247 - Em entrevista concedida ao jornalista Mario Kertész, no programa Bom Dia Metrópoles, da Rádio Metrópoles de Salvador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que teria vencido as eleições de 2018 mesmo se tivesse concorrido preso. "Eu fui o segundo colocado porque estava preso. Se estivesse em liberdade, teria sido presidente outra vez. Aliás, se tivesse concorrido preso, teria ganhado as eleições", disse Lula. O presidente relembrou sua trajetória política e reforçou que seu compromisso é com o povo trabalhador.
Lula destacou que sua vitória em 2002, assim como as sucessivas reeleições do PT, foram construídas com o apoio de trabalhadores e das classes populares. "Eu sou o resultado dessa gente. Quem vota em mim é o povo lascado desse país, o pessoal que acorda às 5h da manhã, pega duas horas de ônibus e volta para casa às 18h. É para essa gente que eu tenho que governar. Eu sei de que lado estou e para quem eu tenho que governar", afirmou o presidente. Ele também observou que, ao longo de sua carreira, grandes empresários e banqueiros não o apoiaram, mas que sempre tratou esses setores com "respeito e carinho".
Na entrevista, Lula fez questão de relembrar sua trajetória política, desde a fundação do Partido dos Trabalhadores em 1980 até as eleições de 2018. Ele mencionou que disputou eleições presidenciais contra grandes nomes da política brasileira, como Ulysses Guimarães, Brizola e Mário Covas, em um cenário de debates políticos que, segundo ele, era mais qualificado do que o atual. "Não era essa joça que tem hoje, com gente falando palavrão e utilizando fake news na televisão", criticou. 
O presidente ressaltou que sua trajetória de sucesso se deve ao apoio das classes trabalhadoras e que continuará governando em prol desse grupo, mesmo com as limitações que enfrenta no governo. “Essa trajetória política de sucesso eu devo a cada mulher, a cada homem, a cada pessoa da periferia desse país, a cada trabalhador rural, a um setor de classe média, professores, esse pessoal de classe média média, de classe média baixa. É a essa gente que eu devo e para essa gente que eu governo. Eu não tenho dúvida de que lado eu estou e para quem eu quero governar. Obviamente que não posso fazer tudo que eu quero, porque tenho limitações, mas tenho certeza que estamos fazendo o que jamais foi feito neste país”, finalizou.

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"Se tivesse concorrido preso em 2018, eu teria ganhado as eleições", diz Lula

247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou que Guilherme Boulos (PSOL) devolva R$ 274,9 mil aos cofres da União, em uma decisão emitida pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, no último dia 9 de julho. A determinação refere-se à prestação de contas da campanha de Boulos na eleição presidencial de 2018, quando ele disputou o Palácio do Planalto e teve suas contas aprovadas com ressalvas pelo TSE. As informações são da coluna Radar, na <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar/tse-manda-boulos-devolver-r-2749-mil-aos-cofres-da-uniao/">Veja</a>. 
Segundo a decisão do tribunal, o valor a ser devolvido ao Tesouro Nacional é referente a irregularidades formais encontradas na prestação de contas, que resultaram em um montante atualizado de R$ 194,4 mil. Em resposta, a assessoria de Boulos esclareceu que “as contas da campanha de Guilherme Boulos à Presidência em 2018 foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral” e que “os débitos mencionados pela reportagem são fruto de questões meramente formais”.
A defesa do candidato também informou que já solicitou o parcelamento dos débitos dentro do prazo legal estabelecido pela Justiça Eleitoral. Boulos, que na época era o mais jovem candidato à Presidência, conquistou 617 mil votos em sua primeira tentativa de chegar ao Planalto, terminando em 10º lugar no pleito de 2018.

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TSE cobra R$ 274,9 mil de Boulos por conta da campanha de 2018; defesa aponta questões formais

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"Se tivesse concorrido preso em 2018, eu teria ganhado as eleições", diz Lula

TSE cobra R$ 274,9 mil de Boulos por conta da campanha de 2018; defesa aponta questões formais

Cortes 247

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