<p><b>247 –</b> O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a rebater nesta terça-feira (22) o discurso de milícias digitais de que ele seria “relator, juiz e vítima” no julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe de Estado.</p>
<p>Ainda nesta terça-feira, a Primeira Turma da Corte decidiu, por unanimidade, tornar réus seis denunciados do núcleo 2 da trama golpista, composto por ex-integrantes do governo que, segundo a denúncia, usaram os cargos públicos de forma coordenada para desestabilizar a democracia.</p>
<p>Durante a sessão da Primeira Turma, Moraes enfatizou que o julgamento não analisa uma denúncia de tentativa de homicídio, mas sim de um ataque às instituições democráticas. Parte da trama golpista, o plano “Punhal Verde Amarelo” previa a execução de autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes.</p>
<p>“Para esclarecer algo que já foi muitas vezes esclarecido, mas principalmente porque as denominadas milícias digitais continuam insistindo que eu sou relator, o juiz e a vítima, é importante deixar muito claro que a denúncia aqui não se refere à tentativa de homicídio”, afirmou Moraes, que é o relator do caso.</p>
<p>“Obviamente que, se houvesse uma denúncia por tentativa de homicídio contra um magistrado do Supremo Tribunal Federal, esses fatos seriam apartados e seriam distribuídos para outro ministro do Supremo Tribunal Federal. Aqui, não. Aqui é atentado contra as instituições democráticas, e o atentado narrado pela PGR, a partir das investigações da Polícia Federal, se dá no contexto de tentar obstruir as investigações já iniciadas há mais de três anos”, ressaltou.</p>

Bianca Penteado

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Brasil

Moraes rebate milícias digitais e nega ser “relator e vítima” no julgamento da denúncia do golpe

<p><b>247</b> - O ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida afirmou neste sábado (15) que retomará o trabalho nas redes sociais e voltará a escrever livros. O ex-titular da pasta criticou as denúncias de assédio sexual contra ele, que levaram à sua saída do governo Lula (PT) em setembro do ano passado.</p>
<p>“Tentaram me matar. Mas não deu certo […] E se morto levanta, acabou o velório. Nestes últimos meses, tentaram me fazer esquecer quem eu realmente sou, quem eu fui e quem eu sempre quis ser. Tentaram apagar trinta anos de trabalho sério, de dedicação e de muita renúncia”, escreveu em postagem no Instagram.</p>
<p>Entre as denunciantes de Silvio Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou ter sido procurada por mulheres que relataram supostos episódios de assédio praticados pelo ex-ministro.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/DGG45NSJOhf/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/p/DGG45NSJOhf/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div></div></div><div style="padding: 19% 0;"></div> <div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><svg width="50px" height="50px" viewBox="0 0 60 60" version="1.1" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"><g stroke="none" stroke-width="1" fill="none" fill-rule="evenodd"><g transform="translate(-511.000000, -20.000000)" fill="#000000"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></div><div style="padding-top: 8px;"> <div style=" color:#3897f0; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/DGG45NSJOhf/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Silvio Almeida (@silviolual)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Leonardo Lucena

“Tentaram me matar, mas não conseguiram”, diz Silvio Almeida

<p><b>Agência Brasil -</b> Em 2024, o Disque 100 recebeu mais de 657,2 mil denúncias de violações aos direitos humanos. O número é 22,6% superior ao registrado em 2023, quando o canal do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania foi acionado 536,1 mil vezes.</p>
<p>Segundo o ministério, o total de violações verificadas também aumentou, saltando de 3,4 milhões, em 2023, para 4,3 milhões, em 2024. Cada denúncia pode resultar em mais de tipo de violação.</p>
<p>Entre as infrações mais recorrentes estão a violação à integridade por negligência, com 464,3 mil ocorrências; tortura psíquica (389,3 mil) e a violação à integridade física com exposição de risco à saúde (368,7 mil).</p>
<p>A maioria das vítimas das denúncias é do gênero feminino (372,3 mil), pessoas brancas (261,6 mil), e com idade entre 70 e 74 anos (32,5 mil). Na maioria dos casos, as violações ocorreram na casa da própria vítima e/ou do suspeito (301,4 mil). Entre os grupos mais vulneráveis estão crianças e adolescentes (289,4 mil), pessoas idosas (179,6 mil) e mulheres (111,6 mil).</p>
<p>Apesar da vulnerabilidade, o total de vítimas do gênero feminino foi 2,9% menor que o registrado em 2023. Por outro lado, em 2024, o perfil do agressor mudou: as mulheres (283,1 mil) passaram a liderar o gênero do suspeito de agressão, configurando um aumento de 28,8% em comparação a 2023.</p>
<p>As agressoras ou os agressores são, majoritariamente, da cor branca (172,9 mil) e têm entre 30 e 34 anos de idade (65,8 mil). Em geral, os principais suspeitos de cometerem agressões têm parentesco de primeiro grau com a vítima: mães (160,8 mil), filhos ou filhas (108,8 mil) e pais (49,2 mil).</p>
<p>No topo da lista das unidades federativas com maior número de denúncias estão São Paulo (174,6 mil), Rio de Janeiro (83,1 mil) e Minas Gerais (72,8 mil). Estes estados também respondem pelo maior número de violações de direitos humanos – definidas como qualquer fato que atente ou viole os direitos de uma vítima –, com 1,17 milhão; 562,1 mil; e 490,6 mil, respectivamente.</p>
<h3>Disque 100</h3>
<p>O Disque Direitos Humanos – Disque 100 é um serviço de utilidade pública. Qualquer pessoa pode comunicar algum fato relacionado a violações de direitos humanos, da qual seja vítima ou tenha conhecimento.</p>
<p>As denúncias podem ser feitas por diferentes plataformas: além das ligações telefônicas gratuitas para o número 100, também é possível mandar mensagem pelo Whatsapp (61) 99611-0100 e pelo Telegram (digitar "direitoshumanosbrasil" na busca do aplicativo).</p>
<p>Pessoas surdas ou com deficiência auditiva podem fazer denúncias por videochamada em Língua Brasileira de Sinais no seguinte site: https://atendelibras.mdh.gov.br/acesso</p>
<p>As denúncias são encaminhadas aos órgãos de proteção e de apuração, como conselhos estaduais, Centros de Referência Especializados de Assistência Social, delegacias, Ministério Público, entre outros.</p>

Denúncias de violações aos direitos humanos aumentam 22% em um ano

<p><b>André Richter - Repórter da Agência Brasil</b></p>
<p>O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou há pouco o número de ocorrências registradas durante a votação em todo o país. </p>
<p>O aplicativo Pardal, ferramenta oficial do TSE, recebeu 5.795 denúncias neste domingo (6), primeiro turno das eleições municipais. </p>
<p>As principais irregularidades foram boca de urna (3.401), fixação de faixas e cartazes (230) e distribuição de panfletos (207). </p>
<h2>Urnas quebradas </h2>
<p>Até as 15h30, 2.651 urnas eletrônicas foram substituídas, número equivalente a 0,5% do total de equipamentos. </p>
<p>O TSE também informou que uma seção eleitoral registrou votação manual. </p>
<p>A substituição de urnas eletrônicas defeituosas é esperado pela Justiça Eleitoral, que já prepara equipamentos reserva para serem colocados em operação de imediato. </p>
<h2>Justificativas</h2>
<p>De acordo com o TSE, foram enviadas ao sistema da Justiça Eleitoral 2,4 milhões de justificativas de ausência na votação por meio do aplicativo e-Título. A plataforma também recebeu 10,4 milhões de consultas do local de votação. </p>
<h2>Primeiro Turno</h2>
<p>Mais de 155 milhões de eleitores estão aptos a votar em 5.569 municípios. O horário de votação é das 8h às 17h (horário de Brasília) em todo o país.</p>
<p>O eleitor vai votar para vereador e prefeito. Em cinco municípios do país, o eleitorado ainda deve participar de consultas populares. </p>
<p>O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro em 103 municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atinja mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.</p>

Brasília

TSE recebe 5,7 mil denúncias de irregularidades durante votação, mostra aplicativo

<p><b>247</b> - Ex-diretor de Promoção dos Direitos da População em Situação de Rua do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o sociólogo Leonardo Pinho prestou um depoimento ao Conselho Nacional de Direitos Humanos esta semana. Conselheiros recomendaram que o ex-dirigente seja incluído no Programa de Proteção dos Direitos Humanos.&nbsp;</p>
<p>De acordo com informações publicadas nesta sexta (13) pelo <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/09/13/ex-servidor-que-denunciou-assedio-moral-de-silvio-almeida-pede-para-entrar-em-programa-de-protecao.ghtml">jornal O Globo</a>, pessoas do ministério relataram que o ex-funcionário teria ficado assustado após receber um telefonema anônimo com ameaças caso continuasse a falar sobre o assédio supostamente sofrido por funcionários quando Silvio Almeida era o responsável pela pasta, ocupada agora por Macaé Evaristo.&nbsp;</p>
<p>O ex-ministro Silvio Almeida saiu do cargo na semana passada após denúncias de assédio que, de acordo com as acusações, foram cometidas dentro e fora do Ministério dos Direitos Humanos. O ex-titular da pasta negou as acusações e tem dito que vai provar sua inocência. A Comissão de Ética da Presidência da República investiga as denúncias.&nbsp;</p>

Ex-servidor que denunciou assédio de Silvio Almeida pede para entrar em programa de proteção

<p><b>247 </b>- O presidente do Chile, Gabriel Boric, prestou solidariedade ao presidente da Bolívia, Luis Arce, após denúncias de que militares e a oposição ao governo dele tentarão dar um golpe de Estado. </p>
<p>"Do Chile expresso minha preocupação pela situação na Bolívia. Expressamos o nosso apoio à democracia no nosso país irmão e ao governo legítimo de @LuchoXBolivia. Condenamos veementemente a inaceitável ação de força por parte de um setor do exército daquele país. Não podemos tolerar qualquer violação da ordem constitucional legítima na Bolívia ou em qualquer outro lugar".</p>
<p>O presidente <a href="https://www.brasil247.com/poder/golpe-nunca-deu-certo-diz-lula-sobre-denuncias-de-ruptura-institucional-na-bolivia">Luiz Inácio Lula da Silva</a> (PT) expressou preocupação com a mobilização feita por militares bolivianos. O presidente de Cuba, <a href="https://www.brasil247.com/americalatina/presidente-de-cuba-miguel-diaz-canel-bermudez-repudia-a-tentativa-de-golpe-em-curso-na-bolivia">Miguel Díaz,Canel Bermúdez</a>, também emitiu uma mensagem de solidariedade a Luis Arce. </p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="es" dir="ltr">Desde Chile manifiesto mi preocupación por la situación en Bolivia. Expresamos nuestro apoyo a la democracia en el hermano país y al gobierno legítimo de <a href="https://twitter.com/LuchoXBolivia?ref_src=twsrc%5Etfw">@LuchoXBolivia</a>. Condenamos enérgicamente la inaceptable acción de fuerza de un sector del ejército de ese país. No podemos…</p>— Gabriel Boric Font (@GabrielBoric) <a href="https://twitter.com/GabrielBoric/status/1806057761077420357?ref_src=twsrc%5Etfw">June 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

América Latina

Gabriel Boric: 'não podemos tolerar qualquer violação da ordem constitucional legítima na Bolívia'

<p><b>247</b> - Líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Márcio Jerry (MA) afirmou que operadoras de saúde se aproveitam de uma omissão regulatória para inserir em seus contratos uma cláusula que lhes permite expulsar consumidores sem qualquer justificativa, bastando um aviso prévio de alguns dias. O parlamentar prometeu levar a questão ao plenário da Câmara dos Deputados e trabalhar para que medidas efetivas sejam adotadas.</p>
<p>"Absurdos e recorrentes os atos de desrespeito e ilegalidades cometidos pelos planos de saúde. Filtram a carteira para ter beneficiários jovens e saudáveis enquanto descartam idosos, pessoas com deficiência e doentes. Absurdo!", declarou Jerry.</p>
<p>De acordo com o parlamentar, a prática é uma violação dos direitos dos consumidores e contraria os princípios básicos de equidade e justiça que deveriam reger os serviços de saúde.  "Não podemos permitir que interesses econômicos se sobreponham ao bem-estar e à saúde dos brasileiros. É fundamental que o Estado intervenha para corrigir essas injustiças e garantir que todos tenham acesso aos serviços de saúde de forma justa e igualitária", afirmou.</p>
<p>O líder do PCdoB também convocou os demais parlamentares e a sociedade civil a se unirem nesta causa, reforçando a importância de uma regulação mais rigorosa e de uma fiscalização efetiva das operadoras de planos de saúde.</p>

Nordeste

Líder do PCdoB na Câmara, Márcio Jerry denuncia abusos dos planos de saúde no Brasil

<p><a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/05/13/em-oito-anos-bos-de-violencia-contra-pessoas-lgbtqiapn-na-capital-paulista-crescem-1424"><b>Brasil de Fato</b></a> - Episódios de violência contra pessoas LGBTQIAPN+ escalaram na cidade de São Paulo entre 2015 e 2023, considerando atendimentos no SUS e boletins de ocorrência (BO) da Polícia Civil.</p>
<p>Contando apenas os registros policiais, o salto foi de 1424%. Já os atendimentos em serviços de saúde por conta de homofobia, lesbofobia ou transfobia subiram 970%. </p>
<p>Os dados foram obtidos pelo Instituto Pólis por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e serão publicados na íntegra na próxima sexta-feira (17), Dia Mundial de Combate à LGBTfobia.   </p>
<p>“Os dois bancos de dados captam de forma diferente as informações sobre LGBTfobia. Os registros da Saúde apontam as violências mais graves que geraram demanda de atendimento ao sistema de saúde: violências físicas, sexuais, psicológicas, entre outras”, explica o Pólis, em nota. </p>
<p>Este foi o caso de 2.298 pessoas LGBTQIAPN+ que, agredidas, precisaram passar por atendimento médico no ano passado. Destas, 45% sofreram violências físicas, 29% psicológicas e 10% sexuais.  </p>
<p>As maiores vítimas de violência física, segundo o levantamento, são homens, negros e jovens. A maior parte deles (69%) ainda não chegou aos 30 anos de idade. Quando é a polícia quem comete a agressão, 79% das vítimas são negras.  </p>
<p>Já os registros da Segurança Pública da capital paulista em 2023 totalizaram 3.868 casos, entre agressões físicas, simbólicas e psicológicas.  </p>
<p>O crescimento exponencial das denúncias de 2015 para cá é explicado pelo Instituto Pólis, em parte, pelo maior uso da Delegacia Eletrônica. O recurso permite que a pessoa registre um BO online, sem ter que ir presencialmente a um distrito policial. </p>
<p>As mulheres são as que mais usaram o recurso do BO eletrônico (51%) e só compareceram à delegacia em 32% dos casos.  </p>
<p>“O crescimento das ocorrências sugere que os números menores em anos anteriores são reflexo da subnotificação de casos de violência LGBTfóbica, possivelmente pela falta de acesso aos canais de denúncia”, afirma o Instituto Pólis. </p>
<p>Distribuição geográfica da violência </p>
<p>O estudo identificou que nas periferias da capital paulista acontecem a maior parte dos casos de violência homofóbica, transfóbica ou lesbofóbica registrados pela saúde. Itaim Paulista, com 123 atendimentos, é o bairro que lidera.  </p>
<p>Em seguida, Cidade Tiradentes (com 103 casos), Jardim Ângela (100), Jardim São Luís e Capão Redondo (75 casos cada um) e Grajaú (65). Os últimos quatro bairros estão na Zona Sul.   </p>
<p>As situações de violências registradas pelos BOs, por sua vez, se concentram no centro de São Paulo. Em primeiro lugar na República (160 casos), depois na Bela Vista (102) e, em seguida, na Consolação (96). Na sequência estão Itaquera (82) e Vila Mariana (79).  </p>
<p>O lançamento do estudo acontece pouco mais de duas semanas antes da Parada Gay em São Paulo que, em 2 de junho, deve juntar cerca de três milhões de pessoas na av. Paulista.  </p>

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