247 - Em 2024, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República abateu 23 drones em eventos nos quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou. Os dispositivos, segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/teo-cury/politica/gsi-derrubou-23-drones-em-eventos-que-lula-participou-em-2024/">CNN Brasil</a>, não estavam cadastrados para as atividades, levando o GSI a agir para evitar qualquer ameaça à segurança do presidente.
Com o objetivo de garantir a proteção de Lula, o GSI intercepta drones não identificados que se aproximam dos eventos. A medida é vista como essencial, especialmente diante do aumento do uso dessas aeronaves no Brasil, o que intensifica a percepção de riscos por parte dos agentes de segurança. Dentre os eventos que registraram maior número de drones abatidos, destacam-se a Caminhada do Dois de Julho, em Salvador (BA), e a cerimônia de anúncio de investimentos em Natal (RN), com três aeronaves derrubadas em cada cidade.
Para lidar com esses desafios, o GSI se adapta constantemente à evolução tecnológica. Atualmente, a instituição conta com 93 agentes capacitados a operar equipamentos antidrone, que são capazes de invadir a frequência de comunicação dos dispositivos suspeitos, tornando possível o controle sobre as aeronaves, que podem ser dirigidas de volta ao proprietário ou abatidas.
Ainda conforme a reportagem, o GSI adquiriu dois fuzis antidrones para uso em eventos presidenciais no final de 2023. Com o novo armamento, o GSI agora possui três fuzis do modelo DroneGun Tactical, que custaram R$ 872.607,50 cada, totalizando R$ 1,7 milhão. Os dispositivos, adquiridos em 31 de dezembro de 2023, devem ser entregues até o final de fevereiro deste ano.
A compra desses fuzis é estratégica, dado que o Brasil sediará importantes eventos internacionais, como a cúpula dos Brics e a COP30, ambas com a presença do presidente. Além disso, as aquisições se alinham com a retomada das viagens de Lula por todo o país, em um contexto que exige o aumento da segurança.
O planejamento logístico do GSI também envolve a preparação de escalões avançados, compostos por assessores, seguranças e outros funcionários da Presidência, que chegam dias antes do presidente nas cidades a serem visitadas. Se o roteiro inclui mais de um destino, outro escalão avançado é deslocado para o novo local, o que torna a ampliação de equipamentos essenciais para a eficácia da segurança.
A Pirâmide Tecnologias, empresa fornecedora dos fuzis, já firmou contratos com as administrações penitenciárias de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul para fornecer os mesmos dispositivos de segurança.

Paulo Emilio

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Brasil

GSI abate 23 drones em eventos com Lula em 2024 e amplia arsenal de segurança

Reuters - Drones ucranianos atacaram a cidade russa de Kazan e o aeroporto local foi temporariamente fechado, informaram a mídia russa e autoridades de aviação no sábado.
As agências de notícias estatais russas relataram o ataque de drones a um complexo residencial em Kazan, uma cidade a cerca de 800 km a leste de Moscou.
O Ministério da Defesa disse que a cidade foi atacada por três ondas de drones entre 7h40 e 9h20 no horário local.&nbsp;
Não houve vítimas relatadas, disseram agências, citando autoridades locais. O prefeito de Kazan disse no Telegram que todos os eventos de massa planejados na cidade seriam cancelados no fim de semana e que as autoridades ofereceriam acomodações temporárias aos evacuados.
O canal Baza Telegram, próximo aos serviços de segurança da Rússia, publicou imagens de vídeo não verificadas mostrando um objeto aéreo colidindo com um prédio alto, produzindo uma grande bola de fogo.
O aeroporto de Kazan interrompeu temporariamente as chegadas e partidas de voos, informou a agência de aviação russa Rosaviatsia via Telegram.
A Rosaviatsia disse que também estava introduzindo restrições temporárias em dois outros aeroportos, em Izhevsk, uma cidade menor a nordeste de Kazan, e em Saratov, que fica a cerca de 400 milhas (650 km) ao sul de Kazan. As restrições em Saratov foram posteriormente suspensas.

Ataques de drones ucranianos à Rússia são frequentes 

Mundo

Ataque de drone ucraniano na cidade russa de Kazan força fechamento de aeroporto

247 - A disputa comercial entre Estados Unidos e China ganhou um novo capítulo após Pequim iniciar restrições à exportação de componentes essenciais para drones destinados aos mercados americano e europeu. A medida é uma resposta às sanções impostas pelos EUA no início deste mês, que reforçaram os controles de exportação de equipamentos de fabricação de semicondutores e chips de armazenamento para empresas chinesas.
Fabricantes chineses de motores, baterias e controladores de voo estão limitando ou interrompendo as remessas. Autoridades chinesas também podem exigir que empresas locais detalhem seus planos de exportação antes de emitir novas licenças, destaca a <a href="https://noticiabrasil.net.br/20241211/disputa-comercial-eua-china-atinge-producao-de-drones-e-ameaca-mais-consequencias-diz-midia-37683425.html">Sputnik</a>, citando a Bloomberg.
Com controle de cerca de 80% do mercado global de drones, segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, a China detém uma posição estratégica no setor. As empresas americanas e europeias afetadas já buscam alternativas para garantir a continuidade de suas operações, mas fontes indicam que a substituição desses componentes pode ser difícil e demorada.
Impactos Econômicos e Geopolíticos - As novas sanções impostas por Washington reforçam as restrições sobre tecnologias avançadas, como chips de memória de alta largura de banda (HBM) e softwares para fabricação de semicondutores. Os EUA também estenderam suas regras para incluir equipamentos produzidos em países aliados.
Analistas alertam que as tensões podem afetar duramente as indústrias de manufatura, automotiva e tecnológica, especialmente devido à dependência global de cadeias de suprimentos interconectadas. "Os consumidores americanos já sentem o impacto através de preços mais altos e queda na renda real", destacou um estudo do Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos EUA.
Pequim acusa Washington de violar as regras de mercado e alerta para possíveis repercussões globais. Em declarações anteriores, autoridades chinesas classificaram as tarifas e sanções como prejudiciais para ambas as economias e para o comércio global.

China limita exportação de componentes de drones para EUA e Europa após sanções estadunidenses

Um drone foi lançado na manhã deste sábado (19) em direção à residência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na cidade de Cesareia, no norte do país, segundo informações de um porta-voz do governo israelense, publicadas pela agência de notícias Reuters. Netanyahu e sua família não estavam presentes na casa no momento do ataque.
Ainda de acordo com a reportagem, o exército israelense também confirmou que um drone foi disparado a partir do Líbano, atingindo um prédio cuja especificação ainda não foi esclarecida. As forças armadas israelenses interceptaram outros dois drones que cruzaram para o território de Israel. A polícia local informou que explosões foram ouvidas em Cesareia, onde o primeiro-ministro possui uma casa de praia.
Até o momento, o ataque com drone não foi reivindicado pelo Hezbollah, grupo militante apoiado pelo Irã, que tem estado em confronto com Israel desde o ano passado, nem por qualquer outra organização.&nbsp;

Drone é lançado em direção à residência de Netanyahu em Israel

247 - O cabo da Marinha Rian Maurício Tavares, preso no dia 16 de setembro, foi identificado como peça-chave em uma operação criminosa envolvendo o uso de drones armados com granadas, utilizados pela facção carioca Comando Vermelho (CV). De acordo com informações reveladas pelo Fantástico, da TV Globo, e corroboradas pela investigação da Polícia Federal (PF), Tavares teria encomendado dispositivos específicos para adaptar os drones para ataques. O método utilizado se assemelhava a táticas vistas em conflitos militares na Ucrânia, relata o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/cabo-que-ajudava-cv-a-armar-drones-com-granada-usava-tatica-da-ucrania">Metrópoles</a>, sugerindo uma sofisticação crescente nas ações das facções criminosas no Rio de Janeiro.
Em julho deste ano, uma imagem capturada em uma comunidade da Zona Norte do Rio de Janeiro revelou um artefato explosivo preso a um drone. O explosivo foi utilizado por traficantes da Favela do Quitungo, em uma tentativa de atacar rivais do Complexo de Israel, outro reduto do tráfico. O caso, embora isolado, trouxe à tona a estratégia cada vez mais avançada dos grupos criminosos na região, que têm se aproveitado de novas tecnologias para intensificar suas disputas territoriais.&nbsp;
A Polícia Federal, por meio de escutas autorizadas, registrou diálogos que demonstram a complexidade da operação. Em uma dessas conversas, um criminoso identificado como Edgar Alves de Andrade, conhecido como "Doca", um dos chefes do Comando Vermelho, detalha a necessidade de adquirir equipamentos específicos para os drones. “Nós precisamos comprar o dispensador, chefe. É um dispositivo que bota no drone, que ele libera a granada, entendeu? Sendo que vem um cabinho segurando no pino, né? Bota o pino no drone e a granada nesse dispositivo", explica Doca.&nbsp;
Rian Tavares, segundo as investigações, não apenas participava da operacionalização dos drones, como também ocupava uma posição de comando dentro da facção. Sua formação militar e o acesso a equipamentos especializados permitiram que ele monitorasse o movimento de inimigos e desse ordens para membros da organização criminosa. O curso de especialização que ele realizou, custeado pelo Estado, focava em treinamento de mergulho e tiro de longa distância, o que pode ter contribuído para o aperfeiçoamento de suas atividades criminosas.
O uso de drones armados por facções no Brasil não é uma novidade completa, mas o envolvimento de um militar da Marinha, com treinamento especializado, marca uma nova fase de sofisticação nas disputas territoriais do tráfico no Rio de Janeiro. Além disso, a adoção de táticas militares usadas em conflitos internacionais, como na guerra da Ucrânia, acende um alerta para as autoridades sobre o potencial de escalada na violência e na capacidade técnica das facções criminosas no país.
A prisão de Rian Maurício Tavares representa um duro golpe para o Comando Vermelho, mas também levanta questionamentos sobre o nível de infiltração de membros das Forças Armadas em organizações criminosas. As investigações da PF continuam, e outros militares podem estar sob vigilância por possível envolvimento com o crime organizado.

Tag: drone

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