247 - Edmundo González Urrutia, adversário do presidente Nicolás Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas de 2024, foi internado nesta segunda-feira (5) após sofrer uma súbita queda de pressão arterial. A informação foi divulgada pelo próprio opositor por meio da rede social X, informa o <a href="https://www.metropoles.com/mundo/exilado-na-espanha-opositor-venezuelano-edmundo-gonzalez-e-internado">Metrópoles</a>. Segundo ele, o estado de saúde é estável e ele recebe acompanhamento em um hospital público na Espanha, país onde está exilado desde o fim do pleito.&nbsp;
“Felizmente, meu estado de saúde é estável e estou recebendo atenção médica adequada em um hospital público espanhol”, afirmou González, que também destacou estar em “boas mãos”.&nbsp;
O político, que liderou a chapa da oposição unificada nas eleições de 2024, não reconhece o resultado oficial do pleito, que deu vitória a Nicolás Maduro. De acordo com González, houve fraude na apuração dos votos, favorecendo a continuidade do chavismo no poder. Após o desfecho eleitoral, a Procuradoria-Geral da Venezuela chegou a pedir sua prisão, o que o levou ao exílio na Europa.

Guilherme Levorato

Edmundo Gonzalez em pronunciamento nas redes sociais - 10/01/2025

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América Latina

Edmundo González, opositor de Maduro, é internado na Espanha

247 - O ex-candidato presidencial venezuelano Edmundo González compareceu à posse do presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
Em um jantar de gala no domingo (19), González acusou o governo do presidente Nicolás Maduro de minar as instituições da Venezuela e disse que a suposta vitória da oposição nas eleições é "irrefutável".&nbsp;
Na manhã desta segunda-feira (20), González anunciou nas redes sociais: “Bom dia, dirigimo-nos ao Capitólio para a inauguração e tomada de posse do presidente Donald Trump”.
Mais cedo, González se reuniu com o presidente paraguaio, Santiago Peña, que também está em Washington.&nbsp;
Enquanto isso, o portal Axios, citando uma fonte anônima da equipe de Trump, informou mais cedo nesta segunda que a administração do presidente Trump deseja uma mudança de governo na Venezuela e a saída do líder Nicolás Maduro. No entanto, de acordo com representantes da administração, isso não implica uma ação militar no país, segundo o portal.&nbsp;
Conforme apontado por assessores não identificados de Trump, a equipe do presidente eleito deseja que Maduro "siga o caminho" do ex-presidente sírio Bashar al-Assad, que deixou o cargo em 8 de dezembro de 2024. Os assessores disseram ao portal que a "mudança de regime" na Venezuela não significa, necessariamente, uma intervenção militar.
"Não nos importaríamos nem um pouco de ver Maduro sendo vizinho de Assad em Moscou", declarou um assessor anônimo de Trump envolvido nas discussões sobre política externa à publicação.
Os venezuelanos votaram nas eleições presidenciais em julho de 2024. O presidente Nicolas Maduro foi declarado vencedor com mais de 51% dos votos pelas autoridades judiciárias do país. Tomou posse para um novo mandato de seis anos no dia 10 de janeiro.&nbsp;
No entanto, a oposição, do ex-candidato Edmundo Gonzalez, alegou uma vitória esmagadora, citando as atas eleitorais que receberam de seções de votação em todo o país. Isso levou a grandes protestos de grupos oposicionistas. Desde então, milhares de pessoas foram presas sob acusações de danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.&nbsp;
O governo do presidente Lula não reconhece Maduro como vencedor nem a alegada vitória de Gonzalez.&nbsp;

Leonardo Sobreira

Edmundo Gonzalez em Madri, Espanha - 10/12/24

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González desafia Maduro na posse de Trump enquanto EUA discutem remoção do líder venezuelano

247 - O líder opositor venezuelano Edmundo González Urrutia chegou nesta terça-feira (14) à Guatemala, após deixar a República Dominicana, <a href="https://www.estadao.com.br/internacional/opositor-venezuelano-edmundo-gonzalez-desembarca-na-guatemala-dias-apos-posse-de-maduro/">informa</a> o Estadão. Após a posse do presidente Nicolás Maduro para seu terceiro mandato, González reiterou sua intenção de retornar a Caracas em breve.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Guatemala, González deverá se reunir com o presidente Bernardo Arévalo nesta quarta-feira (15). A informação foi divulgada à imprensa por meio de uma mensagem enviada pelo ministério. O opositor desembarcou em um voo privado no Aeroporto Internacional La Aurora, utilizando uma área reservada do terminal.
González acusa o governo de Maduro de ter cometido fraudes nas eleições e havia declarado que retornaria a Caracas para tomar posse na última sexta-feira (10), data da cerimônia oficial de Maduro. O retorno, no entanto, não aconteceu.
ENTENDA - Os venezuelanos votaram nas eleições presidenciais em julho de 2024. O presidente Nicolas Maduro foi declarado vencedor com mais de 51% dos votos pelas autoridades judiciárias do país. Tomou posse para um novo mandato de seis anos no dia 10 de janeiro.&nbsp;
No entanto, a oposição, do ex-candidato Edmundo Gonzalez, alegou uma vitória esmagadora, citando as atas eleitorais que receberam de seções de votação em todo o país. Isso levou a grandes protestos de grupos oposicionistas. Desde então, milhares de pessoas foram presas sob acusações de danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.&nbsp;
O governo do presidente Lula não reconhece Maduro como vencedor nem a alegada vitória de Gonzalez.&nbsp;

Guilherme Paladino

Edmundo González desembarca na Guatemala e terá encontro com presidente Bernardo Arévalo

247 - O ex-candidato presidencial venezuelano Edmundo González publicou nesta sexta-feira (10) um vídeo em suas redes sociais em que se apresentou como "Presidente da República Bolivariana da Venezuela" e reiterou sua promessa de tomar posse, sem dar muitos detalhes. O presidente do país, Nicolás Maduro, tomou posse para um novo mandato também nesta sexta-feira. 
"Sigo trabalhando nas condições para ingressar na Venezuela e assumir, como manda a Constituição", disse González no vídeo publicado na plataforma X.
No pronunciamento, González disse que venceu as eleições presidenciais e acusou o presidente Nicolás Maduro de liderar um "golpe de Estado". 
Ele também afirmou estar "muito perto" da Venezuela e que está "pronto" para assumir. "Estamos coordenando todos os fatores indispensáveis para garantir o retorno à liberdade", disse. 
O opositor também elogiou o reconhecimento que recebeu de Israel, e afirmou que "ordenou" ao comando militar que permita sua posse e não reconheça as ordens de Maduro. 
Apesar das promessas, González é alvo de um mandado pendente por conspiração e uma recompensa de 100 mil dólares por informações que levem a sua prisão.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">¡Compatriotas venezolanos! Represento la voluntad de casi 8 millones de venezolanos dentro de la patria, y la de los millones de compatriotas a quienes se les impidió votar en el extranjero, y tengo el deber de defender ese compromiso. <a href="https://t.co/697Z9ISP08">pic.twitter.com/697Z9ISP08</a>— Edmundo González (@EdmundoGU) <a href="https://twitter.com/EdmundoGU/status/1877838210144891216?ref_src=twsrc%5Etfw">January 10, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Maduro assumiu nesta sexta-feira o cargo de presidente da Venezuela para o período de 2025 a 2031. Ele prestou juramento sobre a constituição do país na Assembleia Nacional. 
Em um processo eleitoral que foi contestado pelo Brasil, os venezuelanos votaram para presidente em 28 de julho do ano passado. Maduro foi declarado vencedor com mais de 51% dos votos pelas autoridades judiciárias do país. 
A oposição, no entanto, alegou uma vitória esmagadora, citando as atas eleitorais que receberam de seções de votação em todo o país. Isso levou a grandes protestos de grupos oposicionistas. Desde então, várias milhares de pessoas foram presas sob acusações de danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

Edmundo González em pronunciamento nas redes sociais - 10/01/2025

Edmundo González se exibe como presidente e diz que tomará posse após retornar à Venezuela

247 – A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, fez um pronunciamento nesta sexta-feira (10), no qual afirmou que ainda não é o momento para o ex-candidato à presidência e opositor Edmundo González retornar ao país.
González havia anunciado a intenção de voltar à Venezuela para estabelecer um novo governo e impedir a posse do presidente Nicolás Maduro.
“Edmundo (González) virá à Venezuela para tomar posse como presidente constitucional quando as condições forem adequadas”, afirmou em um vídeo publicado nas redes sociais. “O regime não apenas fechou o espaço aéreo da Venezuela, mas ativou todo o sistema de defesa aérea. Portanto, avaliamos tudo isso e decidimos que não é apropriado que Edmundo entre na Venezuela hoje”.
Este é o primeiro pronunciamento de María Corina desde a posse de Maduro nesta sexta-feira e da suposta prisão da líder da oposição na quinta-feira (9). Na mensagem gravada, ela comentou sobre o episódio ocorrido após deixar uma manifestação em Caracas. A opositora alega ter sido interceptada pela Polícia Nacional Bolivariana.
Segundo María Corina, ela teria sido retirada de forma "brusca e violenta" da motocicleta em que estava e transferida para outra. A opositora ainda alega que os agentes disseram ter ordens para liberá-la, mas exigiram que gravasse um vídeo como prova de vida.

Bianca Penteado

Líder da oposição venezuelana,  María Corina Machado fala a apoiadores em Caracas, Venezuela
23/01/2024

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María Corina diz que não é o momento "apropriado" para retorno de Edmundo González à Venezuela

247 - A líder da oposição venezuelana María Corina Machado foi detida nesta quinta-feira (9) após participar de uma manifestação contra o governo de Nicolás Maduro no município de Chacao, em Caracas, de acordo com uma declaração de uma porta-voz de sua equipe à Associated Press. Segundo uma postagem do Comando Nacional de Campanha de Machado e Edmundo González nas redes, agentes governamentais dispararam contra as motocicletas que a transportavam, enquanto ela deixava o local.
A postagem ainda diz que a ex-deputada “foi violentamente interceptada” ao deixar a concentração.&nbsp;
Essa foi a primeira aparição pública de María Corina Machado em meses. Desde que sua candidatura foi barrada nas eleições presidenciais de julho, a ex-deputada havia mantido um perfil discreto. Ainda não há informações oficiais sobre as circunstâncias de sua prisão ou possíveis acusações formais contra ela. Vale destacar que amanhã é o dia da posse de Maduro para seu terceiro mandato.
Contexto venezuelano - A detenção ocorre em um momento de elevada tensão política na Venezuela, após eleições presidenciais que foram alvos de contestação por opositores e por países como os Estados Unidos.
Em 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória de Nicolás Maduro com mais de 50% dos votos. A oposição alega que o resultado correto seria a vitória do ex-diplomata Edmundo González, aliado de Machado, com quase 70% dos votos. O chavismo, por outro lado, afirma que a maioria dos documentos apresentados pela oposição é falsificada.
Até o momento, não houve pronunciamento oficial por parte do governo venezuelano sobre a prisão de María Corina Machado.

Maria Corina Machado em ato da oposição venezuelana em Caracas - 9/1/2025

Na véspera da posse de Maduro, equipe de Maria Corina Machado diz que ela foi detida

247 - O líder opositor venezuelano Edmundo Gonzalez disse que seu genro, Rafael Tudares, foi sequestrado em Caracas. A notícia foi veiculada pelo próprio Gonzalez em suas redes sociais.
Segundo ele, homens encapuzados foram responsáveis pelo sequestro. "Esta manhã meu genro Rafael Tudares foi sequestrado. Rafael estava indo para a escola dos meus netos de 7 e 6 anos, em Caracas, para deixá-los no início das aulas, e homens encapuzados, vestidos de preto, o interceptaram, colocaram-no em um caminhão dourado, placa AA54E2C, e o levaram embora. Neste momento ele está desaparecido", escreveu Gonzalez na plataforma X, nesta terça-feira (7).&nbsp;
Nesta sexta-feira (10), o presidente Nicolás Maduro será empossado para um novo mandato, após sua vitória nas eleições, conforme declarado pelas autoridades locais. No entanto, Gonzalez contesta o resultado, reivindicando a vitória e afirmando que ele será o verdadeiro empossado. Ele não apresentou detalhes sobre seus planos ou estratégias para contestar a posse de Maduro.

Edmundo Gonzalez diz que seu genro foi sequestrado em Caracas

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), confirmou nesta segunda-feira (6) que apoia a posse de Edmundo Gonzalez como presidente da Venezuela na próxima sexta-feira (10). Além da reunião com o atual chefe da Casa Branca, o oposicionista venezuelano também teve uma conversa com o assessor de segurança do presidente eleito Donald Trump (Partido Republicano), representante da extrema-direita norte-americana. “Hoje recebi o presidente eleito da Venezuela @EdmundoGU, um homem cuja campanha inspirou milhões e que deverá tomar posse em quatro dias. O povo da Venezuela merece uma transferência pacífica de poder para o verdadeiro vencedor da eleição presidencial”, escreveu Biden em sua conta na rede social X.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241224201216_9b00a4e8a5dae57a0ef95da13507819cb31f44b980dd20b70f86d93e83e17a2d.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241224201216_9b00a4e8a5dae57a0ef95da13507819cb31f44b980dd20b70f86d93e83e17a2d" data-rendition-name="original" width="2229" height="1486" loading="lazy" alt="Donald Trump em Phoenix"><figcaption>Donald Trump. Foto: Cheney Orr / Reuters</figcaption></figure>  Ao denunciar uma tentativa de golpe, o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que pode solicitar a prisão do opositor caso ele entre na Venezuela. Gonzalez vive exilado na Espanha. A visita de Gonzalez a Washington faz parte de uma turnê poucos dias antes da posse do presidente Nicolás Maduro, reconhecido pelo Tribunal Superior da Venezuela e pela autoridade eleitoral como o vencedor das eleições, para seu terceiro mandato. O Conselho Eleitoral venezuelano declarou o atual governante como vencedor das eleições no ano passado - 51,21% (5,1 milhões) dos votos, contra 44,2% (4,4 milhões) de Gonzalez. Em comunicado, o governo venezuelano afirmou ser "grotesco" que Biden esteja apoiando um "projeto violento" para violar a democracia do país sul-americano. "Entre as várias questões sobre as quais conversamos em detalhes estava o protesto cívico dos venezuelanos em 9 de janeiro. Ele garantiu que os Estados Unidos e o mundo estarão atentos ao que acontecerá em nosso país", disse a administração federal.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240801160832_adce638d0b622dc17335b55504ca0f6f8ef829a567a03e37a4e8bb5dbaaad34c.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20240801160832_adce638d0b622dc17335b55504ca0f6f8ef829a567a03e37a4e8bb5dbaaad34c" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas"><figcaption>Nicolás Maduro. Foto: Leonardo Fernandez Viloria / Reuters</figcaption></figure>  O atual governante, Nicolás Maduro, está no poder desde 2013, tendo sido sucessor de Hugo Chávez (1964-2013), que foi presidente da Venezuela de 1999 até o ano de sua morte, em 2013, após enfrentar um câncer desde 2011. No cenário da política externa global, a expectativa de como os EUA vão reagir no dia da posse na Venezuela, que já havia sofrido uma tentativa de golpe em 2002, na gestão do então presidente Hugo Chávez. Após a eleição presidencial em 2024, a oposição venezuelana publicou atas de votos que, segundo ela, apontaram vitória de Gonzalez, e observadores internacionais chegaram a dizer que a votação foi injusta. O governo decidiu não divulgar as atas eleitorais. <div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Today I hosted Venezuela's President-elect <a href="https://twitter.com/EdmundoGU?ref_src=twsrc%5Etfw">@EdmundoGU</a>, a man whose campaign inspired millions and one who should be taking the oath of office in four days. The people of Venezuela deserve a peaceful transfer of power to the true winner of their presidential election. <a href="https://t.co/nmT0mAfyW7">pic.twitter.com/nmT0mAfyW7</a>— President Biden (@POTUS) <a href="https://twitter.com/POTUS/status/1876402124034072816?ref_src=twsrc%5Etfw">January 6, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Biden confirma torcida para Edmundo Gonzalez, opositor de Nicolás Maduro, tomar posse na Venezuela

247 - Ex-presidenciável da Venezuela, Edmundo Gonzalez reuniu-se com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sugeriu ter o apoio do governo americano para assumir a presidência venezuelana em 10 de janeiro, mesmo após o conselho eleitoral do país sul-americano afirmar que o atual presidente Nicolás Maduro venceu a eleição por 51,21% (5,1 milhões) dos votos, contra 44,2% (4,4 milhões) do seu adversário, no ano passado. “Tive uma longa reunião com o presidente Biden. O seu compromisso com uma transição pacífica e ordenada na Venezuela está intacto. Durante 45 minutos, pudemos aprofundar o quão positiva será para a região a expansão da democracia a partir da Venezuela. Obrigado, presidente Biden!”, escreveu Gonzalez na rede social X. O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, chamou Gonzalez de “covarde”, afirmando que o opositor agiu de “maneira sem vergonha e insolente em relação à Força Armada Nacional Bolivariana”. “Rejeitamos categoricamente e com absoluta veemência este ato palhaço e desprezível de politicagem”, disse o comunicado lido na televisão estatal pelo ministro da Defesa da Venezuela, o general Vladimir Padrino. <div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">He tenido una larga reunión con el Presidente Biden. Su compromiso con una transición pacífica y ordenada en Venezuela, está intacto. Durante 45 minutos pudimos profundizar sobre lo positivo que será, para la región, la expansión de la democracia partiendo desde Venezuela.… <a href="https://t.co/PuBS6vvgqL">pic.twitter.com/PuBS6vvgqL</a>&mdash; Edmundo González (@EdmundoGU) <a href="https://twitter.com/EdmundoGU/status/1876366900902396357?ref_src=twsrc%5Etfw">January 6, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div> &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024080705084_6118238c5f18d408f762ae858e915dffb617b56134e9837b51ae022ce0ab3a8a.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="2024080705084_6118238c5f18d408f762ae858e915dffb617b56134e9837b51ae022ce0ab3a8a" data-rendition-name="original" width="5292" height="3647" loading="lazy" alt="Presidente venezuelano, Nicolás Maduro"><figcaption>Nicolás Maduro. Foto: Maxwell Briceno / Reuters</figcaption></figure>

Gonzalez se encontra com Biden na Casa Branca e afirma ter apoio dos EUA para assumir a presidência da Venezuela

247 - O governo venezuelano anunciou nesta segunda-feira (6) o rompimento das relações diplomáticas com o Paraguai e determinou a retirada de todo o corpo diplomático venezuelano do país. A decisão ocorre após declarações do presidente paraguaio, Santiago Peña, em apoio a Edmundo González, opositor que não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro e ameaçou retornar à Venezuela para tomar posse em janeiro.
Em comunicado divulgado pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, o governo de Nicolás Maduro repudiou as declarações de Peña e acusou o Paraguai de seguir práticas associadas ao extinto Grupo de Lima. "A República Bolivariana da Venezuela rejeita categoricamente as declarações do presidente do Paraguai, Santiago Peña, que, ignorando o direito internacional e o princípio de não intervenção, reincide em uma prática fracassada que remete às fantasias políticas do extinto Grupo de Lima com sua ridícula aventura chamada Guaidó", afirmou o texto.
O governo venezuelano acusa Edmundo González de ser parte de uma tentativa de golpe de Estado com o apoio dos Estados Unidos. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro foi reeleito com quase 52% dos votos, mas González se autoproclamou vencedor e ameaça voltar ao país para reivindicar o cargo em 10 de janeiro.
Em setembro, o gabinete do procurador-geral da Venezuela emitiu um mandado de prisão contra González por não comparecer a depoimentos relacionados a acusações de incitação à violência e divulgação de informações eleitorais paralelas aos resultados oficiais.
Críticas à política externa paraguaia - O comunicado venezuelano classificou o apoio de Santiago Peña a González como parte de uma "reedição de estratégias sem sustento político, jurídico e social". O governo também lamentou a "subordinação da política externa do Paraguai aos interesses de potências estrangeiras, promovendo agendas destinadas a ameaçar os princípios democráticos e a vontade dos povos livres".
Maduro reafirmou o compromisso de seu governo com os princípios da Carta das Nações Unidas, incluindo a defesa da democracia, da paz e da autodeterminação dos povos.&nbsp;
[Com informações da agência Sputnik]

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas

Venezuela rompe relações com Paraguai após apoio de Santiago Peña a opositor de Maduro

Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil
Em viagem aos Estados Unidos (EUA), o opositor venezuelano Edmundo Gonzalez Urrutia divulgou vídeo direcionado à Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela, na noite desse domingo (5), pedindo que os militares garantam a posse dele próprio no dia 10 de janeiro, tomando medidas contra o governo de Nicolás Maduro.
“Em 10 de janeiro, por vontade soberana do povo venezuelano, eu devo assumir o cargo de comandante chefe com a responsabilidade de proteger nossas famílias e dirigir nossos esforços até um futuro de bem-estar e prosperidade para todos os venezuelanos. Nossa Força Armada Nacional está chamada a ser a garantia da soberania e do respeito à vontade popular”, afirmou González, que sustenta ser o vencedor da eleição presidencial do dia 28 de junho de 2024.
Em resposta, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Sobrino López, divulgou comunicado nesta segunda-feira (6) afirmando que a mensagem de González é “ridícula”.
“Rejeitamos, categórica e veementemente, este ato palhaço e bufão de politicagem desprezível que não terá o menor impacto na robusta consciência patriótica e revolucionária das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, que, em perfeita fusão popular-militar-policial, defenderão com todas as forças a Constituição”, afirmou López, ressaltando que os militares reconhecem a vitória de Maduro na última eleição presidencial.
Antes da posse do presidente Nicolás Maduro para o terceiro mandato 2025-2031, prevista para esta sexta-feira (10), o opositor Edmundo González visita países que o apoiam. Neste fim de semana, González foi recebido pelos presidentes da Argentina, Javier Milei, e do Uruguai, Luis Lacalle Pou. Além disso, conversou por videoconferência com o presidente do Paraguai, Santiago Peña.
Nesta segunda-feira (6), Edmundo se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden, e afirmou estar em contato com o presidente eleito Donald Trump, informou a Reuters.
<h2>Prisão</h2>
Enquanto Edmundo tenta mobilizar apoio internacional contra a posse de Maduro, o governo da Venezuela afirmou que ele será preso caso entre no país. Inicialmente exilado na Espanha, o candidato opositor que disputou às eleições contra Maduro promete voltar ao país para o dia 10 de janeiro. 
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou à imprensa nesta segunda-feira (6) que a oposição financia mercenários para desestabilizar o país e tentar tomar o poder. Além disso, o dirigente chavista ironizou o pedido de González para os militares atuarem contra o governo Maduro.
“Se Edmundo González Urrutia puser um pé na Venezuela será preso e julgado pela Justiça e os que venham com ele, o acompanharão. Há espaço para todos”, disse Cabello, acrescentando que “quem tratar de subverter a ordem vai receber todo o castigo, com uma resposta exemplar, mas contundente”.
Autoridades venezuelanas oferecem US$ 100 mil por informações que levem a captura de González, acusado de diversos crimes, entre eles, tentativa de golpe de Estado por não reconhecer o resultado oficial das eleições de 2024. 
A oposição venezuelana tem convocado manifestações para a próxima quinta-feira (9). Por sua vez, os chavistas têm convocados atos para o dia da posse para apoiar a nomeação de Maduro.
<h2>Entenda</h2>
A oposição da Venezuela e parte da comunidade internacional, como Estados Unidos e a União Europeia, além de organismos internacionais e eleitorais, têm apontado que a eleição venezuelana descumpriu as regras do país ao não realizar auditorias previstas e não divulgar os dados por mesa eleitoral, como sempre ocorreu. 
Os atos que contestaram o resultado eleitoral após o dia 28 de julho de 2024 levaram a dezenas de mortes e mais de 2 mil presos. Nas últimas semanas, a justiça venezuelana liberou mais de mil detidos nas manifestações.
Por sua vez, o governo defende que as eleições foram ratificadas pelas instituições do país, tanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), quanto o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). Com isso, tem exigido que a oposição respeite a decisão dos tribunais e que os governos estrangeiros não interfiram nas questões internas da Venezuela.

Chamada por intervenção militar: opositor de Nicolás Maduro, Edmundo Gonzalez busca apoio nos EUA

247 - O ex-candidato venezuelano Edmundo Gonzalez, que afirma ter vencido as últimas eleições presidenciais contra Nicolás Maduro, terá um encontro com o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, como parte de sua "turnê internacional" antes da posse do atual presidente venezuelano, marcada para esta sexta-feira (10).
De acordo com a Associated Press, a reunião entre Biden e Gonzalez está agendada para esta segunda-feira (6), na Casa Branca. Washington manifestou rejeição aos resultados eleitorais oficiais, que dão vitória a Maduro. No entanto, o encontro não consta na agenda oficial do presidente dos EUA.&nbsp;
Antes de chegar aos EUA, Gonzalez passou pela Argentina, onde se encontrou com o presidente de extrema-direita Javier Milei, e pelo Uruguai, onde reuniu-se com o presidente Luis Lacalle Pou, neste fim de semana. Ambos os líderes figuram entre as vozes mais críticas ao governo de Maduro. O anúncio da visita aos EUA foi feito enquanto Gonzalez ainda estava em Buenos Aires.
Apesar da posse de Maduro e do mandado de prisão emitido contra ele, Gonzalez e a oposição venezuelana continuam afirmando que será ele quem tomará posse como presidente legítimo. No entanto, caso retorne à Venezuela, Gonzalez corre o risco de ser detido imediatamente.

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