247 -As intensas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a noite de segunda-feira (16) já provocaram destruição em diversas regiões e deixaram cerca de duas mil pessoas desalojadas ou desabrigadas. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/06/18/chuvas-no-rs-deixam-cerca-de-2-mil-desalojados-ou-desabrigados.ghtml">O Globo</a>, o último levantamento da Defesa Civil estadual, aponta que pelo menos 33 municípios já reportaram estragos ou situações emergenciais provocadas pelos temporais.
Entre os registros mais graves, está a morte de uma mulher de 54 anos em Candelária, após o carro em que ela estava ser arrastado por uma correnteza ao tentar atravessar uma ponte alagada. Um homem que a acompanhava continua desaparecido, e as buscas permanecem ativas. Inicialmente, chegou a ser divulgado que dois corpos haviam sido encontrados, mas a informação foi corrigida posteriormente.
As áreas mais afetadas até agora se concentram na Fronteira Oeste e na Região Central do estado. “Monitoramos com atenção o Vale do Taquari e o Vale do Caí, com possibilidade de atingir a cota de inundação em algumas cidades”, alertou o governador Eduardo Leite em publicação nas redes sociais. O chefe do Executivo também chamou a atenção para o risco de deslizamentos em áreas montanhosas da Serra, do Centro e dos Vales.
Ainda de acordo com a reportagem, Santa Maria é um dos municípios mais atingidos, com mais de 100 mm de chuva registrados em 24 horas. No local, 56 famílias sofreram danos e 93 pessoas precisaram deixar suas casas — 84 ficaram desalojadas e nove, desabrigadas.
Outros municípios também enfrentaram prejuízos. Em Encruzilhada do Sul, 15 casas foram inundadas, afetando diretamente 30 pessoas e atingindo outras 150. Em Jaguari, 600 pessoas ficaram desalojadas e outras 600, desabrigadas. Já em Lajeado, uma residência desabou, mas sem feridos.
Relatos de queda de granizo foram registrados nas cidades de Mata e Santana do Livramento. Já os maiores volumes de precipitação ocorreram nos municípios de Quevedos (216,4 mm), Jaguari (207,8 mm) e São Pedro do Sul (176,8 mm), segundo a Defesa Civil. O órgão também alertou para o risco “muito alto” de inundação no rio Jacuí e o risco moderado de deslizamentos em Lajeado, Soledade e Fontoura Xavier.
“Até o fim da manhã desta terça, 11 municípios já reportaram ocorrências à Defesa Civil, incluindo alagamentos, bloqueios em rodovias e danos em residências. Infelizmente, a previsão indica mais instabilidade para os próximos dias”, escreveu Leite na rede social X (antigo Twitter).
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou dois alertas meteorológicos para o Rio Grande do Sul. O primeiro, classificado como de “Perigo”, abrange quase todo o estado e prevê chuvas intensas de até 100 mm por dia, acompanhadas por ventos fortes e eventual queda de granizo.&nbsp;
Já o segundo alerta, de nível “Grande Perigo”, tem como foco o interior gaúcho e prevê volumes superiores a 100 mm diários. Segundo o Inmet, o cenário oferece “grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas, em cidades com tais áreas de risco”. Ambos os avisos seguem válidos até esta quinta-feira (19).uinta-feira.m válidos até esta quinta-feira (19).

Paulo Emilio

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Chuvas deixam ao menos uma pessoa morta e milhares fora de casa no RS

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
O sistema Defesa Civil Alerta começará a ser utilizado na região Nordeste a partir de 14 de junho. O sistema utiliza a rede de telecomunicações para emitir alertas gratuitos, com mensagens de texto e alertas sonoros de situações de emergência, como chuvas intensas, alagamentos, deslizamentos de terras, entre outros.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29) pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Durante coletiva, o ministro informou que será feito um teste do sistema, no dia 14, em todas as capitais nordestinas, além de três outras cidades em cada um dos estados.
“É um prazo suficiente para que esse serviço seja entregue à sociedade nordestina com muita eficiência. Tenho certeza que mais vidas serão salvas. É mais inovação tecnológica em defesa da vida das pessoas”, afirmou o ministro.
Sistema
Os alertas são disparados para a população em área de risco e com cobertura de rede 4G ou 5G, independente do sistema operacional e sem necessidade de cadastro prévio do usuário. Além disso, o sistema de alerta, ao encaminhar mensagem de texto e aviso sonoro, suspende qualquer conteúdo em uso na tela do aparelho, inclusive no modo silencioso.
O aviso é feito pelo poder público, com base em informações levantadas por órgãos de monitoramento.
“É uma informação, com base em um monitoramento de como estão os problemas nas áreas que as pessoas vivem: se vai chover muito, se vai ter alagamento, um deslizamento. Essas informações são recolhidas e transformadas em uma comunicação para as pessoas que moram na área afetada”, esclareceu Góes.
O ministro explicou que o alerta, que é gratuito, será recebido por qualquer pessoa que esteja na área afetada, independente de ser moradora ou não.
“Quem está recebendo a informação tem que se preparar. Se a informação for para sair imediatamente, é para sair imediatamente, se for para ficar, é para ficar”, disse o ministro que ressaltou que as informações encaminhadas à população dialogam com os planos de defesa civil locais.
Outras regiões
A superintendente de Controle de Obrigações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Suzana Silva Rodrigues, destacou que a medida já teve um impacto nas regiões Sul e Sudeste.
“Já tivemos alguns alertas nas regiões Sul e Sudeste e já existe um reconhecimento por parte da população da importância dessa ferramenta tanto para salvar vidas, quanto para reduzir danos em matéria de patrimônio”, argumentou. É uma ferramenta que tem como função principal, salvar vidas, daí sua relevância máxima”, acrescentou Suzana.
O representante das operadoras de telefonia móvel e presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari, disse que a iniciativa mostra o compromisso social das operadoras.
“Estamos bem dedicados com essa expansão, para que funcione de maneira perfeita, para que de fato a população possa receber a comunicação, entender o que é a ferramenta e que tenha uma repercussão muito positiva”, disse Ferrari.
O sistema Defesa Civil Alerta foi testado em agosto do ano passado em 11 municípios brasileiros das regiões Sul e Sudeste, durante 30 dias. A primeira etapa do projeto ocorreu, considerando o início do período chuvoso em novembro, quando os sistemas de alerta são amplamente exigidos.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, desde 4 de dezembro de 2024, todos os estados das regiões Sul e Sudeste estão aptos a utilizar a tecnologia. A partir de então, foram enviados 373 alertas, sendo 316 alertas severos e 57 alertas extremos.

Leonardo Lucena

Nordeste

Nordeste terá sistema para emitir alertas em situações de emergência

247 - Com a previsão de chuvas intensas a partir desta sexta-feira (5), o Rio de Janeiro se mobiliza para minimizar os impactos do temporal. Segundo informações do g1, a chegada de uma frente fria ao estado deve provocar acumulados de chuva superiores à média de abril em apenas três dias, elevando o risco de alagamentos e deslizamentos, especialmente na Região Serrana e na capital fluminense.
De acordo com a Climatempo, a precipitação será mais intensa nas cidades serranas, como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, onde os volumes podem variar entre 250 mm e 350 mm. Na cidade do Rio e no norte do estado, que inclui municípios como Campos dos Goytacazes e Macaé, os acumulados devem ficar entre 150 mm e 250 mm. No sudoeste do estado, próximo às divisas com Minas Gerais e São Paulo, os índices serão menores, mas ainda expressivos, entre 100 mm e 150 mm.
Mobilização na capital e no estado
Diante da previsão, a Prefeitura do Rio implementou um plano de prevenção que permanecerá ativo até domingo (7). A Secretaria Municipal de Conservação intensificou a limpeza de ralos e galerias pluviais, destacando que cerca de 270 pontos críticos foram vistoriados desde março. Além disso, equipes da Comlurb e da Guarda Municipal estarão de prontidão para atender emergências, como remoção de árvores e bloqueio de vias alagadas.
A Região Serrana, uma das áreas mais vulneráveis a desastres naturais, também contará com reforço na infraestrutura e monitoramento contínuo. O Governo do Estado, em parceria com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), alertou os municípios sobre o potencial de chuvas extremas. A Secretaria de Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros disponibilizaram viaturas, embarcações, drones e aeronaves para operações de resgate, além de definir escolas estaduais como pontos de apoio à população.
A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos garantiu a logística de insumos emergenciais, com a distribuição de cestas básicas, kits de higiene, água e colchonetes para os locais mais atingidos.
Sirenes e canais de alerta
O Sistema de Alerta e Alarme do Governo do Estado conta com 202 sirenes e 70 pluviômetros em áreas de risco. Além disso, moradores podem receber alertas via SMS cadastrando-se gratuitamente pelo número 40199. Na capital, 164 sirenes estão distribuídas em 103 comunidades, com aproximadamente 200 pontos de apoio preparados para acolher desabrigados.
Ventania e mar agitado
Além das chuvas intensas, os ventos fortes podem atingir rajadas de 60 a 80 km/h nesta sexta-feira, chegando a 70 km/h no sábado. A Climatempo alerta para a possibilidade de quedas de árvores e estruturas metálicas. O mar também ficará agitado, com ondas que podem alcançar três metros de altura no fim de semana.
Thiago Sousa, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), reforça a gravidade da situação: “Ainda há incertezas quanto ao horário exato de início e à distribuição final dos maiores acumulados de chuva, mas a tendência será monitorada rodada a rodada pelos modelos meteorológicos. A população dessas regiões deve ficar atenta às atualizações e alerta das autoridades, especialmente em áreas vulneráveis a deslizamentos e enchentes”.
Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a sexta-feira será marcada por pancadas isoladas de chuva moderada a muito forte, com intensificação durante a noite. No sábado, as regiões Serrana, Norte e Noroeste enfrentarão as tempestades mais severas, enquanto no restante do estado a chuva será constante e, em alguns momentos, intensa. Já no domingo, a expectativa é de precipitação fraca a moderada ao longo do dia.
Com o histórico de tragédias climáticas no estado, como as enchentes em Petrópolis e deslizamentos em Angra dos Reis nos últimos anos, as autoridades reforçam o apelo para que a população fique atenta aos avisos e busque abrigo sempre que necessário.

Laís Gouveia

Sudeste

Sirenes acionadas e abrigos prontos: Rio se prepara para tempestade intensa

247 - A Defesa Civil do município de Guarujá (SP) enviou, nesta sexta-feira (31), alertas extremos aos moradores de três pontos da cidade sobre o risco iminente de deslizamentos de terra. A mensagem enviada aos celulares foi: "RISCO ALTO de deslizamentos na sua região. Siga IMEDIATAMENTE a rota de fuga até a Escola Sérgio Pereira. Emergência: 193 ou 199."
O órgão informou que um dos locais afetados fica na estrada Santa Cruz dos Navegantes, onde material desprendeu-se do morro e ficou depositado na via. As outras áreas em risco são Vila Baiana e Vila Zilda.
O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Defesa Civil estadual, está realizando o monitoramento. De acordo com as autoridades, moradores devem ficar atentos a alguns sinais que podem indicar risco de deslizamentos. Um dos indícios é quando portas ou janelas ficam repentinamente emperradas.
Paredes externas e calçadas podem se afastar do prédio. Deslizamentos fazem surgir novas rachaduras no reboco, tijolos, concreto e fundações. Rachaduras antigas também podem se alargar.
Em março de 2020, temporais atingiram a Baixada Santista, onde 45 pessoas morreram, e 34 eram moradoras do Guarujá. A maioria morreu após deslizamentos de terra no Morro da Barreira do João Guarda. A prefeitura disse que foram realizadas obras de encosta do morro. 
A prefeitura de Guarujá afirmou que centenas de famílias ficaram desabrigadas e 650 delas receberam o benefício de locação social municipal, que oferece R$ 200,00 mensais. O valor se soma ao auxílio de locação social do Estado (R$ 300,00), totalizando R$ 500,00 mensais. A ajuda, afirmou o Executivo municipal, será mantida enquanto essas famílias não tenham suas unidades, no conjunto Cantagalo, na Enseada, com investimentos de R$ 27 milhões.

Alerta extremo: Guarujá tem áreas sob risco de deslizamento

LUIZ CLAUDIO FERREIRA, REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL - O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou, neste domingo (12), que pelo menos seis pessoas morreram em Ipatinga (MG) vítimas de deslizamentos ocorridos após as chuvas na última madrugada.
Entre as vítimas, foram identificados três corpos, sendo um de um menino, de 8 anos, outro de uma idosa, de 70, e mais um de um homem de 30 anos. Os bombeiros informaram que três pessoas estão desaparecidas.
A prefeitura da cidade anunciou um decreto de calamidade pública após chuvas intensas que provocaram um volume de 80 milímetros de chuva, registrado em menos de uma hora. &nbsp;A intensidade do temporal está entre as causas, segundo a administração municipal, para os deslizamentos de terra e alagamentos. As equipes de defesa civil trabalham para localizar possíveis vítimas soterradas.
O prefeito Gustavo Nunes afirmou, em entrevista para veículos locais, que a cidade vive um cenário de guerra. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em postagem no X, anunciou que irá para a cidade nesta segunda (13) e pediu aos moradores que procurasse locais seguros.

Guilherme Paladino

Destroços em Ipatinga após deslizamentos

Deslizamentos em Ipatinga deixam pelo menos seis mortos

247 - O vereador de Caxias do Sul (RS) Sandro Fantinel (PL-RS) afirmou nesta terça-feira (14) que vai propor uma lei para a derrubada de árvores e mata nativa na cidade para "evitar desastres".&nbsp;
De acordo com o parlamentar, o "peso das árvores" causa deslizamento. Segundo o <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/05/15/vereador-rs-desmatamento-enchentes.htm">portal Uol</a>, o vereador quer a retirada da vegetação "cinco metros para cada lado" das estradas principais de Caxias do Sul. "Não interessa se é mata nativa, não interessa se é pinheiro. O que é que vale? A vida humana", disse.
"Retirando árvores, solo fica mais suscetível a erosão", afirmou o engenheiro ambiental Michael Becker. "Enfraquecer a legislação ambiental é muita miopia", disse.&nbsp;
O parlamentar fez a proposta ao comentar sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, onde, segundo autoridades gaúchas, mais de 2,1 milhões tiveram problemas por causa das enchentes e 446 dos 497 municípios do estado sofreram consequências por conta das chuvas.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">🇧🇷 Vereador gaúcho culpa “peso das árvores” por deslizamentos e propõe desmatamento em beiras de estradas para evitar desastres. “Não interessa se é mata nativa, se é pinheiro, não interessa. O que é que vale? A vida humana”, afirmou Sandro Fantinel (PL). <a href="https://t.co/eMAHvdJwKU">pic.twitter.com/eMAHvdJwKU</a>&mdash; Eixo Político (@eixopolitico) <a href="https://twitter.com/eixopolitico/status/1791050593101807670?ref_src=twsrc%5Etfw">May 16, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Parlamentar bolsonarista do RS propõe derrubar árvores para evitar deslizamentos (vídeo)

247 - A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu autorização para a evacuação compulsória de moradores de áreas de risco no município de Caxias do Sul, na região serrana do estado. A cidade registra oito mortes e uma pessoa desaparecida em decorrência dos deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas que assolam a região.&nbsp;
Segundo a <a href="https://www.band.uol.com.br/noticias/justica-autoriza-remocao-compulsoria-de-moradores-em-municipio-gaucho-16689190">Band</a>, a medida, instaurada a partir de uma ação do Ministério Público, prevê que as equipes da Defesa Civil possam solicitar &nbsp;reforço policial, se necessário, para a remoção coercitiva dos moradores que insistirem em permanecer em habitações situadas em zonas de alto risco de deslizamentos de terra.
O cenário de emergência se intensificou com os recentes tremores de terra registrados na madrugada desta segunda-feira (13) em quatro bairros de Caxias do Sul. Embora a prefeitura tenha esclarecido que os tremores não representam ameaças diretas à população, caracterizando-se como eventos de acomodação de rochas subterrâneas, a situação é considerada delicada devido à saturação do solo causada pelas intensas chuvas.
"O excesso de chuva nas últimas duas semanas pode acelerar essas acomodações devido à lubrificação causada pela água. Eventos desse tipo não têm poder de destruição, os moradores podem ficar tranquilos. Até agora não detectamos nenhum grande deslizamento de terra nas proximidades de onde foram sentidos", disse a prefeitura em comunicado oficial.

Justiça autoriza evacuação compulsória em Caxias do Sul devido ao risco de deslizamentos

247 - Os moradores de Caxias do Sul, na serra gaúcha, foram surpreendidos nesta segunda-feira (13) por um tremor de terra, enquanto a cidade ainda se recupera de deslizamentos e inundações causadas pelas históricas chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul.
Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/05/moradores-de-caxias-do-sul-rs-sentem-a-terra-tremer-e-saem-de-suas-casas.shtml">Folha de S. Paulo</a>, o tremor, sentido principalmente nos bairros Madureira, Universitário e na região central da cidade, levou muitos moradores a abandonarem suas casas, temendo desabamentos. O Corpo de Bombeiros agiu orientando a população a evacuar em caso de rachaduras nas estruturas dos edifícios. As autoridades levantam a hipótese de que os tremores possam ser resultado da acomodação do solo após as intensas precipitações que castigaram a região nos últimos dias.
A cidade contabiliza oito vítimas fatais em decorrência de deslizamentos, enquanto uma mulher permanece desaparecida. No âmbito estadual, os números também são alarmantes, com pelo menos 145 mortes confirmadas e 132 pessoas ainda desaparecidas, de acordo com dados divulgados pela Defesa Civil gaúcha.
À medida que as equipes de resgate e as comunidades afetadas continuam a enfrentar os desafios decorrentes das recentes intempéries, a solidariedade e o apoio mútuo emergem como pontos de luz em meio à escuridão da tragédia. Enquanto isso, Caxias do Sul, junto com tantas outras cidades do estado, segue unida na árdua tarefa de se reerguer diante das adversidades impostas pela natureza.

Em Caxias do Sul (RS), moradores enfrentam tremor de terra após deslizamentos e enchentes

Por Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil - Defesa Civil de Santa Catarina confirmou uma morte no município de Ipira (SC). O órgão informou que ainda investiga se há relação do óbito com as fortes chuvas que atingem a região Sul do país. O corpo foi encontrado dentro de um carro capotado que estava submerso pelas águas.
O corpo de um idoso de 61 anos foi retirado do veículo, um Fiat Uno vermelho, pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta sexta-feira (3).
Mais de 30 pessoas estão desalojadas ou desabrigadas desalojadas nos municípios catarinenses de Praia Grande, Orleans, São Joaquim e São João do Sul.
No Rio Grande do Sul, estado vizinho, já foram confirmadas 31 mortes e 74 desaparecimentos em razão dos temporais. Há ainda 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios.
Deslizamentos - Ao longo de toda a manhã, a Defesa Civil catarinense tem feito sucessivos alertas meteorológicos para o estado, informando sobre deslizamentos e inundações que podem ocorrer entre esta sexta-feira e o próximo domingo (5).
O nível de risco para deslizamentos foi classificado como muito alto para cinco regiões do sul de Santa Catarina, “principalmente para as regiões de Chapecó, Concórdia e Campos Novos no Grande Oeste, além de cidades com histórico de registro de ocorrências a deslizamentos como São Joaquim, Praia Grande e São João no sul no Planalto Sul e Litoral Sul”, informou o órgão.
“Recomenda-se ainda ficar atento aos sinais de deslizamentos, como trincas em paredes e muros, inclinação de postes e árvores, além de estalos nas áreas de encosta”, acrescentou a Defesa Civil de SC, em nota.
A frente fria que castigou o Rio Grande do Sul nos últimos dias deve seguir atuante e avançar sobre Santa Catarina nos próximos dias. São esperados temporais com raios e precipitação superior a 100 milímetros em diferentes regiões catarinenses, bem como fortes rajadas de vento e eventual queda de granizo.
Aos menos 12 municípios catarinenses já registraram algum tipo de ocorrência devido ao mau tempo: Praia Grande, São João do Sul, São Joaquim, Urupema, Painel, Balneário Rincão, Urussanga, Criciúma, Içara, Orleans, Alto Bela Vista e Ipira.

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