247 – Em entrevista coletiva durante o torneio de Roland Garros, o tenista sérvio Novak Djokovic compartilhou reflexões emocionadas sobre três momentos marcantes recentes em sua carreira: a conquista de seu 100º título de nível ATP, o reencontro com os amigos e rivais Andy Murray e Roger Federer, e a participação na homenagem a Rafael Nadal. (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=RE_BUXwdWIk">link para o vídeo</a>).
Ao comentar os acontecimentos, Djokovic descreveu o dia anterior como “muito movimentado e maravilhoso”, destacando a importância simbólica de ter vencido seu centésimo torneio no circuito. “É um marco muito bonito e, com certeza, algo que eu precisava para minha confiança e meu jogo antes de Roland Garros”, afirmou o número 1 do mundo.
<h3>Tributo a Nadal: “Ele merecia esse adeus”</h3>
O momento mais tocante da entrevista foi quando Djokovic falou sobre sua participação na cerimônia de homenagem a Rafael Nadal, realizada na quadra Philippe-Chatrier. “Foi um dos momentos mais bonitos que vivi neste torneio. Entrar na quadra com Federer e Murray para celebrar a carreira do Rafa foi inesquecível”, disse.
Segundo Djokovic, o momento foi ainda mais especial por reparar a ausência de uma despedida adequada em outras ocasiões. “Senti que ele não teve uma despedida apropriada no ano passado, nem mesmo na Copa Davis. Por isso, esta homenagem foi mais do que justa para uma lenda como ele”, declarou, emocionado.
Djokovic também comentou sobre a força emocional de ver Nadal discursar, com a presença da família e equipe. “Foi comovente. Mesmo tendo sido grandes rivais, não tem como não se emocionar com tudo aquilo. Foi um adeus cheio de humanidade e verdade. Nós dissemos isso a ele na quadra.”
<h3>Reencontro com Murray e fim da parceria</h3>
A coletiva também abordou o recente fim da parceria entre Djokovic e Andy Murray, que por alguns meses atuou como seu treinador. Ao ser questionado sobre o tema, Djokovic esclareceu que a decisão foi mútua. “Ambos sentimos que era o momento de encerrar. Conversamos e estávamos totalmente alinhados sobre isso”, explicou.
Apesar dos resultados não terem sido os esperados, Djokovic valorizou a experiência. “Foi um privilégio e uma honra. Aprendi muito e me diverti com ele. Andy tem uma das inteligências táticas mais brilhantes do tênis. Quem trabalhar com ele no futuro terá muita sorte.”
Em tom bem-humorado, o sérvio também compartilhou uma brincadeira feita por Murray após sua vitória em Genebra: “Ele disse, ‘Agora que você tem um treinador de verdade, está ganhando torneios’. Claro que foi uma piada, mas eu adorei”, contou sorrindo.
<h3>Reflexão sobre o legado e o “último dos quatro grandes”</h3>
Ao ser lembrado de que agora é o único ativo dos chamados “Big Four” — grupo que inclui Nadal, Federer e Murray — Djokovic não escondeu a emoção. “Claro que me sinto orgulhoso por ainda estar competindo em alto nível, mas também fico triste por ver que eles se foram. Eles foram minha maior motivação por tanto tempo”, disse.
O sérvio reconheceu que tem pensado em sua própria despedida: “Pensei nisso ontem, vendo a cerimônia do Rafa. Não tenho uma data ou um momento planejado, mas espero um dia poder me despedir assim, com essa intensidade e carinho do público.”
<h3>Tecnologia nas quadras e novos desafios</h3>
Questionado sobre a utilização de árbitros de linha versus a tecnologia de marcação eletrônica, Djokovic se mostrou favorável ao uso dos sistemas automatizados. “Respeito a tradição, mas acredito que a tecnologia é mais precisa, mais eficiente e, em alguns casos, até mais segura”, argumentou.
Encerrando a entrevista, Djokovic comentou que a vitória em Genebra foi crucial para sua preparação física e mental para Roland Garros. “Eu precisava jogar mais partidas no saibro. Foi ótimo para ajustar meu jogo e também para alcançar esse marco dos 100 títulos. Vamos ver como me saio aqui em Paris.” Assista:
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Redação Brasil 247

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Esporte

Novak Djokovic comenta despedida de Nadal e celebra 100º título com emoção e humildade

247 – Novak Djokovic está fora do Australian Open 2025. O sérvio, maior campeão de Grand Slams da história, desistiu da semifinal contra Alexander Zverev após perder o primeiro set por 7/6 (5), em 1h22 de jogo. Durante toda a partida, Djokovic esteve com a coxa esquerda protegida, uma consequência de uma lesão sofrida nas quartas de final contra Carlos Alcaraz. Ao deixar a quadra da Rod Laver Arena, o sérvio foi alvo de algumas vaias, prontamente reprovadas por Zverev.
“Por favor, pessoal. Não vaiem o jogador quando ele sai de quadra com uma lesão. Eu sei que todo mundo pagou pelos ingressos. Mas Novak sempre deu de tudo na vida pelo esporte nos últimos 20 anos”, declarou o alemão, que agora aguarda o vencedor da outra semifinal, entre Jannik Sinner e Ben Shelton.
Djokovic, que buscava seu 11º título em Melbourne, possui números impressionantes no torneio: 99 vitórias e 301 sets vencidos ao longo de sua carreira. No entanto, as limitações físicas acabaram pesando. Essa foi a quinta derrota do sérvio para Zverev em 13 confrontos, sendo o último encontro entre os dois ocorrido na semifinal do Masters 1.000 de Cincinnati, em 2023, quando Djokovic saiu vitorioso.
<h3>O jogo: equilíbrio e dores físicas</h3>
O primeiro set foi marcado por um ritmo intenso, com ambos os jogadores apostando em trocas longas no fundo da quadra, apesar do forte calor em Melbourne. Zverev teve cinco chances de quebrar o serviço do adversário, enquanto Djokovic teve três oportunidades semelhantes, mas nenhum dos dois conseguiu converter. A decisão foi para o tie-break, onde Zverev mostrou maior consistência e contou com um erro não forçado de Djokovic, que perdeu um voleio simples na rede, selando o placar de 7/6 para o alemão.
Logo após o término do set, Djokovic optou por abandonar a partida, evidenciando as dificuldades de mobilidade que já haviam aparecido durante o tie-break. A lesão, que o acompanhava desde o duelo com Alcaraz, comprometeu seu desempenho e, consequentemente, sua busca por mais um título histórico.
<h3>Zverev de olho no título</h3>
Atual vice-líder do ranking da ATP, Alexander Zverev está em sua segunda final de Grand Slam. No ano passado, o alemão também chegou à decisão do US Open, mas acabou derrotado. Em Melbourne, ele busca consolidar sua posição entre os grandes do circuito, após anos de oscilação em momentos decisivos.
Com a desistência de Djokovic, a expectativa recai sobre o confronto entre Jannik Sinner, atual número 1 do mundo e defensor do título, e o americano Ben Shelton, considerado uma das grandes promessas do tênis. Assista os melhores momentos:
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Novak Djokovic abandona o Aberto da Austrália

Djokovic deixa o Australian Open após lesão e Zverev avança à final

247 – Um dos maiores nomes do tênis mundial, Novak Djokovic, decidiu romper com a tradição de entrevistas pós-jogo no Aberto da Austrália em protesto contra a Nine Network. A emissora australiana, representada pelo apresentador Tony Jones, teria zombado dos torcedores sérvios e feito comentários pejorativos sobre o próprio Djokovic, gerando uma crise de imagem e levando o atleta a exigir um pedido público de desculpas.
A polêmica teve início quando Novak Djokovic, em protesto, optou por não conceder a tradicional entrevista ao final de uma de suas partidas no Aberto da Austrália, quando ele <a href="https://www.brasil247.com/esporte/djokovic-garante-superclassico-contra-alcaraz-nas-quartas-do-australian-open">venceu e avançou para as quartas de final contra Carlos Alcaraz</a>.
Durante a partida em questão, ao invés de participar do bate-papo conduzido por Jim Courier, bicampeão do torneio, o sérvio limitou-se a acenar para o público antes de deixar a quadra — atitude que rendeu algumas vaias dispersas e causou surpresa na plateia. Em coletiva de imprensa, Djokovic explicou o motivo de seu silêncio:
<blockquote>“Alguns dias atrás, um jornalista esportivo famoso que trabalha para a emissora oficial, a Channel Nine, aqui na Austrália, fez pouco dos torcedores sérvios e também fez comentários insultantes e ofensivos em relação a mim”, relatou o tenista em Melbourne Park. 
“Desde então, ele não se desculpou publicamente, nem a emissora. Como eles são a emissora oficial, escolhi não dar entrevistas para eles. Não tenho nada contra o Jim Courier ou contra o público australiano, mas foi uma situação muito constrangedora para mim.”</blockquote>
Segundo Djokovic, o problema não envolve a torcida, embora ele tenha sido alvo de algumas vaias na vitória sobre o tcheco Jiří Lehečka. O foco, esclarece o sérvio, está nas atitudes de Tony Jones e na falta de posicionamento da emissora Nine Network:
<blockquote>“O motivo de eu não dar entrevista não tem a ver com o público. O que aconteceu é lamentável e eu preferia não passar por essa situação. Mas sinto que isso precisa ser feito.”</blockquote>
A controvérsia ganhou força quando Tony Jones, ao vivo, chamou Djokovic de “has been” (ex-campeão já superado) e chegou a cantar, em tom irônico, que o tenista estava “acabado”. Ao mesmo tempo, Jim Courier, que faz parte da equipe de transmissão da Nine, afirmou não ter sido informado com antecedência sobre a recusa de Djokovic em conceder a entrevista. Nos bastidores, o sérvio foi visto conversando com Craig Tiley, diretor do Aberto da Austrália:
<blockquote>“Tenho um bom relacionamento com o Craig e ele sempre tenta entender as necessidades dos jogadores. Expliquei meus motivos e disse que, se quiserem me multar por não dar entrevista na quadra, tudo bem, pois sinto que isso precisa ser feito.”</blockquote>
Djokovic, que já conquistou uma medalha de ouro para a Sérvia nos Jogos Olímpicos, avança agora para as quartas de final do Aberto da Austrália contra Carlos Alcaraz, o terceiro cabeça de chave, e permanece em silêncio quanto a participações em entrevistas na quadra, aguardando um posicionamento público da Nine Network.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">A few words about what happened on court. <a href="https://t.co/jRof2npiwH">pic.twitter.com/jRof2npiwH</a>&mdash; Novak Djokovic (@DjokerNole) <a href="https://twitter.com/DjokerNole/status/1880961271459352755?ref_src=twsrc%5Etfw">January 19, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Djokovic se recusa a dar entrevista no Australian Open

Djokovic exige retratação de TV australiana que debochou de fãs sérvios

247 – Está confirmado o aguardado duelo das quartas de final no Australian Open, que acontece na próxima terça-feira. Novak Djokovic, atual número sete do mundo, derrotou Jiri Lehecka e agora terá pela frente o espanhol Carlos Alcaraz. Crédito da notícia original: Tenis News, com informações de Tennis Australia.
O sérvio de 37 anos impôs seu favoritismo diante do tcheco Lehecka, 24º colocado no ranking, que vinha embalado por oito vitórias consecutivas na temporada. Em 2h39 de partida na Rod Laver Arena, principal quadra de Melbourne Park, Djokovic triunfou por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 7/6 (7/4). Este resultado mantém o atleta de Belgrado firme na busca por seu 25º troféu de Grand Slam, o que o tornaria o recordista absoluto entre homens e mulheres, superando a australiana Margaret Court (com quem está empatado com 24 conquistas).
A vitória também representa um marco estatístico: Djokovic soma agora 98 triunfos no Australian Open, torneio em que detém dez títulos e segue como maior campeão da história. Além disso, ele chega à 341ª vitória em torneios de Grand Slam e atinge 61 quartas de final nesse nível, ampliando seu domínio nas estatísticas do tênis.
Carlos Alcaraz, atual terceiro do mundo, garantiu vaga ao superar o britânico Jack Draper por 6/1, 7/5, antes da desistência do adversário por lesão. Esta será a oitava vez que Djokovic e Alcaraz se enfrentam, com quatro vitórias do sérvio até o momento. Nos últimos anos, eles protagonizaram duelos emocionantes, incluindo a final de Wimbledon, conquistada pelo espanhol, e a final olímpica, que marcou a primeira medalha de ouro do sérvio. Alcaraz, porém, teria apresentado uma queda de rendimento após essa derrota. Será o primeiro encontro entre ambos em Melbourne, onde o espanhol tenta o feito histórico de se tornar o mais jovem tenista a conquistar o Career Grand Slam (vencer todos os Majors em temporadas diferentes). Com títulos em Roland Garros (2023) e US Open (2022), ele ainda não passou das quartas de final na Austrália.
Djokovic e Alcaraz prometem um duelo repleto de tensão e talento, com a possibilidade de o sérvio ampliar sua hegemonia nos Grand Slams e do espanhol seguir desafiando as lendas do esporte em busca de mais feitos históricos.

Djokovic garante superclássico contra Alcaraz nas quartas do Australian Open

247 - O norte-americano Reilly Opelka protagonizou a primeira grande surpresa da temporada de tênis em 2025 ao eliminar o favorito Novak Djokovic nas quartas de final do Torneio de Brisbane, na Austrália. Em uma partida marcada pelo equilíbrio e potência nos saques, Opelka, atual 293º do ranking da ATP, venceu o sérvio, cabeça de chave número 1, por 7/6 (8/6) e 6/3. A informação foi divulgada pela <a href="https://www.estadao.com.br/esportes/tenis/djokovic-se-despede-nas-quartas-do-torneio-de-brisbane-ao-ser-surpreendido-por-opelka/">ATP</a>.
Após dois anos longe do circuito devido a uma lesão no punho e à recuperação de um tumor benigno, Opelka mostrou resiliência e determinação. Ele encerrou o jogo sem esconder a emoção pelo feito: levou as mãos ao rosto, incrédulo. Djokovic, por sua vez, sorriu ao final da partida, mostrando-se conformado, e cumprimentou o adversário com um abraço caloroso.
Opelka destacou a dificuldade de enfrentar um dos maiores nomes da história do tênis. “Ele é o maior jogador que o esporte já viu. É difícil estar na posição dele. Ele pode me observar ou a outros oponentes o dia todo e a realidade é que não temos nada a perder contra ele”, afirmou o norte-americano.
Opelka também enfatizou a importância de assumir riscos contra Djokovic. “Se você jogar no seu nível normal ou até acima dele, ele vai ganhar todas as vezes. Num dia como esse, muitas coisas aconteceram do meu jeito.”
O jogo foi decidido em 1h41 de disputa intensa. O primeiro set foi equilibrado, com Djokovic salvando três break points no 4/4. A definição veio no tie-break, quando Opelka conquistou o set point ao quebrar o saque do sérvio e fechou em 8/6. No segundo set, embalado pela confiança, o norte-americano abriu vantagem de 4/1 e sacramentou a vitória com um serviço impecável.
Semifinais definidas
Agora, Opelka enfrentará o francês Giovanni Mpetshi Perricard, número 31 do mundo, que avançou após derrotar o checo Jakub Mensik em sets diretos (7/5 e 7/6).
Por outro lado, o atual campeão de Brisbane, Grigor Dimitrov, também garantiu vaga nas semifinais ao superar o australiano Jordan Thompson. O búlgaro venceu por 6/1 e 2/1 antes de o adversário abandonar devido a uma lesão.

Camila França

Djokovic é eliminado nas quartas em Brisbane após derrota surpreendente para Opelka

247 – O lendário confronto entre Rafael Nadal e Novak Djokovic teve seu emocionante capítulo final neste sábado, durante o Six Kings Slam, um torneio amistoso realizado em Riade, na Arábia Saudita. Djokovic venceu o espanhol por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (7-5), em uma partida que simbolizou o encerramento de uma das maiores rivalidades da história do tênis. Contudo, o momento mais marcante do evento foi a homenagem prestada a Nadal, que recebeu uma raquete de ouro do rei saudita, além de um comovente apelo de Djokovic: "Não deixe o tênis, cara. Fique um pouco mais. Fique conosco."
O torneio, que não conta pontos para o ranking da ATP, trouxe uma premiação inédita, com US$ 1,5 milhão (mais de R$ 8 milhões) para cada participante e US$ 6 milhões (mais de R$ 33 milhões) para o campeão. Porém, mais do que o valor em jogo, o evento serviu como uma despedida simbólica para Nadal, que anunciou recentemente sua aposentadoria após a fase final da Copa Davis, marcada para novembro. A notícia foi reportada originalmente pela agência Reuters.
Depois de mais de 60 encontros ao longo de suas carreiras, Djokovic aproveitou o momento para expressar seu respeito e admiração pelo rival. "Nossa rivalidade marcou uma era do tênis", disse o sérvio, que venceu Nadal pela 31ª vez em 60 confrontos. "Nos últimos 20 anos, tivemos mais jogos do que quaisquer outros rivais na história do tênis. Tenho muito respeito por ele e desejo que se retire da melhor maneira possível", acrescentou. Ainda no calor da partida, Djokovic fez um pedido especial: "Não deixe o tênis, cara. Fique um pouco mais. Fique conosco."
A despedida em Riade veio acompanhada de um reconhecimento especial. Após o jogo, Nadal foi presenteado pelo rei saudita com uma raquete de ouro, simbolizando o impacto e a grandeza de sua carreira. Aos 38 anos, o espanhol está prestes a encerrar uma jornada que o consagrou como um dos maiores tenistas da história, com 22 títulos de Grand Slam e uma série de conquistas inigualáveis. No entanto, a mensagem de Djokovic ecoou entre os fãs que ainda desejam ver mais do "Touro Miúra" nas quadras.
O Six Kings Slam também trouxe à tona a nova geração de talentos do tênis mundial, com o italiano Jannik Sinner, de 23 anos, e o espanhol Carlos Alcaraz, de 21, disputando a final do torneio. Ambos ocupam, respectivamente, as primeiras posições do ranking mundial, enquanto Nadal, após dois anos de lesões, caiu para a 153ª posição, e Djokovic ocupa a quarta. O confronto em Riade reforçou a transição de gerações no esporte, um ponto que Nadal já havia reconhecido em entrevistas anteriores.
Na partida, Djokovic dominou o primeiro set, abrindo vantagem desde o início e fechando em 6/2. No segundo set, Nadal mostrou resistência, chegando a liderar em alguns momentos, mas Djokovic, com sua habitual consistência, conseguiu levar o jogo ao tie-break, onde selou a vitória por 7/5. Na rede, os dois rivais se abraçaram, selando um ciclo de quase duas décadas de confrontos memoráveis.
O torneio organizado pelos sauditas é parte de um movimento maior para trazer grandes competições esportivas ao país, com a Arábia Saudita já manifestando interesse em sediar uma edição de ATP 1000 no futuro. Embora o Six Kings Slam não conte pontos para o ranking, a competição serviu como uma vitrine para o crescente envolvimento saudita no cenário internacional do tênis.

"Não deixe o tênis, fique um pouco mais", diz Djokovic a Nadal, após o último duelo

247 – Em uma mensagem publicada em sua conta no X (antigo Twitter), o tenista sérvio Novak Djokovic prestou uma homenagem ao rival espanhol Rafael Nadal, que anunciou sua aposentadoria do esporte. Djokovic reconheceu a importância de Nadal para o esporte, destacando seu impacto inspirador. “Rafa, um post não é suficiente para expressar o respeito que tenho por você e pelo que fez pelo nosso esporte. Você inspirou milhões de crianças a começarem a jogar tênis, e acho que essa é provavelmente a maior conquista que qualquer um pode desejar”, declarou o atleta.
Djokovic aproveitou a ocasião para destacar o espírito de luta e a dedicação do espanhol, que, segundo ele, serão ensinados e lembrados por décadas. “Sua tenacidade, dedicação e espírito de luta serão ensinados por décadas. Seu legado viverá para sempre”, acrescentou o sérvio, enaltecendo as contribuições de Nadal ao esporte mundial.
Djokovic também refletiu sobre a rivalidade histórica entre os dois, afirmando que as inúmeras batalhas travadas em quadra contribuíram para sua evolução como jogador. “Obrigado por me levar ao limite tantas vezes em nossa rivalidade. Isso me impactou profundamente como jogador”, disse, reforçando o papel de Nadal em sua própria trajetória esportiva.
Além de destacar a importância pessoal de Nadal, Djokovic lembrou do comprometimento do rival com seu país. “Sua paixão por representar a Espanha sempre foi notável”, afirmou o tenista, desejando ao espanhol um “adeus” especial em Málaga, onde Nadal poderá competir pela equipe da Espanha na Copa Davis. Djokovic concluiu a mensagem informando que estará presente para acompanhar a possível despedida do rival.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Rafa, one post is not enough to express the respect I have for you and what you have done for our sport. You have inspired millions of children to start playing tennis and I think that’s probably greatest achievement anyone can wish for. Your tenacity, dedication, fighting spirit… <a href="https://t.co/HO9kUkyccN">pic.twitter.com/HO9kUkyccN</a>&mdash; Novak Djokovic (@DjokerNole) <a href="https://twitter.com/DjokerNole/status/1844416440956485897?ref_src=twsrc%5Etfw">October 10, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Djokovic homenageia Rafael Nadal: “Seu legado viverá para sempre”

247 – O tenista sérvio Novak Djokovic foi derrotado no US Open pelo australiano Alexei Popyrin por 3 sets a 1, nas pontuações de 6/4, 6/4, 2/6 e 6/4, na terceira rodada do torneio. Com essa derrota, o sérvio, que é o número 2 do mundo, não conquistará nenhum título de Grand Slam no ano de 2024, algo que não acontecia desde 2017. A partida ocorreu nesta sexta-feira. Segundo a <a href="https://www.espn.com.br/tenis/us-open/artigo/_/id/14108390/djokovic-e-eliminado-de-us-open-por-fenomeno-australiano-e-fica-sem-grand-slam-pela-1%C2%AA-vez-em-7-anos">ESPN</a>, embora tenha vencido a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris neste ano, o resultado no US Open marca um ano sem títulos maiores para Djokovic.
O jogo foi marcado por um equilíbrio inicial, com Popyrin mostrando um jogo de alto nível e conseguindo uma quebra decisiva no nono jogo do primeiro set. O australiano também conseguiu uma quebra no quinto jogo do segundo set, mantendo a vantagem e fechando em 6 a 4. No terceiro set, Djokovic dominou e venceu por 6 a 2, mas Popyrin, aos 25 anos, retomou o controle no quarto set, mantendo a calma e fechando o jogo com mais uma vitória por 6 a 4, garantindo sua continuação no torneio.

Zebra no US Open: Djokovic é eliminado na terceira rodada

247 – O sérvio Novak Djokovic, aos 37 anos, continua a impressionar no mundo do tênis com sua agilidade e desempenho em quadra. Após sua vitória contra o moldavo Radu Albot, de 21 anos, na primeira rodada no US Open, Djokovic foi questionado pelo ex-tenista James Blake sobre o segredo de sua longevidade no esporte. Em resposta, Djokovic atribuiu seu sucesso a um conjunto de práticas e um estilo de vida dedicado ao tênis, sem revelar um único segredo ou palavra que englobe toda sua estratégia.
Djokovic destacou a importância de estar cercado desde cedo por pessoas conhecedoras e apaixonadas que compartilharam com ele orientações valiosas sobre a prevenção como chave para a longevidade. Ele enfatizou práticas como alongamento e aquecimento como essenciais desde o início de sua vida, acrescentando que tudo o que faz cedo reflete mais tarde em sua carreira. Além do aspecto físico, Djokovic ressaltou a necessidade de equilibrar o mental e o emocional, mantendo o prazer em competir e sendo crítico consigo mesmo em quadra.
Apesar das frustrações que às vezes enfrenta, Djokovic expressou gratidão pelo esporte que lhe proporcionou tanto. Ele continua a jogar com 100% de dedicação a cada partida, como uma forma de retribuir ao tênis. Nesta segunda-feira, 'Djoko', que foi campeão olímpico em Paris e é recordista em títulos de Grand Slam, com 24 triunfos, apresentou problemas no saque mas que não o impediram de vencer Albot por 6-2, 6-2 e 6-4 em duas horas e sete minutos de jogo que terminou à meia-noite de Nova York.

Aos 37 anos, Djokovic derrota jovem de 21 anos no US Open e revela segredos de longevidade

247 – O tenista sérvio Novak Djokovic, ao ser questionado se considera sua carreira "completa" após a conquista de uma medalha de ouro, respondeu que sim e não. Ele afirmou que, por um lado, sua carreira está completa por ter ganho "tudo" com este ouro, mas por outro, ele ainda sente prazer em competir. A declaração foi feita após a vitória histórica deste domingo contra o espanhol Carlos Alcaraz, na final olímpica em Paris.
Apesar dos sucessos acumulados, Djokovic revelou que continua comprometido com o aprimoramento diário e a competição. "Treino todos os dias para melhorar e elevar meu corpo," disse Djokovic, acrescentando que se esforça para superar até mesmo os jogadores mais jovens com trabalho duro e determinação. "Não sei o que o futuro me reserva. Quero estar no presente, estar neste momento," explicou o tenista, destacando que ainda há muito o que celebrar após a longa jornada até o ouro olímpico.

Djokovic nega aposentadoria, mesmo após conquistar o ouro olímpico

247 – O tenista sérvio Novak Djokovic fez história neste domingo em Paris, ao vencer o espanhol Carlos Alcaraz, na final do torneio olímpico, por 7/6 no primeiro set e também 7/6 no segundo e decisivo set. Com isso, ele soma a medalha de ouro aos 24 torneios de Grand Slam que já conquistou. Ao final da partida, ele caiu em prantos e ergueu a bandeira da Sérvia.
No torneio, Djokovic venceu Rafael Nadal, na segunda rodada, que é considerado o maior tenista no saibro em todos os tempos. Na final, ele superou o sucessor de Nadal, que é Alcaraz. Ao longo do jogo com o jovem espanhol, Djokovic se mostrou mais agressivo e também mais agressivo nos pontos decisivos.
Com esta conquista, Djokovic incontestavelmente fica consagrado como o maior tenista de todos os tempos, à frente de Rafael Nadal e do suíço Roger Federer.

Djokovic supera Alcaraz e vence a medalha de ouro no tênis

Reuters - Iga Swiatek terá que esperar mais quatro anos para tentar ganhar uma medalha de ouro olímpica depois que a cabeça de chave polonesa foi surpreendida pela chinesa Zheng Qinwen nas semifinais. Já as esperanças de Novak Djokovic permanecem intactas, apesar de um susto na quinta-feira.
Haverá um campeão olímpico inédito no tênis masculino individual após o vencedor de Tóquio, Alexander Zverev, sofrer uma derrota nas quartas de final contra o italiano Lorenzo Musetti.
Swiatek era a favorita esmagadora para o ouro após conquistar seu terceiro título consecutivo no Aberto da França este ano, confirmando seu reinado como Rainha do Saibro, mas foi superada por 6-2 7-5 pela sexta cabeça de chave Zheng em mais um dia abafado em Roland Garros.
O sérvio Djokovic, de 37 anos, buscando uma tão esperada medalha de ouro olímpica, chegou às semifinais pela quarta vez ao vencer o grego Stefanos Tsitsipas por 6-3 7-6, embora tenha mostrado dificuldades com seu joelho direito suspeito.
Ao encerrar a sequência de 25 vitórias de Swiatek em Roland Garros, que datava de 2021, Zheng, vice-campeã do Aberto da Austrália, tornou-se a primeira jogadora chinesa a chegar a uma final olímpica individual.
Zheng, que nem precisou trazer seu melhor jogo contra uma Swiatek completamente fora de ritmo, enfrentará ou a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova ou a croata Donna Vekic na disputa pelo ouro. Swiatek terá que se consolar com uma disputa pelo bronze.
"Estou tão feliz por poder fazer história para o tênis chinês, porque sempre quis ser uma das atletas que conseguem uma medalha para a China, para o nosso país", disse a jovem de 21 anos Zheng. "Agora sou uma delas, mas sei que a luta ainda não acabou, não é o fim."
COM TANTOS NOMES AUSENTES - Com tantos grandes nomes ausentes do tênis individual olímpico e com várias cabeças de chave caindo cedo, Swiatek era a favorita para adicionar o ouro olímpico aos seus cinco títulos de Grand Slam.
Ela tinha um recorde de 6-0 em confrontos contra Zheng, mas a jogadora de 23 anos escolheu o pior momento possível para fazer uma de suas piores exibições do ano, cometendo 36 erros não forçados.
Swiatek estava em lágrimas durante uma entrevista à TV posteriormente. "Eu simplesmente tinha um buraco no meu backhand. Isso acontece raramente, porque geralmente é meu golpe mais sólido", disse ela à Eurosport Polônia.
Swiatek parecia desconfortável nas condições quentes e úmidas, lutando para encontrar seu ritmo com os golpes frequentemente errando as linhas por metros enquanto o primeiro set escapava.
Depois de uma pausa no banheiro para se recompor, ela parecia ter recuperado o controle no segundo set, abrindo 4-0. Mas foi um falso amanhecer, pois os erros voltaram e Zheng aproveitou ao máximo para se recuperar e superar o melhor resultado olímpico da China, o quarto lugar de Li Na em Pequim 2008.
DJOKOVIC IMPERIOSO - O cabeça de chave do torneio masculino, Djokovic, foi imperioso ao vencer o primeiro set contra Tsitsipas. Mas ele teve uma quebra no segundo set e, mais preocupantemente, pareceu ter agravado o joelho que precisou de cirurgia após o Aberto da França.
Ele precisou de tratamento durante uma troca de lados e quase ficou com 5-1 antes de se recuperar e voltar com força para selar a vitória.
Djokovic agora tentará quebrar sua maldição nas semifinais e vencer Musetti, que derrotou Zverev por 7-5 7-5.
"Não me senti bem a semana toda. E na segunda rodada, me senti horrível na quadra. Me senti horrível hoje ao final do primeiro set", disse o terceiro cabeça de chave Zverev. "É chato."
O estreante olímpico da Espanha, Carlos Alcaraz, continuou seu caminho rumo ao ouro ao vencer o americano Tommy Paul nas semifinais, por 6-3 7-6(7), depois de salvar um set point.
Alcaraz jogará contra o canadense Felix Auger-Aliassime, que venceu o especialista norueguês em saibro Casper Ruud por 6-4 6-7(8) 6-3.
A dupla americana Rajeev Ram e Austin Krajicek, após derrotar os espanhóis Alcaraz e Rafa Nadal na noite anterior, garantiu sua vaga na final ao superar a dupla tcheca Tomas Machac e Adam Pavlasek por 6-2 6-2.

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