247 - Dados do Google Trends revelam que as buscas por "Jeffrey Epstein" atingiram o segundo maior pico global em julho de 2025, superadas apenas pelo registro de janeiro de 2024, quando documentos judiciais detalharam a rede de tráfico sexual do bilionário.&nbsp; Os Estados Unidos lideram o volume de pesquisas, seguidos por Canadá e Irlanda, segundo os dados. O interesse coincide com a pressão por transparência no caso, que se tornou um desafio político para o presidente Donald Trump.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025071816078_2d248b0f6c41cec6995c0dfe623361e45d2be3ce4c8f361b7146437464d0eaff.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025071816078_2d248b0f6c41cec6995c0dfe623361e45d2be3ce4c8f361b7146437464d0eaff" data-rendition-name="original" width="1041" height="377" loading="lazy" alt="epstein"><figcaption>Buscas relacionadas a Jeffrey Epstein nas últimas semanas são as mais volumosas no segundo mandato de Donald Trump, ainda que longe do pico de interesse em janeiro de 2024.(Photo: Google Trends)Google Trends</figcaption></figure>  <h3>Documentos e contradições reacendem debate</h3> Em janeiro de 2024, um lote de documentos revelou depoimentos de vítimas que descreviam o recrutamento de menores na mansão de Epstein na Flórida. Um policial afirmou que 30 mulheres relataram ser coagidas a "fazer massagens e trabalhar" no local, muitas vezes aliciando outras jovens. Os arquivos, parte do processo contra Ghislaine Maxwell (condenada a 20 anos de prisão), foram liberados por ordem judicial, mas a divulgação parcial gerou críticas. A tensão em torno do caso voltou a escalar no fim de junho, quando a pressão popular reacendeu o interesse pelo tema. A procuradora-geral Pam Bondi, aliada de Trump, afirmou não encontrar evidências de uma "lista de clientes" de Epstein — contradizendo promessas anteriores do governo.&nbsp; Sob pressão da base eleitoral, Trump declarou: "Ela está lidando com isso muito bem, a decisão é dela. O que ela considerar crível, deve divulgar". A fala, registrada em 15 de julho, foi vista como uma tentativa de neutralizar a crise, mas ampliou a desconfiança sobre o tratamento do caso. Narrativas e buscas em alta  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025071816078_fccb433157c734f5901dc464817835c416052ba1ae2b1224d1ee04965372e7ea.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="2025071816078_fccb433157c734f5901dc464817835c416052ba1ae2b1224d1ee04965372e7ea" data-rendition-name="original" width="1046" height="433" loading="lazy" alt="epstein-interesse-mundo"><figcaption>Países de língua inglesa lideram interesse por pesquisas relacionadas a Jeffrey Epstein.(Photo: Google Trends)Google Trends</figcaption></figure>  Os dados mostram que termos como "lista Epstein" e "ilha Epstein" dominaram as buscas, com aumento repentino para "lista de clientes" e "arquivos Epstein". Personalidades como o próprio presidente Donald Trump, o príncipe André e o cientista Stephen Hawking também foram associadas ao caso. A diversidade linguística das consultas — incluindo termos em árabe e japonês — reflete o alcance global do escândalo. Os números indicam que o interesse permaneceu baixo entre 2020 e 2023, com picos isolados até disparar em dezembro de 2023 e julho de 2025, período em que Trump enfrentou questionamentos sobre o compromisso com a transparência.

Luis Mauro Filho

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Caso Epstein atinge novo pico de buscas após pressão por liberação de documentos

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