Agência Sputnik - Edward Snowden, ex-contratado da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos e agora denunciante, sugeriu nesta terça-feira (17) que a detonação de pagers no Líbano foi mais provavelmente causada por explosivos implantados do que por um ataque de hackers.
"À medida que chegam informações sobre os beepers explodindo no Líbano, parece agora mais provável que sejam explosivos implantados, e não um hack. Por quê? Há ferimentos muito sérios e consistentes demais. Se fossem baterias superaquecidas explodindo, esperaríamos muito mais pequenos incêndios e falhas," disse Snowden na rede X.
Snowden acusou Israel de tomar uma ação imprudente que afetou inúmeras pessoas. Ele insistiu que a tática era "indistinguível do terrorismo".
Mais de 2.800 pessoas ficaram feridas e pelo menos oito, incluindo uma criança, morreram nesta terça-feira como resultado de uma detonação em massa de pagers portáteis em partes do Líbano, informou o ministro da Saúde Firass Abiad. Ele culpou Israel pelo ataque cibernético, que se acredita ter como alvo combatentes do Hezbollah.

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Mundo

Edward Snowden: primeiras informações apontam que o Hezbollah foi atacado por explosivos e não por hackers

(Sputnik) - Edward Snowden, ex-contratado da Agência de Segurança Nacional dos EUA que se tornou um denunciante, acusou o presidente francês Emmanuel Macron no domingo de manter o CEO do Telegram, Pavel Durov, como refém para garantir acesso clandestino ao popular aplicativo de mensagens.
"A prisão de Durov é um ataque aos direitos humanos básicos de liberdade de expressão e associação. Estou surpreso e profundamente triste que Macron tenha descido ao nível de tomar reféns como meio de obter acesso a comunicações privadas. Isso rebaixa não apenas a França, mas o mundo", disse Snowden no X.
Durov, que possui dupla cidadania russo-francesa, foi detido em um aeroporto ao norte de Paris no sábado. O russo de 39 anos enfrenta uma ampla gama de acusações relacionadas ao uso criminoso de seu aplicativo de mídia social, incluindo terrorismo, tráfico de drogas, fraude e lavagem de dinheiro, que podem levá-lo a até 20 anos de prisão.

Snowden critica Macron: "mantém CEO do Telegram como refém para espionar conversas privadas"

Sputnik - O ex-contratado da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Edward Snowden, disse nesta quarta-feira (5) que governos e corporações estão tentando controlar a inteligência artificial (IA) para promover suas agendas.
"Estamos testemunhando o nascimento de uma nova tecnologia, e já estamos vendo os lobos começarem a cercar," disse Snowden durante o evento SuperAI em Cingapura, por meio de uma videochamada, segundo a Bloomberg.
Ele também previu que todas as tentativas de tomar o controle da IA serão inúteis, pois a tecnologia se desenvolve rapidamente, com inovações sendo lançadas constantemente, acrescentou a agência de notícias.
"Eles construirão uma barreira ao nosso redor, mas temos que garantir que ela não interrompa nosso fluxo," disse Snowden, referindo-se aos governos que tentam regular o uso da IA pelas pessoas.
A inteligência artificial, considerada uma tecnologia disruptiva, tem causado preocupações em todo o mundo sobre seus possíveis perigos. No verão de 2023, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a IA representava riscos globais a longo prazo que poderiam causar danos em larga escala, e pediu o estabelecimento de regulamentações para a IA.
Snowden vazou centenas de milhares de documentos confidenciais em 2013. Além de expor o programa de vigilância doméstica dos EUA, os documentos de Snowden também ilustraram o tamanho e a abrangência da espionagem dos EUA sobre outras nações, incluindo a escuta rotineira de líderes mundiais, bem como de cidadãos estadunidenses.&nbsp;
Snowden fugiu dos Estados Unidos para Hong Kong e depois para a Rússia, onde passou mais de um mês retido em um aeroporto de Moscou enquanto os EUA tentavam extraditá-lo para enfrentar um julgamento criminal por acusações de espionagem. Posteriormente, ele recebeu asilo na Rússia e obteve uma permissão de residência de três anos no verão de 2014, que foi estendida e eventualmente substituída por uma permissão de residência permanente.

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