247 - Um juiz do Equador suspendeu nesta semana os direitos políticos da vice-presidente Verónica Abad por um período de dois anos. De acordo com a sentença, a dirigente teve participação em ações que violaram normas éticas e legais. A suspensão impede ela de concorrer a cargos públicos ou exercer funções políticas durante o período determinado.
A defesa de Abad anunciou que recorrerá da decisão, alegando que o processo foi motivado por interesses políticos. "Esta é uma manobra para enfraquecer a liderança legítima do país e silenciar vozes dissidentes", afirmou um dos advogados da vice-presidente, segundo a <a href="https://www.bloomberglinea.com/latinoamerica/ecuador/juez-de-ecuador-suspende-los-derechos-politicos-de-la-vicepresidenta-veronica-abad-por-dos-anos/">Bloomberg</a>.&nbsp;
A vice-presidente, que assumiu o cargo em 2024, é conhecida por suas posições polêmicas e por desafiar as diretrizes do governo central. A suspensão dos seus direitos políticos deve gerar debates acalorados no Congresso e na sociedade equatoriana.

Leonardo Lucena

A vice-presidente do Equador, Veronica Abad, durante entrevista coletiva em Quito, Equador

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América Latina

Juiz do Equador suspende os direitos políticos da vice-presidente Verónica Abad

247 – Em uma <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/bolsonaro-suaviza-apos-aparente-ataque-ao-stf-nao-falo-em-supremo">entrevista</a> por telefone à coluna de Guilherme Amado, realizada nesta quinta-feira (25/7) em Caxias do Sul, RS, o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou claro que não pretende transferir seu capital político a outros nomes da extrema-direita e disse que seu projeto é recuperar seus direitos políticos. “Se eu puder me candidatar, eu ganho, tenho certeza disso”, afirmou Jair Bolsonaro.
Alvo de diversos processos, o líder da extrema-direita brasileira tentou pacificar sua relação com o Supremo Tribunal Federal e disse que não menciona ministros da corte em seus discursos, centrando suas críticas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro, que enfrenta inquéritos relacionados à fraude do cartão de vacina e à suposta apropriação indevida de presentes de luxo sob investigação da Polícia Federal, enfatizou sua distância dos ataques diretos ao tribunal. “Não defendo prisão de Alexandre de Moraes. Nem toco no assunto. Você não vê a palavra ‘Supremo’ na minha boca em nenhuma dessas minhas andanças. Não bato em [Rodrigo] Pacheco, [Arthur] Lira, no STF. Só bato no Lula”, afirmou.
Mais cedo, antes da entrevista ao jornalista, ele insinuou que poderia ser alvo de um suposto atentado. “Vocês estão acompanhando nas redes sociais o que aconteceu naquela tentativa de assassinato de Donald Trump. O Serviço Secreto foi negligente. Quando eu retornei ao Brasil, pela Presidência tinha direito a dois carros blindados, e Lula pessoalmente me retirou esses dois carros blindados. Eu tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram. Até mesmo meu filho, o 02 [Carlos Bolsonaro], teve seu porte de arma negado pela Polícia Federal. Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender. Eles querem que eu seja executado. Não posso pensar em outra coisa”, afirmou.

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