dia primeiro de agosto e afetará segmentos da nossa economia, principalmente o agronegócio. Haverá prejuízos para o país e para a classe trabalhadora”, ressaltou o dirigente sindical.
Ele afirmou também que é criminosa a atitude do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que saiu do país para tramar contra a soberania nacional brasileira e sugeriu a Trump que chantageasse o Brasil em troca de uma anistia para o seu pai. “Ele foi chorar nos pés de Trump para que seu pai não fosse condenado. Mas a prisão do pai dele é questão de apenas alguns dias”, disse.
Para Bacelar, muitas empresas serão prejudicadas, mas o ponto positivo disso tudo é que “a população brasileira começou a acordar para entender quem são esses chantagistas e mentirosos, que usam as redes sociais para disseminar fakenews e quem são esses patriotas que batem continência para a bandeira norte-americana”.

Luis Mauro Filho

Lula usa o boné "O Brasil é dos brasileiros"

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Brasil

“Setores progressistas do Brasil devem se unir para eleger uma bancada pró-Lula em 2026”, diz Deyvid Bacelar

247 - Embaixador do Autismo na Bahia, o desenhista João Pedro Mercês pretende disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A informação foi publicada no <a href="https://pelegrini.org/politica/69116">Blog do Pelegrini</a>. 
O jovem conhecido por seu talento no desenho esteve em Brasília (DF) no mês passado. Teve encontros com ministros, políticos e jornalistas de todo o país. O desenhista está confiante de que, uma vez eleito, contará com o apoio do governo baiano para a implementação de projetos para ajudar crianças autistas.
Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que cerca de 70 milhões de pessoas são diagnosticadas com o transtorno do espectro autista (TEA) no mundo. O Brasil tem 2 milhões com autismo, conforme dados de 2010.

Nordeste

Embaixador do Autismo na Bahia, João Pedro Mercês pretende disputar as eleições de 2026

247 – A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), defendeu nesta sexta-feira (25), em entrevista à CNN, que o partido apoie a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição em 2026. Para ela, essa posição seria uma forma de coerência política, considerando a presença da legenda no governo.
“Defendo que o MDB, até por coerência, porque tem três ministérios, esteja no palanque do presidente Lula em 2026.”
Além de Tebet, o MDB também está à frente do Ministério das Cidades, com Jader Filho, e do Ministério dos Transportes, sob responsabilidade de Renan Filho.

Bianca Penteado

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet
27/06/2024


Tebet defende apoio do MDB à candidatura de Lula em 2026: "coerência"

247 – O historiador Fernando Horta afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o ex-presidente Jair Bolsonaro não tem mais protagonismo político e deve assistir às eleições de 2026 da prisão. “Jair Bolsonaro vai assistir às eleições de 2026 da Papuda. A discussão agora é quem vai ser o fascista da vez. Pode ser Michelle Bolsonaro, pode ser Eduardo Bolsonaro e pode ser o governador Tarcísio de Freitas”, declarou.
Para Horta, a manifestação organizada por Silas Malafaia no último domingo, na Avenida Paulista, não representou qualquer reação significativa ao cerco judicial que se fecha sobre os golpistas de 8 de janeiro. “A manifestação dos fascistas foi mais uma derrota de Jair Bolsonaro e de Silas Malafaia. Não terá impacto nenhum na discussão sobre anistia. Pelo contrário, teve até impacto negativo”, avaliou.
O historiador sustenta que o bolsonarismo está em declínio e que setores da extrema-direita agora buscam uma nova liderança, em meio à desorganização do campo neofascista. “A direita está órfã de um líder com apelo popular e capacidade de mobilização. O que estamos vendo é um processo de substituição em curso, mas sem uma figura com carisma e força equivalentes à de Bolsonaro em 2018.”
Na avaliação de Horta, o desafio do campo democrático é manter a vigilância e criar mecanismos institucionais que impeçam a volta de projetos autoritários. “É preciso organizar a América Latina como uma área de previsibilidade, protegida do trumpismo e das investidas autoritárias. Isso passa por reforçar os vínculos entre os governos progressistas e garantir estabilidade institucional”, concluiu. Assista:
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Dafne Ashton

Entrevistas

“Jair Bolsonaro vai assistir às eleições de 2026 da Papuda” afirma Fernando Horta

247 – O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou um novo slogan e cobrou maior organização na comunicação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião fechada com assessores nesta sexta-feira (14).
Conforme relatado pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/03/sidonio-testa-novo-slogan-do-governo-cobra-comunicacao-unificada-e-fala-em-ganhar-2025-para-lula.shtml">Folha de S. Paulo</a>, o chefe da pasta informou que o foco da Secom neste momento não é a eleição de 2026, mas garantir que as conquistas da gestão sejam bem comunicadas em 2025.
Na reunião, Sidônio anunciou um evento no dia 2 de abril, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com a presença de Lula e ministros. A cerimônia terá como mote "O Brasil dando a volta por cima", mas não substituirá o atual slogan do governo, "União e reconstrução", que segue em estudo para possíveis mudanças.
O ministro também reforçou a necessidade de unificar e padronizar a comunicação da gestão. A iniciativa faz parte da estratégia do Planalto para dar mais visibilidade às realizações do governo e reverter a queda na popularidade de Lula.

Sidônio foca comunicação do governo em ganhar 2025 e diz que ainda não pensa nas eleições

247 – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), manifestou apoio, nesta quarta-feira (5), à possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao governo de Minas Gerais em 2026. Em entrevista ao programa Bastidores <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/silveira-a-cnn-pacheco-e-extremamente-preparado-para-ocupar-qualquer-cargo/">CNN</a>, Silveira afirmou que o ex-presidente do Senado é “extremamente preparado para ocupar qualquer espaço público”.
“O [ex] presidente Rodrigo Pacheco, meu amigo, é um dos homens públicos mais qualificados desse país. Alguém extremamente preparado intelectualmente, um grande líder, teve um grande papel na manutenção da democracia”, enfatizou o ministro.
Silveira também afirmou que auxiliaria na campanha do parlamentar para o governo de Minas Gerais, caso o senador decida se candidatar nas eleições de 2026.
“Eu defendo tanto quanto o presidente Lula, e seria uma grande alegria como mineiro vê-lo como governador de Minas pelos próximos 8 anos”, declarou. “Se ele aceitar esse desafio, e eu acredito muito que ele aceitará, eu faço questão de ser um dos coordenadores da campanha dele em Minas Gerais”.
Sobre a possibilidade de Pacheco assumir o comando de um ministério no governo federal, Silveira enfatizou que a escolha dos ministros é competência do presidente Lula.

Pacheco é extremamente preparado para ocupar qualquer cargo público, diz Silveira

247 – O ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (22), que, caso permaneça inelegível para as eleições presidenciais de 2026, só declarará apoio a outro candidato “aos 48 do segundo tempo”.
Em entrevista à rádio AuriVerde Brasil, o ex-mandatário também disse que, sem a candidatura dele, o pleito de 2026 não será democrático. Bolsonaro está impedido de concorrer a cargos públicos até 2030, após ser condenado à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023.
“Quem vai ser o cara da direita? Tem que ser Jair Bolsonaro. Não será democrática a eleição de 2026 sem a minha presença”, afirmou. “Quem você vai apoiar? Só falo algo parecido aos 48 do segundo tempo, quando eu realmente não tiver mais chance”.

Jair Bolsonaro durante participação em evento em Goiânia, 04/04/2024

Bolsonaro diz que só irá declarar apoio a outro candidato "aos 48 do segundo tempo"

247 – O cantor Gusttavo Lima anunciou, no começo de janeiro, que pretende se candidatar à Presidência da República nas eleições de 2026. De acordo com o blog de Lauro Jardim, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/01/o-apoio-de-neymar-a-gusttavo-lima-na-corrida-pela-presidencia.ghtml?utm_source=Twitter&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=O%20Globo">O Globo</a>, fontes do meio político afirmaram que o artista declarou contar com o apoio de uma personalidade do esporte: Neymar.
No entanto, conforme relatado pela coluna, o jogador, por meio da assessoria, negou que irá apoiar algum candidato.
Faltando cerca de um ano e meio para o pleito, Gusttavo Lima ainda não está filiado a um partido.

Gusttavo Lima aponta a interlocutores apoio de Neymar em 2026

247 - O coach de extrema direita e ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), celebrou a possível entrada do cantor Gusttavo Lima na corrida presidencial de 2026, chamando-a de parte de uma “nova safra” de políticos. Tanto Marçal quanto Lima, figuras sem qualquer experiência na administração pública, têm recorrido a discursos genéricos para atrair o eleitorado extremista, apostando mais em suas popularidades do que em propostas concretas para o país.
“Nova safra de políticos. Liguei para o Gusttavo Lima e ele realmente está com o coração disposto a servir o povo. Viveremos o pior momento econômico da nossa história nesses próximos dias e depois disso uma nova safra política. Bem-vindo, Gusttavo!”, declarou Marçal nas redes sociais.
Questionado sobre a possibilidade de fragmentação no eleitorado de direita, Marçal afirmou que a candidatura do cantor deve enfraquecer a oposição. “Vai aumentar a atenção e participação do eleitorado. Os debates serão muito mais assistidos e a consciência do povo será maravilhosa”, opinou.

Guilherme Paladino

Marçal comemora possível candidatura de Gusttavo Lima e fala em "nova safra" de políticos

247 – O ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) afirmou na terça-feira (12), em entrevista à coluna de Igor Gadelha no <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/bolsonaro-sou-candidato-ate-minha-morte-politica-ser-para-valer">Metrópoles</a>, que pretende permanecer candidato à presidência até que tenha a "morte política" oficialmente decretada, apesar de já estar inelegível até 2030.
“A resposta é a mesma: essa partícula ‘se, caso, talvez’ não existe. Eu sou candidato até que a minha morte política seja anunciada para valer. Eles não têm argumento para me tirar da política. A não ser o poder, a força de arbitrariedades contra a minha pessoa. Repito: qual a acusação contra mim? Que eu fiz de errado para não disputar uma eleição? E, se eu sou tão mal assim, deixa eu disputar para perder. É muito simples. Ou estão com medo da minha candidatura?”, declarou.
Na entrevista, Bolsonaro ainda demonstrou confiança em possíveis meios de reverter a decisão que o tornou inelegível, seja via Judiciário ou via Congresso Nacional, onde aliados articulam uma proposta com esta finalidade. 
Além disso, o ex-mandatário mencionou esperar o apoio do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para viabilizar a sua candidatura à Presidência da República em 2026. Bolsonaro, no entanto, admitiu que a comunicação direta com Trump é limitada.
“Eu não tenho essa liberdade toda para conversar com ele, apesar de conhecer alguns assessores, que estão sendo pré-anunciados para compor seu gabinete. Mas acredito que ele tenha um interesse enorme no Brasil, pelo seu tamanho, pelas suas riquezas, pelo que representa o nosso povo. E como um país que realmente possa aqui, como exemplo, desequilibrar positivamente para a democracia, para a liberdade, toda a América do Sul. Então, ele vai investir no Brasil sim, no meu entender, no tocante a fazer valer os valores do seu povo, que é muito semelhante ao nosso. Que, através da liberdade de expressão, nós possamos aqui sonhar e não mergulharmos mais ainda numa ditadura que se avizinha”, afirmou.

"Sou candidato até que minha morte política seja anunciada para valer", diz Bolsonaro sobre eleições de 2026

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece como vitorioso nas eleições de 2026 se concorresse com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonar e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ambos de extrema-direita.&nbsp;
Segundo levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta-feira (24), Lula aparece à frente de Michelle Bolsonaro com 36,6% das intenções de voto, ante 33% da ex-primeira-dama.
Contra Tarcísio, Lula venceria com 36,9% das intenções de voto, ante 25,6 pontos percentuais marcados pelo governador de SP.
O levantamento baseou-se em 2.020 entrevistas em 26 estados e Distrito Federal e em 160 municípios brasileiros. Os dados foram coletados entre os dias 27 de abril e 1º de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.&nbsp;

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